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segunda-feira, 7 de março de 2022

Jogos mortais 2 (2005)

Falar de Jogos mortais é meio complicado pra quem precisa de uma resposta definitiva se eu gosto ou não desses filmes. Pois aqui tem uma parte que eu amo e tem outra que eu acho muito ruim. O que eu não gosto é o tanto de exagero nas cenas de morte, além dessa ideia absurda de armadilhas e engrenagens que seriam impossíveis de serem feitas. Isso é o que eu não gosto.

Agora vamos ao lado bom. O roteiro fez questão de seguir pra um novo rumo, aparentemente, mas voltando a se conectar com o primeiro filme brilhantemente, trazendo de volta o cenário do banheiro onde os dois homens foram acorrentados e ainda a personagem Amanda, agora se revelando como uma discípula do John, que é o velho que pensou em tudo. Gostei também da ideia do policial encontrá-lo e mesmo assim isso ser parte de um jogo, já que o filho do policial foi capturado e está junto com outras pessoas preso numa casa (que é onde o banheiro do primeiro filme está) e tudo está sendo exibido por monitores. Mas no final isso é revelado apenas como uma gravação, enganando todos os policiais. Uma reviravolta interessante.

Só pra constar como uma curiosidade, quando o policial vai até a casa acompanhado do John (chamado também de Jigsaw), ele fala que é a última casa à esquerda. E tem um filme chamado A última casa à esquerda, que no Brasil ficou como Aniversário macabro. E, voltando ao assunto sobre o gênero do filme: sem dúvida não tem nada de terror, continua no mesmo padrão de filme policial de investigação. O que eu achei diferente em relação ao primeiro é que a produção melhorou demais, mas acredito que tenha sido por conta da mudança de diretores. Com todo respeito ao James Wan, mas o Darren Lynn Bousman deixou tudo muito mais interessante. E essa atriz que faz a Amanda também, tem um histórico de filmes clássicos como A bolha assassina, Curso de verão, Eu vi o que você fez e eu sei quem você é que eu acho a carreira dela muito legal ter chegado até aqui.

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