Esse filme tem um perfil quase documental, mostrando a história de um rapaz bonito, bem sucedido, de boa família, porém que acaba entrando no mundo do crime, marcando encontros com garotas de programa, mas com a intenção de assaltá-las. Só que o roteiro não começa assim: o início desenvolve o personagem principal e sua namorada, até o ponto em que eles se casam (o que até confunde com um filme de romance bem água com açúcar), até o momento em que ele marca um encontro com uma garota de programa, como uma reviravolta a ser desvendada na trama. Depois que revela que ele apenas chama as garotas para tirar dinheiro delas, a história ficou um pouco confusa pra mim pela motivação que ele estava fazendo isso: me pareceu que ele era viciado em jogo de pôquer e precisava cada vez mais de dinheiro. E além disso tudo, quando ele é pego, a mulher dele não acredita, acha que a polícia está cometendo um erro, custando a acreditar que está se relacionando com um criminoso. O filme segue um pouco os clichês dos filmes de suspense e terror, mas o diferencial nesse caso é que ele mostra o lado do criminoso e não o da vítima: a gente acompanha como protagonista, diferente dos serial killers tradicionais que apenas aparecem para cometer o crime e dar sustos.
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