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segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

O melhor amigo da noiva (2008) - Indicado por Thayna Leal

Direto ao resumo: homem descobre que está apaixonado pela melhor amiga, só que, quando ele toma coragem pra falar isso pra ela, descobre que ela está prestes a se casar. O resto do filme é ele tentando arrumar um jeito de convencê-la a não se casar, até que, obviamente, ele chega no meio do casamento, e a mulher fica com ele ao invés do noivo. Bem previsível, esse tipo de filme é feito para mulheres que gostam dessas histórias onde tudo termina com um final feliz. Quer dizer, final feliz pros dois que ficaram juntos, pois o cara que ia se casar não deve ter gostado muito. Sobre os personagens, o casal principal é até legalzinho, a atriz principal é muito carismática e linda, o filme vale só pra ver ela também.

Agora, uma coisa me incomoda muito nessas histórias de comédia romântica. Que eu nem sei o motivo de ser chamado assim, pois não tem comédia no filme, só romance. E também às vezes esse gênero se confunde, com umas piadas meio besteirol no meio, sem nexo, totalmente aleatórias que quebram o clima do filme, isso eu tenho reparado em muitos filmes desse estilo. Mas voltando ao que me incomoda: queria entender o porquê das mulheres nesses filmes nunca conseguirem ver o óbvio. Que vão se casar com a pessoa errada. Todo filme de romance se baseia nisso, em uma mulher que não sabe escolher entre dois caras. Cartas pra Julieta, Titanic, De repente 30, A tentação, e até as séries Lost e Dawson's creek se baseiam nisso.

E é interessante como os títulos em português dos filmes deixam tudo meio parecido, o que tira um pouco a marca registrada. Eu lembro de um filme chamado O casamento do meu melhor amigo, de 1997, que era praticamente o mesmo conceito desse filme mas trocando o gênero dos personagens. E encontrei alguns comentários dizendo que esse filme plagiou o outro, mas eu não assisti ainda pra poder comparar. No geral, esse aqui é um filme legalzinho, feito pra mulheres que gostam dessas histórias de finais felizes e de certa forma com esse suspense sobre os dois ficarem juntos no final. 

domingo, 30 de janeiro de 2022

Eduardo Marinho

Eu já conhecia esse cara de algum outro vídeo, não sei exatamente a história dele, mas por acaso assisti esse e de uma forma bem interessante me identifiquei com tudo que ele falou. Mas além disso, não só me identifiquei com as ideias dele, mas também vivenciei as coisas que ele está falando no vídeo: escolhi fazer faculdade do mesmo jeito que ele fez, por eliminação; também já encontrei pessoas mais velhas que me falaram a mesma coisa que o homem falou pra ele; também já larguei uma faculdade na qual eu não me via trabalhando no futuro (isso com 17 anos, Sistemas de informação); também fiquei nessa busca por um sentido na vida, que de certa forma me levou a fazer faculdade de publicidade e jornalismo, ter um outro olhar sobre a vida, em relação aos padrões de ostentação e poder que a sociedade está metida, e assim, terminar buscando uma vida mais simples, que culminou num mini-mochilão pelo litoral do RJ em 2012, mas que só parou mesmo quando mudei pro interior de SP em 2013, em Bauru. De lá pra cá, eu passei esses anos conhecendo gente, aproveitando a amizade, buscando ter lazer, buscando minha essência mais natural na vida, e hoje eu não vejo sentido em muita coisa, até porque, como no próprio vídeo o homem falou pra ele que nunca tinha pensado na morte enquanto era jovem, eu trabalhei como cuidador de idoso e vi a morte em vários momentos, de 1 minuto atrás a pessoa estar viva e de repente não mais. Então acho que pela semelhança nas experiências que ele teve, talvez pensemos bem parecido. Eu penso num termo há um tempo chamado "não-objetivo", que seria você viver pela vida e não por metas, estabelecendo planos pra ter mais coisas, mais cursos, mais faculdades, mais bem materiais que não são necessários. Não tô falando de ser pobre não, mas de ter o necessário pra viver bem. 

E no vídeo ele fala um trecho bem interessante sobre isso: "Liberdade, no sentido pleno da palavra, é você existir sem necessidade nenhuma. Enquanto você estiver uma necessidade, você estará preso a ela. A sociedade é feita pra acorrentar a gente: padrões falsos, valores falsos, realidades falsas. Eu fui movido pelo medo de chegar no fim da vida, olhar pra trás e ver uma vida sem sentido." E tem gente que vive querendo deixar um legado, querendo seguir um sonho de adolescente. Eu não vejo mais sentido nisso. Eu já sei como vai ser o final da minha vida e não quero perder tempo com coisas desnecessárias, inclusive por isso que saí das redes sociais também. 99% das pessoas que estavam adicionadas no meu perfil não me conhecem quase nada, são só conhecidos achando que são amigos, quando amizade pra mim é uma coisa muito mais profunda, quase como um irmão. E o jeito que eu quero ser lembrado depois da minha morte é de alguém que viveu a vida como quis, fazendo escolhas e se responsabilizando por elas. Não quero deixar nenhum legado, nem quero ter um perfil nas redes sociais pra ficarem lamentando minha morte. Quero ser imediatamente esquecido pelas pessoas que não conviveram comigo e lembrado eternamente pelas pessoas que estiveram ao meu lado enquanto eu estava vivo. Talvez até você possa estar lendo isso no futuro quando eu não estiver mais aqui, então é isso. 


sábado, 29 de janeiro de 2022

Quem é o responsável?

Tem acontecido algumas situações na minha vida que me fizeram refletir sobre um assunto muito interessante: a responsabilidade que cada pessoa tem em decidir sobre o próprio destino e as próprias escolhas mesmo. Só que, agora vem a parte lamentável, essas pessoas não assumem a própria responsabilidade que elas têm sobre a própria vida e jogam inclusive a liberdade de decisão delas pra outras pessoas, isso quando não culpam o próprio destino, Deus, os signos, ou qualquer outra coisa. E comecei a pensar em filmes que de certa forma falam sobre isso, mesmo que subliminarmente.

Por exemplo, no Jurassic Park. Tudo que aconteceu, os dinossauros ficarem soltos, comerem as pessoas, e toda aquela confusão, só aconteceu pois um homem desligou as cercas elétricas. A responsabilidade não pode ser dos dinossauros, eles são seres instintivos, selvagens. Então quem causou tudo foi esse cara, inclusive a própria morte depois que ele é devorado por um dos dinossauros.

Titanic: navio sai pra uma viagem e bate num iceberg. A culpa é do iceberg? Muita gente pode pensar que é, mas a culpa não pode ser de mais ninguém do que dos vigias que estavam na torre do navio, que esqueceram os binóculos. Eles teriam avistado o iceberg muito antes e teria dado tempo de desviar. Mesmo assim, a culpa das mortes não pode ser deles, pois o dono do navio fala que só colocou botes suficientes pros ricos, ou seja, a responsabilidade das mortes foi dele.

Eu sei o que vocês fizeram no verão passado: 4 amigos se envolvem num acidente e matam um homem. A culpa é dos 4? Não. A culpa de tudo que aconteceu nesse acidente foi de um deles, que estava fazendo bagunça no carro, colocou o corpo pra fora do teto solar, derrubou a garrafa de bebida no motorista, atrapalhando ele a dirigir e assim a não ver o homem passando na estrada. Além disso, todo o decorrer da decisão de se livrar do corpo foi guiada pelo mesmo cara, que praticamente coagiu os outros 3 amigos a entrarem num acordo de não falarem nada sobre isso. Mesmo assim, cada um dos 3 também foi responsável por seguir com isso, eles podiam ter procurado a polícia e contado tudo que aconteceu, eles optaram por não fazer.

Impacto profundo. Esse sim é um filme que ninguém tem culpa de nada, a não ser a natureza. Um meteoro está vindo pra Terra e irá acabar com a humanidade. Isso não é culpa de ninguém. Mesmo assim, o governo assume a responsabilidade e cria um gigantesco abrigo subterrâneo pra garantir a sobrevivência de muitas pessoas. Ou seja, mesmo que a responsabilidade do meteoro não seja deles, eles assumiram a responsabilidade por manter a humanidade viva após a catástrofe.

Esqueceram de mim. Uma família sai de férias e esquece um dos filhos em casa sozinho. Essa história tem vários detalhes. O menino fez bagunça e ficou de castigo num quarto isolado, na noite anterior. De madrugada, faltou luz, desligou os despertadores, e eles acordaram em cima da hora, por isso saíram na correria. Mesmo assim na contagem das pessoas, o número estava certo, pois a menina responsável pela contagem, acabou se confundindo e contou um dos vizinhos que estavam por ali, por engano. Por isso, os pais confiaram nela. Então tem vários eventos ai: a mãe pode ter sido culpada por isolar o menino num quarto que facilmente iriam esquecer dele, mas ainda não é culpa dela isso. Ter faltado luz também não pode ser a causa da situação, pois foi um evento totalmente aleatório. Quem errou, ao meu ver, foi a menina que contou as pessoas antes de entrar na van, depois disso falando pros pais que estavam todos lá. Os pais confiaram nela.

O rei leão. Acho que essa é bem óbvia, mas a culpa de tudo que acontece no filme é do Scar. Ele armou que o Simba ficasse sozinho, ele avisou o Mufasa que ele estava em perigo, ainda jogando-o do penhasco. Só que, olha só, ele tira toda a culpa dele e transfere pro Simba. Com isso, o Simba foge por anos, até perceber que não foi ele que causou isso.

Sexta-feira 13. Uma coisa que nunca aceitei nessa história foi o fato da mãe do Jason matar todo mundo que estava no acampamento, simplesmente pela morte do filho dela anos atrás, que deveria estar sendo observado pelos vigias do local. Ela já assassina os 2 vigias logo no começo. Mesmo assim, ela continua a atacar todo mundo que está no acompanhamento, mesmo que não tenham tido nenhuma responsabilidade pelo que aconteceu com o Jason.

Gremlins. O menino ganha de presente um bicho que quando come algo depois da meia-noite de transforma num monstro. De quem é a culpa? Do próprio bicho, do pai, do menino que acaba dando comida pra eles depois da meia-noite... Ou do menino da loja de velharias que desobedeceu o avô e vendeu o bicho escondido pro pai que procurava o presente pro filho? São vários responsáveis nessa história, mas o único que não pode ser responsabilizado é o próprio bicho.

Pânico. Essa é uma das mais contraditórias. Analisa só: um menino comete um monte de crimes e a justificativa dele é que o pai dele tinha um caso e que a mãe dele foi embora por causa disso. Ele culpou a amante, que no caso é a mãe da namorada dele. Ou seja, ele matou a amante do pai e depois se relacionou com a filha dela. E isso tudo justifica o abandono da mãe que foi embora da cidade. Mas vamos pensar um pouco. O pai dele escolheu ter uma amante, certo? Ele não tem nenhuma culpa nisso? Ele aparece inclusive no filme e nem é trazida essa reflexão pra história. 

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Conhecendo Santos (SP) - Sesc Santos

Um dos lugares que mais gostava de ir quando morava em Bauru (morei lá de 2013 a 2021) era o Sesc. E hoje, fui conhecer o Sesc de Santos. É incrível como esse lugar tem tanta coisa que eu gosto. Tinha uma exposição lá de quadros, a biblioteca com o tipo de livro que eu gosto, a programação dos eventos com o estilo das coisas que me interessam. Não tem outro lugar que tenha tanta coisa que eu me identifique tanto.

Comparação de cenas: Quero ser grande X De repente 30

Além da história ser basicamente a mesma nos dois filmes, ainda tem um momento onde ocorre uma dança inesperada, também nos dois filmes. Pode ter sido uma grande coincidência, até pode, mas eu duvido muito. 

Os 39 degraus (1935)

Esse filme é do Hitchcock, o que me levou a pegar pra assistir, mas também porque eu comprei o livro que deu origem ao filme. Mas achei bem estranha toda a história do filme, talvez no livro seja diferente, ainda não terminei de ler: é sobre um cara que foi acusado de matar uma mulher, mas como principal suspeito, ele acaba fugindo e o filme é praticamente sobre essa fuga dele. E o título e todo o conceito dos 39 degraus, que me deixaram curioso pra entender do que se tratava, é revelado só no último momento do filme: é sobre uma equipe de espiões que se chama Os 39 degraus e que foram os verdadeiros responsáveis por matar a mulher no começo. É isso. Simples demais, mas observando dentro da carreira do Hitchcock, isso é um formato que vai acabar vindo culminar anos depois em filmes como Psicose, Um corpo que cai, Rebecca e A dama oculta, que se baseiam em revelações. 

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

De repente 30 (2004) - Indicado por Thayna Leal

Fiquei meio confuso com esse filme, mas ao mesmo tempo achei interessante o jeito que ele se encaixa em 3 subgêneros temáticos. O primeiro é a velha comédia romântica totalmente previsível: menina se apaixona por um menino, que obviamente já está interessado em outra pessoa, aí se estabelece o triângulo amoroso, até que, algo acontece e os dois terminam juntos. 

O segundo tema é o seguinte: aqui acontece a mesma história do filme Quero ser grande, de 1988, que eu até achei muita coisa plágio descarado, como as danças que acontecem na rua. No filme antigo, acontece uma dança com dois homens pisando em teclas de um piano enorme no chão, e nesse acontece uma dança no meio de uma festa com um pessoal fazendo a coreografia do Michael Jackson. O enredo do filme também é bem igual: no outro filme, um menino faz um pedido numa máquina mágica de um parque de diversões, ele quer ser adulto, e simplesmente acorda assim. Nesse aqui, é um pó mágico que cai na cabeça de uma menina quando ela faz o pedido de ter 30 anos.

O terceiro tema. Sabe aquela história do Efeito borboleta, de mudar o passado? O desfecho é isso: a menina que acordou com 30 anos agora se arrependeu de ter perdido o amigo que era apaixonado por ela, e quando volta pros 13 anos já não perde oportunidade, aí a história dá um salto no tempo pra mostrar que os dois acabaram juntos. E é isso. É um filme legal no geral, tem a Jennifer Garner, do seriado Alias - Codinome perigo, que é bem diferente do estilo desse filme. Mas me pareceu um filme feito para mulheres, tudo envolve o universo feminino e os homens são representados como uns bobões, com exceção do cara principal que ela é apaixonada. Se ele fosse lançado como uma versão do Quero ser grande 2 iria ser bem legal.

Agora o que eu achei meio confuso: no momento que ela fez o pedido de ter 30 anos, ela não simplesmente acordou com 30 anos, e sim, a vida dela deu um salto no tempo, como se ela tivesse vivido normalmente dos 13 aos 30, só que sem se lembrar, como se tivesse ficado uma lacuna na memória ou algum tipo de amnésia temporária. Isso ficou mal explicado. Mas quando ela deseja ter 13 novamente, ela retorna, como se tivesse apagado uma "realidade alternativa" da vida dela e agora iria começar do zero. Mas aí que está a confusão: ela volta consciente do que aconteceu nessa "realidade dos 30 anos". Ela não apenas regrediu normalmente, ela voltou a ser jovem com a mente de 30 anos. Pra mim, ela nunca saiu do armário e o filme foi tudo uma coisa da cabeça dela enquanto ela estava no armário: ela imaginou todo esse futuro, abriu os olhos e estava lá de novo.

domingo, 23 de janeiro de 2022

Livro: O clube do filme (Capítulo 1)

Como o próprio título ja diz é sobre um clube de pessoas que vai assistir a filmes. A questão aqui é como esse clube surge: um pai observa que o filho não está muito feliz com a escola e o confronta com um desafio. Ele permite que o filho saia da escola, mas ele tem que assistir 3 filmes por semana com o pai. Filmes clássicos, que servirão como base de educação pro filho. Nesse primeiro capítulo, eles assistem Os incompreendidos e Instinto selvagem

Livro: O poder da mente (Capitulos 1-3)

Esse livro tem um título que pode ser muito mal interpretado, além de que pode atrair leitores que podem achar que vão ficar em casa pensando em ter algo e que vai se materializar magicamente. O poder da mente, na verdade, também é o poder da ação, como também é o poder do hábito. Se você criou um hábito, você mudou a sua mente pra conseguir isso. Acho que às vezes uma atitude pra conseguir uma coisa é muito mais eficaz do que simplesmente ficar pensando nela. Os três primeiros capítulos falam basicamente de que cada um tem uma mente que, se tiver maus pensamentos, pode "aprisionar" a pessoa. Mas não pensamentos corriqueiros, o livro fala de pensamentos que estão enraizados, como no caso a pessoa acreditar que se os pais dela foram de um jeito ela também vai ser ou se o signo dela disser uma coisa é porque assim vai ser. O livro quer dizer que não, que cada um pode alterar esses pensamentos, que eu substituiria por "crenças" pra ficar mais claro. Então o poder da mente não é nada mais que o poder da crença. E essa crença que vai determinar o jeito que a própria pessoa se trata e se coloca nas situações da vida. 

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Quantos filmes que ganharam o Oscar de melhor filme eu já assisti?

Só por curiosidade, fui ver quantos filmes que venceram o Oscar de melhor filme, desde o começo da premiação, pra descobrir os que eu assisti. Ao todo, foram 12 filmes. A lista está abaixo. Coloquei o ano da premiação, com o número da edição.

  • 1940 - 12 - E o vento levou
  • 1941 - 13 - Rebecca
  • 1944 - 16 - Casablanca
  • 1961 - 33 - Se meu apartamento falasse
  • 1974 - 46 - Golpe de mestre
  • 1992 - 64 - O silêncio dos inocentes
  • 1994 - 66 - A lista de Schindler
  • 1995 - 67 - Forrest Gump
  • 1998 - 70 - Titanic
  • 2000 - 72 - Beleza americana
  • 2006 - 78 - Crash
  • 2010 - 82 - Guerra ao terror

Quantos filmes adaptados dos livros da Lois Duncan já assisti?

Lois Duncan escreveu o livro que deu origem ao filme Eu sei o que vocês fizeram no verão passado lá em 1973, quando o filme veio ser adaptado e conhecido mundialmente em 1997. Tudo bem que a lista está considerando apenas o primeiro filme, mas toda a franquia se baseia de fato no livro de alguma forma, inclusive a série que saiu ano passado, as sátiras, e milhões de filmes que usaram a fórmula que ela meio que ajudou a estabelecer, embora esse crédito nunca tenha sido dado a ela. Além disso, o filme Tentação fatal faz uma menção explícita a um livro dela, mas também o crédito não foi dado a ela, por isso não está na lista. Então, se for considerar apenas os filmes que foram adaptados dos livros dela, eu assisti apenas 3.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Quantos filmes do Wes Craven já assisti?

Eu particularmente gosto mais dele do que dos filmes dele. Obviamente amo os filmes Pânico, também gosto dele ter criado A hora do pesadelo, mas tem alguns filmes dele que são muito grotescos e violentos, que passam o limite do aceitável. Mesmo assim, por curiosidade, eu fui assistir. Ao todo, vi 10 filmes dele.

Quantos filmes do Kevin Williamson já assisti?

Ele não fez tantos filmes, na verdade teve uma época nos anos 90 onde ele fez vários filmes de suspense e terror e depois foi fazer seriados. A maioria ele fez como escritor, mas também chegou a trabalhar como diretor e produtor. Praticamente assisti 100% dos filmes dele, pela lista do Wikipédia tem um filme que ele produziu que ainda não foi lançado. Tirando esse eu vi todos os outros, um total de 11 filmes.


Quantos filmes do Alfred Hitchcock já assisti?

Muita gente conhece ele por pouquíssimos filmes, como Psicose, Os pássaros, Um corpo que cai, Janela indiscreta. Eu peguei vários filmes dele pra assistir e ter uma noção maior do trabalho dele, mais ainda falta muito pra assistir todos. Até agora assisti 11 filmes.

Quantos filmes do Steven Spielberg já assisti?

Pegando a lista de filmes do Spielberg, me dei conta de quantos filmes já vi dele e como tem tantos que ainda faltam pra ver a filmografia dele como um todo. Ao todo já assisti 19 filmes dele, contando os que ele dirigiu, pois ele também trabalha como produtor.

Comparação de cenas: Chaves X Halloween

No filme Halloween, em algum momento, o assassino coloca um lençol cobrindo o corpo, se passando pelo namorado de uma menina. No Chaves, acontece bem parecido, com o Seu Barriga usando o lençol pra se passar por fantasma pra assustar o pessoal da vila. A semelhança vai ao ponto de, nas duas histórias, ter o furo feito no lençol pra encaixar os olhos e ainda usar óculos por cima do lençol. Tive a impressão de que Chaves estava fazendo uma referência ao Halloween, mas olha só: esse episódio veio 1 ano antes do filme.

Golpe de mestre (1973)

Antes de falar sobre o enredo do filme, acho muito legal descobrir atores em filmes que eu nunca imaginaria. No caso, o ator que fez Tubarão, o caçador, em 1975, já estava nesse filme aqui 2 anos antes. E o mais estranho é que ele viria a falecer em 1978, ou seja, esses foram os últimos anos da vida dele e dois dos últimos filmes que ele fez. Agora, sobre o filme Golpe de mestre, também é interessante ver como ele foi premiado na época, ganhando até o Oscar de melhor filme, quando estava competindo com O Exorcista, além do Oscar de melhor diretor mesmo competindo com Ingmar Bergman e Bernardo Bertoclucci. Então já dá pra imaginar o impacto que foi esse filme na época.

Agora, vamos à história: é basicamente, como o próprio título já deixa claro, uma história de golpistas. Mostra o modo como eles dão os golpes pra tirar dinheiro de outras pessoas. A questão é que em alguns momentos fica bem surpreendente o modo como eles fazem e as artimanhas que eles arrumam pra conseguir o que querem. Por exemplo, armando uma situação envolvendo várias pessoas só pra tirar dinheiro de um cara específico, inclusive fingindo que morreram depois de terem levado tiros, tudo armado. Quando o tal cara foge eles levantam e comemoram o golpe que deram. 

Essa história me lembrou muito um personagem da série LOST, o Sawyer, que vivia dando golpes nas mulheres pra roubar o dinheiro do marido delas. Acho que os escritores da série talvez tenham assistido esse filme aqui e tiraram uma inspiração no personagem, pois algumas situações são bem parecidas. Outra curiosidade: teve uma sequência em 1983, mas não com o mesmo sucesso. Também tem uma outra forma de analisar esse filme como parte da parceria do diretor com os dois atores principais, que já tinham trabalhado juntos no filme de 1969, Butch Cassidy, e resolveram repetir a parceria nesse.

Fonte da foto: aqui

Superbad (2007)

Dentro da história dos filmes de comédia adolescente, onde os principais exemplos são Porky's e American pie, tem um subgênero que se destaca também pelo foco não em situações, mas por diálogos. E dentro desse conceito, eu coloco o Superbad. Antes de tudo, não tem uma explicação no filme pra esse título, o que também não faz diferença. A história foca em 2 amigos, ou seja, é um filme que fala principalmente sobre amizade, e não amizade apenas, mas em um momento bem específico: são dois amigos de muito tempo que vão finalmente se separar quando o ensino médio acabar e estudar em faculdades diferentes. E eles querem aproveitar esses últimos momentos, na verdade o último grande momento: uma festa onde eles poderão finalmente tentar se aproximar das garotas que eles sempre foram fascinados mas nunca conseguiram nada. 

O grande diferencial em Superbad é que a dublagem é bem explícita em relação a palavrões, até hoje não vi nada igual. E o filme tem várias partes bem ousadas e um humor muito "cancelável" nos dias de hoje. Tem algumas cenas que muita gente não vai gostar, mas ao mesmo tempo tem uma ingenuidade nos personagens, que não tem como terminar o filme não gostando deles. E o filme é só isso mesmo, até parece um roteiro bem simples, mas a intenção me parece ser mostrar esse momento da fase dos estudantes e a amizade deles. Também foi o começo de vários atores renomados atualmente como a Emma Stone e o Jonah Hill.

Fonte da foto: aqui

domingo, 16 de janeiro de 2022

Pânico (2022)

Eu tô com tantos pensamentos e reflexões a respeito do novo Pânico que eu ainda preciso digerir algumas coisas antes de realmente fazer uma análise completa sobre ele. Talvez precise fazer várias, depois rever o filme pra pegar alguns detalhes que passaram batido também. Mas vou dar uma análise geral do que eu vi. Vamos lá. O filme é realmente muito legal, bem feito, tem tudo o que um filme da saga teve. Tem a metalinguagem, tem personagens legais, teve o trio principal de novo juntos, a policial loira do quarto filme voltou também. E teve algumas coisas bem inesperadas: a história dessa vez incluiu parentes dos personagens antigos. Por exemplo, os sobrinhos do Randy são apresentados dessa vez, filhos da irmã dele que aparece no terceiro filme. Também tem a volta do Billy Loomis, numa aparição completamente inesperada, como uma "visão" que a filha dele está tendo, falando com ele. O cenário buscou também a casa do Stuart do primeiro filme. 

Os filmes STAB continuam também. Saiu um novo filme STAB 8, assim como saiu o nosso Pânico novo, e a motivação dos assassinos está ligada ao filme. A questão é que são dois fãs dos filmes STAB que estão decepcionados com a indústria do cinema que, segundo a visão deles, não respeita os fãs, fazendo filmes de qualidade ruim. E isso realmente faz sentido quando eles citam alguns filmes que passaram por isso. E além disso, esse filme não tem o número 5 pois ele não é uma sequência mesmo, o conceito dele é mais profundo. É um filme "legado", ou seja, filme que retorna com a mesma ideia só que apresentando personagens novos, mas sem deixar os antigos de fora. Só esse ano dá pra citar Space Jam, Halloween, Matrix... E ainda tem Jurassic Park, Jumanji, entre muitos que fizeram isso. E até a estreia desse Pânico, esse conceito não havia sido trazido com frequência, ou seja, é o Pânico fazendo o que fez em todos os filmes até agora: uma análise do momento atual do cinema.

Ah, uma coisa me deixou muito puto e saí do cinema um pouco chateado. O Dewey morreu, e foi uma morte bem violenta e desnecessária. A policial loira também morre, depois de 11 anos da aparição dela em Pânico 4. Não gostei mesmo, não precisava ter ido pra esse lado. São personagens que a gente está acompanhando há 25 anos. Pra finalizar, valeu a experiência, assisti o filme no cinema Roxy de Santos, foi a primeira vez que fui lá também. Em dois momentos a plateia foi a loucura aplaudindo quando o Dewey supostamente matou o assassino, pra logo depois ser surpreendido e morrer... E quando a Gale e a Sidney finalmente matam os assassinos no final. Também achei uma coisa estranha: no cinema tinha muita criançada de uns 10 anos, ocuparam o fundo inteiro do cinema, sem nenhum responsável. Também teve um pai que levou os filhos fantasiados de Ghostface. Isso tudo fez a graça do dia 13 de janeiro desse ano. Mas ainda espero que dêem um jeito de trazer o Dewey de volta de algum jeito, ele não pode morrer. Mas o corpo dele não apareceu realmente, então pode estar vivo. Aguardando.



terça-feira, 11 de janeiro de 2022

American Pie 2 (2001)

Engraçado como esse filme parece bem básico e sem um enredo, mas ele trouxe todos os elementos que viriam definir o futuro da franquia como um todo, não só os filmes "oficiais" mas também os filmes paralelos, que somando todos já são 9. Nesse filme aqui fica definida a reviravolta do relacionamento do Jim com a Michele que vai culminar no casamento deles no terceiro filme. Além do esquema da banda do acampamento dela que retorna no quarto filme, e a família do Stifler, que protagoniza os filmes paralelos. Tudo isso teve início nesse filme. 

A única coisa que achei meio fora de sentido nesse filme foi o motivo pra ele acontecer. Tudo bem que é como se fosse um reencontro dos amigos de férias numa casa de praia, mas demora muito pra chegar nesse ponto, como se o roteiro apontasse pra várias direções ao mesmo tempo. Também ficou bem estranho o modo como os personagens se deslocam tão facilmente entre locais aparentemente distantes. Por exemplo, o Jim está na casa de praia, de repente, quase instantaneamente, ele já está no meio do acampamento da banda da Michele. E a casa onde eles estão pintando, a que tem as duas mulheres, não ficou bem explicado o que eles estavam fazendo ali. Não sei, pareceu que faltou alguma explicação disso tudo. 

Mas como sequência do primeiro, o roteiro se preocupou em trazer todo mundo de volta, isso é muito legal, rever os personagens, ao mesmo tempo que a história avança. Além disso, os próximos capítulos dessa história vão levar ao caminho óbvio que é o casamento do Jim, o que fecha a trilogia de maneira perfeita, e o futuro reencontro deles depois de 9 anos, agora adultos. Então como parte desse conjunto de 4 filmes faz bastante sentido, mas vendo ele sozinho fica a sensação de que é um filme perdido e sem nexo. Queria saber se quando fizeram a trilogia original já tinham um planejamento dos três filmes ou foi algo que foi sendo idealizado isoladamente. 

Fonte da foto: aqui

sábado, 8 de janeiro de 2022

Uma semana pra estreia de Pânico 5

Expectativa é uma droga. Por isso evito fazer expectativas sobre qualquer coisa. Mas com Pânico, foram filmes que sempre me surpreenderam, os quatro. A série não, embora eu ache legal, mas não adiciona nada de novo na história, só leva pra outro elenco vivendo as mesmas situações, só que em capítulos. Mas com Pânico 5, que na verdade, misteriosamente, o título é apenas PÂNICO, sem o 5, tem algo aí me deixando muito curioso. Eu acho que há uma grande reviravolta na história, na franquia como um todo. Depois de 25 anos do primeiro filme. Embora ele seja de 1996 e o 5 vai ser de 2022, mas é praticamente 25 anos. Agora vamos ao motivo de eu estar curioso sobre o filme.

Os 3 primeiros são uma história fechada sobre 5 assassinos e suas motivações. Um complementa o outro. Inclusive, dentro do enredo, os personagens analisam como funciona o mundo do cinema. No primeiro filme, eles falam sobre os filmes de terror originais. No segundo, o assunto são as sequências de filmes. No terceiro, é sobre o desfecho da trilogia. O quarto, depois de 11 anos, fala sobre o que aconteceu no mundo do cinema entre 2000 e 2011, regravações e sequências longas de filmes. E agora, esse assunto subliminar aí, que vai além da história de assassino, que me deixa intrigado. Por que colocaram o título somente Pânico? A atriz que faz a Gale disse que não é uma regravação e nem uma sequência. Então é o que? Isso que eu quero saber. Falta uma semana.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

1922 (2017)

Não sei exatamente se há um subgênero pra esse tipo de história, mas nesse filme há algo visto em muitos outros: alguém comete um crime, oculta as evidências e depois passa a sofrer quando tem consciência do que fez. Foi assim em Crime e castigo e também em Match point. O diferencial aqui: pai mata a esposa com a ajuda do próprio filho, jogam o corpo num poço na fazenda deles. Depois o filho acaba fugindo com a namorada e se tornando um bandido enquanto o pai fica perturbado e tendo alucinações sozinho na casa da fazenda, inclusive vendo a esposa morta. Basicamente é isso, além de que a história é contada em flashback, o filme todo seria apenas o pai escrevendo o relato de tudo num papel e o que a gente vê são as lembranças dele. Vendo esse filme dentro da carreira do Stephen King é interessante como ele cria histórias sem a necessidade de estabelecer o final, me parece que apenas deixa a história fluir pra onde ele quiser e interrompe de qualquer jeito. Ele faz isso em vários filmes, talvez apenas pra mostrar um aspecto psicológico dos personagens dentro de uma realidade sobrenatural. Vendo por esse lado é legal, mas se for analisar o filme isoladamente ele é bem parado e simples. Também não sei se o formato Netflix de fazer filmes influenciou nisso, a história demorou muito pra estabelecer as questões principais, e isso eu já senti vendo outros filmes produzidos pela Netflix. Essa história foi lançada originalmente como um conto dentro de um livro chamado Escuridão total sem estrelas, como uma seleção de quatro histórias que talvez façam mais sentido juntas. 

Fonte da foto: aqui

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Comparação de cenas: o momento que o assassino se revela nos filmes de terror

Peguei cenas de vários filmes de terror onde é finalmente revelado quem é o assassino. Cada filme tem seu jeito de fazer isso. Por exemplo, Psicose dá uma reviravolta pra enganar a gente e mostrar que a mãe do Norman já estava morta e que ele é que estava se passando por ela. Outros filmes mostram um personagem aparentemente inofensivo se revelando o principal antagonista, como Sexta-feira 13 e Eu sei o que vocês fizeram. O único que mostra a visão do assassino é Halloween pra mostrar que o assassino é uma criança. Sexta-feira 13 - parte 5 já faz de um jeito que o assassino cai morto e a máscara dele sai. O mistério aqui é por um motivo, o Jason já morreu no quarto filme, então fica a dúvida se é ele mesmo, mas era alguém se passando por ele. E tem filmes onde o assassino faz um discurso antes de se revelar, como Prova final, Lenda urbana, Eu ainda sei. Os filmes Pânico basicamente tem um padrão com os assassinos tirando a máscara, são 7 assassinos nos 4 filmes. Porém alguns se revelam apenas chegando e dizendo que são eles. A sátira Todo mundo em pânico também. O diferencial desses filmes que além do terror tem mistério acredito que deixa tudo mais interessante, pode ver que filmes como A hora do pesadelo ou Brinquedo assassino não aproveitam esse recurso. Isso prova que filmes de terror não são todos iguais, eles podem até ter semelhanças mas cada um faz da sua própria maneira.