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quarta-feira, 30 de junho de 2021

Mandando bala (2007)

Antes de começar a falar do filme, é impressionante como a Monica Bellucci consegue fazer uns papéis bem diferentes, como por exemplo, nos filmes Irreversível e Malena. Esse aqui é bem diferente. O filme é uma versão trash de filmes de ação, cheio de ironia e cenas inacreditáveis, como o cara que faz um parto de uma mulher enquanto troca tiros com um monte de outros caras, além de cortar o cordão umbilical dando um tiro também. E a explicação do filme é bem rápida, se piscar perde: tinha um cara que estava precisando de um transplante de medula, só que fez com que umas mulheres engravidassem dele através de inseminação artificial, para que elas tivessem filhos que fossem mais compatíveis com a medula dele. E os inimigos desse cara, queriam destruir tudo isso, que tinha um laboratório clandestino onde tudo isso era planejado. Depois que esse cara principal salva um dos bebês, ele se junta à uma garota de programa que também perdeu um filho bebê recentemente, então ela ainda tem leite para alimentá-lo. Ah, e tem uma referência interessante: eles colocam o nome do bebê de Oliver Twist. Você tem alguma ideia do porquê? 
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terça-feira, 29 de junho de 2021

Amityville: O Despertar (2017)

Antes de tudo, tentei entender a cronologia dos filmes, mas não consegui. Achei vários sites e cada um tem uma informação diferente sobre qual é a quantidade de filmes que já teve dentro dessa franquia. Tem um que diz que já são 21 filmes envolvendo Amityville. O legal desse aqui é que faz citação aos filmes anteriores como se fossem "apenas filmes" baseados em uma história real. Como se a casa assombrada fosse a casa real que inspirou os filmes. Três amigos marcam de assistir o primeiro filme na própria casa onde a história real aconteceu. Entendeu? Isso é o legal do filme. O que sobra são vários sustos e um final previsível. Mas divertidinho.

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segunda-feira, 28 de junho de 2021

Resultado de um mês sem redes sociais

Um mês atrás eu postei que iria dar uma pausa nas redes sociais pra poder aproveitar o meu tempo melhor. Consegui ler 4 livros, ouvir 4 CDs completos, além de gibis e episódios de seriados. E fiz a contagem dos filmes que consegui assistir nesse tempo, foram 62. 

  1. Nascido em 4 de julho
  2. Mama
  3. Stuart Little 3
  4. Somos tão jovens
  5. Todo mundo em pânico
  6. Amor por contrato
  7. Quero ficar com Polly
  8. Além da eternidade
  9. Babe - O porquinho atrapalhado na cidade
  10. Os espíritos
  11. Todo mundo em pânico 4
  12. Halloween 3
  13. A hora do pesadelo 7
  14. 500 dias com ela
  15. Assassinos
  16. Terror nos bastidores
  17. Uma noite fora de série
  18. Camp Rock
  19. Amityville - O despertar
  20. O massacre da serra elétrica
  21. Tá chovendo hambúrguer
  22. Histeria
  23. Sorvete de limão 5
  24. Sexta feira 13 - parte 2
  25. Sexta feira 13 - parte 3
  26. Sexta feira 13 - parte 4
  27. Sexta feira 13 - parte 5
  28. Sexta feira 13 - parte 6
  29. Sexta feira 13 - parte 10
  30. Sexta feira 13 - parte 12
  31. Freddy X Jason
  32. Tá chovendo hambúrguer 2
  33. O massacre da serra elétrica 7
  34. Formiguinhaz
  35. Ela é o cara
  36. Hitchcock
  37. Impacto profundo
  38. O incrível Hulk
  39. A dama oculta
  40. Um ratinho encrenqueiro
  41. Um olhar do paraíso
  42. Poltergeist 
  43. Poltergeist 4
  44. Halloween 8
  45. Beleza roubada
  46. Friends - A reunião
  47. Memórias de um homem invisível
  48. Mandando bala
  49. Festim diabólico
  50. Tentação fatal
  51. Gênio indomável
  52. Planeta dos macacos 7 - A origem
  53. A morte pede carona 3
  54. Sete desejos
  55. Jovens, loucos e rebeldes
  56. Os Goonies
  57. Smile Face - Louca de dar nó
  58. Eu estou esperando por você
  59. Terra em transe
  60. Ghost - Do outro lado da vida
  61. Relembrando a magia de Ghost (documentário)
  62. A hora do pesadelo 9

Terror nos bastidores (2015)

Esse filme é uma sátira dos filmes de terror que tem como cenário um acampamento, tipo Sexta-feira 13. Só que é o seguinte: alguns amigos estavam no cinema, quando ele pega fogo, e eles vão na direção da tela, fazem um rasgo e passam pela tela, só que "entram" no filme. E a partir daí, eles têm que seguir todo o enredo, fingindo ser um dos personagens, interagindo com a história do filme, e até mudando o final. A graça toda aqui está nas piadas, nos diálogos em relação ao roteiro e a parte técnica desses filmes, é uma auto referência. Se esse filme tivesse sido lançado lá nos anos 80, com certeza teria sido muito famoso, igual aconteceu com Todo mundo em pânico. Ah, e ainda tem um drama bem legal no filme: a atriz principal do filme exibido faleceu há um tempo e a exibição desses filmes é uma forma de homenagem, e a filha dela é uma das que entram no filme, então ela interage com a personagem como se fosse a mãe. Tem mais uma coisa: esse filme tem um dos melhores movimentos de câmera que eu já vi, se não for o melhor. 

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domingo, 27 de junho de 2021

Livro: Eu sei o que vocês fizeram no verão passado (1973)

Muita gente não sabe, mas o filme foi baseado num livro de 1973. A história é basicamente a mesma com algumas alterações. Enquanto no filme, o assassino é o mesmo cara que foi atropelado pelos jovens, que usa uma capa de chuva e um gancho... No livro, eles atropelaram um menino numa bicicleta e quem vem se vingar é o irmão mais velho dele. Essa é a principal diferença. Só que essa história do parente foi aproveitada no segundo filme Eu ainda sei o que vocês fizeram no verão passado, onde o filho do assassino está junto dessa vez. Em relação ao livro, é interessante ler comparando com o filme, além de que a família dos 4 protagonistas (Julie, Ray, Helen e Barry) aparece mais. Outra diferença é que aqui nenhum dos 4 morre, só o Barry que leva um tiro e fica no hospital. O livro é da escritora Lois Duncan, que fez muitos livros que foram adaptados pra filmes, como Tentação fatal e Um hotel bom pra cachorro. E uma coisa que sempre me incomodou foi a comparação desse filme com Pânico, só que ninguém se dá conta de que se a história já estava num livro desde os anos 70 é óbvio que não tem nada a ver. 

Cronologia da franquia:

  • 1973 - livro
  • 1997 - primeiro filme (Eu sei...)
  • 1998 - segundo filme (Eu ainda sei...)
  • 2006 - terceiro filme (Eu sempre saberei...)
  • 2021 - um seriado está em produção
Esse livro já teve várias capas diferentes:

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Sexta-feira 13 - parte 6: Jason vive (1986)

Finalizando o que a parte 4 começou, aqui o Tommy quer voltar no túmulo pra ter certeza que o Jason está morto, já que na parte 5 ele estava tendo visões com ele. O que é uma ideia idiota, mas ele abre o caixão e realmente o Jason está em decomposição, mas cai um raio nele e retorna a vida. E aí volta pra mesma falta de história de todos os filmes e é só mais um motivo pra ele matar mais um monte de gente que estava lá. A diferença desse é que tem muito humor, uma ironia nos diálogos, isso ficou muito bom mesmo. O Tommy sobrevive e é o último momento que ele aparece nos filmes, o que não dá pra entender, poderiam retomar o personagem em algum momento. Inclusive, é bom ressaltar que nem todo mundo morre nos filmes do Jason. Mas pra finalizar, essa parte 6 é o ponto alto da série pra mim, inclusive do primeiro até esse foi um melhor que o outro, até aqui.

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Beleza roubada (1996)

Esse não é um filme qualquer, é um filme artístico, cheio de poesia e de romance, mas não do romance que a gente está acostumado, aqui tem algo com personalidade. É a história de uma menina que perdeu a mãe, que era poeta, só que ela deixa um diário com anotações que podem sugerir quem é o seu pai. E aí ela chega num sítio com amigos da mãe dela e começa a investigar. E no final ela encontra. Além disso, tem uma discussão envolvendo o amor real, que é bem interessante, ela é vista como ingênua por todos, mas eu concordo com o jeito dela de pensar. Acho que é o melhor filme da Liv Tyler, embora ela também seja bem versátil nos papéis que escolhe, depois tentaram mudar o perfil de mulher pura dela no filme Que mulher é essa?, que é o oposto dela aqui.

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sábado, 26 de junho de 2021

Lostinho - Finalmente... O final (2010)

Essa segunda versão atualizou a história da turminha junto com o final da série. Mostra a entrada do Chico Bento no papel do Desmond, ele estava na escotilha; o Frank ficou perfeito no papel do Eko; até a participação do Rodrigo Santoro aparece aqui, no papel do Zé Lelé. E o melhor papel ficou com o Anjinho no papel do Jacob, que é tipo um guia espiritual da ilha. Incrível como a Turma da Mônica encontrou um personagem pra fazer referência dentro do enredo de Lost. Pra finalizar, a questão da suposta realidade alternativa da sexta temporada de Lost, aqui ficou realmente como uma realidade alternativa, onde eles passaram por uma janela no próprio quadrinho e foram pra Turma da Mônica Jovem, sensacional. E no papel de Benjamin Linus colocaram o Horácio, pra fazer uma brincadeira em relação aos olhos dele. Muito legal mesmo!

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Lostinho - Perdidinho nos quadrinhos (2007)

É uma sátira de Lost. Na época que o gibi foi lançado a série estava começando a terceira temporada, então a revista abrange até onde se sabia na época. Depois quando acabou, foi lançada uma segunda versão atualizando a história. O que acontece aqui: é a história de Lost, onde cada personagem interpreta um dos personagens da série. O Cebolinha é o Jack, a Mônica é a Kate, e assim por diante. A conclusão para alguns mistérios da série foram adaptadas para o universo da turminha. Por exemplo, o urso polar na verdade é só o gato da Magali. O monstro de fumaça aqui é só o Zé Luís vestido de dinossauro, e Os outros são personagens esquecidos do passado. O que é legal pra mim como fã tanto de Lost quanto da Turma da Mônica, é ver os dois juntos numa sátira. Ah, e aquele Bugu, o cachorro careca amarelo que anda com o Bidu, ficou perfeito no papel de Locke. E tem espaço até pra uma teoria do que causou o acidente: o Cebolinha diz que foi o peso da Mônica. 

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sexta-feira, 25 de junho de 2021

A casa 57 - Curta-metragem que eu fiz em 2011

Antes de assistir, me deixe contextualizar o que é esse curta. Eu sempre reparei nos filmes de terror, como as cenas eram filmadas para criar a tensão, o ângulo da câmera que pega o assassino de baixo pra dar uma sensação que ele é maior, às vezes só uma sombra dele refletida em algum lugar, vários ângulos da mesma cena focando na "arma" que ele usa, e uma expectativa por algo que vai acontecer. A intenção aqui foi fazer um vídeo treinando essas técnicas, que eu tirei principalmente como base do diretor Jim Gillespie em Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, nessa cena aqui e nessa outra aqui, repare no jeito dele filmar. E todo esse vídeo foi feito em um dia, eu fui de manhã pra casa da Cynthia, que era minha colega de faculdade na época, filmamos, depois voltei pra casa e passei a tarde editando. Então é o vídeo que durou 1 dia, apenas algumas horas pra ficar pronto. E essa história da casa 57 foi tudo improvisado, a gente nem sabe quem mora lá. Inclusive na hora da filmagem alguém saiu da casa e a gente deu a desculpa de que estava fazendo um trabalho da faculdade.

quinta-feira, 24 de junho de 2021

O massacre da serra elétrica 7 (2013)

Eu não vi os outros filmes do 2 ao 6 ainda, mas pelo que entendi esse 7 é uma continuação do 1 diretamente. Como se fosse um novo 2. Entendeu? Já fizeram isso com Halloween, Sexta-feira 13 e Psicose, criando uma realidade alternativa depois do segundo filme. O que acontece nesse: depois do massacre do primeiro filme, a casa com a família é incendiada, todos morrem queimados, mas um cara resgata um bebê. Depois de uns 20 anos, essa menina que era bebê recebe como herança uma casa de uma avó que faleceu. Ela vai conhecer a casa com mais 4 pessoas, mas adivinha... O assassino da serra elétrica estava vivendo no porão esse tempo todo com a vó dela. Conclusão: todo mundo morre, menos a garota. Mas quase que o cara mata ela, só não matou pois reconheceu uma marca de nascença que ela tinha quando era bebê. Aí depois ela acaba até se unindo a ele e os dois ficam vivendo juntos na casa. Essa reviravolta do final realmente me surpreendeu. E tem a atriz Alexandra Daddario, da foto abaixo, sempre fiquei curioso pra ver algum filme dela. E tem a Alex, de Lost, primeira coisa que vejo dela sem ser a série.

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A hora do pesadelo 7: O novo pesadelo de Wes Craven (1994)

Quando dizem que Pânico (1996) marcou uma época explorando a metalinguagem dos filmes de terror, eu tenho um contra argumento: quem começou isso foi o sétimo A hora do pesadelo. Os dois são dirigidos por Wes Craven. Vamos à história: a atriz do primeiro filme recebe uma proposta para participar de um novo filme, vai no estúdio, até conversa com o Wes Craven sobre o roteiro, vai num programa de TV ser entrevistada, encontra o ator que fez o Freddy Kruegger... O roteiro do filme é esse. É um filme sobre: fazer um filme. A atriz está interpretando ela mesma. O legal é que quando ela lê o roteiro do "novo filme" ele é exatamente esse filme que estamos vendo já.

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Os espíritos (1996)

Pra mim, esse é o melhor filme de espíritos que eu já vi. Tudo nele é perfeito. A história, os diálogos, a trilha sonora, os enquadramentos de câmera, os efeitos especiais. É um filme sem defeito nenhum. Vamos à história: está acontecendo um monte de mortes estranhas e um homem que é tipo um paranormal descobre que um assassino que tinha morrido há um tempo está continuando a matança dele após a morte. Parece pesado, mas o filme tem vários momentos de humor e um ar espiritual bem interessante, uma visão sobre a vida depois da morte. O mais impressionante pra mim foi descobrir que a assassina que está junto do outro que é espírito, é a mãe do menino do filme ET. Ela está irreconhecível aqui. Esse é mais um dos filmes esquecidos dos anos 90 que são verdadeiras obras primas. 

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quarta-feira, 23 de junho de 2021

Sexta-feira 13 - parte 5: Um novo começo (1985)

Esse filme é o meio da história que envolve os filmes 4, 5 e 6. No 4, o Tommy conseguiu matar o Jason. No 5, ele foi se tratar do trauma num tipo de lar terapêutico. E no 6, o Jason volta à vida. Nos 3 filmes, o Tommy é o personagem central, em cada filme interpretado por um ator diferente, já que passa um bom tempo entre cada história. E esse quinto filme, é basicamente uma série de assassinatos, onde suspeitam que pode ser o Jason, mas não é. Agora, vamos à explicação: teve uma briga entre dois pacientes, onde um acabou matando o outro com um machado, e quando a ambulância foi chamada, um dos enfermeiros ficou abalado, pois ele era o pai desaparecido do menino que morreu, mas ele não tinha coragem de assumir. É isso: o assassino era ele.

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Camp rock (2008)

Esse é daqueles filmes com uma mensagem legal de auto aceitação. A menina vai pra um acampamento, mas tem um grupo de meninas metidinhas, então ela conta umas mentiras pra ser aceita por elas, até que é descoberta, mas acaba se mostrando como realmente é. E tem uma história de competição por um menino no meio disso também, por mais que as outras tentem impressionar ele e descobrir tudo que ele gosta, ele só tem olhos pra outra menina, que é a Demi Lovato. O filme é bem divertido, gostei. E essa mensagem é muito importante: cada um tem uma personalidade.

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terça-feira, 22 de junho de 2021

Poltergeist (1982)

Esse filme tem a cara do Spielberg, ele está como produtor, mas tem uma história aí de que ele que dirigiu o filme, mas passou os créditos pro outro diretor. Resumindo a história: a família é assombrada por uns espíritos que se manifestam através da eletricidade, onde acabam sugando a filha mais nova pra dentro de uma espécie de portal dentro do guarda-roupa, e ela se comunica através da televisão com os pais. Mas eles chamam uma paranormal que consegue tirar a menina de lá. E a explicação pra isso: a casa havia sido construída em cima de um antigo cemitério. O filme é interessante, mas muito lento. E ele serviu para vários momentos de paródia em Todo mundo em pânico 2. O mais assustador foi o que aconteceu com as atrizes na vida real: a menininha morreu enquanto Poltergeist 3 estava sendo finalizado, e a irmã mais velha foi morta pelo namorado no mesmo ano que o primeiro filme foi lançado.

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Halloween 3 - A noite das bruxas (1982)

Eu já li muitas críticas que dizem que esse terceiro filme não tem nenhuma ligação com os dois anteriores, mas tem sim: no caso, Halloween e Halloween 2 são apenas filmes dentro dessa história do Halloween 3. Um homem assiste uma cena do primeiro filme numa televisão, então a história do Michael Myers está inclusa aqui de alguma forma. E a história desse é: há uma investigação numa fábrica de máscaras de halloween, que têm um tipo de chip escondido nelas, que liberam uma energia que mata as pessoas. É basicamente isso. Eu particularmente acho toda a franquia do Halloween muito fraquinha, não tem ação, a história não explica nada. Mas o filme é um dos pioneiros do gênero de serial killer, a partir dele muitos outros "melhorados" surgiram. Mas de todas as histórias de terror, é a que eu menos gosto.

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segunda-feira, 21 de junho de 2021

Assassinos (1995)

Esse é um filme de ação, mas ele tem alguns momentos de romance no meio. E não é aquele tipo de ação com tiro o tempo todo, esses assassinos do título são matadores profissionais, que recebem milhões para executar uma pessoa específica, onde eles recebem instruções de cada missão através do contato por um chat na internet, do líder. Só que esse líder acaba mandando os dois (que não se conhecem) pra executar o mesmo cara. E aí vira uma disputa pessoal. O filme é com o Stallone e Antonio Banderas (os assassinos) e a Juliane Moore (uma das vítimas). Recomendo muito!

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domingo, 20 de junho de 2021

Uma noite fora de série (2010)

Esse filme me impressionou pelas reviravoltas que ele dá. Vou só explicar sem contar muito: um casal vai num restaurante jantar, mas não tem lugar vago, mas tem uma fila de espera, então eles ficam aguardando. Aí de repente, uma das atendentes começa a chamar um casal que reservou mas não apareceu, e eles se passam por eles pra pegar a mesa. Só que, de repente, chegam dois caras e abordam o casal, que acabam achando que foram descobertos pelos atendentes, só que na verdade esses dois homens estavam atrás do casal real pra pegar um pen drive com informações secretas. Aí o filme é esse fuga alucinada do casal, ao mesmo tempo que tenta achar o casal real pra pegar o pen drive e acabar com a confusão.

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Reportagem que eu escrevi para uma revista sobre: a influência das redes sociais nos programas de TV

Essa reportagem eu escrevi na faculdade, pra um projeto que consistia basicamente em produzir uma revista, onde cada aluno escreveu uma matéria. A minha foi sobre como os fóruns da internet estavam definindo histórias de seriados, em especial de Lost, onde os produtores aproveitavam a expectativa que os fãs tinham sobre a série pra alterar o rumo dela, inclusive tirando personagens que não estavam sendo bem aceitos e aproveitando teorias pra tornar o enredo mais misterioso. Só que se olharmos um pouco pra trás, podemos perceber que a audiência já tinha participação desde os programas Você decide, Intercine e Big Brother

sábado, 19 de junho de 2021

(500) dias com ela (2009)

Esse é um exemplo de como o tradução acaba estragando o sentido geral do filme. O título original desse é 500 dias de verão, sendo que verão em inglês é summer, e o nome da personagem do filme é Summer, ou seja o título está fazendo um trocadilho com o nome dela, podendo significar também 500 dias de Summer, que são os 500 dias do relacionamento do casal principal. A conclusão: o relacionamento não dá certo e o cara conhece uma mulher chamada Autumn, que significa outono. Então ele passa 500 dias com a Verão e depois conhece a Outono. Enfim, o filme é bem feitinho, principalmente na parte técnica, ele é todo fora de ordem. E tem uma parte que a tela se divide pra mostrar a expectativa de um lado e a realidade de outro. O casal é bem interessante, a menina é meio maluquinha, mas o filme é bem romântico.

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MTV Especial: Aborto Elétrico - Capital Inicial (2005)

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Ouvir esse disco depois de ter assistido o filme Somos tão jovens me deu um outro ponto de vista, já que o filme fala bastante da época da banda Aborto Elétrico, antes dela se separar em Legião Urbana e Capital Inicial. Esse disco é o Capital Inicial resgatando as músicas do Aborto Elétrico e regravando, embora algumas eles já tocassem. Eu até pensei em escrever sobre cada música, mas seria bem repetitivo, pois o cd é tudo do mesmo estilo, meio punk, bateria rápida. Só não gostei mesmo de uma música, pela letra obscura: Heróina. E a que eu mais gostei foi Ficção científica

sexta-feira, 18 de junho de 2021

Celly Campello - Estúpido cupido (CD - 1959)

LADO A
  • Faixa 01 - Estúpido cupido - Gostei muito de tudo. Letra, instrumental muito legais, o ritmo é bem dançante.
  • Faixa 02 - The secret - Essa já é mais lenta, mas gostei também, lembra um pouco The Mamas and The Papas. Parece música de praia, que toca em resort. Essa é em inglês.
  • Faixa 03 - Muito jovem - Só por essa frase já gostei: "Eu sou muito broto pra beijar". 
  • Faixa 04 - Túnel do amor - Instrumental legal, mas não gostei tanto do jeito que ela canta. O finalzinho é bem legal. 
  • Faixa 05 - Handsome boy - Interessante como ela cantava em inglês, eu não sabia disso. Gostei bastante do jeito que ela canta, mas achei a letra muito óbvia.
  • Faixa 06 - Who´s sorry now - Gostei muito, adoro esses backing vocals.
LADO B
  • Faixa 07 - Broto já sabe chorar - Muito legal, parecida com a primeira, adoro o jeito dela cantar. 
  • Faixa 08 - Fale-me de carinho - A voz dela é muito suave, gostosa de ouvir.
  • Faixa 09 - Querido cupido - Parece até uma continuação da primeira música, bem legal e dançante.
  • Faixa 10 - Tammy - Tá até impossível de não gostar de alguma música, essa é linda e tem uma guitarrinha bem lenta dedilhada.
  • Faixa 11 - Melodie d'amour - Legalzinha também, gostei dos assovios.
  • Faixa 12 - Lacinho cor de rosa - Música chiclete. "Um sa-pa-tin eu vou".

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quinta-feira, 17 de junho de 2021

Um olhar do paraíso (2009)

Esse filme é a mesma história do Ghost e de Além da eternidade, mas na minha opinião, conseguiu ser melhor que os dois juntos. Mas eu gosto dos 3. Então já dá pra entender que é sobre um espírito voltando depois que morreu pra se comunicar com alguém. Tem uma referência aqui bem interessante, uma personagem que faz o mesmo papel que a Audrey Hepburn faz em Além da eternidade, diz que se chama Holly, que é o nome da personagem da Audrey em Bonequinha de luxo. Voltando ao filme, ele tem um ar puro e profundo sobre o mundo espiritual, inclusive tem uma personagem lá que eu gostei muito, a Ruth, que ela praticamente se comunica com o outro lado. E a história toda é bem pesada, o que acontece com a menina principal, é aquela história de cortar o coração, mas ver ela buscando a evolução depois da morte traz um certo alivio pra situação toda. 

E é o mesmo desfecho de Lost, ela precisa se unir a outras pessoas que passaram por situações semelhantes pra poder seguir em frente na evolução do espirito. Esse filme é realmente uma coisa sensacional, merecia um destaque maior. Por coincidência, descobri que o diretor desse é o mesmo do filme Os espíritos e Almas gêmeas, outros dois filmes sensacionais, e de O senhor dos anéis também. Assim descobri que sou fã dele: Peter Jackson. Ah, tem mais uma coisa, a irmã da menina principal, em determinado momento ganha toda a atenção no desfecho, desvendando toda a história do crime. E se você voltar pro começo, vai ver que o assassino da menina estava rondando ela já na cena do shopping.

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quarta-feira, 16 de junho de 2021

Histeria - Entre em pânico se você souber o que eu fiz na sexta-feira 13 passada (2000)

Pra explicar esse filme: é a mesma coisa que o Todo mundo em pânico fez, uma sátira de Pânico e Eu sei o que vocês fizeram no verão passado. A diferença aqui é que tem uma sátira à Dawson´s creek junto. Além disso, esse é bem mais bobo que Todo mundo em pânico, mas como sátira acho melhor, em questão de roteiro. Em algum momento, os personagens têm consciência de que estão numa sátira e ficam tentando analisar como ela funciona. Agora o que deixou muita mais interessante foi que o acidente do verão passado, é contado por vários pontos de vista diferentes. Cada um recebe uma carta diferente e quando se recordam cada um dos 4 envolvidos têm uma lembrança do mesmo momento só que por outro ângulo. E olha só, aqui já tinha o ator Simon Rex, que viria a entrar no elenco do Todo mundo em pânico 3, 4 e 5 logo depois.

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terça-feira, 15 de junho de 2021

Sexta-feira 13 - parte 4: Capítulo final (1984)

O nome desse filme ficou como Sexta-feira 13 - capítulo final, eu quis colocar parte 4 pra quem quiser entender a cronologia. Mas é interessante ver como já tinham uma intenção de finalizar a história do Jason aqui, e nesse realmente ele morre no final. E aqui, por incrível que pareça, também não tem história o filme: o Jason é pego do mesmo jeito que terminou no filme anterior, levado pra um hospital, mas consegue fugir, volta pro acampamento, mata um monte de gente que estava lá, pra depois ser morto por um menino chamado Tommy. Mesmo assim, o filme é divertido. Mas o melhor de tudo é que a partir desse, começa uma trilogia envolvendo o personagem Tommy, que volta no filme 5 e no filme 6, só que em cada filme mais velho, ou seja, com uma passagem de tempo entre eles, e em cada filme interpretado por um ator diferente. Mas essa "trilogia" do 4, 5 e 6 é o mais interessante da série pra mim. No caso, esse é o começo de tudo, embora o subtítulo diga que é o capítulo final.

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segunda-feira, 14 de junho de 2021

A dama oculta (1938)

Filme do Alfred Hitchcock, ou seja, já dá pra saber que vai ter algum mistério no meio. O que acontece nesse: uma senhora some no meio de uma viagem de trem. Vou explicar: tinha uma viagem de trem, uma passageira estava no mesmo vagão que uma senhora, só que ela acaba cochilando e quando acorda ela simplesmente sumiu. E ninguém no trem diz que tinha certeza que ela estava a bordo. Aí fica nessa investigação durante o filme todo, até descobrirem que a senhorinha era um tipo de espiã e tinha uma informação sigilosa. E por isso essa galera estava conspirando pra sequestrá-la. Ela realmente estava no trem. 

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domingo, 13 de junho de 2021

Amor por contrato (2009)

Esse título tirou toda a intenção do filme, o nome original é The Joneses, se refere a uma família rica. Na verdade... Vamos à revelação: essa família é fictícia, eles são implantados numa casa luxuosa, num bairro de alto padrão, pra influenciar os vizinhos mostrando produtos sem que eles saibam que estão sendo vítimas disso. Ou seja, de tempos em tempos, alguém dessa empresa faz uma reunião mostrando como foi o período de vendas dos produtos que eles exibiram. É como se fosse uma vitrine viva ambulante. Esse filme serviu pro meu TCC de Publicidade e propaganda em 2011, como exemplo da influência da publicidade quando mexe com sentimentos que as pessoas nem se dão conta que tem. Ah, e o título Amor por contrato é pra explicar que no fundo é um romance, onde o pai e a mãe fictícios não podem se relacionar em prol do trabalho, que é um amor por contrato apenas.

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O massacre da serra elétrica (1974)

Esse filme pode estar em dois subgêneros do terror: o das casas abandonadas e o de serial killers. Pela época que foi lançado, deveria ser uma novidade, mas tudo que tem aqui já foi reutilizado em praticamente todos os filmes de assassino que vieram depois. O que acontece: 5 pessoas acabam parando numa casa isolada, onde vivia um assassino que usava uma máscara feita com pele humana. O tal Leatherface, cara de couro. A partir daí você já sabe: ele mata todo mundo, só sobrevive uma mulher no último segundo salva por um carro que passava na estrada. O que tem de diferente nesse filme que nenhum filme conseguiu copiar: a agonia da atriz principal que chega a tirar o fôlego, ela toma conta dos últimos 30 minutos do filme numa correria sem fim, além de ser levada até a casa pra jantar com a família de malucos. Essa cena do jantar é agoniante, o foco no olho dela, inclusive quiseram mostrar os vasos sanguíneos do olho... Uma produção absurda, mas muito agoniante.

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quinta-feira, 10 de junho de 2021

Comparação dos filmes de 1995 e 2015

Sempre tive a sensação de que a época dos anos 90 era mais rica em filmes, e agora percebi o porquê. Têm gêneros de filmes que ficaram praticamente extintos, dando lugar para apenas poucas coisas realmente novas, já que o foco nos últimos 15 anos foi trazer de novo filmes do passado (seja em refilmagens ou sequências) ou apenas filmes de super-heróis. Peguei dois anos aleatórios, com a diferença de 20 anos, pra fazer uma comparação. 1995 e 2015.

  • Em 1995, olha só o que tivemos. Filmes legais que eram infantis mas atingiam um grande público, até adultos: Ace ventura, Babe, Gasparzinho, A chave mágica, Em busca do vale encantado 3, As patricinhas de Beverly Hills, Fluke - Lembranças de outra vida, Jumanji. Esse gênero de filmes, também conhecido como filmes da Sessão da tarde, praticamente sumiu. Só Jumanji que teve continuação depois, mas mesmo assim transformaram o filme que era de aventura e suspense em uma aventura com ação. Os filmes de terror e suspense desse ano também foram bem variados, tinha Halloween 6, Candyman 2, Piranha, Seven, Assassinos, Congo. E muito raramente tivemos filmes que atingiam sequências muito longas, como hoje é a coisa mais normal, com Sexta-feira 13 que já tem 12 filmes e Velozes e furiosos que já tá indo pro décimo filme. Outros filmes de suspense com ação também eram muito comuns, o que é mais um gênero esquecido: Apollo 13, Mentes perigosas e Os suspeitos. E por último, outros dois gêneros que ficaram pra trás, os romances clássicos (Nove meses, Sabrina, Razão e sensibilidade, Empire records) e os filmes de aventura misturada com drama (Coração valente, A ilha da garganta cortada e A balada do pistoleiro). E ainda teve espaço pra filme de ação com Bad Boys e filme de super-herói, com Batman eternamente, sem ser repetitivo. Olha só como era em 1995, a variedade de gêneros de filmes lançados, coisas que eram realmente novas.
  • Agora vamos pra 2015. Pra começar os filmes de super herói: Quarteto fantástico, Vingadores : a era de Ultron, Homem-formiga. Agora vamos aos remakes: Amityville, Jurassic World, Mad Max, Poltergeist. Agora aos filmes adaptados de livros que são como capítulos: Insurgente, Jogos vorazes 4, 50 tons de cinza. Agora sequências de filmes que foram saindo constantemente estendendo as histórias pra uma franquia, explorando cada vez mais o mesmo tema: Atividade paranormal : dimensão fantasma, Missão impossível - Nação secreta, A ressaca 2, Hotel transilvânia 2, Minions. E o que se salvou: A garota dinamarquesa, Terror nos bastidores, Os oito odiados, Perdido em marte, Homem irracional, Ponte dos espiões. Não teve nenhum filme do estilo Sessão da tarde, nem de terror e suspense algo inovador, nenhum filme de suspense com ação, nenhum romance clássico, nenhum aventura com drama. A base do cinema 20 anos depois de 1995 ficou totalmente focada em continuar o que já foi feito, sem variedades. Essa comparação pode ser feita com qualquer ano dos anos 90 que você vai ver.
Desses todos, os meus favoritos de cada ano são:
  • 1995 - Fluke - Lembranças de outra vida
  • 2015 - Terror nos bastidores

terça-feira, 8 de junho de 2021

Sorvete de limão 5 - Amor de menina (1984)

Antes de falar sobre o filme, olha só que coisa, existe uma franquia de filmes de Israel chamada Sorvete de limão, que teve filmes lançados em 1978, 1979, 1981, 1982, 1984, 1985, 1987 e 1988, mas ainda teve um filme à parte em 1983, uma refilmagem em 2001 e uma versão americana em 1982 chamada O último americano virgem. Além disso, teve um documentário em 2018 explicando os bastidores do filme. A fonte dessas informações eu peguei aqui. E o mais estranho é que aqui no Brasil, o quinto filme foi lançado apenas como Amor de menina, o que não dá nem pra perceber que faz parte de uma série de filmes. Então ainda pretendo voltar a pesquisar pra entender isso melhor. 

Então no total são 12 filmes somando tudo. Mas vamos à esse filme: é a mesma história dos filmes American Pie e qualquer besteirol feito, meninos tentando conquistar meninas. Aí inventam que estão se afogando pra serem salvos pela guarda-vidas, pra aproveitar quando ela estiver fazendo respiração boca a boca, essas coisas. Só que esses filmes sempre acabam levando pra um romance também, no caso um amigo acaba se apaixonando pela irmã do outro. Ah, e todo o clima da época, dos anos 80, até as cadeiras de praia, as músicas... Me identifico muito com tudo. Uma época perfeita.

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Todo mundo em pânico 4 (2006)

Esse filme tomou como base pra paródia alguns filmes recém-lançados na época, ao invés de pegar referências de filmes mais antigos e clássicos. Eu acho que desse jeito acabou ficando mais difícil e até um desafio conseguir unir tantos filmes de gêneros diferentes, mas até que fez sentido. Vamos à explicação: o boneco do Jogos mortais é pai do menino do filme O grito, que morreu, e por isso ele está fazendo essa vingança. Ele usa a nave alienígena do filme Guerra dos mundos pra destruir o planeta. Aí a Cindy descobre isso quando ela vai trabalhar numa casa cuidando de uma idosa e vê o fantasma do menino, que fala pra ela ir até o pai dele. Só que ela vai até um local, igual ao filme A vila, só que encontra o padrasto do menino e não o pai biológico. Agora a conclusão: a Cindy descobre que ela mesmo causou a morte do menino indiretamente quando ela era lutadora de boxe e houve uma confusão durante a luta e o menino morreu, isso tirado do filme Menina de ouro. E ao mesmo tempo, o presidente tenta achar um jeito de conter o ataque, bem parecido como foi documentado no filme Farenheit 9/11, que fala sobre o atentado do World Trade Center. 

Comparação dos filmes originais com a sátira:

  • Jogos mortais

  • Guerra dos mundos

  • O grito
       
  • A vila
  
  • Farenheit 9/11

O pequeno Stuart Little 3 (2005)

Essa trilogia se concluiu perfeitamente, todos os atores retornaram, mas dessa vez apenas para dublar já que o filme é desenho animado. Resumo: o Stuart vai pra um acampamento de escoteiros, onde tem uma confusão lá que o gato dele é sequestrado por um tigre e depois ele vai resgatá-lo. O que achei interessante, nessa época o Stuart já falava pro irmão dele parar de ficar jogando só no videogame, que tinha a natureza pra aproveitar. E hoje, o que mais se vê são pessoas obcecadas pelo celular. Um outro detalhe legal é que o cinto de segurança que o Stuart usa no carro é um pedaço de durex e ele vai sentado no porta copos.

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Livro: Woody Allen - A autobiografia (2020)

Bom, achei interessante saber algumas coisas dos bastidores dos filmes, alguns detalhes de filmes famosos e outros nem tanto, as intenções que o Woody tinha ao fazer alguns filmes que eu não tinha ideia. Inclusive, ele foca muito na fase antiga, onde ele era mais cult, o que achei bem interessante. Também tem o lado pessoal dele, a infância, a vida com os pais e amigos, sobre religião, até como ele chegou no nome Woody Allen... Pois é, esse não é o nome dele. Uma das coisas mais inesperadas foi como ele se envolveu nos filmes O que é que há, gatinha? e O que há, tigresa?, que foi uma estratégia do estúdio pra parecer que eram filmes interligados, aproveitando o título, mas que não tinha nada a ver, só chamaram ele pra fazer uma dublagem no segundo filme e colocaram o título igual o primeiro. Também é interessante o que ele fala sobre filmes dele que ele mesmo considera ruim, mas que a bilheteria é boa. E em algum momento, ele cita o caso de abuso sexual onde ele foi acusado pela atriz Mia Farrow, inclusive agora saiu o documentário sobre isso chamado Farrow X Allen, mas no livro ele dá a versão dele. Enfim, o livro só confirmou o que eu já pensava sobre ele, ele usa os filmes dele como uma auto projeção, nos personagens que ele cria e nas reflexões e conflitos internos deles. 

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sexta-feira, 4 de junho de 2021

Pagode do Arlindo (CD - 2003)

Gostei do cd como um todo, as músicas tem letras bem animadas que falam sobre a vida, todo mundo canta em coro junto, é uma celebração ao próprio samba e a história do samba. Eles usam muitos instrumentos, tem sopro, percussão, alguns eu nem sei o que são. Mas no geral, é a música ideal pra ser trilha sonora de churrasco, cerveja, porções de batata frita. Uma energia boa. Eu até comecei a escrever sobre cada música, mas estava escrevendo praticamente a mesma coisa sobre todas, então resolvi falar do disco como um todo. Gostei da participação do Zeca Pagodinho e da Beth Carvalho também. 

  • Indicação de Deyr Pedrosa

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quinta-feira, 3 de junho de 2021

Livro: Steven Spielberg - Uma jornada cinematográfica

Esse livro faz parte de uma coleção com 8 filmes em Blu-ray lançado numa edição bem especial, com filmes selecionados pelo próprio Spielberg. O livro mostra a jornada inicial dele como diretor e posteriormente como produtor, até que integrou a produtora DreamWorks. Ou seja, ele esteve envolvido em muitos filmes na produção também, alguns até como roteirista. Além disso, aborda cada filme separado, mostrando storyboards e a detalhes da produção de cada um. 

Os filmes citados são: 

  • Encurralado
  • Louca escapada
  • Tubarão
  • 1941 - Uma guerra muito louca
  • ET - O extraterrestre
  • Além da eternidade
  • Jurassic Park
  • O mundo perdido - Jurassic Park
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Todo mundo em pânico (2000)

Esse filme é o seguinte: ele "copia" cenas de alguns filmes, só que altera o terror pra tornar cômico, incluindo piadas quase como se quisesse estragar os filmes originais. O foco nesse é bem mais simples do que os outros 4 que vieram depois, a intenção é juntar cenas de Pânico (de 1996) com Eu sei o que vocês fizeram no verão passado (de 1997). Vamos à explicação:
  • A primeira cena da mulher recebendo a ligação, depois a cena na casa da Cindy e depois o dia seguinte na escola... Isso tudo é igualzinho ao Pânico
  • Aí entra um flashback de um atropelamento, onde 6 pessoas estão envolvidas e jogam um homem no mar. Isso é tudo igualzinho à Eu sei o que vocês fizeram no verão passado.
  • Aí volta pra investigação na escola, onde tem a repórter Gail e o policial Doofy. Isso é de novo de Pânico.
  • Continua com uma cena no vestiário masculino, depois uma cena de um concurso de beleza... Isso é do Eu sei o que vocês fizeram no verão passado.
  • A Cindy está em casa e é perseguida pelo assassino, depois vai pra delegacia, depois vai dormir na casa da amiga. No dia seguinte, a Buffy é atacada no vestiário pelo assassino e fica fazendo piadas sobre filmes... Isso tudo é do Pânico.
  • Depois a Cindy grita pro assassino "O que está esperando?", isso é do Eu sei o que vocês fizeram no verão passado.
  • Aí tem uma cena que mistura Lenda Urbana e A bruxa de Blair, com uma perseguição na floresta.
  • Aí tem a cena do cinema retirada de Pânico 2, sendo que o casal Brenda e Ray é baseado no casal de Eu ainda sei o que vocês fizeram no verão passado.
  • E aí vem a cena da festa que é o mesmo final de Pânico.
  • Chega a conclusão da investigação do policial onde descobre que o assassino é o Doofy, numa cena tirada do filme Os suspeitos.
  • Ainda tem mais uma cena nos créditos que o Shorty fala com a câmera igual o Randy em Pânico 3.
Basicamente, é isso. Porém, esses são apenas os filmes que fizeram a base do enredo, em cima deles ainda conseguiram incluir algumas referências, diálogos, ou até trechos de outros filmes. Mas pra entender você tem que ver pelo menos os dois mais citados. 

A cronologia dos filmes originais com a sátira é assim:
  • 1996 - Pânico
  • 1997 - Eu sei o que vocês fizeram no verão passado
  • 1997 - Pânico 2
  • 1998 - Eu ainda sei o que vocês fizeram no verão passado
  • 2000 - Pânico 3
  • 2000 - Todo mundo em Pânico

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Além da eternidade (1989)

Esse filme é praticamente a mesma história do Ghost - Do outro lado da vida (1990) mas olha só que coisa, ele foi lançado um ano antes. E nem por isso ele é inovador, pois aqui também já era um remake de um filme de 1943 chamado Dois no céu. Basicamente, a história é a seguinte: um cara morre em um acidente de avião, ele era um bombeiro florestal e o avião dele pega fogo e explode. O espírito dele precisa voltar pra uma missão antes de partir de vez. Essa missão é a seguinte: ele volta pra orientar um homem, ajudar ele, sendo que esse homem está se envolvendo com a ex-mulher dele. A intenção é ele superar o fim, a morte, e deixar a esposa seguir com outro. Simplesmente isso. O que é interessante aqui é a participação da Audrey Hepburn no filme, a personagem dela se chama "Hap", numa óbvia auto referência. E é dirigido pelo Steven Spielberg, acho que é o filme mais diferente da carreira dele, mas que segue uma fase mais dramática que ele teve nos anos 80, onde ele lançou ET, A cor púrpura e Império do Sol. Agora, pretendo assistir o filme de 1943 também.

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Formiguinhaz (1998)

Vamos ao resumo: uma formiga macho toda atrapalhada acaba saindo como herói quando é o único sobrevivente de uma guerra com cupins. Só que ele não fez nada demais, só caiu num buraco e escapou de toda a confusão, e saiu quando tudo já tinha acabado. Essas cenas de guerra lembram muito o filme Tropas estelares, que também é entre insetos, só que gigantes. E o legal realmente do Formiguinhaz, é que ele consegue mostrar o ponto de vista das formigas a respeito do nosso mundo. Inclusive tem uma cena bem legal que elas questionam se há um mundo maior lá fora, a mesma questão que nós humanos fazemos em relação à nossa galáxia. E mesmo sendo uma animação, o filme consegue ser ao mesmo tempo um filme com a cara do Woody Allen, já que escolheram ele pra dublar a formiga protagonista, meio paranoico, cheio de questões sobre a existência. E a minha cena favorita é a do piquenique, que duas formigas ficam presas em um chiclete na sola do tênis de um humano. Muito bem feita.

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Um ratinho encrenqueiro (1997)

Vamos ao resumo: dois irmãos tentam exterminar um rato que está na casa que eles acabaram de herdar do pai que faleceu, só que o rato é muito mais esperto que eles. O filme é isso, são várias tentativas deles tentando acabar com o rato: arrumam um gato, colocam ratoeiras, nada dá certo. Depois de tudo, a casa simplesmente desmorona e o rato vira aliado deles, sendo degustador de queijos numa fábrica que eles abrem. O filme lembra muito Esqueceram de mim, esses dois irmãos têm o mesmo perfil dos ladrões que invadem a casa, até algumas cenas bem plagiadas, como alguém descendo a escada escorregando. Eu acho que esse filme faz parte do subgênero de filmes infantis que envolvem animais, no caso esse seria do mesmo grupo de O pequeno Stuart Little.

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