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quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Comparação de cenas: Titanic X Eu ainda sei o que vocês fizeram no verão passado X Todo mundo em pânico

Aqui é o seguinte: a frase "Eu sou o rei do mundo" dita por Jack em Titanic, foi lembrada numa cena de Eu ainda sei o que vocês fizeram no verão passado quando Julie vai pra Bahamas e depois virou alvo de sátira do filme Todo mundo em pânico. A diferença é que no Titanic era num barco enorme, Eu ainda sei é num barco pequeno e Todo mundo em pânico é num barco de escravos, como se fosse num trailer de cinema de uma sequência do filme Amistad.


 

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Documentário: Bate-papo com Steven Spielberg (extra no DVD do filme Encurralado)

Tá aí uma coisa que é mais interessante que o próprio filme: a entrevista sobre o diretor explicando os detalhes e as coisas escondidas no filme. Então vou só listar as coisas legais que ele diz. Sobre o ator, ele diz que usou ele com base num personagem que ele já tinha feito que tinha um jeito paranoico, no filme Touch of evil. Explica o motivo do carro ser vermelho pra fazer o contraste com o fundo. Explica que a parte da frente do caminhão lembra um rosto, com as lanternas sendo olhos e o meio uma boca. Explica que a filmagem foi corrida, o prazo era 10 dias apenas. Ele fez um mapa com todo o percurso que os carros fazem pra poder ter uma visão de cima. 

O mais interessante, esse filme está ligado com outros da carreira do Steven Spielberg: a mesma mulher que tem o posto de gasolina volta no filme 1941 - Uma guerra muito louca também num posto; além de um casal de idosos que passa num carro, que estão no filme Contatos imediatos de terceiro grau; e o mais surpreendente, é a ligação com o filme Tubarão, onde os dois vilões dos dois filmes (o tubarão e o caminhão) terminam da mesma forma, um em meio ao sangue e o outro em meio a poeira, além de ter reaproveitado o mesmo som do caminhão descendo o penhasco no filme do Tubarão; por último, foi adicionado um urro de dinossauro quando o caminhão está tombando, que o Spielberg viria a voltar nesse tema em Jurassic Park

O filme foi feito com tempo de 74 minutos, pois é o formato de TV, mas pra ser lançado em DVD, no formato europeu precisava de 90 minutos, então a cena que o caminhão empurra o carro contra o trem foi adicionada. Além disso, o tema de perseguição retornou no próximo filme do Spielberg, chamado Louca escapada, embora isso possa ser visto em praticamente todos os filmes dele de alguma forma. Ele comenta também sobre as interpretações que fizeram do filme, alguém citou que era uma disputa de classes, ele não confirma mas deixa em aberto o ponto de vista de cada um, como ele diz: "Ninguém vê o mesmo filme da mesma maneira". 

Fonte da foto: aqui

Encurralado (1971)

Embora esse filme tenha sido feito pra TV, ele é conhecido como a estreia oficial do diretor Steven Spielberg na direção de um longa metragem, mas a estreia oficial pro cinema veio no filme Louca escapada, e mesmo assim, antes ele já tinha feito vários seriados como diretor. Então, são várias estreias. Mas vamos ao filme: é o roteiro mais simples e enxuto da carreira dele, no qual há uma perseguição na estrada, onde um homem num carro foge de um homem num caminhão. A situação, aparentemente sem motivo, termina mais absurda ainda: a gente termina o filme sem saber quem era o cara, fica tudo no ar.

Agora, como todos os filmes de suspense e terror, se você quiser entender demais, acaba não chegando a nenhuma resposta convincente, o foco aqui é outro, a emoção da perseguição, o medo e a paranoia, que, aí sim, é surpreendente. O personagem principal é um homem comum e calmo, daqueles que fogem de confusão. Isso deixa claro desde a ligação que ele faz pra esposa, por um orelhão, onde ela reclama de um cara que quase abusou dela e ele não fez nada. Então, é esse o perfil do cara.

Por outro lado, tem esse cara no caminhão, que tenta matar ele várias vezes, deixando ele passar sem saber que tinha um outro carro vindo na direção oposta, tentando atropelar ele quando desce do carro, entre outras coisas. A melhor parte acontece quando o protagonista está num restaurante e começa a entrar numa paranoia sobre quem é o cara, tentando reconhecê-lo pela bota. No final, simplesmente o caminhão cai do penhasco empurrando o carro, só que nosso herói já tinha saído dele. Fim. 

O que dá pra ter como ponto extra pra esse filme: muitos filmes que vieram depois parecem até cópias ou versões dele, como Breakdown - Implacável perseguição, que por sinal é um filme excelente, além de várias técnicas que o Spielberg veio utilizar futuramente em outros filmes dele, como a cena do retrovisor, reutilizada em Jurassic Park, a cena do posto em 1941 - Uma guerra muito louca, cobras e lagartos que aparecem em Indiana Jones, dois carros no penhasco igual O mundo perdido - Jurassic Park. Por isso tudo, Encurralado tem sua importância além do enredo, mas pelo legado que deixou, pela surpresa de um diretor ainda novato ter que entregar um filme em menos de duas semanas e conseguir manter a audiência em alta. 

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sábado, 21 de novembro de 2020

Max - Fidelidade assassina (1993)

Esse filme é sobre um cachorro que passou por alguma experiência genética e às vezes tem uma atitude agressiva. Só que ele estava num laboratório e foi solto por uma jornalista que invadiu o local pra fazer uma reportagem. Por fim, acaba adotando ele sem saber o perigo que corre. Conclusão: o cachorro tenta matar o namorado dela, engole um gato vivo, mata o carteiro e mais algumas pessoas, antes de finalmente ser morto. Só que ele deixou filhotes quando cruzou com uma cadela, o filme termina com o nascimento deles.

O filme é bem legal e criativo, gosto muito dessas ideias dos filmes dos anos 90. A viagem vai além quando a urina do cachorro é tão ácida que derrete um hidrante, além do bicho conseguir ficar invisível. Mais interessante ainda é que a atriz principal fez o filme Clube dos cinco e aqui está irreconhecível. E o diretor também participou do Brinquedo Assassino, além de um ator do Lost (o policial que prendeu a Kate) estar aqui também.

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Chaves - episódio: "Eu não creio em fantasmas, mas que existem..."

Como o próprio título já sugere, as crianças assistem um filme de terror e acontecem situações que criam uma tensão em todos. No caso, a Chiquinha está de castigo e foi proibida de assistir televisão, então acaba indo com o Chaves pra casa do Kiko pra ver na casa dele. Só que o Kiko também estava de castigo, mas a Chiquinha convence ele de que pode pagar essa dívida futuramente. Obviamente a dona Florinda chega em casa e não gosta nada disso. A partir daí acontecem um monte de mal entendidos e situações envolvendo um lençol, que quando está em cima de alguém é confundido com um fantasma. Mas a melhor parte é quando o Kiko e a Chiquinha usam máscaras pra assustar os outros... E a cena deles assistindo lembra muito a cena do Pânico 2 em que uma mulher assiste um filme de terror no cinema.




terça-feira, 17 de novembro de 2020

Lost (temporada 1, episódio 13)

Se Lost não tivesse personagens como Boone e Shannon ia parecer uma série de pessoas cheias de super qualidades. É o médico, a fugitiva, o iraquiano que conserta tudo, o coreano que pesca, a coreana que sabe fazer uma horta, o engenheiro que faz uma jangada, entre outros. Personagens como Boone e Shannon mostram que a série quer também mostrar histórias reais, que qualquer um de nós poderíamos presenciar. Até pra causar uma aproximação maior com o público. Então, por isso, eles são bem importantes. 

Até então, a Shannon não fez nada demais a não ser encher o saco do Boone, brigar, discutir, manipular o Charlie pra pegar um peixe. E o Boone, ao contrário, tenta ajudar sempre que pode, embora tenha tido um momento estranho quando tentou pegar as garrafas de água do grupo, mas agora que se juntou ao Locke ganhou outra importância. E a mesma coisa acontece com a Shannon se aproximando do Sayid, a princípio pra ajudar na tradução do mapa. E, embora a história aborde os dois, o episódio começa com o close no olho do Boone, o que eu interpreto como: é o ponto de vista dele, não dela. 

O que acontece no episódio... O Locke percebe que o Boone está começando a ter ciúme de irmão com o Sayid se aproximando da Shannon (ele já livrou ela de vários relacionamentos agressivos e acha que é mais um), mas na verdade eles não são irmãos de sangue, os pais deles se casaram sendo que cada um já tinha um filho de outro casamento. E, a grande revelação, que ele é apaixonado por ela, então não é bem um comportamento de proteção, mas de ciúme mesmo, enfim. História de novela. O Locke percebendo isso amarra o Boone na selva, onde ele acaba encontrando a Shannon também amarrada, o suposto monstro mata ela e ele volta pra se vingar, até que... descobre que isso tudo foi uma alucinação causada por uma mistura que o Locke usou pra drogar ele, pra se libertar desse apego. 

Outra coisa, tem uma citação do Locke bem interessante falando sobre a estátua de Davi, que eu interpreto como se fossem os escritores falando da própria série em si e como uma coisa demorada acaba sendo bem feita. Além disso, é o primeiro episódio que acontece uma participação de outro personagem, no caso o Sawyer passa pelo Boone aqui.

Fonte da foto: aqui

Lost (temporada 1, episódio 12)

Depois do capítulo anterior que voltava na história do Jack pela segunda vez, temos um capítulo que volta na história da Kate. O mais estranho é que, ao contrário do capítulo do Jack que explicava mais o que aconteceu entre ele e o pai, o da Kate não explica nada sobre o motivo pelo qual ela foi presa, vai pra outro assunto bastante aleatório. Enfim, vamos ao episódio.

Ela encontra uma mala numa cachoeira (que caiu do avião) e o mistério é o que tem dentro. A resposta: além de algumas armas e munição, tem um envelope com um avião em miniatura. É essa a grande revelação. E a história dela nesse episódio mostra ela armando uma situação pra roubar um banco, se fingindo de refém dos bandidos, pra roubar o mesmo avião miniatura. É isso. Uma coisa interessante é que a frase que ela diz no começo da série, quando os personagens entregam uma arma pra ela e ela finge não saber usar, já era uma artimanha pra se passar de vítima desde essa cena do banco. E o número do cofre do banco é 815, mesmo número do voo. 

Sobre os outros personagens... Boone e Shannon vão começar a ter uma participação maior, já preparando o próximo episódio, ela vai ajudar o Sayid a traduzir o mapa da francesa e ele tá na selva com o Locke. Charlie ainda abalado pelo que aconteceu, tem um suporte psicológico da Rose, que acredita que o marido dela está vivo (ele estava na parte de trás do avião). É interessante que enquanto a Kate tenta abrir a mala, o Locke tenta abrir a escotilha, essa comparação é bem a cara da série. Sayid e Shannon começam a se aproximar. E tem um momento rápido de comédia, genial, que enquanto a Kate tá tentando abrir a mala, a cena corta pra lembrança dela no banco, onde o bandido fala pro gerente: "Abre logo essa porcaria!". Uma ironia bem colocada.

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Lost (temporada 1, episódio 11)

Esse é o primeiro episódio que volta em um personagem que já teve episódio principal, no caso o Jack. Acho que a série até o episódio anterior parecia que ia abrindo histórias sem fim, até esse aqui, que revisita uma história que a gente já viu mas agora explicando melhor. Ou seja, esse aqui vai explicar o episódio 5, pois lá o Jack tinha tido uma briga com o pai que fez ele mudar de país, aqui vai explicar o que foi exatamente essa briga. Na verdade, o Jack entregou o pai por fazer um procedimento médico depois de ter ingerido álcool e acabou matando acidentalmente a paciente. Isso fez ele perder tudo, cair no alcoolismo e mudar de país. Toda essa trajetória do pai dele vai ser muito bem explicada, o que é uma das coisas mais legais da série, onde ele passa por vários personagens que também estavam no avião.

Na ilha... Depois que a Claire e o Charlie são levados pelo Ethan, o cara que não estava no avião, vão 4 pessoas atrás deles, que se dividem em duas duplas. De um lado, Locke e Boone. Do outro, Kate e Jack. Essa união do Locke e do Boone, que começa aqui, é o ponto alto da primeira temporada e vai se tornar o caminho da série a partir daqui, as descobertas que os dois vão fazer juntos. O Boone aqui também ganha status de principal. A discordância do Jack e do Locke aqui começa a ser mais evidente, em questões de liderança, onde o Locke é mais estratégico que ele. Depois de toda essa busca, o Jack até que tinha razão, se ele chega mais alguns minutos depois, talvez o Charlie não tivesse chance, pois o Ethan o pendurou numa árvore para morrer enforcado. E o Charlie praticamente morto volta a vida. E na última cena, Locke e Boone encontram algo de aço no chão, que vai vir a ser outro grande mistério da primeira e segunda temporadas.

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Lost (temporada 1, episódio 10)

Antes de começar a falar do episódio, é bem legal que cada episódio aborde um personagem específico enquanto a história na ilha segue, isso faz com que a série tenha várias interpretações dentro dela mesma, como no último episódio a gente vai pro Iraque ver o Sayid como torturador e agora a gente vai pra uma pessoa mais normal, como é a Claire.

Olho da Claire. Ela tem um pesadelo, cheio de referências estranhas: aparece o avião deles, uma criança correndo, Locke como vidente, com olhos como as pedras que ele carrega, uma branca e outra preta, falando que o bebê é responsabilidade dela. Isso só serve de motivo pra depois ninguém acreditar quando ela realmente for atacada por alguém, vão achar que é também uma alucinação. Até que o Hurley faz um controle de passageiros e descobre que um dos personagens não estava no avião. Ou seja, grande mistério: quem é ele, de onde ele veio e por que se infiltrou no meio deles?

O passado da Claire: ela foi abandonada pelo marido que não quis assumir o filho, acabou tendo a ideia de vender o filho pra um casal que queria adotar. A ironia do destino é que a caneta que ela vai assinar o contrato falha, trocam por outra que falha também... Como se fosse mais uma chance dela pensar melhor no que está fazendo. Além disso, ela chega a visitar um vidente que fica assustado quando lê a mão dela e acaba orientando ela a vender o filho pra outro casal, sendo esse o motivo dela estar no avião. Esse vidente retorna futuramente também, acabou se tornando outro mistério.

Fonte da foto: aqui

Lost (temporada 1, episódio 9)

Episódio do Sayid. O que acontece: ele vai dar um tempo do grupo do pessoal, pra esquecer o que ele fez torturando o Saywer, mas acaba descobrindo outras coisas. Primeiro, um cabo jogado na areia da praia que vai até o mar, pra dentro das águas, e na direção oposta chega perto do acampamento da mulher francesa. Então fica a pergunta: onde esse cabo vai chegar? Enfim, quando o Sayid é pego pela francesa, acaba sendo torturado, ela cita algumas pessoas como Alex e Robert, diz que chegou na ilha quando o barco dela naufragou, que tem outros na ilha, que ela ouve sussurros e que há um lugar chamado de Rocha negra. Todos esses detalhes já são indícios do resto da série, tudo isso vai ser muito mais explicado. O nome dela aparece finalmente, Danielle Rousseau, fazendo um contraponto com John Locke, que são dois nomes de filósofos reais. Além disso, o Sayid conta pra ela a história da mulher que aparece na foto que ele carrega, que era uma prisioneira que ele ajudou a escapar. E ela volta muito ainda também, ganhando até um bom destaque pras próximas temporadas. E outra coisa, aqui é a primeira vez que citam algo como "Te vejo em outra vida", frase que vai se tornar mais comum por outro personagem em breve, mas já aparecia aqui na mensagem da Nadia (mulher que o Sayid ajudou). Pra quem ver dublado, vai reparar um erro na dublagem que colocaram Alex como homem, mas lá nos EUA o nome serve também pro feminino, no caso era uma filha da francesa, não um filho. Lost confundiu até os dubladores.

Os outros personagens... O Hurley convoca todos pra um campeonato de golfe.

Fonte da foto aqui e do gif aqui.

Lost (temporada 1, episódio 8)

Chegou o episódio do Sawyer. Resumindo, ele é um golpista que seduz mulheres casadas pra acabar convencendo elas a entrar em algum investimento bancário, usando o dinheiro do marido pra isso e depois ele foge. Na ilha, o Boone mexe na mala do Sawyer pra tentar pegar a bombinha de asma da Shannon, e depois deles brigarem, Sayid e Jack entram na briga a favor do Boone, e a Kate vai junto. E acontece uma cena de tortura. A Kate acaba citando uma carta que o Sawyer carrega, já aparecia até no primeiro episódio, então aqui revela o que tem nela. É a carta de um menino pra um golpista, o que parece é que foi escrita pra ele, mas na verdade ele que escreveu pra outro golpista. A ironia é que ele se tornou um golpista também. Sobre isso, futuramente vamos descobrir quem é esse homem e vai ter o encontro dos dois. Sobre a bombinha de asma, até isso os escritores quiseram responder, mas lá pra frente. E o Sawyer fica numa briga boba com o Jack pra chamar a atenção da Kate, até pede um beijo pra ela em troca de dizer onde está a bombinha de asma que no final das contas nem está com ele, pra depois jogar isso contra o Jack. Ele quer ser chato.

Fonte da foto: aqui

Lost (temporada 1, episódio 7)

Olho do Charlie. História dele: queria sair da banda por causa da vida errada que levava (ele diz isso pra um padre no confessionário), mas logo seu irmão diz que a banda tem uma proposta de uma gravadora. Eles continuam tocando, só que Charlie é contra o uso de drogas do irmão, o que acaba acontecendo é que o jogo inverte, o irmão toma jeito, casa e tem uma filha e ele que acaba virando o drogado querendo continuar com a banda. Na ilha, o Locke tenta ajudar ele a parar com a droga que logo vai acabar também, citando o exemplo de uma mariposa (que é o título do episódio) e como ela tem que sair do casulo sozinha. Engraçado que Charlie e Jack acabam ficando soterrados numa das cavernas, que tem uma mariposa lá dentro, usando a metáfora da caverna como o casulo. Além disso, citando que a caverna escura lembra um confessionário. 

Sobre os outros personagens: Sayid, Boone e Kate tentam fazer uma coisa lá pra captar o sinal de rádio, mas acaba dando errado quando alguém vem por trás e acerta ele na cabeça. Mais um mistério pra conta.

Fonte da foto: aqui

Lost (temporada 1, episódio 6)

O episódio começa com um close no olho de novo, dessa vez da Sun, ou seja, vamos ver o ponto de vista dela. A história mostra ela e o marido bem, até que isso acaba quando ele começa a "trabalhar" pro pai dela, na verdade a impressão que dá é que ele é um assassino de aluguel. E inclusive, ela já estava planejando abandonar ele de vez, bem no aeroporto enquanto ele comprava as passagens, mas desistiu no último momento, agora tendo que ficar presa a ele na ilha. E o Jin é realmente muito estranho, ele ataca o Michael sem motivo, agride ele na frente do filho, só por causa de um relógio. E a grande revelação aqui, a Sun fala o idioma deles. O nome do episódio faz um trocadilho com o nome dela: House of the rising sun.

Sobre os outros personagens... Indiretamente, bem rapidinho, aqui se cria um mistério até irrelevante pra história quando a Kate pergunta o significado das tatuagens do Jack, mesmo assim futuramente isso vai ser explicado. O Charlie acaba pisando em uma colmeia de abelhas, bem estilo o filme Amityville. Também é o primeiro momento onde citam já o que seria literalmente a conclusão da série, em relação aos dois esqueletos encontrados na caverna, que eles chamam de Adão e Eva. Tem um momento interessante do Locke com o Charlie, onde alguém finalmente diz que conhecia a banda dele. Além disso, é o primeiro momento que o Locke cita a ilha como se fosse uma pessoa: "a ilha pode te dar o que você quiser". E tem o momento de fé que o Charlie recupera o violão dele.

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domingo, 15 de novembro de 2020

Crepúsculo (2008)

Antes de falar do enredo, fiquei surpreso com algumas coisas desse filme. Confesso que nunca tinha assistido, nem me interessado, porém tinha visto as sátiras e, assim, pensei que esse filme fosse bem pior do que realmente é. Digo isso porque as críticas a ele sempre foram bem nervosas, mas não sei se é pelo filme ou pelo fato da mitologia de vampiros ser descaracterizada. Ou seja, não achei tão ruim não. 

Agora, o enredo: a menina vai pra casa do pai (os pais dela são separados) e a história é basicamente a adaptação dela nesse novo lugar, inclusive na nova escola, onde ela tem um encontro com o tal vampiro. Só que essa revelação que ele é um vampiro, era pra ser uma surpresa, que todo mundo hoje já sabe antes de ver o filme, enfim. A explicação pra isso é que o menino virou vampiro durante a gripe espanhola em 1918. 

O resto do filme, que é só o começo de uma grande franquia, mostra o vampiro tentando lutar contra o próprio instinto ao se relacionar com uma humana, é como se fosse o relacionamento proibido de Romeu e Julieta, só que aqui o que os impede é a natureza deles. Gostei bastante da cena que ele toca piano, a música é bem legal, inclusive toda a trilha sonora é boa aqui. E tem uma história de disputa territorial entre outros vampiros e até lobisomens, que eu ainda não entendi muito bem, quem sabe nos próximos filmes.

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sábado, 14 de novembro de 2020

Comparação de cenas: Lost X Eu, a patroa e as crianças

No episódio de My wife and kids, o casal fica numa ilha e tenta lembrar como foi a sobrevivência em Lost. Só erraram uma coisa: sobre o cachorro.


 

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Comparação de cenas: Halloween X Lost X Todo mundo em pânico

Essa é a clássica cena do assassino que some do nada, utilizada também no seriado Lost em outro contexto, que lembra muito o filme Halloween, futuramente sendo satirizado em Todo mundo em pânico.


quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Lost (temporada 1, episódio 5)

Resumo: o Jack continua correndo atrás do cara de terno, que na verdade é o seu pai falecido, que ele levava no caixão dentro do avião. Ao mesmo tempo, começa a faltar água e o "fantasma" do pai do Jack guia ele até uma fonte de água. O jeito que ele aparece e some lembra muito o Michael Myers, do filme Halloween. Outros conflitos são abordados, principalmente envolvendo Sawyer, Sayid e Kate, quando as garrafas de água somem, mas depois descobrem que o Boone que escondeu. E o papel do Boone nesse episódio também foi bem estranho, ele quase morreu afogado no começo, o Jack salva ele e depois ele diz que não precisava ter salvo, que ele iria conseguir. O mínimo era agradecer. O Boone termina o episódio meio que mal com os outros passageiros por ter roubado a água, sinceramente não entendi a motivação dele aqui. 

Outras coisas legais do episódio:

Começa de novo com um close num olho, no caso, do Jack quando criança. É só o começo da explicação da relação entre ele e o pai, isso vai longe ainda. Numa cena, o Charlie diz que não sabe nadar, mas em outro momento ele vai ter que fazer uma coisa nadando, então não sei o motivo dele mentir aqui. O Sawyer começa a fazer troca por produtos. As cenas da ilha encaixam perfeitamente com as cenas da lembrança, inclusive quando o Jack fala "Cadê você?" e a cena corta com a mesma frase em outro lugar. A tatuagem do Charlie, frase de uma música dos Beatles: "Viver é fácil com os olhos fechados". E o melhor momento do episódio, a conversa de Locke e Jack, onde ocorre uma análise da história Alice no país das maravilhas, justificando o título Coelho Branco. E fica o mistério: como o pai do Jack está pela ilha, se ele está morto?

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Lost (temporada 1, episódio 4)

De repente, a história dá um corte na previsibilidade e vamos ter outra noção de tudo através do olhar do Locke. O episódio começa com o olho dele abrindo logo depois do acidente, essa já é a quarta versão diferente do mesmo dia, sendo que as outras foram de dentro do avião. O episódio se resume em: Locke vai caçar um javali junto do Michael e da Kate, acaba ficando cara a cara com a criatura que não foi mostrada ainda, some, e depois surge carregando sua caça. A grande revelação aqui, que é mostrada na lembrança dele: ele era paralítico, sonhava em fazer uma trilha na selva, mas foi impedido quando o guia soube que ele estava numa cadeira de rodas, ele entra no avião, que cai... e ele simplesmente acorda na areia com o corpo todo funcionando de novo. Por esse motivo, ele acredita que a queda do avião foi coisa do destino. Além disso, há um funeral dos mortos do avião.

Sobre os outros personagens... Boone e Shannon acabam se envolvendo numa situação bem chata, onde ela manipula o Charlie a conseguir um peixe pra provar pro irmão que consegue sobreviver sozinha. Isso já é um indício do que vai ser mostrado no episódio da vida deles. A Claire participa muito nesse episódio, é uma pessoa que consegue se dar bem com todo mundo. Sayid encontra uma foto de uma pessoa do passado dele, logo vai explicar quem é. O Jack tem uma conversa com a Rose bem interessante, onde ele explica que é médico por tradição de família, que já vem explicando mais no próximo episódio. E aparece um cara de terno bem estranho... Lost é assim, vai soltando as dicas pra depois voltar e aprofundar mais à frente. No episódio anterior, por exemplo, a cadeira de rodas já tinha aparecido, mas voltou nesse pra gente ver de quem era.

Sobre o Locke: essa auto apresentação dele é sensacional, quando ele mostra que sabe caçar e que está cheio de facas. Ele ficou quietinho por alguns dias e agora dá uma de Ludmila, chega chegando bagunçando a zorra toda. Até esse momento a liderança do grupo estava entre Jack, Sayid e Kate... Agora o Locke vai dar uma desiquilibrada nisso. É até interessante ter esse tema de liderança em uma história de sobreviventes, isso vai muito longe ainda. Ah, e um dos caras do passado do Locke, o chefe dele, que enche o saco, já tem uma ligação com outro personagem... Hurley! E a calculadora que o Locke tem no escritório faz o mesmo som da criatura na selva. Coincidência?

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Lost (temporada 1, episódio 3)

Depois do episódio duplo de estreia, começam os episódios mostrando cada personagem em particular. O primeiro é sobre o passado da Kate, mostra como o policial conseguiu prender ela, depois que ela se escondeu numa fazenda. E a gente vê isso no passado dela, ao mesmo tempo em que na ilha ninguém nem ao menos desconfia, inclusive entregando a arma como se fosse a pessoa menos perigosa. E um lado da personagem também é abordado, ela teve várias chances de matar o cara que entregou ela pra polícia, e até podia ter deixado o policial morrer sem oxigênio quando o avião caiu, mas fez questão de colocar a máscara de oxigênio nele. E a conclusão do episódio, o policial não sobreviveu, sendo morto pelo Sawyer numa suposta interrupção de sofrimento. 

Os outros personagens são citados, mas bem de fundo. O Sayid ainda faz o papel de líder, os coreanos ainda estão daquele jeito estranho (ele meio grosso com ela), Charlie e Claire começam a se aproximar, a  relação do Michael e Walt tem a intromissão de Locke, e parece que o Michael está quase arrumando problemas se metendo entre os coreanos (ele chega a pegar no flagra a Sun tomando banho). Mas o final do episódio é feliz, embora tenha ocorrido a morte do policial, termina com os personagens se dando bem enquanto toca uma música lenta... até que de repente um olhar fatal do Locke vendo o Michael entregar pro Walt o cachorro, que ele encontrou. Precisava desse olhar? 

Ah, mais uma coisa: a música que a Kate ouve no carro, tem uma hora que ela diz assim: "ouve-se Patsy Cline em todo lugar"... Ela vai ouvir na ilha em breve, num disco de vinil. Mais um detalhe, reparou no isqueiro que a Kate tá na mão no final do episódio? Isso tem a ver com o motivo pelo qual ela foi presa. Outra observação: o título desse episódio é Tabula rasa, que é o nome de uma teoria do verdadeiro John Locke, filósofo do século XVII, que fala sobre o ser humano ser uma folha em branco onde vão sendo gravadas as experiências.

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terça-feira, 10 de novembro de 2020

Lost (temporada 1, episódio 2)

Antes de falar do episódio, quero deixar explicado o seguinte: por mais que esse seja o episódio 2, ele é a parte 2 do episódio 1. Ou seja, há dois jeitos de ver. Têm vários episódios que foram feitos para serem exibidos juntos, só que pra organizar eles foram divididos em dois. Então, no caso, aqui continua a mesma história do primeiro, como uma história fechada de apresentação da série como um todo.

Na parte 1, foi apresentado o ponto de vista do Jack e ele meio que líder do grupo. Essa segunda parte deixa ele um pouco de lado e foca em outros sobreviventes. As lembranças do avião são do Charlie e da Kate, além de se juntarem a eles mais gente para tentar captar um sinal de rádio: Shannon, Boone e Sawyer, dessa vez liderados por Sayid. Também tem um destaque pro casal coreano, pra Claire e pro Michael e Walt, e a primeira participação real de Locke. Ou seja, esse capítulo nos apresenta mais 10 personagens.

Agora vamos ao resumo: esse grupo vai pro alto da montanha tentar captar um sinal de rádio e acaba achando um sinal de outra mulher, uma francesa, que já está lá há 16 anos. Além disso, eles se deparam com um urso polar, que o Sawyer acaba matando a tiros. E o Jack descobre que a Kate era uma prisioneira que estava sendo levada por um policial, que é o cara que está quase morrendo. Basicamente, é isso. 

Coisas interessantes do episódio: 

O modo como as lembranças de Jack, Charlie e Kate se unem é bem interessante e faz a gente pensar no trajeto que a aeromoça fez. Há um choque cultural entre a Kate tomando banho de roupa íntima e a Sun sendo proibida pelo marido de abrir um botão da camisa. Inclusive o Jin nesse começo realmente era bem grosso com ela, depois a história muda. O gibi que o Walt lê tem um urso polar e depois aparece o urso na ilha, já é uma prévia do episódio que isso será mais desenvolvido. A relação do Boone e da Shannon também, os dois são meio que barraqueiros, enquanto o resto do pessoal (tirando o Sawyer) tenta ficar em paz, mas aqui também já dá pra ver como ela manipula as emoções dele e ele sempre fica tentando salvar ela. A carta do Sawyer, muito importante no desenvolver do personagem, já tava aqui. A metáfora do jogo de gamão que o Locke diz "dois jogadores, dois lados" já indicava o futuro da série. Então se vê que, por mais que a história não estivesse ainda totalmente planejada, tudo que foi desenvolvido mais pra frente já estava nesse primeiro episódio, um embrião.

E a lista dos mistérios começa a aumentar: O que é a criatura da floresta? De onde veio o urso polar? O que aconteceu com essa francesa? Por que a Kate foi presa?

Fonte da foto: aqui

domingo, 8 de novembro de 2020

Lost (temporada 1, episódio 1)

Resumão: um avião cai numa ilha, 48 passageiros sobreviveram. Na primeira noite, uma criatura misteriosa vagueia pela floresta fazendo um som de dinossauro misturado com som de máquinas. No dia seguinte, 3 sobreviventes vão até a cabine do piloto (o avião se partiu no ar), encontram ele vivo mas logo ele é devorado por essa criatura, que ninguém conseguiu ver o que era. Fim.

Lost é uma história que aparenta ser uma coisa, mas no fundo é outra. Parece que é uma história de sobreviventes de um avião esperando resgate, uma coisa simples, mas a parte complicada começa quando essa ilha vai mostrando cada vez mais coisas escondidas enquanto eles vão adentrando na mata. Nesse episódio foi essa criatura aí. Depois de criado o mistério, o caminho é longo até a conclusão, mas no decorrer vamos tendo dicas. 

No mais, a história é muito complexa em outro sentido: vemos várias vezes a mesma cena por ângulos diferentes, sob a perspectiva de personagens diferentes, além de surpresas que não esperávamos, coisas que vão sendo jogadas aos poucos e que vão se amarrando na frente. Por exemplo, o cachorro que o Jack vê no começo, ele aparece rapidinho mas depois vai aprofundar mais. A garrafinha que o Jack tinha no bolso com bebida, logo mostra uma lembrança dele recebendo a garrafinha da aeromoça minutos antes da queda. A Kate também na primeira aparição aparece com o pulso machucado, que só depois revela que é por causa das algemas. A série é toda assim. 

Têm duas histórias escondidas logo no começo do episódio: (1) em algum momento da série, fizeram uma temporada de mini episódios, lançados só na internet, no qual no episódio 13 (título So It Begins) mostra como o cachorro chegou ao Jack no começo do episódio. (2) em outro momento, foi lançado o livro Bad Twin, que é como um livro real lançado por um personagem fictício, no caso, o cara que é sugado na turbina, além de que o livro tem uma dedicação à aeromoça do avião. O Sawyer encontra esse livro na segunda temporada. E nele já tinha dicas do final da série, inclusive o nome do personagem Gary Troup é a palavra "purgatório" embaralhada.

Outras coisas que já estão nesse episódio e que são base pro futuro da história: a palavra "destino" que o Charlie escreve, os números do Hurley já aparecem (poltrona 23, menina de 16 anos, 48 sobreviventes), o chocolate Apolo, a história do anel da banda Drive Shaft, e por volta de 40 minutos parece um som de um pássaro que aparentemente fala o nome do Hurley. 

Enfim, esse é só o primeiro episódio, ele dá a entender que o Jack é o principal da série, mas ao meu ver, ele foi o principal apenas desse episódio e de outros específicos. Inclusive a cena inicial é o olho dele abrindo, em vários episódios são de outros personagens, eu interpreto isso como: esse é o ponto de vista desse personagem hoje! Tem muita técnica usada em filmes de terror pra dar sustos, ou o personagem que cai bem na hora que está fugindo de alguma coisa. E ele mistura, aparentemente, história de tragédia de uma ilha com história de monstro, como se Náufrago tivesse encontrado Godzilla.

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quarta-feira, 4 de novembro de 2020

A garota no trem (2016) - Indicado por Marcos Fernandes

Já vamos direto ao resumo, começando pelo título... Essa garota no trem, na verdade, parece meio aleatório, mas o título é uma metáfora de como ela enxerga a vida através da janela do trem, em um caso bem específico. Todo dia, ela passa em frente à casa onde seu ex-marido morava com ela, porém agora tem uma outra mulher no lugar, que foi amante na época que os dois eram casados. E esse é só o ponto inicial do filme.

Depois vai se revelando cada vez mais interessante a história dela, do ex-marido, da amante que agora é a nova esposa dele, além disso da babá que cuida do filho deles e do marido da babá. A história engana tanto a gente que, em algum momento, parece que a protagonista (a do trem) é meio perturbada, paranoica e  está alcoolizada o tempo todo (ela anda tomando vodca na garrafinha dela). 

E essa é realmente a parte interessante do filme, que até chega a ser confuso, mas depois esclarece tudo de uma forma bem legal: na verdade, essa cara aí (o marido) é um maníaco, que traiu ela e já estava traindo a nova esposa (ex-amante) com a babá, que ele acaba assassinando ao saber que estava grávida. E no final, a garota do trem e a mulher que foi amante do marido se unem pra matar ele. Essa união no final muda completamente o que a gente viu até ali.

E a última reflexão, nos últimos minutos, depois que ela vai no túmulo da babá e pega outro trem: ela agora senta no lado diferente, onde não fica na direção da casa onde tudo aconteceu. Segundo ela, as três (ela, a amante e a babá) agora estão ligadas pelo resto da vida por essa história, mas agora ela já consegue mudar de posição e olhar pra frente: "Eu não sou mais a garota que eu era".

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Luluzinha - episódio 1

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Esse episódio é de 1995 e o nome original do programa é The Little Lulu Show ("o show da pequena Lulu"). Clássico desenho de infância, peguei pra ver pra dar uma distraída e acabei me impressionando com algumas coisas. Quando passava na TV, eram episódios curtinhos, mas na verdade eles foram lançados como uma coletânea, onde cada episódio mesmo possui 3 mini esquetes e entre elas há uma apresentação de stand-up da Luluzinha. Vou falar sobre as esquetes.

1) Menina verde: a Luluzinha toma banho e coloca na banheira uma tinta verde, sua mãe pensa que ela está doente, o bairro todo também pensa, porém o Bolinha tenta arrumar um jeito de ganhar dinheiro exibindo ela como "a menina verde", até que descobrem a verdade no final e se resolve o mal entendido.

2) Dia Chuvoso: Esse é bem pastelão. Mas bem engraçado. A Luluzinha e o Bolinha estão resfriados, é um dia de chuva, e eles iriam se encontrar, só que acaba um indo na casa do outro, ao mesmo tempo, sem saber. Ou seja, eles ficam se cruzando interminavelmente na rua, sem se verem e quando chegam na casa do outro percebem que já saiu. Até que isso acontece com a mãe deles também.

3) Bela Lulu: Ela ouve escondido um dos meninos dizer que ela é feia, depois disso fica triste, a mãe dela a arruma de um jeito que ela fica irreconhecível e todos se apaixonam. Até que causa uma confusão quando as outras meninas começam a ficar com ciúmes. Uma coisa legal aqui é que a mãe dela oferece a tigela do bolo com a massa batida pra ela lamber, ainda faço isso hoje em dia.

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Família Dinossauros - Episódio: A natureza chama

Temporada 3: Episódio 1 >>> Esse episódio é uma crítica ao funcionamento de uma família, as divisões de função entre pai e mãe nas tarefas domésticas. Isso só mostra, pelo menos pra mim, que mesmo depois de quase 30 anos (o programa é de 1991) ainda estamos falando sobre os mesmos assuntos. Ou seja, evoluímos? O que acontece aqui: alguém precisa trocar a fralda do Baby. O Dino chama a Fran. A amiga da Fran, Mônica, que estava numa aula de ginástica com ela, lança a seguinte questão: Dino não pode trocar a fralda? E aí tem esse momento sobre machismo. Outras coisas legais do episódio: o vaso adaptado pro Baby encaixar a cauda e a fuga dele na cadeira de rodas da vovó. E ainda tem uma sátira a música Born to be wild. Esse eu assisti em VHS.

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