De volta pro futuro - parte 3 (1990)

O filme começa de onde o segundo parou. Marty encontra o Doutor de 1955, que o ajuda a ir até 1885 para tentar evitar a morte do Doutor de 1985 que foi pra 1885 depois que caiu o raio em cima do carro. O que acaba acontecendo é que quando Marty chega lá é atacado por índios que acertam uma flecha no tanque de gasolina do carro, ficando impossível de usar de novo. Ou seja, ele fica preso em 1885. Ele acaba encontrando o Doutor e juntos chegam à seguinte ideia: utilizar um trem pra conduzir o carro e assim chegar na velocidade que possibilita a viagem no tempo. Tudo dá certo no final: Marty impede a morte do Doutor e retorna pra 1985. Mas o Doutor acaba vivendo com uma mulher que se apaixonou, chamada Clara, enquanto o Marty fica com a Jennifer de volta em 1985. No final, o Doutor surge de novo dizendo que foi no futuro e fez uma máquina do tempo agora com um trem, voador. Ou seja, ele continuou indo pro futuro. O filme fecha a trilogia como uma das melhores da história do cinema que teve começo, meio e fim muito bem planejadas.

Um hotel bom pra cachorro (2009)

Peguei esse filme por dois motivos: tem a Emma Roberts, que me assusta desde Pânico 4, e também é baseado num livro da Lois Duncan, escritora do livro de 1973, Eu sei o que vocês fizeram no verão passado. Assim, é um filme infantil, não tem muito enredo, parece que foi feito principalmente para crianças que querem ver uns cachorrinhos bonitinhos correndo e fazendo algumas coisas engraçadas. Mas o roteiro é basicamente o seguinte: dois irmãos adotivos, com a ajuda do cachorro deles que se chama Sexta-feira, acabam encontrando um hotel abandonado, invadem e criam um hotel para cachorros, ajudando cachorros a fugirem de um canil e criando uma grande família. Talvez a questão do filme seja o que é uma família, já que os dois irmãos também são criados por pais não-biológicos, às vezes sendo transferidos de família sob a supervisão de um assistente social. E ainda tem espaço pra um romance adolescente no meio, da Emma Roberts com um atendente da pet shop. 

As oito versões de ESOQVFNVP

• O primeiro e segundo filme (lançados em 1997 e 1998) seguem a história de 4 amigos que atropelam acidentalmente um homem na estrada, acham que está morto e jogam o corpo no mar. Um ano depois, eles descobrem que o homem não morreu e voltou para uma vingança. Ele consegue matar 2 dos amigos, passa mais um ano e retorna atrás dos outros 2 que sobreviveram. Só que é revelado que ele tinha um filho que estava ajudando-o nessa vingança. No final, os 2 assassinos morrem.
• O terceiro filme, que é uma versão paralela da história, fala de outros 4 amigos que acabam se envolvendo numa brincadeira, resultando a morte de um amigo deles. E essa brincadeira era justamente se vestir como o assassino dos filmes anteriores e fazer uma pegadinha. Só que isso acaba invocando o espírito do assassino, que passa a perseguí-los. Esse filme é de 2006.
• O livro original, de 1973, fala sobre 4 amigos que atropelam uma criança que estava andando de bicicleta, passando a sofrer ameaça de uma pessoa misteriosa, depois revelada como irmão mais velho da vítima. A grande reviravolta é que ele estava se passando de amigo da personagem principal, usando um nome falso. Essa história foi aproveitada no segundo filme, quando o filho do assassino se passa por amigo da personagem principal.
• Em 2000, saíram 2 sátiras que fizeram referência ao filme. Você provavelmente só conhece uma: Todo mundo em pânico. Nessa versão cômica, eles atropelam um homem aleatório, mas que continua vivo e eles acabam matando-o depois que o jogam no mar. Ou seja, aqui eles realmente mataram o homem.
• A segunda sátira se chama Histeria. Nesse filme acontece também o acidente, mas cada personagem tem uma versão diferente de como foi. É muito interessante ver cada ponto de vista, só não dá pra saber quem contou da forma correta. Mas aqui eles só atropelaram um veado e jogaram no mar.
• A série, de 8 episódios, lançada em 2021. Nessa história 5 amigos estão num carro, atropelam sem querer uma pessoa. Aí vem a revelação: eles atropelaram uma amiga deles, que coincidentemente é a irmã gêmea da menina que estava dirigindo. Mesmo assim eles se livram do corpo, mas não jogam no mar, apenas escondem numa caverna. A grande reviravolta: as irmãs eram tão idênticas, que tinham acabado de trocar de roupa uma com a outra momentos antes, e eles acharam que atropelaram uma, mas na verdade era a outra. E essa irmã que continuou viva não contou nada, assumiu o papel da irmã que morreu, se passando por ela. O assassino da história era uma das amigas que estava no dia do acidente.
• Os Simpsons. Na sátira que eles fizeram, a família atropela um amigo deles, Ned Flanders, mas ele não morre e volta deixando ameaças e usando a mesma roupa do assassino do filme.
• Tem uma versão indiana chamada Kuchh to hai, mas eu não encontrei com legendas, por isso não assisti ainda.

De volta pro futuro - parte 2 (1989)

Que filme mais confuso! Acredito que os escritores devam ter ficado com a cabeça doendo de tanto que pensaram pra escrever essa história. Eu nem sei se consigo explicar. Vou tentar. No primeiro filme, o Marty vai de 1985 até 1955 e acaba impedindo seus pais de se conhecerem, passa o filme todo tentando consertar isso, consegue, até que volta pra 1985. Só que essa versão de 1985 que ele retorna tem algumas diferenças, pois ele conseguiu mudar que o pai dele seja um bobão e outro cara que perturba o pai dele, chamado Biff, seja um arrogante que o maltrata. Então, partindo dessa 2a versão de 1985 a gente começa o segundo filme.

E aí, a gente começa com o trio (Marty, Doutor e Jennifer) chegando em 2015. Nesse futuro, o Biff já tem um filho, Marty já está casado com a Jennifer e têm filhos... Mas o que importa aqui é a seguinte trama: o Marty de 1985 acaba comprando um livro que tem o resultado de placar de vários jogos, esse livro acaba parando nas mãos do Biff de 2015, e aí começa o problema. O Biff de 2015 voltou no tempo, pra 1955, e entregou o livro pro Biff daquela época. E aí, ele sabendo o resultado de todos os jogos, começa a apostar e ganhar muito dinheiro, o que vai criar uma terceira realidade alternativa na história: Marty e o Doutor voltam pra 1985, só que seguindo a linha cronológica que o Biff alterou. Ou seja, a cidade toda está diferente, marginalizada, sendo que o Biff virou um milionário e que casou com mãe do Marty, depois que ele matou seu próprio pai. Agora vem a conclusão: Marty e Doutor têm que voltar pra 1955 (ou seja, a gente vê o primeiro filme como plano de fundo), impedir que o Biff de 2015 entregue o livro pro Biff de 1955, e assim consertar a linha cronológica. Eles conseguem. Só que, no meio de uma tempestade, o carro com o Doutor é atingido por um raio e vai parar em 1885, cem anos antes - já preparando a história pro terceiro filme.

Dawson´s creek (temporada 2, episódio 2)

Essa temporada está muito mais consistente e planejada do que a primeira. Já inseriu dois personagens (os irmãos Andie e Jack) de uma forma bem legal. A estrutura do quarteto principal mudou completamente: Dawson e Joey de um lado, Pacey se aproximando da Andie, Jen se aproximando da Abby. E depois o Jack vai começar a se aproximar da Joey. É como uma mudança no grupo, muito interessante ver essa dinâmica. No geral, o episódio trata sobre o aniversário do Pacey que o Dawson não lembrou, o que é motivo pra uma briga, mas no final os dois se acertam. Também em relação ao Dawson e a Joey, os pais do Dawson começam a se preocupar com gravidez. Sem contar que os dois jovens acabam tendo uma discussão pois o Dawson leu o diário da Joey onde ela falava não muito bem dele. Mas depois também se ajeitam. A única que ainda está sofrendo é a Jen, perdeu o Dawson, ainda quer voltar pra ele, mas agora é tarde.

Dia da mentira (2008)

Esse filme faz parte do meu gênero favorito de filmes: o terror de mistério que envolve assassinatos e revelações. A questão aqui é muito interessante também, acho que pouquíssimos filmes se passam no dia primeiro de abril, que é o dia da mentira. O enredo: uns amigos pregam uma peça em uma amiga, que acidentalmente morre. Um ano depois, eles são julgados e absolvidos. Porém, alguém começa a mandar ameaças dizendo que se eles não assumirem o crime, serão mortos um a um. Agora vem a conclusão: tudo isso era uma pegadinha de todos os amigos pra incriminar apenas uma deles, que eles julgavam como culpada pela morte da menina do começo. Então eles armaram todas as mortes, simplesmente pra tentar fazer a menina confessar que foi a culpada. Isso era um pouco previsível, mas o jeito que isso termina não foi: quando eles se revelam, acabam matando acidentalmente também a menina que eles estavam culpando. Isso veio do nada e foi totalmente imprevisível. Muito interessante toda essa trama. O filme é regravação de outro filme de 1986, que tem o mesmo título na versão original, mas no Brasil ficou A noite das brincadeiras mortais. Gostei bastante da atriz principal: Taylor Cole.

Corra que a polícia vem aí 2 e 1/2 (1991)

Não sei exatamente o motivo do título ter "dois e meio" no final. Isso não ficou explicado em nenhum momento no filme, mas acredito que o escritor quis apenas querer fazer uma piadinha. Agora, sobre o enredo: ele se baseia principalmente nas trapalhadas do detetive, que sempre faz algo que dá errado ou interpreta uma coisa quando quiseram dizer outra. Isso me remete ao mesmo nível de piadas de Mister Bean e também do Chaves. No geral, tem momentos bem legais, mas não é um filme que eu dou risada constantemente. Gosto mais do romance dele com a parceira dele de cena, que salva o filme também.

Dawson´s creek (temporada 2, episódio 1)

A segunda temporada começa de onde a primeira parou, mas como era feito pra TV, o episódio de estreia sempre acabava dando uma relembrada no que aconteceu antes. Então esse episódio mostra os pais do Dawson ainda em crise por conta da traição da mãe dele, a Jen e a avó lidando com o luto por conta da morte do avô, Dawson e Joey agora namorados, Pacey conhecendo uma menina nova, que vai se tornar do elenco fixo logo, Andie. Basicamente, é isso. Mas uma coisa me chamou atenção, esse episódio mostra como a Jen está solitária depois de ter perdido o avô, mas não só por isso, também pelo fato de ter terminado o namoro com o Dawson e agora ele está com a Joey. Ou seja, ela está completamente sozinha, sem amigos, e é interessante ver como ela acaba se aproximando da avó. Essa temporada vai ser mais longa que a primeira, então acredito que muitas situações podem ser esticadas pra durar a temporada inteira.

A usurpadora - Capítulo 1

A história apresenta as duas personagens: primeiro a Paulina, que tem uma mãe no leito de morte e o namorado que está prestes a abandoná-la, que encontra a Paola em um banheiro de um restaurante. Logo, percebem que se parecem bastante, e a Paola deixa a ideia de que um dia precise de uma sósia. Então a história vai pra família da Paola, mostra que ela é casada mas tem um amante, e a partir disso vem a ideia: mandar a Paulina pra casa dela se passar por ela, enquanto ela tem uma aventura com o outro. Agora tem um mistério interessante: a mãe da Paulina diz que queria contar a verdade pra filha, o que dá a entender que a mãe esconde o segredo que a Paulina não é filha dela. Além disso, o roteiro dá ênfase na situação da família do marido da Paola, a irmã dele, o marido dela, a mãe e o filho dele. Basicamente, o primeiro capítulo apenas apresenta os personagens e dá a entender algumas situações que virão, sem se aprofundar muito.

Dawson's Creek - Primeira temporada (1998)

Resumindo a temporada, dá pra entender qual foi a trajetória de cada personagem nesses 13 capítulos. O Dawson ficou entre a Jen e a Joey, sendo que namorou a Jen, até que percebeu que ela não combina realmente com ele, e se tocar que a Joey estava sempre ali, e a temporada acaba com os dois se beijando. A Joey, além de ter tido essa mesma trajetória esperando o Dawson se decidir, teve a história do pai dela na prisão e o nascimento do sobrinho. A Jennifer, que na verdade representa um núcleo envolvendo os avós, os pais e o ex namorado, teve todas as questões dela bem desenvolvidas nesse sentido, mas principalmente a questão com o Dawson (juntamente com o rápido romance com o Cliff), o debate religioso com a avó e a morte do avô. O Pacey começou a temporada tendo um papel importante no relacionamento com a professora, mas depois ficou meio figurante, embora toda participação dele como apoio do Dawson seja muito relevante. E os pais do Dawson, além de passar por toda a questão da traição da mãe dele com o colega de trabalho, sempre servem também como um contraponto pro Dawson sobre o que é um relacionamento de sucesso. É isso, esse é um resumo da primeira temporada.

Jogos mortais 5 (2008)

Interessante como a saga consegue ir além e continuar a história que sempre parece que já acaba, mas pelo contrário, volta à cenas dos filmes anteriores pra mostrar que a gente não viu tudo ainda. E nesse quinto filme, me dá a sensação de que não é uma sequência e sim um grande filme que foi dividido em partes. Resumindo a complexidade dessa história: no último filme descobrimos que Amanda e Jigsaw não estavam sozinhos, na verdade é um trio que também tinha a participação de um policial. E nesse filme, a história quer provar pra gente que ele estava desde o começo, mostrando cenas dos filmes anteriores incluindo-o, como se ele sempre estivesse lá. E tudo ainda está se passando no mesmo momento, ou seja, os filmes 3, 4 e 5 estão ocorrendo simultaneamente. Assistindo em sequência dá pra entender melhor isso, mas na época que foi lançado lembro como foi complicado lembrar dos filmes anteriores. O tom desse filme é mais parecido com um filme policial mesmo, pois agora temos um outro policial investigando quem é o terceiro integrante do grupo de "assassinos". E ele até consegue chegar perto, só que o policial vilão consegue escapar, enquanto o policial bonzinho foi pego de surpresa num dos jogos. Termina assim.

De volta para o futuro (1985)

Esse filme é parte de uma trilogia que teve mais dois filmes, um lançado em 1989 e outro em 1990, porém, embora a história seja toda entrelaçada, ele não foi feito nesse conceito: ele foi feito como um filme isolado e depois de 4 anos filmaram os outros dois filmes como um só, sendo divididos e lançados como dois diferentes. Então vou falar dele, a princípio, como um filme isolado.

A história é sobre um garoto que acaba voltando no tempo 30 anos, encontra seus pais jovens, acaba impedindo seu pai de conhecer sua mãe, quando altera os acontecimentos que levaram a isso, acidentalmente, e isso gera o seguinte problema: se os pais dele não se conhecerem, então ele jamais vai nascer. O resto do filme é ele tentando juntar os dois. Dá certo, ele consegue retornar pro tempo normal depois disso e termina tudo bem. Até melhor do que estava, pois o pai dele, que era um cara bobão e feito de trouxa por todo mundo, depois das palavras de incentivo que ele fala quando o encontra, nessa segunda versão do futuro é um escritor de sucesso e um cara todo elegante. Então, até esse momento, foi assim: existe uma versão do ano de 1985, ele voltou pra 1955, depois retornando pra 1985 numa nova versão da vida dele, ou seja, ele está em outra linha do tempo. Ou uma realidade 2 do ano 1985.

O filme é cheio de piadas e referências à coisas da época, como uma citação à música de Chuck Berry, além da participação de Spielberg como figurante numa cena, e um retrato social de 2 épocas distintas: os anos 50 e os anos 80, o que gera uma comparação interessante sobre moda, roupas, carros e tecnologia, que por si só já vale a pena. As explicações do cientista que ajudam o menino a ir pro passado também são bem interessantes, eles fazem uma dupla bem legal, embora não tenha ficado muito claro pra mim como eles se conheceram e ficaram amigos.

O mundo em perigo (1954)

Um jeito simples e direto de resumir esse filme: é um filme sobre formigas gigantes. Realmente, o filme é só isso. O diferencial está nos detalhes e no modo como a história é contada, começando com dois policiais investigando uma menina abandonada que sofreu algum trauma e não consegue falar, até chegar a um suposto ataque de vândalos numa loja, até revelar depois de 30 minutos de filme que se trata de formigas gigantes. O que é mais interessante é que esse filme já trazia a fórmula de filmes como Tubarão (1975) e Jurassic Park (1993), inclusive com debates sobre essas criaturas que lembram muito os filmes citados. O filme é legal como registro histórico e uma prova de que sempre houve uma reciclagem de fórmulas e temas dentro do cinema. Ah, e o filme na verdade se chama ELAS!!!, que é uma citação da própria menina na história ao se referir às formigas, mas colocaram como O mundo em perigo, que me lembrou outro filme, O mundo perdido. Não sei se foi uma tendência na época esses títulos.

Dawson´s creek (temporada 1, episódio 13)

Chegamos ao último capítulo da temporada. Bom, parece que esse episódio teve tanta coisa importante, que me pareceu um pouco apressado terem colocado tudo junto. Por exemplo, a situação da Joey com o pai dela, o falecimento do avô da Jen, fazendo com que ela se entregue a religião junto com a avó, e finalmente a situação central da série que é a relação do Dawson com a Joey - tudo isso aconteceu no mesmo episódio. Obviamente terminou com uma cena que todo mundo esperava: o beijo dos dois. Uma coisa muito legal nesse episódio é o diálogo fazendo crítica a seriados e como eles são uma enrolação, uma piada citando alguma série fictícia mas que remete à própria história (mais uma influência de Pânico).

Dawson´s creek (temporada 1, episódio 12)

Analisando a carreira do Kevin Williamson, escritor da série, me parece que depois de ter feito Pânico (em 1996), Eu sei o que vocês fizeram no verão passado (em 1997), ele chega em Dawson's Creek (em 1998) usando os dois filmes como referência na história: por exemplo, recriando o concurso de beleza da Helen em Eu sei o que vocês fizeram, que é o enredo desse episódio. A grande questão é que o Dawson acaba se apaixonando pela Joey quando a vê cantando no concurso, a Jen fica com ciúmes e pede pra voltar a namorar com ele. Tarde demais agora. O que acho interessante é que esse é o penúltimo capítulo da temporada, ou seja, preparou essa reviravolta pra deixar a expectativa pro último capítulo. Lembrando que foi um seriado pra TV e que demorava muito entre as temporadas até sair um episódio novo e o último capítulo teria que ser algo que segurasse a expectativa.

Dawson´s creek (temporada 1, episódio 11)

Esse, por enquanto, é o capítulo mais divertido da série. Ele deixa de lado o drama pra focar num conto de terror, fazendo referência aos outros filmes do roteirista Kevin Williamson: os personagens assistem Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, e situações semelhantes ao Pânico acontecem como parte de umas pegadinhas. A história desse é que chegou a sexta-feira 13 e o Dawson começa a armar um monte de sustos nos colegas, enquanto o Cliff, atual namorado da Jen, tenta imitá-lo dando susto na Jen, mas acaba assustando de verdade, o que desagrada a Jen. Tem ainda a inclusão de alguns personagens secundários bem interessantes: um casal que eles encontram num posto de gasolina e acabam levando pra festa na casa do Dawson, e um assassino de verdade que passa despercebido por eles. Episódio bem divertido. 

Jogos mortais 4 (2007)

Lembro quando fui assistir esse filme no cinema e como não entendi muito bem. Agora, reassistindo depois de anos, consigo entender o motivo disso: o filme é realmente muito confuso e não deixa explícito desde o começo o momento em que está se passando, como se isso fosse a reviravolta final. A história do 4 está se passando simultaneamente com o 3. E na época eu tinha visto o 3 já há 1 ano e não lembrava mais dos detalhes. Enfim, esse quarto filme continua depois da morte da Amanda e do Jigsaw, mostrando que tem mais uma pessoa envolvida, que é um policial chamado Hoffman, e ele criou um novo jogo pra recrutar um outro policial. E tudo isso está acontecendo ao mesmo tempo em que o jogo do casal do terceiro filme está acontecendo. O roteiro preza pela volta dos personagens antigos, o que sempre é bem interessante. Enfim, é isso.

Dawson´s creek (temporada 1, episódio 10)

Esse episódio é bem consistente, ao contrário de alguns episódios da temporada. Diria até que, até aqui, foi o episódio que estabeleceu as questões principais pro futuro da temporada, já que só são 13 episódios nessa. O que aconteceu: Dawson gosta ainda da Jen, mas ela está querendo sair com o Cliff, e pra criar ciúmes nela, ele chama uma menina também da escola pra ir pro mesmo local onde a Jen e o Cliff vão estar. Enquanto isso, Pacey e Joey acabam se aproximando, ele vê nela uma chance de se relacionar, mas a Joey gosta do Dawson. E o episódio termina com Pacey jogando a pergunta pro Dawson, sobre qual das duas ele quer. Observando amplamente, a série é sobre esse triângulo amoroso mesmo. 

D-Tox (2002)

Direto ao resumo: um policial acaba ficando internado num tipo de centro de reabilitação de policiais que passaram por algum trauma. No caso, o trauma dele foi não ter chegado a tempo de salvar a esposa de um assassino. E a grande reviravolta é que esse mesmo assassino está infiltrado no centro de reabilitação, se passando por policial. Então, começam a acontecer crimes, fica uma investigação, todo mundo é suspeito. Até que chega o momento em que o assassino se revela e começa a ir atrás de uma mulher que estava começando a se envolver com o personagem principal. E ele entra em desespero quando vê que a história está se repetindo. Mas ele consegue matar o assassino. E fim. 

Dawson´s creek (temporada 1, episódio 9)

Esse capítulo abre duas histórias simultâneas pra fazer uma comparação entre elas: (1) um carinha da escola inventa a história de que fez sexo com a Joey só pra aparecer pros amigos; (2) Dawson vai com o Pacey e o ex da Jen atrás de umas meninas em outra cidade, mas mesmo tendo oportunidade, ele prefere não ficar com uma menina que conheceu num bar. A comparação da atitude do Dawson e o cara da escola é justamente em relação a necessidade de se auto afirmar. E isso faz com que a Joey dê mais valor pro Dawson depois disso tudo. Basicamente é isso.

Dawson´s creek (temporada 1, episódio 8)

Esse capítulo foca em algo que de certa forma foi um mistério desde o começo: alguém do passado da Jen vem visitá-lá, no caso, o ex-namorado. As situações ocorrem principalmente em torno dele e do ciúme do Dawson que acaba ainda hospedando o cara na casa dele. Observando as possibilidades de roteiro que a série propõe, uma hora iria ter que tocar nesse assunto. No final, o cara acaba aceitando que a Jen é outra pessoa e vai embora. Também tem uma outra coisa, a Joey vê nisso a possibilidade de se aproximar do Dawson caso a Jen fique com o ex. Então é aquela história: Joey gosta de Dawson que gosta da Jen. É um triângulo amoroso.

Cougar Town (temporada 2, episódio 1)

Peguei essa série pra ver principalmente pela participação da Courtney Cox, que fez Friends e Pânico, inclusive tem a participação da Jennifer Aniston também. Assim, não consegui entender muito bem do que se trata a série, me lembra um pouco o estilo de Friends, mas com uma edição que deixa tudo muito mais dinâmico. É sobre a personagem da Courtney, a relação dela com amigos, marido, filho, psicóloga. Achei interessante uma brincadeira que eles fazem de juntar títulos de dois filmes e formar um só, aí eles dão dicas e tentam acertar qual é: por exemplo, Free Willy junta com Willy Wonka. Tem também a relação do filho dela com uma amiga, que a atriz fez a Audrey de Dawson's Creek. E é basicamente isso: não tem um roteiro específico, me parece um monte de esquetes rápidas sobre o cotidiano.

Jogos mortais 3 (2006)

Vamos pensar nesse filme como um fim de uma trilogia, já que na época não se sabia que ia ter mais filmes. Como trilogia seria interessante se acabasse nesse filme, pois a história de certa forma se completa dos três filmes de uma forma perfeita. E isso é uma coisa admirável em uma saga de filme seja de qualquer gênero, mas geralmente a qualidade dos filmes vai baixando, fazem sequências que não prezam pela coerência da história, e nesse sentido, eu posso dizer que Jogos mortais 3 é acima da média. A história parece apontar para vários lados desconexos, mas no final tudo é tão bem explicado, que pra quem gosta de roteiros complexos acaba sendo um passatempo muito bom, embora, como eu já disse na postagem dos filmes anteriores, me incomoda muito o nível de violência dos filmes.

Agora, vamos ao enredo... No começo, mostra o policial que ficou preso no final do segundo filme ainda no mesmo banheiro, preso com uma corrente pelo pé igual aos homens do primeiro filme, e ele consegue sair de uma forma mais interessante que os outros: ao invés de cortar o pé, ele quebra. Depois disso, mostra uma policial parceira dele sendo uma das vítimas de um jogo, só que, dessa vez ela não conseguiria sair de qualquer jeito, o que vai levar até a seguinte questão: a Amanda passou a perder a noção e criar jogos onde todo mundo morre, o que irritou o Jigsaw e ele criou um novo jogo pra ela, que ele só fala no final do filme. Aí a gente entra em uma terceira história: a de uma mulher que é médica e que é sequestrada pela Amanda para tratar do Jigsaw, só que ele já está morrendo, então o que ela teria que fazer é deixá-lo vivo algumas horas, caso não conseguisse ela morreria imediatamente. E aí, temos ainda uma quarta história: a de um homem que tem que passar por um jogo onde ele decide se mantém vivos os responsáveis pela morte do filho dele. 

E como todas essas histórias se juntam é sensacional: o homem e a médica são casados, só que a gente só descobre no final, ao mesmo tempo que a Amanda começa a ter ciúme da médica com o Jigsaw, assim não a libertando mesmo depois que ela termina o que foi chamada pra fazer. E tudo isso é parte do plano do Jigsaw em ensinar a Amanda que ela está criando jogos impossíveis de sair: que remete a cenas dos outros filmes, voltando a cenários e personagens em cenas que serviram pra mostrar o modo como eles prepararam o jogo do primeiro filme e do final do segundo filme com o policial (além de mostrar o que aconteceu depois que ele conseguiu sair mesmo com o pé quebrado). E no final todo mundo morre, menos o marido: ele matou Jigsaw e Amanda, sem saber que quando o coração do Jigsaw parasse sua mulher iria morrer imediatamente. Termina assim.

Jogos mortais 2 (2005)

Falar de Jogos mortais é meio complicado pra quem precisa de uma resposta definitiva se eu gosto ou não desses filmes. Pois aqui tem uma parte que eu amo e tem outra que eu acho muito ruim. O que eu não gosto é o tanto de exagero nas cenas de morte, além dessa ideia absurda de armadilhas e engrenagens que seriam impossíveis de serem feitas. Isso é o que eu não gosto.

Agora vamos ao lado bom. O roteiro fez questão de seguir pra um novo rumo, aparentemente, mas voltando a se conectar com o primeiro filme brilhantemente, trazendo de volta o cenário do banheiro onde os dois homens foram acorrentados e ainda a personagem Amanda, agora se revelando como uma discípula do John, que é o velho que pensou em tudo. Gostei também da ideia do policial encontrá-lo e mesmo assim isso ser parte de um jogo, já que o filho do policial foi capturado e está junto com outras pessoas preso numa casa (que é onde o banheiro do primeiro filme está) e tudo está sendo exibido por monitores. Mas no final isso é revelado apenas como uma gravação, enganando todos os policiais. Uma reviravolta interessante.

Só pra constar como uma curiosidade, quando o policial vai até a casa acompanhado do John (chamado também de Jigsaw), ele fala que é a última casa à esquerda. E tem um filme chamado A última casa à esquerda, que no Brasil ficou como Aniversário macabro. E, voltando ao assunto sobre o gênero do filme: sem dúvida não tem nada de terror, continua no mesmo padrão de filme policial de investigação. O que eu achei diferente em relação ao primeiro é que a produção melhorou demais, mas acredito que tenha sido por conta da mudança de diretores. Com todo respeito ao James Wan, mas o Darren Lynn Bousman deixou tudo muito mais interessante. E essa atriz que faz a Amanda também, tem um histórico de filmes clássicos como A bolha assassina, Curso de verão, Eu vi o que você fez e eu sei quem você é que eu acho a carreira dela muito legal ter chegado até aqui.

Armadilha (1999)

Direto ao resumo: é sobre dois ladrões de relíquias, um homem velho e uma jovem mulher, que se unem pra fazer umas missões juntos. Só que o filme não foca tanto nos detalhes dessas missões, deixando isso como um plano de fundo pra real história, que é a relação dos dois, que acabam se apaixonando. Ou seja, o filme é um romance. Ou melhor, uma ação romântica. Esse filme tem um charme na direção, os movimentos de câmera, os cenários, é tudo muito luxuoso e tecnológico, e obviamente, pela atriz principal, Catherine Zeta-Jones. E tem uma coisa interessante, o homem que faz par com ela é o ator Sean Connery, que fez os filmes Indiana Jones e foi o 007 original, e eu reparei muitas semelhanças desses dois filmes aqui, como se fosse um tipo de homenagem. Uma última curiosidade: o filme se passa exatamente no réveillon de 1999 pra 2000, o que acaba ficando como um "documento histórico" em formato de filme sobre esse momento.

Jogos mortais (2004)

Eu não sei exatamente quem faz as classificações de gênero dos filmes, mas agora, reassistindo, me deparei com essa dúvida: ele não é um filme de terror, nem tem a estrutura de um, e sim de um filme do gênero suspense policial. Pois ele não tem um assassino realmente, ou seja, não tem ameaça, também não tem sustos ou suspense, os tal jumpscares, muito pelo contrário, o filme se baseia em investigação de policiais, que estão atrás do responsável por criar armadilhas onde as pessoas vítimas acabam morrendo, os jogos mortais. O fato de ter mortes no filme não é suficiente para classificar como terror.

Agora sobre o enredo: dois homens acordam acorrentados num banheiro imundo, tentando entender o que estão fazendo lá. Um deles desconfia que faz parte do tal jogo mortal, e aí o filme começa a explicar em flashbacks o passado do suposto "assassino" (na verdade criador dos jogos, pois de certa forma ele não matou ninguém). E o objetivo desse jogo é que um dos homens tem que matar o outro ou então a familia dele vai morrer. No final, um deles corta a perna e consegue sair do local, enquanto o outro fica lá. Um homem que estava no mesmo banheiro, aparentemente morto, no final se levanta e aí vem a revelação: ele era um paciente do homem que cortou a perna, que era um médico, e tudo isso faz parte de um tipo de "ensinamento" que ele quer dar pras pessoas que não valorizam as coisas boas que tem na vida. Achei o enredo bem absurdo em vários momentos, muitos furos na história, muita complexidade pra contar uma história simples, mas vale pela tensão e reviravolta. Interessante que quando esse filme saiu ninguém imaginava que viraria uma longa franquia que já está com 9 filmes.

Tihuana gravou clipe da música MINHA RAINHA aqui em Praia Grande (SP) com participação do Dinho (Capital Inicial) e do Digão (Raimundos)

Essa foi uma curiosidade interessante. Peguei a história da cidade de Praia Grande (SP), onde eu estou morando desde dezembro de 2020, e me deparei com uma coisa interessante. Eu morava em Bauru (SP) quando o Tihuana lançou uma música com a participação do Digão do Raimundos, tenho até o cd. Depois vi o clipe, onde chamaram também o Dinho pra fazer uma participação. Pois bem, alguns anos depois da música, descubro que o clipe foi gravado perto da minha casa, aqui em Praia Grande. Muito legal. Encontrei um vídeo do Making of, veja abaixo.

Máquina mortífera 3 (1992)

Depois do filme de 1987 e do de 1989, chega a terceira parte em 1992, o que significa que agora os dois policiais já se conhecem há 5 anos. É muito legal ver essa evolução da história mantendo a coerência dos filmes anteriores, trazendo os mesmos personagens. E não só os dois principais, mas toda a família do Roger volta, a equipe da polícia inteira, o Leo que entrou no segundo filme, além da chegada da personagem da atriz Rene Russo que fez toda a diferença nesse filme, inclusive tomando até mais espaço que os personagens importantes. Acredito que a qualidade do filme se dá também pela volta do diretor Richard Donner, pois tudo ficou muito bem coerente e fechou uma trilogia de uma forma bem legal, antes de vir finalmente o quarto filme, completando a tetralogia. 

Agora, sobre o enredo: faltam poucos dias pro Roger se aposentar, mas ele acaba entrando em outra investigação junto com o Riggs, e por insistência do companheiro de trabalho ele decide não se aposentar. O enredo principal é esse. Mas tem várias pontas que se desenvolvem muito bem, como eu citei o relacionamento do Riggs com a personagem da Rene Russo, é muito legal ver os dois juntos. Ela é tão maluca quanto ele. Tem ainda uma situação onde o Roger mata um amigo do filho dele que estava metido com coisa errada e depois fica num remorso, isso também foi interessante. No geral, é até difícil classificar o filme em um gênero, já que ele tem de tudo um pouco - ação, aventura, comédia, drama e romance. Terminei o filme pensando onde estão esses filmes com enredo simples, sem necessidade de efeitos especiais, com começo, meio e fim, sem necessidade de se tornar uma franquia longa, porque nessa aqui cada filme acontece por um motivo. Lembro também que nessa época era coisa rara um filme ter mais de 2 partes, alguns poucos fechavam uma trilogia, e quase nunca chegava a 6, 7, 8 filmes fazendo uma franquia longa.

Livro: Mutações

Essa é uma biografia contada em contos, onde a Liv Ullmann fala de pedaços da vida dela como se fossem lembranças e o que significam pra ela. O que ela fala principalmente é da solidão de ser uma pessoa famosa e como o sucesso em algum momento a distanciou de quem ela realmente era, como se tivesse uma criança interior que ela ouvia dizendo que o verdadeiro sucesso não era aquilo. E mesmo com todo o luxo que ela tinha, ela gostava da vida simples, do contato com as pessoas. Eu não conheço muito dela ainda, sei que foi uma atriz que se envolveu com o diretor Ingmar Bergman, mas o texto dela me leva a umas reflexões sobre a vida e o futuro muito interessantes, que de certa forma me remete ao vocalista do Raimundos que saiu da banda pra buscar uma nova vida - o discurso dos dois tem algo em comum, mesmo estando distantes pela época e pelo local.

Dawson´s creek (temporada 1, episódio 7)

Depois do episódio anterior, que dois assuntos importantes têm um desfecho, a série se abre pra outro momento: a entrada da personagem Abby. Todos os 4 personagens principais acabam indo parar na detenção, que é aquele castigo que tem passar um sábado na escola, cada um por um motivo diferente, o que é tipo uma sátira do filme Clube dos cinco. Além disso, o Kevin Williamson (roteirista da série) também acaba citando seu próprio filme Tentação fatal, também com a Katie Holmes, quando inclui a personagem da professora Tringle, só que no filme é professora Tingle. Enfim, essa personagem Abby vai servir como um tipo de vilã pra série, sendo uma pessoa chata e implicante pros outros. Ela acaba querendo colocar um contra o outro quando brincam de verdade ou desafio.

Fratura (2019)

Antes de falar sobre a história, quero abrir aqui um subgênero de filmes de suspense que se passam em: situações de paranoia, no qual não se sabe se o personagem está tendo uma alucinação ou se é realidade. E eu posso citar como exemplo o filme Breakdown - Implacável perseguição, onde um homem não sabe onde a mulher dele foi parar depois que pegou carona com um caminhoneiro pra chamar um reboque depois que o carro deles parou na estrada. E esse filme aqui, Fratura, me lembrou muito ele, vou explicar o motivo. É sobre um pai que fica paranoico depois que a filha e esposa dele somem de um hospital, ele começa a investigar mas dizem que elas nunca estiveram lá. E a conclusão da história é um pouco confusa: ele mesmo acabou causando indiretamente a morte da esposa e da filha, a mente dele começou a inventar uma versão na qual ele foi pro hospital com elas, mas isso realmente nunca aconteceu. O final mostra que ele realmente estava errado.

Aracnofobia (1990)

Direto ao resumo: um grupo de pesquisadores vai até a América do Sul pegar aranhas, uma acaba picando um deles, que morre imediatamente, e eles levam o corpo pra ser analisado nos EUA. Só que a aranha acaba indo junto no caixão, e, quando o legista abre, ela foge, é pega por um pássaro e acaba caindo bem na casa de um homem que tem aracnofobia. Esse é só o começo da história, que tem tantos detalhes interessantes e um roteiro que teve o cuidado de mostrar a vida dele e desenvolver o personagem muito bem: ele é um médico que está se mudando pro interior, que vai herdar os pacientes de outro médico que está pra se aposentar. Quando as mortes começam a acontecer, todos duvidam que possa ser por aranhas, até que o próprio médico que duvidava dele morre, e ele tem que enfrentar o medo pra conseguir escapar dessa situação. E ele consegue, depois que descobre que a aranha tem seu ninho bem no seu sótão. Depois de tudo, ele larga o interior de novo e retorna pra cidade grande. Acaba assim.

Livro: O mundo perdido

Esse livro já inspirou várias séries e outros filmes sobre explorações na selva, sendo o mais famoso o filme 2 da série Jurassic Park que tem o título O mundo perdido - razão pela qual eu resolvi ler, pra fazer a comparação. A história aqui é bem simples: um cara que quer impressionar uma mulher e fazer algo grandioso, valente, destemido, e vai numa expedição em busca de um tipo de vale de dinossauros, que seria o tal mundo perdido. E adivinha onde é esse local... Aqui no Brasil. Inclusive são citadas lendas do nosso folclore, estados e cidades pelo qual os personagens passam. A única coisa semelhante entre o livro e o Jurassic 2, além de ser uma caça aos dinossauros, é a história do personagem principal, que no filme é o Ian Malcomm: ele vai atrás da namorada Sarah, que já está na ilha, depois de ter uma conversa com um velho, no caso o John Hammond, dono do parque. No filme também há uma citação ao livro nesse encontro do Ian com o Hammond, quando ele fala que a ilha é um "mundo perdido". O livro foi escrito em 1912 e o filme veio 85 anos depois, em 1997.