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segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Halloween 2 (1981)

Não sei se por eu ter pego primeiro a fase dos filmes de terror pós-Pânico, dos anos 90, que pegavam todos os defeitos dos filmes dos anos 80 e davam uma melhorada com um tom de ironia... Mas eu assisto os Halloween e não gosto tanto, embora eu goste de alguns ainda. Mas esse aqui por exemplo, Halloween 2, não acontece nada no filme. É a continuação do primeiro, que mesmo filmado depois de 3 anos, a história se passa na mesma noite, e isso é interessante. E o que aconteceu: a protagonista Laurie Strode vai pro hospital, o Michael Myers continua querendo matá-lá, só que mata todo mundo que tá no caminho dele sem nenhum motivo, até que o médico dele coloca fogo no hospital e os dois queimam até a morte. E a motivação do Michael a perseguir criou um padrão nos filmes de sequência de terror: parentesco. O mesmo aconteceu com Sexta-feira 13, o Jason surge no segundo filme como parente da Pamela, mãe dele e assassina original da história. Isso é dito em Pânico 2, que também há essa relação de parentesco entre os assassinos. Mais uma coisa: assistindo agora depois que vi o Halloween Kills que saiu em 2021, parece que é a mesma história desse aqui, volta pro cenário do hospital.

Agora, se tem uma coisa que chega a ser hilária é a falta de credibilidade que o filme passa nas cenas. Tem uma que o Myers enfia uma faquinha pequena nas costas de uma enfermeira, e ergue a mulher no alto só com isso, com uma única mão. E no final, a Laurie consegue acertar 2 tiros nele, um em cada olho, e só sai uma gota de sangue escorrendo. Além de que ele termina muito queimado, e no próximo filme ele está só com poucas queimaduras. Não precisava mentir tanto.

domingo, 28 de agosto de 2022

Chico Bento em: O livro

Quantas vezes eu já tentei ler algo e dormi exatamente assim...

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

1941 - Uma guerra muito louca (1979)

É um filme do Spielberg, que tenho numa coleção raríssima dele, ou seja, custei muito a achar. A história apresenta muitos personagens pra depois chegar no final e eles se encontrarem pra mesma missão: a guerra. Mas o filme não é sobre a guerra, é sobre as histórias particulares de cada um deles: tem um aviador maluco que é muito engraçado, tem um dançarino que é apaixonado por uma menina que também é interesse de outro cara, tem um cara que quer impressionar uma mulher que adora aviões, além dos japoneses e alemães que surgem no submarino atrás de Hollywood, mas pegam um cara chamado Hollys Wood. Então o filme aponta pra tudo que é lado, tem uma cena longa de dança bem legal também. Mas o que mais me impressionou foi a quantidade de coisas destruídas do cenário: toda hora alguma coisa quebra. Além de que esse filme junto com O mundo perdido, tem algo em comum: parece tudo bagunçado propositalmente. Só que pra um filme ser bagunçado, ele tem que ter muita organização pra não se perder.

terça-feira, 23 de agosto de 2022

Comparação de cenas: King Kong (1933, 1976 e 2005)

O mais legal em ter assistido os 3 filmes do King Kong foi poder comparar e entender onde um filme melhorou a ideia do anterior. Baixei a cena do final em que o Kong sobe num prédio, das 3 versões. Muito interessante ver uma história sendo melhorada e ainda manter a relevância, mesmo depois quase 90 anos.


domingo, 21 de agosto de 2022

King Kong (2005)

Eu assisti o filme de 1933 e o de 1976 antes desse, então dá pra ter uma ideia da história como um todo, e quais alterações foram feitas em cada versão. O interessante nessa aqui é que é a história do primeiro filme de novo, mas muito melhorada no visual, aconselho a quem quiser assistir ver o de 1933 primeiro. É a história dos cineastas indo até a ilha e acabam trazendo o Kong pro continente, ele se solta e acaba morto. E tem o romance dele com a atriz. Se eu for classificar os 3 filmes, eu diria que o de 1933 é mais terror, o de 1976 é um drama e esse de 2005 é uma aventura. Não gosto muito de refilmagem, mas essa, juntamente com Poltergeist e Psicose são as que eu mais gostei.

sábado, 20 de agosto de 2022

terça-feira, 16 de agosto de 2022

King Kong (1976)

Ver esse filme depois de ter assistido o de 1933, obviamente, me levou a ficar comparando os dois. Tem alguma coisa em comum, mas é bem diferente. Eu nem consideraria remake por um motivo: a base da história é totalmente outra. No filme de 33 é sobre um grupo de cineastas que estão indo filmar numa ilha, nesse de 76 é sobre um grupo de perfuradores indo procurar petróleo. Por acaso, as duas histórias se juntam quando encontram a atriz que estava com os cineastas do primeiro filme num bote depois do barco que ela estava ter naufragado. Então é desse jeito que aproveitam a história. O resto é igual: o encontro com os nativos, a captura da mulher pra oferecer ao Kong, ele se apaixonando por ela, e depois o transporte dele pro continente, onde acaba morrendo. Só que, nesse aqui, dá a entender que o macaco gigante tem um interesse além de romântico nela, mas realmente sexual, o que me pareceu meio absurdo. E nesse aqui também mostraram como foi o transporte dele de navio até o continente, outra coisa que o outro não mostrou. 


O almoço do bebê (1895)

Já comentei sobre vários filmes que na verdade hoje têm a duração de um gif, mas foi na época da invenção do cinema, que tudo era novidade e difícil de ser feito. E esse aqui também é bem simples, é apenas um bebê sendo alimentado. Eu fico imaginando na época quando pensavam em filmar cada coisa, além de que ainda mantinham o enquadramento da visão de um expectador vendo um palco no teatro. Interessante.

domingo, 14 de agosto de 2022

Ela é demais pra mim (2010)

Embora tenha achado o filme até legal, o ator principal me dá uma agonia pelo jeito que ele atua, parece que tem algum problema, o olhar dele é bem estranho, o personagem que ele faz parece que tá cansado o tempo todo. Mas o filme fala basicamente de pessoas que estão num relacionamento com outras "acima" delas, ou seja, o carinha está saindo com uma mulher muito bonita. Ele diz que ela é nota 10 e ele é só um 5. Foge um pouco do padrão do gênero de romance, mas acaba caindo no mesmo clichê: uma ex namorada quer reconquistá-lo quando vê que ele está com uma nova pessoa, e também cai num besteirol repetindo as mesmas piadas de American pie.

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Saga completa da Cindy Campbell - os 5 filmes Todo mundo em pânico

Cindy é perseguida por um assassino com máscara de fantasma, ela suspeita que tem algo a ver com um acidente de carro que terminou em morte no ano anterior, mas no final, a revelação: o assassino era o Doofy, um policial que se passava por deficiente mental. Mas antes disso, o namorado de Cindy e um amigo aproveitaram que tinha um assassino na história pra copiar os crimes dele. Sobrevivem, além de Cindy: Ray, Shorty e Brenda. Como o filme é uma sátira copia o enredo de Pânico e Eu sei o que vocês fizeram no verão passado. Um ano depois, eles se reencontram num projeto de faculdade que consiste em participar de um estudo de insônia, então teriam que passar a noite numa mansão isolada. Mas na verdade era um plano de um professor pra invocar espíritos que habitavam o local. O filme termina com Cindy, Shorty, Ray e Brenda vivos, além de outros alunos que também participaram do projeto. O segundo filme copia o enredo de A casa da colina e A casa amaldiçoada.

Dois anos depois, Cindy pintou o cabelo de loira e está cuidando do sobrinho depois que a mãe dele faleceu, até perceber que ele é meio estranho, consegue prever algumas coisas e faz desenhos de uma menina com o cabelo comprido e preto. Cindy investiga e tem uma história que a menina foi jogada num poço e se transformou numa maldição. Quanto aos personagens do filme anterior, Cindy aparentemente se afastou deles, mas reencontra Brenda que está dando aula numa escola. Além disso, tem a entrada de dois personagens: George, um rapper, e Tom, um padre. Esse filme copia o enredo de O chamado. Depois de 3 anos, Cindy vai visitar Tom, mas ele acaba caindo de um prédio e morre. Além disso, George morreu em um acidente numa luta de boxe um tempo atrás. Cindy descobre que a casa onde ela está trabalhando de cuidadora de uma idosa tem uma assombração que está ligada a uma invasão de alienígenas. Ela reencontra Brenda e as duas vão até uma vila no campo investigar essa história. Termina com Cindy casada com um homem que era vizinho da casa da idosa. Esse filme copia O grito, Guerra dos mundos e A vila.

Depois de 7 anos, o último filme mostra o mesmo ator que faz o George só que em outro papel, pode talvez ser um irmão gêmeo dele, sei lá. Mas a história não aproveita a Cindy Campbell dos filmes anteriores, é sobre um casal que adota 2 crianças que ficaram perdidas na selva. Ou seja, copiando o filme Mama.

Saga completa do Jurassic Park / Jurassic World

Não é dificil resumir os 6 filmes da franquia, mas antes vamos separar algumas coisas: é a mesma franquia que mudou de nome depois da primeira trilogia, deixando de ser Jurassic Park e virando Jurassic World. Então é como se fossem duas trilogias separadas por 14 anos. Mas no começo, a ideia de um filme isoladamente, apenas o primeiro, é o que fez tanto sucesso, pensar em Jurassic Park como uma franquia é meio estranho, além de que só o primeiro e o segundo, que se chama O mundo perdido, foram baseados em livros do Michael Crichton e dirigidos pelo Spielberg. Então eu separo da seguinte forma: os 2 primeiros têm um conceito único, a partir do terceiro se tornou apenas histórias de aventuras, que de certa forma retomam detalhes dos dois primeiros filmes, quase como uma refilmagem.

Vamos ao resumo de tudo: desde o começo, a história é sobre um parque numa ilha onde um homem conseguiu recriar dinossauros, ele precisa trazer especialistas para avaliarem o projeto antes de abrir. Só que um funcionário, que na verdade era um infiltrado pra roubar os embriões e vender pra outra companhia, acaba soltando acidentalmente os bichos e aí vira uma aventura com um pouco de terror: os dinossauros saem comendo todo mundo, vários sobrevivem e são resgatados. Depois de 4 anos, um dos sobreviventes, Ian Malcomm, descobre que sua namorada foi pra lá fotografar dinossauros, o que acaba o levando a uma missão de resgate, mas ele descobre que uma equipe de pessoas liderada pelo sobrinho do dono do parque foi lá para resgatar dinossauros para abrir um parque no continente. Eles acabam capturando um tiranossauro e o filhote, mas ele se solta no continente e vira um caos. No final, levam ele de volta pra ilha. Mais 4 anos se passam, e agora, outro sobrevivente do primeiro filme, Alan Grant, vai pra ilha enganado por um casal que disse que queria fazer uma excursão, quando na verdade queria resgatar o filho deles que caiu de paraquedas na ilha. No final, eles são resgatados. Além disso, tem a participação da Ellie Satller, também uma sobrevivente do primeiro filme que estudava dinossauros com o Alan.

14 anos depois, a mesma ideia do primeiro filme é retomada, só que, agora, com o parque oficialmente aberto, como Jurassic World. Mas é a mesma história, dinossauros se soltam, comem todo mundo e acaba. Só que dessa vez o casal principal é o Owen e a Claire. Mais 3 anos depois, e retomam a ideia de O mundo perdido, levando os dinossauros pro continente, só que pelo seguinte motivo: um vulcão que está na ilha entra em erupção. Mas envolve a mesma ganância de exploração dos dinossauros. Mais 4 anos depois, agora Owen e Claire se juntam a Ian, Alan e Ellie, o trio dos primeiros filmes, e agora não existe mais parque depois que o vulcão devastou tudo. Esse último filme tenta remendar pontas soltas desde o filme de 1993, mas se for ver mesmo a história sempre foi sobre o uso da genética pra criar monstros e tirar lucro com isso: o que me remete muito ao King Kong, de 1933, sessenta anos antes do Jurassic.

Já postei sobre todos os filmes:

Questão de tempo (2013)

Peguei por acaso esse filme passando na Globo, na Sessão da tarde, então pode ser que a minha impressão seja limitada, mas me pareceu um filme de romance que segue a mesma fórmula batida de todos os filmes de romance: um cara que faz todos os absurdos pra conquistar uma menina, mesmo tendo outras mais bonitas, simpáticas e inteligentes afim dele. E aqui é bem parecido com Em algum lugar do passado, o cara fica voltando no tempo várias vezes até conseguir alterar o futuro ao ponto de conquistar a mulher, o que também lembra Efeito borboleta

Desconhecido (2011)

Olha essa sinopse: "Depois de um acidente de carro em Berlim, o médico Martin Harris acorda do coma em um mundo em caos: sua esposa não o reconhece, outro homem assumiu sua identidade e assassinos misteriosos o perseguem. As autoridades não acreditam em suas alegações e ele precisa fugir. Com uma aliada inusitada, Martin é forçado a decidir até onde quer ir em busca da verdade".  É um filme bem direto ao ponto, com um mistério estabelecido e a conclusão dele. E também gostei do final, bem parecido com Dia dos namorados macabro: era tudo coisa da cabeça dele, ele era um tipo de agente secreto e quando teve o acidente se esqueceu disso, acreditando que realmente era casado com a mulher, que também era uma agente. O filme enganou a gente o tempo todo desde o começo. 

sexta-feira, 5 de agosto de 2022

King Kong (1933)

Antes de falar do filme, acho incrível analisar retrospectivamente depois que os filmes de monstros gigantes evoluiu muito, principalmente a franquia Jurassic Park, que parece que plagiou descaradamente esse filme aqui, o que fica mais explícito comparando com o segundo filme, O mundo perdido (1997). Tanto O mundo perdido como King Kong têm basicamente o mesmo enredo: tirar um bicho gigante de uma ilha. Só que aqui é um gorila gigante, embora a ilha de King Kong também tenha muitos dinossauros, o que remete mais ainda a essa comparação. Por exemplo, tem uma cena de um ataque de estegossauro bem parecido com uma cena de O mundo perdido, além de uma luta com um tiranossauro quase idêntica ao que acontece em Jurassic Park 3. A parte interessante nesse filme de 1933 é a introdução da história: uma equipe de cineastas vai numa ilha filmar, quando são surpreendidos por uma tribo de nativos que estão oferecendo um sacrifício ao Kong, mas eles se interessam pela atriz principal do filme que está sendo rodado, a pegam pro sacrifício, mas o Kong não a mata, pelo contrário, se apaixona por ela. Depois o grupo acaba desistindo do filme e tem uma ideia mais lucrativa: expor o Kong no continente, pro público, só que o óbvio acontece - ele foge. E começa a destruir tudo, até ser abatido e morrer. O filme não é uma aventura, ele lembra filmes de terror da época, tem muitas situações de pânico e perseguições. E o título original não foi traduzido direito aqui: o certo seria Rei Kong.

quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Saga completa do Ghostface - os 5 filmes Pânico

Como uma franquia, pra mim, Pânico é a que todos os filmes são excelentes, o que é uma raridade no gênero do terror, que acaba tendo uns filmes bem mal feitos. Não é o caso aqui, tudo mantém uma coerência incrível, mesmo passando tanto tempo entre os filmes. A história se mantém com os mesmos personagens há 25 anos e é impossível entender tudo sem assistir todos os filmes, pois ele é um filme que fica citando os detalhes da história o tempo todo.

Em 1996, o Pânico 1 mostrava a história da Sidney Prescott, que passava pelo seguinte drama: sua mãe tinha sido assassinada no ano anterior, porém o assassino foi preso, chamado Cotton Weary, mas novos assassinatos começam a acontecer e uma repórter chamada Gale Weathers desconfia que quem está fazendo isso é a mesma pessoa que matou a mãe dela, e que Cotton foi preso injustamente. E ela estava certa, quem matou a mãe da Sidney foi Billy Loomis, que é o namorado atual de Sidney, que se aproximou dela pra cometer um novo massacre, com a intenção de incriminar o pai da Sidney, e ele fez isso tudo com ajuda de seu amigo Stuart Matcher. O filme termina com os assassinos mortos por Sidney, e 4 sobreviventes: além da protagonista e da repórter, o policial Dewey e um amigo de Sidney chamado Randy Meeks. Todos esse nomes aparecem muito ainda nos próximos filmes. A justificativa que Billy dá pra Sidney pra estar cometendo os crimes: a mãe dela foi amante do pai dele e isso destruiu a família, com a mãe dele terminando abandonando o filho. Em todos os filmes, os assassinos usam uma máscara que eles chamam de Ghostface, daí vindo o apelido do assassino.

Entendido isso, Pânico 2 e Pânico 3 atuam sobre esse mesmo assunto, funcionando como uma história com começo, meio e fim bem definidos: no Pânico 2, o Cotton Weary é solto pois descobriram que ele era inocente, e os novos assassinos são um amigo da Sidney da faculdade e a mãe do Billy Loomis, que veio pra vingar a morte do filho. Mas Sidney e Gale matam os 2, embora o amigo da Sidney que sobreviveu no primeiro filme, o Randy, não tenha tido a mesma sorte. Então, os sobreviventes da vez ficaram: Sidney, Gale, Dewey, Cotton. Pânico 3 já começa com a morte de Cotton, e o novo assassino quer encontrar Sidney pra revelar algo que estava oculto desde o primeiro filme: ele é um diretor de cinema chamado Roman, que é um filho abandonado da mãe da Sidney, ou seja, irmão dela, que causou tudo isso desde o começo, incentivando o Billy a cometer os crimes do primeiro filme mostrando a filmagem do pai dele traindo a mãe. 

Assim acaba a trilogia oficial dos anos 90, o que levaria a franquia a ficar "finalizada", mas passam-se 10 anos e chega Pânico 4. A história desse é a mais interessante pra mim, já que o filme estava praticamente no esquecimento. Os assassinos da vez são a prima da Sidney chamada Jill Roberts e um amigo dela, que querem simplesmente ficar famosos nas redes sociais como vítimas de um massacre. E a Jill acaba traindo o próprio parceiro, o matando a sangue frio, pra assim ser a única sobrevivente. E ela consegue executar o seu plano, porém o que ela não esperava é que Sidney ainda não tinha morrido, e seu plano é descoberto a tempo. Termina com Sidney, Gale e Dewey vivos, além de uma policial nova que se junta a eles, Judy Hicks. Os 4 voltam no Pânico 5, desse ano, porém temos a pior baixa de personagens de todos os filmes: Dewey e Judy acabam mortos no último filme. Porém a história dessa vez acompanha uma filha do Billy Loomis, o namorado da Sidney lá do primeiro filme, e os assassinos dessa vez são 2 amigos fanáticos por filmes que estão insatisfeitos com o cinema de terror atual, cheio de sequências mal feitas de filmes. Na verdade, desde Pânico 2, a história carrega uma auto referência quando inserem o filme Stab, que é baseado na própria história do Pânico, um filme dentro do filme. E o que os assassinos discutem é justamente que Stab 8 é um filme que desrespeita os fãs da franquia. Então assim finalizou a história dos Pânico até aqui, visto que Pânico 6 estreia em março de 2023.

Já comentei sobre todos:

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Saga completa do Ben Willis - a trilogia Eu sei o que vocês fizeram no verão passado

A trilogia compreende 2 filmes lançados seguindo a mesma história, em 1997 e 1998, e mais um filme que cita os filmes anteriores, mas é sobre outros personagens, de 2006. Porém, na história, não se passa somente nesses anos: só o primeiro filme abrange 4 anos diferentes na história. Então eu vou explicar isso pelo personagem Ben Willis, que é o único que está em todos os filmes.

Em 1995, Ben Willis, um pescador, tem a trágica notícia de que sua filha sofreu um acidente fatal e morreu, pois o seu genro estava dirigindo bêbado numa estrada com uma curva muito fechada. Em 1996, ele se vinga matando o genro e jogando o corpo no mar, mas quando acaba de fazer isso, é atropelado por um carro que tinha 4 jovens: Julie, Ray, Helen e Barry. Da mesma forma, é jogado no mar pelo grupo, que acredita que ele está morto. Seu filho, Will Benson, o ajuda a se recuperar e começar uma vingança indo atrás dos 4. Em 1997, eles começam um jogo psicológico com os 4 amigos, na verdade o primeiro filme só mostra o Ben, mas como no segundo há a revelação de que Ben estava com o filho, então é óbvio que os dois estavam juntos desde o começo. Então, em 1997, Ben mata Barry e Helen, além de 3 pessoas aleatórias que estavam na hora e no lugar errado: a irmã de Helen, o policial que levava Helen pra casa e o Max, um amigo de Julie que ele usou pra colocar o corpo no porta malas como forma de aviso. Chega 1998, Julie está na faculdade, mudou de cidade, conhece Karla, uma amiga que tem um namorado chamado Tyrell e um amigo chamado... Will Benson. Isso mesmo, o filho do Ben Willis se aproxima de Julie através da amiga dela, se matricula na mesma faculdade pra ficar perto vigiando-a e armando um jeito de capturá-lá. Até que encontram o seguinte jeito: Will se passa por radialista e liga pra Karla pra falar de uma promoção que era uma viagem pras Bahamas, ela ganha, então o segundo filme se passa numa ilha. De novo, Ben Willis comete um verdadeiro massacre entre os funcionários do hotel, que na verdade tinham uma história pra terminar com ele mais antiga. Então é como se ele aproveitasse pra cometer duas vinganças de um mesmo jeito. Mas no final, termina com Julie e Ray vivos ainda, porém Will acaba morto acidentalmente pelo próprio pai Ben Willis, que depois leva um monte de tiro e termina morto na ilha. Até que ele volta e puxa Julie pra baixo da cama.

Passam-se anos. Por algum motivo, o espírito de Ben Willis continuou vagando por aí, atacando pessoas e virando uma lenda urbana. Até que em 2005, uns jovens fazem uma brincadeira que acaba mal com a morte de um deles, porém eles usavam a capa e o gancho de Ben, talvez isso o tenha invocado. Em 2006, Ben Willis, agora como espírito, vai atrás dos jovens que citaram seu nome no ano anterior. Basicamente, essa é a história da franquia, embora muita gente não goste desse terceiro filme, já que gostava do casal principal: Julie e Ray. Eu particularmente peguei essa franquia como novidade em 1997, quando tinha 11 anos, então o terceiro filme só veio quando eu já tinha 20, ou seja, passei a infância e a adolescência toda com a ideia fixa dos dois primeiros filmes, diferente de quem pega agora os três pra assistir em sequência.

Comentei sobre os três aqui no blog:

Saga completa do Jason - os 12 filmes de Sexta-feira 13

A história completa da saga Sexta-feira 13 teve 12 filmes, sendo 8 na década de 1980, 1 na década de 90 e 3 na década de 2000. Eu gosto de dividir a história da seguinte forma... Os 3 primeiros são praticamente uma trilogia, que envolvem a história da mãe do Jason no primeiro filme, ele no segundo aparecendo e o terceiro é onde ele pega a máscara de hóquei de um menino. Os próximos 3 seguem a história do mesmo personagem, interpretado por 3 atores diferentes, Tommy Jarvis, sendo o quarto filme sobre ele matar o Jason, o quinto filme é outra pessoa se passando pelo Jason enquanto o Tommy está internado num centro psiquiátrico e o sexto filme fecha a história do Tommy quando ele comete o erro de reviver o Jason acidentalmente, quando um raio cai sobre o corpo dele num caixão. Então de certa forma, os 6 filmes, ou hexalogia, têm também uma coerência até aqui.

Os próximos 3 parecem apontar pra outra direção cada um. O sétimo filme é uma luta do Jason com uma menina que mais parece uma mistura com Carrie, a estranha, já que ela é loira e também tem poderes psíquicos. O oitavo ele entra num navio e vai parar em Nova York. O nono filme é o fim definitivo dele, onde ele é puxado pro inferno. Os próximos 3 parecem tentativas de fazer histórias aleatórias sobre a história: o 10 é o Jason X, só que o Jason já tinha ido pro inferno no filme 9, ou seja, só se ele deu um jeito de voltar de novo. O 11 na verdade é um encontro com A hora do pesadelo, onde o Freddy Krueger quer arrumar um jeito de voltar só que usa o Jason para conseguir criar a lembrança na cabeça dos jovens da rua Elm. Então talvez o 11 seja, cronologicamente, antes do 10. E o 12 é considerado um remake, mas eu discordo, pois o filme original era sobre a Alice e a mãe do Jason, que só aparecem bem rapidamente no começo, então a história é centrada entre o segundo e o terceiro filme.

Eu comentei os 12 filmes aqui no blog: