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sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Livro: 365 dias - Capítulo 01

Esse começo apresenta os dois personagens principais: um homem e uma mulher. Primeiro mostra a trajetória do homem, até que ele encontra a mulher, aí a história tem uma quebra da narrativa, volta 8 horas antes, pra mostrar o ponto de vista da mulher. A situação aqui é a seguinte: esse homem perdeu uma mulher que ele amava, mas é metido com coisas erradas e trata as mulheres apenas como objetos sexuais, até que encontra essa mulher que remete à mulher do passado dele. E assim ele fica obcecado por ela. E o lado da mulher é o seguinte: ela está numa viagem com o namorado e um casal de amigos, no dia do aniversário dela, só que ninguém dá muita importância pra ela. Ou seja, ela tem um sentimento de solidão e desprezo por conta dessas pessoas ao redor dela. E é isso o começo de tudo, preparando pro encontro dos dois.

O que me impressiona é esse tipo de personagem estar fazendo tanto sucesso entre as mulheres, o que me faz refletir em como o perfil dos homens mudou na admiração feminina. Lembrando dos galãs de filmes clássicos, desde os filmes da Audrey Hepburn, até os filmes Ghost, ou Titanic, ou os filmes do John Travolta antigos como Grease, até o perfil das séries de TV dos anos 90 como Dawson's Creek, OC - Um estranho no ninho e O quinteto... Todos esses tinham um perfil de homens respeitadores, românticos, cavalheiros. Então não consegui entender como um personagem arrogante, abusador e autoritário conseguiu atrair tanto a atenção das mulheres. Pois quando elas encontrarem esse tipo de cara na vida real, talvez não gostem. Não são esses tipos que depois perseguem as mulheres e que causam crimes por ciúmes, obcecados, por acharem que são donos delas e elas apenas meros objetos? Fica a reflexão.

Ben-Hur (1959)

Esse filme conta a história de um homem chamado Ben-Hur, que acaba passando por uma injustiça quando foi acusado de um crime que não cometeu e foi levado como prisioneiro por causa disso. Só que, um detalhe importante: ele tomou a responsibilidade do crime pra salvar a verdadeira culpada, uma mulher que esbarrou numa telha, que caiu e acertou outro homem, que passava embaixo. Então ele tomou a culpa pra si. Isso é um detalhe importante. Mais pra frente, Jesus passa por ele e lhe dá um pouco de água quando o vê caído no chão. Passa algum tempo e Ben-Hur acaba sendo recompensado moralmente e levado pra disputar uma corrida de cavalo, onde ele vai disputar principalmente com o homem que o prendeu, que na verdade os dois eram amigos de infância que estavam brigados desde que Ben-Hur se negou a entregar o nome de algumas pessoas que ele queria incriminar. Resultado disso: Ben-Hur acaba vencendo a corrida e o homem morre. Então essa é a história principal.

Só que há uma mensagem que eu interpretei da seguinte forma: há um paralelo entre a história de Jesus, que aparece toda a trajetória dele como pano de fundo enquanto a história principal acontece. Mas tem uma hora que Ben-Hur se pergunta o motivo dele estar sendo crucificado. E alguém responde que ele tomou o pecado de toda a humanidade pra si. Mas foi isso que o próprio Ben-Hur fez quando assumiu a culpa pelo crime da mulher. Ou seja, a história de Ben-Hur é um paralelo, uma metáfora, da história do próprio Jesus. Do mesmo jeito que os chefes dos navios chicoteavam os prisioneiros, assim também Jesus foi chicoteado. Esse filme tem pelo menos mais 3 versões, sendo um livro de 1880, um filme mudo de 1925 e uma refilmagem de 2016. Os ângulos de câmera são bem amplos e o filme é muito bem dirigido, além de que, pra época, foi uma mega produção, já que os filmes tinham roteiros bem mais simples. Outro detalhe interessante: o diretor optou por não mostrar o rosto de Jesus em nenhum momento, apenas de costas ou bem distante, acho que ele quis deixar na imaginação de cada pessoa.

Bíblia - Gênesis (capítulos 1 a 10)

Criação da terra e dos animais, do homem e da mulher. Até que acontece o "pecado" onde o homem e a mulher comem a fruta proibida incentivados pela serpente e são punidos. A partir daí continua com os filhos deles, Caim e Abel. Caim mata Abel, Deus o castiga expulsando do jardim do Edén e ele se relaciona com uma mulher, a partir daí vão surgindo gerações e gerações de pessoas. Não entendi de onde surgiu a mulher que Caim se casou, parece que haviam outras pessoas além do jardim do Edén. Essas gerações vão surgindo, até o nascimento de Noé. Outra coisa interessante é a existência de gigantes e os seres humanos viverem no máximo 120 dias. Aí chega o momento em que Deus quis recomeçar a humanidade a partir de Noé. Então Noé juntou os animais, construiu a arca e Deus mandou o dilúvio. Achei interessante o significado do arco-íris: é uma sinal da aliança que Deus fez de nunca mais causar outro dilúvio. Então até o capítulo 10 é sobre esse momento da renovação da humanidade e a partir daí todos são descendentes de Noé.

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Homem-aranha: O filme (1977)

Esse é o primeiro filme sobre o herói, completamente diferente da versão adolescente e infantil que é conhecida atualmente. E acho que é por isso que eu não gosto muito desses filmes atuais, pois além de colocar os heróis como estudantes jovens, ainda é com muitos efeitos e pouca história, e nesse aspecto esse aqui de 1977 é bem mais interessante. O Peter Parker nesse é um adulto, que trabalha vendendo fotos para jornais, até o dia que acaba picado por uma aranha que acidentalmente se molha com uma substância estranha. E isso aqui é muito explicadinho, o que é o mérito do filme. Depois disso, ele acaba colocando uma fantasia e usando-a quando precisa salvar alguém, mas aqui tem uma trama dos vilões também legal: têm uns caras que conseguem controlar a mente de pessoas quando colocam um broche na roupa delas e passam a manipular seus comportamentos, fazendo-os se matar ou matar outras pessoas. Até que esse vilão coloca um broche na roupa do homem-aranha mas quando ele vai pular do prédio influenciado, o broche cai e ele se salva. E depois vai atrás dos caras. Essa trama me lembra um pouco Halloween 3 que faz o mesmo só que ao invés de broches são máscaras de halloween. Uma diferença interessante é que o Peter aqui não tem o tio e nem a ruivinha que ele se apaixona, mas uma outra mulher. E mesmo quando ele descobre que solta teias, não fica pulando aleatoriamente de prédio em prédio, ele ainda pega carona em carros e quando precisa salvar um homem que vai cair de uma janela escala por fora. Só pra contextualizar, esse filme ainda fechou com uma trilogia com o mesmo ator e serviu como prólogo de uma série também.

Não existe nada realmente novo no mundo

Muita gente comenta comigo que eu só gosto de coisas antigas, filmes e músicas antigas, até coleciono fitas e Dvds ainda, além de ter vitrola, rádio, fita k7 e muitas outras supostas "velharias". Mas o mais interessante disso está no fato de que essas pessoas não se dão conta de que o que elas assistiram na infância e até os novos filmes que assistem são na maioria das vezes uma reciclagem de algo já feito, ou uma refilmagem de um filme antigo ou baseado num livro mais antigo ainda. Então peguei alguns exemplos de coisas supostamente "novas" mas que são muito antigas, e muita gente nem se dá conta.

Pra começar, todo mundo na infância assistiu desenhos e os seriados do Sbt. Tem noção de quando eles foram lançados originalmente? Pica-pau, por exemplo, surgiu no ano 1940. Ou seja, nos anos 90 ele já tinha 50 anos de lançado. Chaves é de 1973, assim como Chapolin. Os desenhos Looney Tunes são do ano 1930 a estreia, do Pernalonga e sua turma. Os Flintstones é de 1960. Os Simpsons surgiram em 1987. Corrida Maluca é de 1968. Tom & Jerry é de 1940. E se for mais ainda nas origens descobrem-se outras versões em livros, gibis, bem antes disso. Como por exemplo, os filmes da Marvel, que muita gente entra nessa moda agora sem saber que são histórias recicladas há décadas. A primeira aparição do Homem-aranha é num gibi de 1962. Então quando uma pessoa vai no cinema assistir em 2021 a estreia do filme Homem-aranha: Sem volta pra casa, na verdade ela está vendo uma refilmagem ou adaptação ou sequência de algo muito mais antigo, mas não se dá conta, quando por exemplo rejeita as coisas antigas sendo que são a origem das coisas supostamente novas.

Se for ver mesmo filmes clássicos estão sendo sempre relançados, inclusive tiveram versões no cimema mudo que ninguém sabe. Alice no país das maravilhas, por exemplo, teve uma versão assim, de 1903 mas a origem do livro é de 1865. Ou seja, provavelmente quando você nasceu a história já tinha mais de um século que estava no mundo. Mas aí sai uma nova adaptação e todo mundo vai ver como se fosse original. O problema não é esse, mas sim o de rejeitar as coisas antigas que dizem ser obsoletas. Até a Turma da Mônica mesmo, surgiu em 1959, até hoje sofrendo adaptações sendo que os gibis tradicionais ainda são lançados quinzenalmente nas bancas.

Agora, volta no pensamento que falei no começo. Sabe quanto tempo que as fitas de vídeo, dvds, discos de vinil e fitas K7 pararam de ser lançados? A última fita de vídeo lançada foi há míseros 16 anos, em 2006. Dvds nunca pararam de lançar até hoje. Tem muitas bandas que ainda lançam seus trabalhos em vinil, mesmo assim até 1997 era uma coisa comum. Ou seja, apenas 25 anos. Além disso, se você reparar as coisas ao seu redor: o carro que você tem ou os que você vê na rua, os móveis que você tem em casa, a própria casa que você mora, grande parte dos objetos que você tem em casa, até mesmo os livros que você talvez tenha... Tenta descobrir a data em que essas coisas foram lançadas que você vai ver que não existe nada realmente novo no mundo. 

Então se você foi no cinema esse ano assistir algum filme da Marvel, ou as continuações dos filmes Pânico, Jurassic Park, Halloween, Top Gun, Minions, Sonic, Hotel Transilvânia, ou algum filme adaptado de um livro do Stephen King, não faz sentido você dizer que essas mesmas coisas são antigas quando eu assisto os filmes que vieram antes. Por exemplo, eu gosto do filme Gremlins, ele não é um filme muito conhecido hoje, mas se fizerem uma continuação vai um monte de gente assistir o novo e pegar os antigos pra ter um embasamento da história. Se você faz isso, você não vai estar gostando do "Gremlins" e sim do modismo, de coisas passageiras, então não se aprofunda em nada. Eu gosto de pensar que a sociedade deixa uma herança igual um avô milionário que você nao conheceu deixou pra você: só que essa herança é cultural. Quando eu pego um filme do Chaplin, Hitchcock, Ignmar Bergman, entre muitos outros diretores, eu penso que é uma herança que eles deixaram pra mim, além de ser uma viagem a um tempo que eu não era nascido. Essa herança é sua também.

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Livro: Jurassic Park (até a página 224)

  •  Controle

Muito interessante o modo que se desenrola a verificação da quantidade de animais que tem na ilha. Uma listagem que esconde o número verdadeiro dos animais quando se muda o modo de busca.

  • Locais de reprodução

Chegamos na parte crítica onde os carros param na frente da jaula do tiranossauro e o Nedry desliga o sistema pra roubar os embriões. A cena diferente é que os dois irmãos visualizam raptores atacando o barco que estava saindo pro continente.

O filho do King Kong (1933)

Muito interessante mesmo, uma continuação tão legal quanto o filme original. A história continua com o mesmo personagem que fez do Kong um espectáculo, mas que agora arrumou um novo motivo para retornar à ilha: ele descobre que existe um tesouro perdido lá. Junto de uma mulher e mais uma equipe eles vão, acabam encontrando o filho do Kong, que de tão puro e ingênuo os salva de todos os perigos e ainda morre afogado para proteger as pessoas responsáveis pela morte do seu pai. Chega a ser irônico.

Livro: Lolita (Capítulos 1 a 3)

  • Capítulo 01: Esse começo é apenas uma apresentação de alguém (ainda não diz quem está falando) refletindo sobre a Lolita do título, que também era conhecida como Dolly e seu nome na verdade é Dolores.
  • Capítulo 02: O mesmo personagem narrador fala da infância, dos pais, da mãe dele que morreu, dos livros que lia (Os miseráveis, Dom Quixote).
  • Capítulo 03: O personagem conta como foi a sua relação com Annabel, que se tornou uma namorada dele, mas que acabou morrendo depois que ficou doente.

Apocalypto (2006)

Olha, eu particularmente não gosto de filmes muito pesados que mostram cenas de violência além do normal, como Jogos mortais e O massacre da serra elétrica, mas esse filme aqui, de certa forma está no mesmo nível desses filmes, embora não seja um terror. Ele retrata basicamente uma história de perseguição entre aldeias. Um grupo captura o outro para fazer sacrifícios, numa cena horrível onde decepam cabeças perante um público que comemora. Um desses que é capturado consegue fugir e luta sozinho contra o grupo, o que deixa o filme bem parecido com qualquer filme de perseguição e suspense, até que ele consegue exterminar todos os inimigos. De fato, tem um contexto histórico por trás desse enredo, o que apenas isso já deixa um valor inestimável ao filme, podendo ser usado como estudo de caso. Além disso, ele é dirigido pelo Mel Gibson, que eu particularmente gosto muito do papel dele em Máquina mortífera, então ver algo que ele fez por trás das câmeras é muito interessante também. E tem um lado dramático de romance, já que o personagem principal consegue esconder a mulher e o filho num buraco, enquanto tenta fugir dos inimigos e voltar pra ela.

domingo, 16 de outubro de 2022

Amistad (1997)

Antes de falar do filme, fico impressionado com a capacidade do Steven Spielberg em fazer filmes de diferentes gêneros. E além disso, como ele consegue fazer dois filmes no mesmo ano, com temáticas totalmente diferentes, sendo os dois de uma qualidade incrível. Em 1997, ele fez também o meu filme favorito da saga Jurassic Park, que é O mundo perdido, inclusive dá pra notar que os dois filmes têm a mesma mensagem de fundo: escravização. Se em Amistad, negros são transportados à força de uma forma cruel, o mesmo acontece com os dinossauros que são capturados em O mundo perdido, amarrados, colocados em jaulas e amordaçados. Depois, são levados num barco até outro local. Então dá pra analisar Amistad a partir dessa comparação, inclusive tem um ator que se repete nos dois filmes.

Além disso, quando se vê a carreira do Spielberg como um todo, dá pra ver a capacidade dele em falar tanto de aventuras como Indiana Jones, Os Goonies, até ficção com extraterrestres como ET, Contatos imediatos do segundo grau, Guerra dos mundos, passando por filmes de monstros como Jurassic Park, Tubarão e Super 8. E o que mais me impressiona são os filmes dramáticos que são fora do circuito popular, como A cor púrpura, Império do sol, A lista de Schindler e esse Amistad. Fora isso, a história de Amistad me desperta a curiosidade de pesquisar mais sobre a história real que inspirou o filme. Em certo momento, a história se situa num tribunal onde a liberdade dos negros está em jogo, que também me remete ao filme O sol é para todos, onde um negro acusado injustamente de estupro está sendo condenado. Só por curiosidade, numa rápida cena de Todo mundo em pânico, Amistad é citado como uma sátira mesclada a Titanic. Então ele é um filme que me fez refletir sobre muitos outros filmes também.

Turma da Mônica Jovem 84 (2015)

Primeira edição que eu leio dessa versão mangá da Turma da Mônica, achei muito interessante, a história bem complexa, o tom não é de humor, e é uma aventura que de certa forma descaracteriza a personalidade dos personagens do gibi tradicional. Mas isso não é ruim, é bem interessante ver essa versão. Nesse gibi, que é a parte 2 da história começada no gibi 83, acontece uma trama que envolve aliens e cultura de povos antigos. A Rosinha acaba caindo num rio que tem uma gosma preta, a partir daí essa substância passa a fazer mal pra ela, assim o Chico junto com outros personagens vão tentar entender o que está acontecendo. 

Turma da Mônica - Diversão na praia (2018)

Esse livrinho é educativo sobre cuidados a se ter na praia, como comer frutas e beber suco natural para se hidratar, proteger do sol com filtro solar, não ir muito pro fundo, além de tomar cuidado quando for no banana boat. 

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Dawson's Creek (temporada 3, episódio 12)

Esse episódio colocou todos os personagens na mesma situação: um crítico de hotéis vai visitar a pousada da Joey e todos fingem que são hóspedes. Acontece que todos acabam fazendo uma reunião em torno da lareira e isso faz a diferença no resultado da análise do crítico. Ele diz que é o local mais aconchegante que já passou.

Elvis (2022)

É uma biografia em formato de filme, porém segue a estrutura de narrativa contada por outra pessoa e não o personagem-título: quem conta é o empresário dele. O que eu pude entender da história do Elvis é que ele era um jovem branco que nasceu numa época e local que o racismo era muito forte, mesmo assim se inspirou no jeito que os negros cantavam mas depois criou o seu próprio estilo. Além de que a relação dele com o empresário era quase uma forma de abuso, chega um ponto que o Elvis é um produto e não mais um ser humano. A relação dele com a esposa Priscila Presley também é muito legal, principalmente pra quem lembra dela como atriz em Corra que a polícia vem aí

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Analisando as relações entre os personagens do filme: Psicose (1960)

Eu acho que nesse filme não há nenhuma relação de amizade, as relações na história são entre chefe e funcionário ou alguém prestando serviço a um cliente. A história é sobre uma mulher chamada Marion Crane que fica com a tarefa de depositar uma grande quantia no banco pro seu chefe, mas ela foge com o dinheiro, compra um carro novo pra não levantar suspeita, mesmo assim é seguida por um policial, mas pega uma chuva forte e se hospeda num hotel. O recepcionista do hotel cria um interesse por ela, que, sem saber, é um assassino que assume a personalidade da mãe. Depois do crime, um investigador vai até o hotel, também é morto. Depois vão a irmã e o namorado da mulher que acabam descobrindo tudo o que aconteceu.

Então, a relação da Marion é como funcionária do seu chefe, não necessariamente de amizade. Com o policial, ele apenas está suspeitando que tem algo de errado com ela. Com o vendedor da loja de carros, ela é apenas uma cliente. O mesmo como hóspede do hotel, embora o recepcionista tenha tentado ter uma aproximação com ela, fazendo um sanduíche pra ela e chamando para fazer um lanche. Essa é a única relação de afeto entre estranhos no filme. O papel do investigador é apenas como prestador de serviço. A irmã dela a procura mas não dá pra saber se elas tinham uma amizade mesmo ou estava fazendo apenas a obrigação como família. E o namorado também, a relação dos dois, embora sendo amantes, ela não avisou a ele nada do que estava fazendo, ou seja, a Marion Crane era uma pessoa aparentemente sem nenhum tipo de amizade.

domingo, 9 de outubro de 2022

Analisando as relações entre os personagens do filme: Eu sei o que vocês fizeram no verão passado (1997)

São 4 personagens principais, dois casais de namorados: Barry namora Helen, Ray namora Julie. O interessante é que eles são tidos como melhores amigos, mas isso é bem questionável. Depois do acidente de carro que termina com um homem supostamente morto, a vida deles muda de rumo, cada um pra um canto. Quando a Julie recebe a carta com a frase do título, quem é a primeira pessoa que ela procura? Não é nem o Ray e nem o Barry, ela procura a Helen. Ela poderia procurar o Barry primeiro, mas não quis, pois ela não o considera amigo, ele é apenas o namorado da amiga dela. Ou seja, sem a Helen, os dois não se falariam naturalmente. Tanto que no filme todo, não tem uma cena só da Julie com o Barry, ela sempre esteve pela Helen e o Barry foi apenas uma coincidência.

Do mesmo jeito, o Ray nunca ficou a sós com a Helen, e muito menos com o Barry. Pois a relação dele era apenas com a Julie. A Helen ele considerava apenas amiga da namorada dele. E o Barry mais ainda, era apenas o namorado da amiga da namorada dele. E também quando a Julie, Helen e Barry se juntam, eles não procuram o Ray, o encontram por acaso na rua. Ou seja, talvez nem iriam até ele.

A verdadeira amizade do filme é entre as duas mulheres: Julie e Helen. E qual é a diferença? As duas estão juntas naturalmente, vão na casa uma da outra apenas pelo interesse da amizade, do afeto. Repara que quando a Julie sabe que a Helen foi atacada, ela pega o carro e vai na mesma hora. As duas vão juntas investigar a casa do suposto assassino no meio do mato. E tem um detalhe muito importante: elas não se invejam, pelo contrário, se apoiam. A Julie treina a Helen pro concurso de Miss, além de dizer que ela nasceu pra isso, comemora quando ela vence. E tem uma cena específica que as duas conversam sobre como a amizade delas mudou pra pior: pois havia a mágoa pelo que aconteceu no verão passado. E pra Julie nessa cena, a Helen deixou de ser amiga dela por um momento. A Helen diz que sentia saudade da amizade delas e a Julie simplesmente a ignora, mas era da boca pra fora, no dia seguinte vai socorrê-la. E depois que a Julie encontra o corpo da Helen, isso cria um trauma nela, e ela passa a ter a foto dela num porta retrato do lado da cama. 

Dawson's Creek (temporada 3, episódio 11)

Enrolação. A Jennifer de novo tomando na cara, de alguém que ela desprezou primeiro. Antes era o Dawson, agora o Henry. Jack conhecendo um cara pela primeira vez, num questionamento interessante sobre a homossexualidade. Andie e Pacey em conflitos quando ele vai participar de uma peça de teatro que ela está organizando. Joey com ciúme do Dawson com a filha do diretor. E o Dawson com essa menina acaba tendo uma conversa que o faz retirar os pôsteres dos filmes do Steven Spielberg, que a Joey sugere colocar um pôster dos Beatles - escrito Imagine.

terça-feira, 4 de outubro de 2022

Livro: Jurassic Park (até a página 203)

  • O grande Rex

Chegamos na melhor cena do filme, que aqui acontece de uma forma bem direta. No filme, o grupo dos visitantes passa pela jaula do tiranossauro na ida (onde ele não aparece) e depois na volta (onde finalmente ele sai da jaula). No livro, não tem esse suspense todo.

  • Controle

Já começa a acontecer algo estranho que vai culminar nos problemas futuros: o Tim percebe um velociraptor andando numa jaula onde não deveria estar. Além de que o navio que deixa os suprimentos avisa ao Hammond que vai ter que ir embora por conta da tempestade que está chegando.

  • Estegossauro

É praticamente a cena do tricerátops doente só que alteraram pra estegossauro. No primeiro filme, o estegossauro nem aparece em cena, sendo que no segundo filme tem uma cena bem legal com eles protegendo o filhote. E é praticamente a mesma coisa, o dinossauro está com alguma doença que ocorre de 6 em 6 semanas. Além disso, o Alan encontra pedaços de um ovo de velociraptor.

domingo, 2 de outubro de 2022

Livro: Jurassic Park (até a página 182)

  • Controle

Esse capítulo não aparece no filme. É o Ian perguntando pro Arnold sobre como eles conseguem ter controle sobre a quantidade de animais que estão na ilha. Então o Arnold abre o computador e mostra o sistema que controla isso em tempo real.

  • O passeio

Esse é o começo do passeio. Praticamente a mesma coisa do filme, a única coisa mais diferente é o dinossauro que habita na primeira jaula. No filme é o dilofossauro e no livro é o hypsolofodonte. Outros detalhes menos importantes também diferem do filme, como o fato das crianças irem acompanhadas de um guia chamado Ed ao invés do Gennaro, que vai no carro junto com o trio de visitantes.

  • Controle

Aqui então é a cena do dilofossauro, que no filme também é bem rápida e eles nem aparecem. Aqui eles são vistos. Além disso, aqui já aproveita a cena futura que aparece um tricerátopo, que no filme está doente.