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segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Haloween 13 - Halloween ends (2022)

Esse é o filme mais estranho da sequência do Halloween. Ele foca muito tempo em um personagem que é acusado de ter matado um menino, mas na verdade foi um acidente. E a partir daí, ele encontra o Michael Myers, e os dois meio que se juntam pra continuar matando. Mas até que a Laurie Strode consegue finalmente colocá-lo num triturador e não sobre mais nada dele. Pelo menos, por enquanto. Essa franquia está na mídia há 45 anos e sempre conseguiu um jeito de retornar, mesmo fugindo da própria cronologia e inventando outros caminhos. Alguns inclusive não fazem o menor sentido. Halloween é considerado o pioneiro no gênero, embora eu ache que todos esses filmes ainda bebam da fonte do Hitchcock com Psicose de 1960. Mas eu acho ele sem história nenhuma e depois que Pânico e Eu sei o que vocês fizeram no verão passado surgiram com histórias bem elaboradas, e mais depois ainda, Jogos mortais trouxe uma complexidade absurda de roteiro... Halloween parece básico demais. E é isso mesmo, apenas um cara com uma máscara branca e um facão perseguindo pessoas.

Jogos vorazes (2012)

Eu lembro de ter visto o terceiro filme no cinema, não ter entendido nadinha, porém um dia eu ainda pretendia pegar os primeiros filmes pra entender. E agora, aproveitando o lançamento do quinto filme, eu resolvi pegar do começo. Eu consigo explicar o filme apenas pelo título: é como se fosse numa sociedade futurista, onde todo ano selecionam algumas pessoas para participar de uma disputa na selva, onde só um pode sobreviver, ou seja, tem que um matar o outro. E isso tudo é assistido ao vivo por toda a população. E o nome desse campeonato é Jogos vorazes. É praticamente o mesmo conceito do filme O show de Truman e uma crítica aos reality shows.

Destinos à deriva (2023)

Esse filme se encaixa num gênero específico de filmes que seria mais ou menos o seguinte: histórias com personagens que ficam sozinhos no mundo, isolados, seja por alguma catástrofe ou algo inesperado que os levou pra um lugar deserto. Dentro disso, temos os filmes Náufrago, Gravidade, Águas rasas, Perdido em marte, e muitos outros. O diferencial desse aqui é que é uma mulher que fica presa num contêiner que acaba ficando em alto mar. E pra piorar, ela ainda tá grávida, tem que fazer o parto sozinha e ainda se alimenta de coisas inesperadas.  O filme é interessante, mas falta alguma coisa que a Netflix ainda não sabe fazer na produção de filmes. Ele parece mais com uma novela.

Bates Motel (temporada 1, episódio 2)

O segundo capítulo mostra que o Norman está sendo objeto de interesse de duas meninas: a loirinha mais desinibida e a outra que é mais intelectual. Ele vai com essa intelectual atrás de um lugar, que eles viram nas figuras do caderninho que ele encontrou embaixo do carpete, que alguém deixou no hotel. Só que quando chegam acabam fugindo de pessoas que estavam cultivando maconha, no meio da floresta. O irmão do Norman acaba agredindo-o quando foi defender a mãe, o que é um conflito complicado. Além de que a mãe está se envolvendo com um dos policiais pois estão desconfiados que ela tem algo a ver com o sumiço do antigo dono.

Bates Motel (temporada 1, episódio 1)

O primeiro capítulo conta a origem da inauguração do hotel. Mostra como a mãe e o filho (Norma e Norman), depois que o pai dele morreu, passaram seis meses e eles foram morar nessa casa que tem o hotel junto. E aí o filme é um pouco diferente dessa série no seguinte: ela não tá se passando em 1960. Eles fizeram uma adaptação para os tempos atuais com celulares e bastante tecnologia, além de que a história expande para outros assuntos que no filme não foram citados: a existência de um outro irmão; um caderno que o Norman encontra com desenhos de pessoas sendo maltratadas; o primeiro cara que mãe e filho matam, que foi o antigo dono do hotel que perdeu para o banco mas é um cara grosseiro que invade a casa deles, abusa da mãe, por isso e os dois matam e escondem o corpo. Basicamente, é isso que acontece no primeiro capítulo.

sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Réquiem para um Sonho (2000)

Esse filme guarda um significado implícito no título, muito interessante: réquiem é uma música que toca nos funerais, ou seja, na minha interpretação do título, o sonho morreu e está sendo enterrado, por isso réquiem por um sonho. E o que seria esse sonho? Da vida perfeita, direitinha, saudável e feliz. Pois o filme mostra completamente o oposto disso, a degradação de 4 personagens, sendo um rapaz e 3 pessoas ligadas à ele: a mãe, um amigo e a namorada. No caso, ele e o amigo são usuários de drogas, mas acabam se metendo com tráfico também e acabam presos no final. A namorada fica sozinha e tem que se prostituir pra conseguir sobreviver. E a mãe dele, que se destaca entre tantas atuações geniais, sonha em aparecer na TV magra e acompanhada do filho, mas tenta fazer dieta pra caber num vestido e acaba se viciando em remédios, ficando totalmente paranoica. Na verdade, o que eu entendi é que todos nós somos viciados em alguma coisa.

Agora, o que eu acho também sensacional nesse filme é a direção do Darren Aronofsky, o cara tem uma direção muito interessante. Além disso, também foi o filme que me fez mudar a visão sobre o ator Jared Leto, que já tinha feito um filme que eu adoro, Lenda urbana, mas eu não gostava dele como cantor da banda 30 seconds to mars, mudei completamente o meu gosto. Também tem o Marlon Wayans no elenco, no único papel que eu vi dele sem ser de comédia. Muito bom, porém trágico.

Jogos mortais 10 (2023)

A franquia Jogos mortais chega ao seu décimo filme, o que dentro do gênero do terror apenas 2 mais conhecidas chegaram até agora, que é Halloween (já no filme 13) e Sexta-feira 13 (que está no 12). Ou seja, Jogos mortais atingindo a longevidade num enredo praticamente simples, porém cheio de reviravoltas. Já pra explicar um pouco o que é esse décimo filme, vou ter que falar sobre como funcionou até agora: de 2004 até 2010, todo ano teve um filme, sete filmes em sete anos; depois de uma pausa, apenas um filme isolado chamado Jigsaw, mais uma pausa, aí teve o filme Espiral. Depois disso tudo, chegamos ao filme 10, que agora retorna com os vilões principais (John, Amanda e Hoffman) só que em 2004 de novo. Ou seja, o filme inteiro é um flashback. É como se ele se passasse entre o primeiro filme e o segundo. 

O enredo: John passa por um tratamento que aparentemente o curaria do câncer, ele fica muito feliz em ter sido curado, até que descobre que tudo era uma grande armação. Conclusão: ele coloca toda a equipe em armadilhas dos seus jogos. Aí começa aquela nojeira sem fim. Mas vamos falar do que ficou interessante no filme: eles introduziram um novo personagem, que muito provavelmente vai seguir nos próximos filmes a partir daqui, que é um menino que acaba se unindo aos vilões; também gostei da forma que a franquia se reinventou, com um filme se passando entre outros dois; ver o trio de vilões é muito interessante, embora o Hoffman tenha aparecido muito pouco; também é interessante o modo que o roteiro desenvolve um lado do Jigsaw que não foi mostrado ainda, ele sendo gentil e agradável. A única coisa que realmente me incomoda é o jeito que ele faz tantas armadilhas sem nenhuma explicação: seria impossível um idoso e uma mulher serem capazes fisicamente de armar tantas coisas, e ainda mais num outro país que eles não tem acesso a nada.