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quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Você quer saber um segredo? (2001)

Peguei esse filme totalmente sem pretensão, mas já tinha ouvido falar dele há algum tempo. O que achei interessante é que o título é uma frase dita no seriado Lost, do Locke pro Walt, no episódio de estreia. Agora, vamos ao filme: uma galera acaba se reunindo pra passar um tempo num lugar isolado e um assassino com uma máscara bem estranha acaba atacando eles. É isso. E essa frase do título aparece sempre, escrita em vários lugares. Uma coisa interessante aqui é que dois personagens acabam seguindo o assassino, e não o contrário. E a revelação final desse segredo aí, o cara diz que é apaixonado por uma menina, que mataria por ela, e quando ela pergunta o motivo dele ter matado os outros, ele simplesmente diz que foi por uma rejeição. O filme é bem básico, propositalmente feito como filme trash, repetindo vários padrões utilizados em outros filmes de assassinato e revelação final.

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Corpo fechado (2000), Fragmentado (2017) e Vidro (2019)

Lembro de, em 2017, ter assistido ao filme Fragmentado pois uma situação me despertou curiosidade: era uma história sobre um homem com múltiplas personalidades, uma coisa tipo os filmes Psicose e Identidade, só que bem mais abrangente, nesse ele teria mais de 20 personalidades, que mudam constantemente, e por esse aspecto, o ator teria se destacado. O filme é basicamente isso, mas mostra como algumas meninas lidam com esse homem e as personalidades dele quando são sequestradas e mantidas presas. Depois de um tempo, ouvi falar que iria sair uma sequência, mas que se chamaria Vidro e que na verdade Fragmentado era a parte 2 de outra história lançada 17 anos antes, chamada Corpo fechado. Agora, assisti todos e entendi como a história se conecta.

No primeiro filme, Corpo fechado, há uma comparação entre dois homens. Um é praticamente inquebrável, ou seja, ele não sofre nenhum acidente, não quebra nenhum osso e raramente fica doente, e isso fica mais evidente quando ele é o único sobrevivente de um acidente de trem onde todo mundo morre mas ele escapa sem nenhum arranhão. O outro homem, que é conhecido como Vidro, é o completo oposto, desde o seu nascimento, na hora do parto, ele já nasceu com muitos ossos quebrados e depois na vida adulta qualquer coisinha os ossos dele quebram com facilidade. Então o filme é sobre os dois. Mais um detalhe importante, o "inquebrável" (o título original é esse) tem a capacidade de captar coisas íntimas das pessoas quando toca nelas, podendo até ter a revelação de crimes que alguém cometeu. E no final, a gente descobre que esses acidentes de que o inquebrável passou foram armados pelo Vidro, como uma forma de testar essa capacidade dele. Fim.

Aí depois de Corpo fechado e Fragmentado, as duas histórias se juntam no terceiro filme, Vidro (2019). O interessante desse filme é que não voltam só os atores principais, mas os secundários também, inclusive o filho do inquebrável. O que acontece aqui: os dois personagens do primeiro filme acabam ficando internados num lugar junto com o fragmentado. Aí tem uma doutora que lida com os três, tentando trabalhar os traumas deles. Essa é a parte interessante aqui, já que é uma continuação meio incomum de dois filmes aparentemente separados, sendo que o primeiro foi há 19 anos. E a grande revelação aqui é que os pais do fragmentado estavam em um dos acidentes causados pelo Vidro quando tinha a intenção de testar a capacidade do inquebrável. No final, há uma grande luta dos três, nenhum sobrevive e as pessoas ligadas a eles divulgam o vídeo do que aconteceu na internet. Termina assim.

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Diários de um vampiro (temporada 1, episódio 7)

Esse episódio é praticamente em torno da Vicky, que depois que foi transformada em vampira todo mundo começa a procurar por ela. A Elena a encontra na casa dos irmãos, sendo que ela acaba fugindo na verdade por uma influência do Damon, que finge que vai ensinar alguma coisa mas deixa ela fugir. Nisso, ela vai pra casa, mas não consegue entrar pois tem aquela regra de que só pode entrar na casa se for convidada. Mas até na casa dela, funciona assim? Aí o irmão dela fala pra ela entrar e aí pode. Até que depois tem uma festa a fantasia, onde a Vicky vai vestida de vampira, dá uma confusão danada lá que resulta na morte dela. Detalhe pra Elena fantasiada de enfermeira. Basicamente, é isso. E tem também uma explicação da Bonnie sobre os poderes dela, numa conversa com a avó.

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terça-feira, 15 de dezembro de 2020

American Horror Story (temporada 9, episódio 1)

Já tive curiosidade de assistir essa série por vários motivos. Ela tem a participação de alguns atores que eu gosto, nesse capítulo aqui tá a Emma Roberts, assassina de Pânico 4, a melhor assassina dos 4 filmes. E eu já tinha visto que essa temporada 9 era uma versão de vários filmes de terror, como uma forma de homenagem. Essa foi a parte legal.

O seriado é a mesma história de Sexta-feira 13, o primeiro, que nem tinha o Jason ainda, mas a mãe dele, além de ter um assassino na história que tem uma história igual ao Halloween, o primeiro também. O assassino aqui é um cara com capa de chuva igual o cara do gancho de Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, inclusive até com o mesmo nome, Benjamin, além de ter um atropelamento e uma discussão sobre o que fazer. Esses 3 são praticamente a base da história, mas ainda dá pra incluir ameaça por um telefone igual ao Pânico, um grupo dá carona numa kombi pra um cara estranho igual acontece em O massacre da serra elétrica

O cenário da série é um acampamento e têm vários funcionários chegando pra trabalhar, essa é a história do Sexta-feira 13, além de ter um cara sempre estranho que diz pra eles não irem pra lá. No caso do Halloween, o assassino foge do hospício e solta os outros pacientes, igualzinho Halloween 1. Tem uma coisa que me lembrou muito Os Goonies, uma cena que um homem finge que morreu enforcado e deixa uma carta, aí quando um cara vai ver o que houve ele bate no cara e foge - isso acontece aqui também. O modo que os personagens são apresentados, com o nome na tela, me lembrou também o filme Prova final. E tem algumas citações que eu não entendi muito, como o filme Um é pouco, dois é bom, três é demais.

Só essas referências aí pra mim já valeram a pena, pois a história vai ser o padrão de todos esses filmes, vai ter um monte de mortes pra no final revelar o que tá por trás disso tudo. Agora o resumo da história: começa com um assassinato num acampamento, onde o assassino corta a orelha das vítimas, isso em 1970. 14 anos depois, em 1984, esse cara parece que tá voltando, nesse acampamento, que está reabrindo. É isso.

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

O plano perfeito (2006) - Indicado por Deyr Pedrosa

Antes de começar a falar do filme, esse aqui é do diretor Spike Lee, citado por Chorão (do Charlie Brown Jr) na música Champanhe e água benta: "Minha vida é tipo um filme de Spike Lee: verdadeiro, complicado, mal humorado e violento". Analisando por esse ponto, o que mais acho que encaixa aqui é o complicado, pois o filme é bem complexo, parece simples mas não é.

Enfim, é um filme de assalto de um banco. É isso. O diferencial aqui é que o assaltante dá um golpe em todo mundo. Invade o banco com arma de brinquedo, pega um monte de refém, não leva aparentemente nenhum dinheiro, mas pega diamantes, o grupo dele sai infiltrado com os reféns sem ser percebido, além dele ficar uma semana escondido no banco e quando sai ainda esbarra no policial e deixa de brinde um diamante no bolso dele. O desenrolar dessa história toda lembra muito o filme Assalto ao Banco Central, mesma estrutura de cenas do passado e do futuro. E tem o Clive Owen e o Denzel Washington aqui, os dois no mesmo papel de sempre.

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Diários de um vampiro (temporada 1, episódio 6)

Finalmente um episódio que explica alguma coisa, aparecem umas cenas do século XIX envolvendo os dois irmãos e a Katherine, agora a história realmente tá ficando interessante. Mostra eles bem mais novos e aparentemente não tão rivais assim. E pela primeira vez, mostrou um lado negativo da Katherine, onde ela praticamente demonstra interesse pelos dois, talvez aí seja o começo de tudo. Interessante ver a mesma atriz interpretando dois papéis diferentes e até dá pra imaginar e sentir a situação pela perspectiva do Stefan e do Damon, em reencontrar uma pessoa igual à Katherine depois de tanto tempo. Acho que aqui a história realmente mostrou a que veio e ganhou um diferencial, pois não é só uma história de vampiros, tem muito mais coisas. Em outro ponto, depois que o Damon sai do porão, ele ataca um pessoal, que depois o repórter encontra os corpos e depois pega a Vicky.

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Diários de um vampiro (temporada 1, episódio 5)

Nesse episódio, o Damon tá sofrendo dentro do porão, quase morrendo por falta de sangue e pela verbena que fez mal pra ele. O que ele faz é mais absurdo ainda, mentaliza pra chamar a loira e atrair ela até a casa, descer no porão pra soltar ele. Se ele podia fazer isso antes, por quê esperou tanto? Estranho. A cena dele passando mal lembra muito a cena do Boone em Lost, quando ele tá quase morrendo. Aqui é citado um colar meio estranho de cristal, não entendi ainda o que ele faz. E tem um evento de lavagem de carros, onde o mesmo cara que reconheceu o Stefan na festa aparece aqui, e a Elena acaba investigando pedindo pro repórter pra ver os arquivos do jornal. Uma reportagem de 1953 onde o cara já aparecia. Ah, e numa cena que o Stefan diz as coisas que ele gosta, ele cita um monte de filmes e músicas interessantes, pra criar a característica do personagem: I Love Lucy, Seinfield, Grande Gatsby, Taxi Driver, entre outros.

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Diários de um vampiro (temporada 1, episódio 4)

Obviamente as comparações com a série de filmes Crepúsculo iam acabar acontecendo, o que faz com que ele seja citado aqui, e criticado, pelo Damon enquanto ele lê o livro. A história não avança tanto, ainda é o Damon enchendo o saco do irmão tentando manipular os outros pra fazer a Elena perder o interesse nele. Uma coisa que eu já estava achando bem estranho é como ninguém reconhecia eles dois, já que estão no passado da cidade, e nesse episódio finalmente acontece isso. Além de um cara reconhecer, aparece o nome dos dois numa lista de convidados de uma festa de 100 anos atrás. O que eu não entendo é o motivo que eles estão fazendo tanto mistério e mentindo sobre quem são. É mostrado também um ponto fraco dos vampiros, uma substância chamada verbena. E a tia da Elena começa a aparecer mais, um caso com o repórter. E a Bonnie começa a ficar ciente dos poderes dela, uma cena bem parecida com Carrie - A estranha

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The Thundermans (temporada 1, episódio 1)

Gostei muito de tudo nessa série. Gosto desse tipo de humor leve e bobo, sem ser idiota. A família são 6 pessoas, sendo pai, mãe, dois irmãos gêmeos adolescentes e dois irmãos gêmeos crianças. O que acontece nesse é que os pais querem sair e mandam os irmãos mais velhos ficarem de babá dos irmãos mais novos. O que dá errado é que a irmã mais velha chama uma amiga pra casa dela, e eles escondem que são super-heróis, e aí a menina acaba descobrindo. Então o episódio gira em torno de tentar enganar a menina. Legal o escorrega que sai num quarto subterrâneo, onde o irmão mais velho cria um coelho falante. Mas é uma série pra rir, bem descontraída, tipo essas séries de famílias, estilo Eu, a patroa e as crianças, só que com super poderes.

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The Boys (temporada 1, episódio 1)

Amei e odiei esse episódio ao mesmo tempo. Gostei muito do enredo principal envolvendo um cara normal procurando por vingança depois que um super-herói mata a namorada dele acidentalmente. Na verdade, ele não procura vingança, um cara convence ele a se vingar. E aí tem uma galera que são 7 super-heróis, que um sai e estão na procura de um substituto. E entra uma menina no lugar, gostei muito da personagem. Aí vem a parte que eu odiei, um dos super-heróis tenta abusar dela, numa cena totalmente inesperada e que muda completamente o tom da série. Nada contra, tudo bem em ter esse tema, mas o que me incomoda é que a série não dá uma avisada. Parece uma série classificação livre e de repente aparece cena de nudez, coisa pra classificação 18 anos. Esse é o problema que eu vejo em muitos filmes hoje em dia, até filmes que parecem ser romance, de repente muda pra um besteirol do nada, como se o produtor não soubesse o público que ele quer atingir. Pra finalizar, alguns efeitos são bem legais mesmo, como quando a mulher do cara principal parece explodir em câmera lenta, ou quando outro personagem fica invisível e mostra as roupas andando sozinhas, ou quando um carro forte é destruído logo no começo quando uma mulher atravessa ele. No mais, tem umas citações bem legais à Nirvana e Green Day, bandas favoritas de um personagem, a trilha é ótima também, além da citação à Matrix. O resto dos personagens são bem chatinhos, uns super-heróis estranhos, sei lá. 

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quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Diários de um vampiro (temporada 1, episódio 3)

O título desse é Mordidas de sexta à noite, que eu pensei que fosse uma referência ao filme Os embalos de sábado à noite, inclusive tem uma cena bem parecida envolvendo aquele campo aberto e líderes de torcida, mas descobri que já existe também um filme que se chama Friday night lights, com um ator dessa série aqui. Esse episódio quer mostrar que o Stefan sabe todas as datas dos acontecimentos históricos, até mais que o próprio professor de história. Seria esse professor uma versão masculina da professora Tingle do filme Tentação fatal, também do Kevin Williamson? Pode ser. Há também uma citação às Bruxas de Salem. É revelado que a tal Katherine do passado foi queimada. E a história continua do mesmo ponto, o Damon sendo um cara insuportável atrapalhando o relacionamento do irmão. Só que aqui mostrou a fragilidade do Damon em relação a um colar que o Stefan deu pra Elena. E o Damon não para de matar gente, até agora não entendi o motivo. Outra coisa também são as regras que eles têm que respeitar, como não poder entrar na casa de alguém sem que a pessoa faça um convite. Além disso, não entendi muito bem, mas o Stefan tem a capacidade de saber que uma bola de futebol americano está indo em sua direção mesmo estando de costas? Estranho.

Agora, uma coisa me chamou atenção... Vou fazer um paralelo com Lost. Lá tem um personagem que se diz perseguido por uns números que dão azar e que aparecem em tudo que é lugar. São esses: 4, 8, 15, 16, 23 e 42. Nesse episódio dos vampiros começa uma coisa parecida, uma personagem diz que os números 8, 14 e 22 estão aparecendo pra ela constantemente. Pode ser coincidência, mas eu não acredito nisso. Inclusive parece que outros personagens têm alguns dons também meio estranhos, uma menina parece que consegue captar coisas subconscientes encostando nas pessoas, isso ainda não ficou bem explicado, mas não parece que é uma série só de vampiros.

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Diários de um vampiro (temporada 1, episódio 2)

Esse episódio começa com um casal sendo atacado numa cena parecida com Lenda urbana e A bruxa de Blair. O tema principal desse é sobre um cometa que vai passar sobre a cidade. Tem uma referência muito interessante sobre o livro O morro dos ventos uivantes, que também é uma história que envolve um triângulo amoroso, em volta de uma personagem chamada Katherine, no caso esse é o nome da versão antiga da Elena. Deu pra perceber também que ser vampiro não é só sugar sangue dos outros, mas eles têm o poder de ouvir coisas que as pessoas estão falando baixinho, fazer feridas deles cicatrizarem, hipnotizar e incluir pensamentos na cabeça das pessoas. Uma amiga da Elena, a loira, aparece bastante, inclusive começa a mostrar mais os personagens secundários, embora ache bastante embolado ainda saber quem é quem. O resto do episódio é repetitivo, o casal principal naquele flerte interminável e o irmão do cara sendo chato eternamente. Acabei de descobrir também que existe um filme de 1984 com o mesmo título desse episódio: A noite do cometa.

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Diários de um vampiro (temporada 1, episódio 1)

Dois motivos que me levaram a assistir essa série, que eu nunca fui muito fã do tema de vampiros: o roteirista Kevin Williamson e o ator Ian Somerhalder, de Lost. Quem conhece esse escritor sabe que ele sempre joga um monte de referências nas coisas que ele faz, embasando os personagens em cima das coisas que eles lêem, assistem e ouvem, dentro das histórias. Então vou também colocar as coisas que eu reparei. Vamos lá.

A história no começo mostra um atropelamento de um vampiro, que ataca as pessoas que o atropelaram. Depois começa a contar a história da Elena, aí ela conhece um cara que é novo na escola, que começa tipo que seguir ela. Até que esse cara numa cena pega uma foto dessa mesma menina com a data do século XIX, ou seja, é uma suposta reencarnação de uma mulher que viveu no passado e esse cara já conheceu naquela época, ele não envelhece pois é vampiro. E pra finalizar o contexto principal, aparece um irmão dele que entra no triângulo amoroso, aparentemente também conheceu a outra versão dessa mulher no passado. É isso.

Uma coisa que já me deixou com raiva é o papel que o Ian Somerhalder tá fazendo aqui, como o Boone de Lost virou esse vampiro chato e implicante o tempo todo. Ele tá parecendo mais o Sawyer, outro personagem de Lost, mas isso tudo também mostra como o ator consegue se manter em papéis diferentes, então é um ponto positivo também. O enredo é bem interessante o modo que é desenvolvido, esse mistério sobre quem era a mulher do passado é o que me deixou mais curioso pra assistir. E o motivo do título é que o cara realmente escreve um diário, tem vários guardados de vários anos, isso ficou bem explicado também.

Agora, a parte mais legal... As referências que têm na série. Obviamente, o Kevin Williamson tem o padrão dele de escrita, as cenas da escola lembram muito Dawson´s creek. O perfil da personagem principal lembra muito a Julie de Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, inclusive a série começa igual ao filme, com uma cena de atropelamento. E em alguns momentos aparece um pássaro preto igual do filme Os Pássaros, isso é citado pela Elena, além de tipo uma névoa, que talvez seja referência ao filme A névoa, mas essa não ficou muito clara. É isso, capítulo 1 é tipo uma apresentação geral dos personagens.

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Casamento sangrento (2019)

Antes de falar do filme, vou falar o que me despertou a curiosidade de ver: ele foi citado pelo roteirista Kevin Williamson como um dos melhores filmes de 2019, justificando a escolha dos diretores no novo filme da franquia Pânico. Porém, depois vi muitos comentários na internet falando muito bem e também outros falando muito mal dele, então quis ter a minha opinião. 

Assim, a história é bem criativa, depois que marido e mulher acabam de se casar, a família do marido inventa de jogar um jogo. O que parece uma coisa boba de repente vira uma carnificina, pois esse jogo era justamente capturar a mulher para um ritual que eu não entendi muito bem, mas todos da família estavam armados com espingardas e até uma foice, flechas, coisa pesada mesmo. Ou seja, eram todos meio que psicopatas. Resumindo a longa história, a mulher se ferra muito, mas consegue sair viva e todos os outros morrem, não por que ela mata, mas todos literalmente explodem como consequência de não terem conseguido completar o joguinho.

Têm muitas cenas repetidas de outros filmes, eu acredito que sejam homenagens. Do Jurassic Park mesmo, a cena de alguém numa portinha ou tentando se esconder na cozinha, aqui acontece bem parecido. Do filme Tentação fatal, o arco e flecha marcante. Do Pânico 1, a cena que alguém tenta avisar que o assassino está atrás de outra pessoa, enquanto essa pessoa vê pela câmera. Enfim, esse filme é a prova que os filmes slashers não acabaram, só não ficaram mais marcados por um assassino de máscara.

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sábado, 5 de dezembro de 2020

Dawson´s creek (temporada 1, episódio 1)

Se você pegar o filme Pânico e tirar todo o terror do filme, o que sobra: Dawson´s creek. O escritor de Pânico, Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, Prova final e Tentação fatal, parece que em cada filme foi suavizando no terror, acabando em Dawson´s creek. Mas a série contém o que todos esses filmes têm: um personagem que sabe tudo de filmes (ou vários), cidades de interior, grupos de amigos que se conhecem há muito tempo, etc. Aqui o núcleo principal é o Dawson do título, a amiga dele (Joey) que esconde que é apaixonada por ele, o amigo mais extrovertido (Pacey) e a recém-chegada à cidade (Jennifer). 

Dawson quer ser cineasta e é fã do Spielberg, só por isso eu já gostei da série de primeira. Ele e Pacey trabalham numa locadora de vídeo, então não falta assunto sobre filmes. A Joey é a personagem mais sensível da série, a mãe morreu, o pai está preso, e ela mora com a irmã e o namorado dela, e acho que isso fez ela se apegar ao Dawson. O Pacey é o meu personagem favorito pois ele sempre tem um jeito interessante de lidar com as situações, inclusive ele acaba se envolvendo com uma professora dele numa cena bem complicada pros dias de hoje. E a Jen é, assim, a rebelde da galera, que afronta abertamente a avó que pede pra ela rezar antes do almoço e ela diz que é ateia. Essa é a apresentação dos personagens no primeiro episódio. 

Já sobre as referências constantes, a parte mais legal... Filmes que são citados: ET; Ghandi; todos do Spielberg até aquela época; Eu sei o que vocês fizeram no verão passado aparece em posters; Psicose tem uma referência bem interessante, quando alguém imita uma cena enquanto o filme passa ao fundo; e os filmes citados por Pacey e pela professora, Verão de 42 e A primeira noite de um homem. Sem contar no filme que o Dawson quer fazer que é praticamente uma referência à cena de Jason pulando pra pegar alguém em Sexta-feira 13. Além disso, tem muito mais. A repórter, que também é mãe do Dawson tem o mesmo nome da repórter de Pânico, mas muda o jeito que escreve (Gail/Gale) e a cena do cinema de Pânico 2 aqui acontece parecida. 

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Caçadores de mentes (2005)

Passou ontem na Globo de madrugada, resolvi assistir. Esse filme usa basicamente a estrutura geral de um filme de terror que é sobre descobrir quem é o assassino que está por baixo de uma máscara, porém aqui não é bem um assassino, mas alguém que elabora um tipo de armadilha pra eliminar um a um. E, como sempre, várias pessoas acabam ficando isoladas, nesse caso é numa ilha, a princípio pra um suposto treinamento policial. Até que alguém parece estar fazendo esses jogos, o que leva a desconfiarem uns dos outros. E aí vão morrendo todos, até a revelação final de quem é que está por trás disso tudo.

Pra ser sincero, esperava mais desse filme, ele tem um jeito de filme inovador e intrigante, mas acabou sendo um filme simples de suspense. Não que isso seja um problema, achei o filme interessante, mas não me surpreendeu tanto. No geral, gostei mais de como a personagem principal tratou o trauma dela depois que a irmã dela morreu afogada, isso eu achei bem interessante. Inclusive tem uma cena na água bem legal, onde ela e o assassino trocam tiros submersos. Acho que é só isso, até a revelação do assassino não é uma coisa assim tão surpreendente, embora as cenas de flashback explicando como ele fez algumas coisas até curti. Ah, e tem uma rápida citação à outro filme com o mesmo tema: O terceiro homem, de 1949.

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

A feiticeira (temporada 3, episódio 7)

Acabei de assistir na TV Cultura. A feiticeira do título avisa ao marido que a mãe dela planeja fazer uma festa de Halloween na casa deles. O resumo é isso. As situações acontecem envolvendo a festa. Em algum momento, a feiticeira sugere que a mãe faça a festa no Brasil. As cenas que os personagens se teletransportam é igual ao jeito que se fazia no Chaves pra um personagem sumir... Inclusive tem uma cena muito parecida que lembra aquela festa da vizinhança que o Kiko sempre é interrompido quando tenta recitar o poema "Mamãezinha querida", aqui acontece igual. E o tema principal além dessa festa é uma situação de ciúme, onde uma das convidadas dá em cima do marido da feiticeira e consegue virar um gato preto em alguns momentos. Esse episódio passou em 1966, vinte anos antes de eu nascer. Acho bem legal ver como era o mundo numa época que eu nem existia. Ah e a abertura em desenho animado é muito legal.

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Lost (temporada 1, episódio 15)

Esse é o segundo episódio que aborda o passado do Charlie, o primeiro mostrou como ele se envolveu com drogas por causa do irmão e da banda, até que depois ele tentou retomar a carreira e o irmão não quis pra se dedicar à família. Já nesse, a história não aborda mais isso, mas é outro momento da vida do Charlie, onde ele, depois do fim da banda, se aproxima de uma mulher rica pra roubar uma coisa da casa dela. O que dá errado, óbvio, já que ele passa mal e no hospital entregam pra ela o objeto roubado que estava no bolso dele. 

A questão é que isso tudo ele lembra justamente quando a Claire volta, do nada, sem reconhecer ninguém, e o Charlie assume esse papel de protetor quando o Ethan vem ameaçar caso não devolvam a Claire pra ele. Ele chega a matar um dos sobreviventes (Scott, um dos figurantes), ataca o Jin e o Charlie, mas armam uma emboscada pra ele. O negócio é que o Charlie não aguenta e mata o Ethan. Esse episódio engloba toda a história dos Outros, que ainda vai ser muito mais explicada, inclusive o que aconteceu nesse tempo que a Claire não lembra.

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Lost (temporada 1, episódio 14)

Olho do Michael. O episódio aborda a relação dele com o Walt... e como o Locke (junto do Boone) estão prejudicando esse relacionamento. Os flahsbacks dele são bem legais, passa muito tempo de um pro outro, o que dá uma sensação interessante de conhecer o personagem em várias épocas. A participação do Michael na série, nessa primeira temporada, serviu pra fazer a jangada, é o ponto forte dele.  Além disso, também sabemos o que tinha naquela caixa que ele segurava no episódio anterior, que eram cartas que ele escreveu pro filho. E toda essa história envolvendo o Walt é muito bizarra. Ele é especial, mas por qual motivo? E o que ele fez exatamente, ele atraiu o urso com a mente igual fez com os pássaros?

Interessante ver que o Sayid já tinha no mapa da francesa uma ideia do que seria a segunda ilha, que ainda vai explicar bem lá na frente. O Boone depois do episódio anterior agindo bem diferente com a Shannon, mostra como ele se transformou depois daquela alucinação. 

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Pesadelos e paisagens noturnas - Ep.2 : Crouch End

Antes de falar do episódio, queria fazer uma reflexão rápida sobre o estilo de histórias do Stephen King. Ele nem sempre escreve alguma coisa já pensando no desfecho, ou uma explicação racional pra história, muito pelo contrário, ele vai deixando tudo cada vez mais confuso e sem sentido, pois o que ele quer abordar mesmo é um mundo onde tudo poderia acontecer. Pelo menos é o que eu interpreto. E isso acontece nesse episódio da série de contos dele, o título é Crouch End, que é o nome de um lugar. 

Vamos ao resumo: um casal em lua-de-mel é convidado pra ir jantar na casa do chefe do marido. O que acontece é que ele mora nesse lugar chamado Crouch End, que já é visto como estranho pelos taxistas, alguns até se recusam a ir lá. O que aceita fazer a viagem explica, meio metaforicamente (explica sem explicar), que nesse lugar há uma passagem pra outra dimensão. E depois que chegam lá, realmente o lugar é muito estranho. Têm 2 crianças que lembram muito o filme Colheita maldita (também do S.King), tem um gato com um olho só, têm uns homens que parecem lobisomens em alguns momentos, tudo muito bizarro. 

Aí o marido vai meter o nariz onde não foi chamado, entra no quintal de alguém pra ver um buraco no chão e aparentemente aconteceu alguma transformação com ele ali pois ele sai bem diferente. Até que a mulher no final consegue fugir disso tudo, de volta pro mundo real, sem o marido, e quando ela vai na polícia, o gato de um olho só está lá e os policiais (não se sabe o motivo) colocaram o nome do marido nele. Explicou nadinha.

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quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Comparação de cenas: Titanic X Eu ainda sei o que vocês fizeram no verão passado X Todo mundo em pânico

Aqui é o seguinte: a frase "Eu sou o rei do mundo" dita por Jack em Titanic, foi lembrada numa cena de Eu ainda sei o que vocês fizeram no verão passado quando Julie vai pra Bahamas e depois virou alvo de sátira do filme Todo mundo em pânico. A diferença é que no Titanic era num barco enorme, Eu ainda sei é num barco pequeno e Todo mundo em pânico é num barco de escravos, como se fosse num trailer de cinema de uma sequência do filme Amistad.


 

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Documentário: Bate-papo com Steven Spielberg (extra no DVD do filme Encurralado)

Tá aí uma coisa que é mais interessante que o próprio filme: a entrevista sobre o diretor explicando os detalhes e as coisas escondidas no filme. Então vou só listar as coisas legais que ele diz. Sobre o ator, ele diz que usou ele com base num personagem que ele já tinha feito que tinha um jeito paranoico, no filme Touch of evil. Explica o motivo do carro ser vermelho pra fazer o contraste com o fundo. Explica que a parte da frente do caminhão lembra um rosto, com as lanternas sendo olhos e o meio uma boca. Explica que a filmagem foi corrida, o prazo era 10 dias apenas. Ele fez um mapa com todo o percurso que os carros fazem pra poder ter uma visão de cima. 

O mais interessante, esse filme está ligado com outros da carreira do Steven Spielberg: a mesma mulher que tem o posto de gasolina volta no filme 1941 - Uma guerra muito louca também num posto; além de um casal de idosos que passa num carro, que estão no filme Contatos imediatos de terceiro grau; e o mais surpreendente, é a ligação com o filme Tubarão, onde os dois vilões dos dois filmes (o tubarão e o caminhão) terminam da mesma forma, um em meio ao sangue e o outro em meio a poeira, além de ter reaproveitado o mesmo som do caminhão descendo o penhasco no filme do Tubarão; por último, foi adicionado um urro de dinossauro quando o caminhão está tombando, que o Spielberg viria a voltar nesse tema em Jurassic Park

O filme foi feito com tempo de 74 minutos, pois é o formato de TV, mas pra ser lançado em DVD, no formato europeu precisava de 90 minutos, então a cena que o caminhão empurra o carro contra o trem foi adicionada. Além disso, o tema de perseguição retornou no próximo filme do Spielberg, chamado Louca escapada, embora isso possa ser visto em praticamente todos os filmes dele de alguma forma. Ele comenta também sobre as interpretações que fizeram do filme, alguém citou que era uma disputa de classes, ele não confirma mas deixa em aberto o ponto de vista de cada um, como ele diz: "Ninguém vê o mesmo filme da mesma maneira". 

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Encurralado (1971)

Embora esse filme tenha sido feito pra TV, ele é conhecido como a estreia oficial do diretor Steven Spielberg na direção de um longa metragem, mas a estreia oficial pro cinema veio no filme Louca escapada, e mesmo assim, antes ele já tinha feito vários seriados como diretor. Então, são várias estreias. Mas vamos ao filme: é o roteiro mais simples e enxuto da carreira dele, no qual há uma perseguição na estrada, onde um homem num carro foge de um homem num caminhão. A situação, aparentemente sem motivo, termina mais absurda ainda: a gente termina o filme sem saber quem era o cara, fica tudo no ar.

Agora, como todos os filmes de suspense e terror, se você quiser entender demais, acaba não chegando a nenhuma resposta convincente, o foco aqui é outro, a emoção da perseguição, o medo e a paranoia, que, aí sim, é surpreendente. O personagem principal é um homem comum e calmo, daqueles que fogem de confusão. Isso deixa claro desde a ligação que ele faz pra esposa, por um orelhão, onde ela reclama de um cara que quase abusou dela e ele não fez nada. Então, é esse o perfil do cara.

Por outro lado, tem esse cara no caminhão, que tenta matar ele várias vezes, deixando ele passar sem saber que tinha um outro carro vindo na direção oposta, tentando atropelar ele quando desce do carro, entre outras coisas. A melhor parte acontece quando o protagonista está num restaurante e começa a entrar numa paranoia sobre quem é o cara, tentando reconhecê-lo pela bota. No final, simplesmente o caminhão cai do penhasco empurrando o carro, só que nosso herói já tinha saído dele. Fim. 

O que dá pra ter como ponto extra pra esse filme: muitos filmes que vieram depois parecem até cópias ou versões dele, como Breakdown - Implacável perseguição, que por sinal é um filme excelente, além de várias técnicas que o Spielberg veio utilizar futuramente em outros filmes dele, como a cena do retrovisor, reutilizada em Jurassic Park, a cena do posto em 1941 - Uma guerra muito louca, cobras e lagartos que aparecem em Indiana Jones, dois carros no penhasco igual O mundo perdido - Jurassic Park. Por isso tudo, Encurralado tem sua importância além do enredo, mas pelo legado que deixou, pela surpresa de um diretor ainda novato ter que entregar um filme em menos de duas semanas e conseguir manter a audiência em alta. 

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sábado, 21 de novembro de 2020

Max - Fidelidade assassina (1993)

Esse filme é sobre um cachorro que passou por alguma experiência genética e às vezes tem uma atitude agressiva. Só que ele estava num laboratório e foi solto por uma jornalista que invadiu o local pra fazer uma reportagem. Por fim, acaba adotando ele sem saber o perigo que corre. Conclusão: o cachorro tenta matar o namorado dela, engole um gato vivo, mata o carteiro e mais algumas pessoas, antes de finalmente ser morto. Só que ele deixou filhotes quando cruzou com uma cadela, o filme termina com o nascimento deles.

O filme é bem legal e criativo, gosto muito dessas ideias dos filmes dos anos 90. A viagem vai além quando a urina do cachorro é tão ácida que derrete um hidrante, além do bicho conseguir ficar invisível. Mais interessante ainda é que a atriz principal fez o filme Clube dos cinco e aqui está irreconhecível. E o diretor também participou do Brinquedo Assassino, além de um ator do Lost (o policial que prendeu a Kate) estar aqui também.

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Chaves - episódio: "Eu não creio em fantasmas, mas que existem..."

Como o próprio título já sugere, as crianças assistem um filme de terror e acontecem situações que criam uma tensão em todos. No caso, a Chiquinha está de castigo e foi proibida de assistir televisão, então acaba indo com o Chaves pra casa do Kiko pra ver na casa dele. Só que o Kiko também estava de castigo, mas a Chiquinha convence ele de que pode pagar essa dívida futuramente. Obviamente a dona Florinda chega em casa e não gosta nada disso. A partir daí acontecem um monte de mal entendidos e situações envolvendo um lençol, que quando está em cima de alguém é confundido com um fantasma. Mas a melhor parte é quando o Kiko e a Chiquinha usam máscaras pra assustar os outros... E a cena deles assistindo lembra muito a cena do Pânico 2 em que uma mulher assiste um filme de terror no cinema.




terça-feira, 17 de novembro de 2020

Lost (temporada 1, episódio 13)

Se Lost não tivesse personagens como Boone e Shannon ia parecer uma série de pessoas cheias de super qualidades. É o médico, a fugitiva, o iraquiano que conserta tudo, o coreano que pesca, a coreana que sabe fazer uma horta, o engenheiro que faz uma jangada, entre outros. Personagens como Boone e Shannon mostram que a série quer também mostrar histórias reais, que qualquer um de nós poderíamos presenciar. Até pra causar uma aproximação maior com o público. Então, por isso, eles são bem importantes. 

Até então, a Shannon não fez nada demais a não ser encher o saco do Boone, brigar, discutir, manipular o Charlie pra pegar um peixe. E o Boone, ao contrário, tenta ajudar sempre que pode, embora tenha tido um momento estranho quando tentou pegar as garrafas de água do grupo, mas agora que se juntou ao Locke ganhou outra importância. E a mesma coisa acontece com a Shannon se aproximando do Sayid, a princípio pra ajudar na tradução do mapa. E, embora a história aborde os dois, o episódio começa com o close no olho do Boone, o que eu interpreto como: é o ponto de vista dele, não dela. 

O que acontece no episódio... O Locke percebe que o Boone está começando a ter ciúme de irmão com o Sayid se aproximando da Shannon (ele já livrou ela de vários relacionamentos agressivos e acha que é mais um), mas na verdade eles não são irmãos de sangue, os pais deles se casaram sendo que cada um já tinha um filho de outro casamento. E, a grande revelação, que ele é apaixonado por ela, então não é bem um comportamento de proteção, mas de ciúme mesmo, enfim. História de novela. O Locke percebendo isso amarra o Boone na selva, onde ele acaba encontrando a Shannon também amarrada, o suposto monstro mata ela e ele volta pra se vingar, até que... descobre que isso tudo foi uma alucinação causada por uma mistura que o Locke usou pra drogar ele, pra se libertar desse apego. 

Outra coisa, tem uma citação do Locke bem interessante falando sobre a estátua de Davi, que eu interpreto como se fossem os escritores falando da própria série em si e como uma coisa demorada acaba sendo bem feita. Além disso, é o primeiro episódio que acontece uma participação de outro personagem, no caso o Sawyer passa pelo Boone aqui.

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Lost (temporada 1, episódio 12)

Depois do capítulo anterior que voltava na história do Jack pela segunda vez, temos um capítulo que volta na história da Kate. O mais estranho é que, ao contrário do capítulo do Jack que explicava mais o que aconteceu entre ele e o pai, o da Kate não explica nada sobre o motivo pelo qual ela foi presa, vai pra outro assunto bastante aleatório. Enfim, vamos ao episódio.

Ela encontra uma mala numa cachoeira (que caiu do avião) e o mistério é o que tem dentro. A resposta: além de algumas armas e munição, tem um envelope com um avião em miniatura. É essa a grande revelação. E a história dela nesse episódio mostra ela armando uma situação pra roubar um banco, se fingindo de refém dos bandidos, pra roubar o mesmo avião miniatura. É isso. Uma coisa interessante é que a frase que ela diz no começo da série, quando os personagens entregam uma arma pra ela e ela finge não saber usar, já era uma artimanha pra se passar de vítima desde essa cena do banco. E o número do cofre do banco é 815, mesmo número do voo. 

Sobre os outros personagens... Boone e Shannon vão começar a ter uma participação maior, já preparando o próximo episódio, ela vai ajudar o Sayid a traduzir o mapa da francesa e ele tá na selva com o Locke. Charlie ainda abalado pelo que aconteceu, tem um suporte psicológico da Rose, que acredita que o marido dela está vivo (ele estava na parte de trás do avião). É interessante que enquanto a Kate tenta abrir a mala, o Locke tenta abrir a escotilha, essa comparação é bem a cara da série. Sayid e Shannon começam a se aproximar. E tem um momento rápido de comédia, genial, que enquanto a Kate tá tentando abrir a mala, a cena corta pra lembrança dela no banco, onde o bandido fala pro gerente: "Abre logo essa porcaria!". Uma ironia bem colocada.

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Lost (temporada 1, episódio 11)

Esse é o primeiro episódio que volta em um personagem que já teve episódio principal, no caso o Jack. Acho que a série até o episódio anterior parecia que ia abrindo histórias sem fim, até esse aqui, que revisita uma história que a gente já viu mas agora explicando melhor. Ou seja, esse aqui vai explicar o episódio 5, pois lá o Jack tinha tido uma briga com o pai que fez ele mudar de país, aqui vai explicar o que foi exatamente essa briga. Na verdade, o Jack entregou o pai por fazer um procedimento médico depois de ter ingerido álcool e acabou matando acidentalmente a paciente. Isso fez ele perder tudo, cair no alcoolismo e mudar de país. Toda essa trajetória do pai dele vai ser muito bem explicada, o que é uma das coisas mais legais da série, onde ele passa por vários personagens que também estavam no avião.

Na ilha... Depois que a Claire e o Charlie são levados pelo Ethan, o cara que não estava no avião, vão 4 pessoas atrás deles, que se dividem em duas duplas. De um lado, Locke e Boone. Do outro, Kate e Jack. Essa união do Locke e do Boone, que começa aqui, é o ponto alto da primeira temporada e vai se tornar o caminho da série a partir daqui, as descobertas que os dois vão fazer juntos. O Boone aqui também ganha status de principal. A discordância do Jack e do Locke aqui começa a ser mais evidente, em questões de liderança, onde o Locke é mais estratégico que ele. Depois de toda essa busca, o Jack até que tinha razão, se ele chega mais alguns minutos depois, talvez o Charlie não tivesse chance, pois o Ethan o pendurou numa árvore para morrer enforcado. E o Charlie praticamente morto volta a vida. E na última cena, Locke e Boone encontram algo de aço no chão, que vai vir a ser outro grande mistério da primeira e segunda temporadas.

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Lost (temporada 1, episódio 10)

Antes de começar a falar do episódio, é bem legal que cada episódio aborde um personagem específico enquanto a história na ilha segue, isso faz com que a série tenha várias interpretações dentro dela mesma, como no último episódio a gente vai pro Iraque ver o Sayid como torturador e agora a gente vai pra uma pessoa mais normal, como é a Claire.

Olho da Claire. Ela tem um pesadelo, cheio de referências estranhas: aparece o avião deles, uma criança correndo, Locke como vidente, com olhos como as pedras que ele carrega, uma branca e outra preta, falando que o bebê é responsabilidade dela. Isso só serve de motivo pra depois ninguém acreditar quando ela realmente for atacada por alguém, vão achar que é também uma alucinação. Até que o Hurley faz um controle de passageiros e descobre que um dos personagens não estava no avião. Ou seja, grande mistério: quem é ele, de onde ele veio e por que se infiltrou no meio deles?

O passado da Claire: ela foi abandonada pelo marido que não quis assumir o filho, acabou tendo a ideia de vender o filho pra um casal que queria adotar. A ironia do destino é que a caneta que ela vai assinar o contrato falha, trocam por outra que falha também... Como se fosse mais uma chance dela pensar melhor no que está fazendo. Além disso, ela chega a visitar um vidente que fica assustado quando lê a mão dela e acaba orientando ela a vender o filho pra outro casal, sendo esse o motivo dela estar no avião. Esse vidente retorna futuramente também, acabou se tornando outro mistério.

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Lost (temporada 1, episódio 9)

Episódio do Sayid. O que acontece: ele vai dar um tempo do grupo do pessoal, pra esquecer o que ele fez torturando o Saywer, mas acaba descobrindo outras coisas. Primeiro, um cabo jogado na areia da praia que vai até o mar, pra dentro das águas, e na direção oposta chega perto do acampamento da mulher francesa. Então fica a pergunta: onde esse cabo vai chegar? Enfim, quando o Sayid é pego pela francesa, acaba sendo torturado, ela cita algumas pessoas como Alex e Robert, diz que chegou na ilha quando o barco dela naufragou, que tem outros na ilha, que ela ouve sussurros e que há um lugar chamado de Rocha negra. Todos esses detalhes já são indícios do resto da série, tudo isso vai ser muito mais explicado. O nome dela aparece finalmente, Danielle Rousseau, fazendo um contraponto com John Locke, que são dois nomes de filósofos reais. Além disso, o Sayid conta pra ela a história da mulher que aparece na foto que ele carrega, que era uma prisioneira que ele ajudou a escapar. E ela volta muito ainda também, ganhando até um bom destaque pras próximas temporadas. E outra coisa, aqui é a primeira vez que citam algo como "Te vejo em outra vida", frase que vai se tornar mais comum por outro personagem em breve, mas já aparecia aqui na mensagem da Nadia (mulher que o Sayid ajudou). Pra quem ver dublado, vai reparar um erro na dublagem que colocaram Alex como homem, mas lá nos EUA o nome serve também pro feminino, no caso era uma filha da francesa, não um filho. Lost confundiu até os dubladores.

Os outros personagens... O Hurley convoca todos pra um campeonato de golfe.

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Lost (temporada 1, episódio 8)

Chegou o episódio do Sawyer. Resumindo, ele é um golpista que seduz mulheres casadas pra acabar convencendo elas a entrar em algum investimento bancário, usando o dinheiro do marido pra isso e depois ele foge. Na ilha, o Boone mexe na mala do Sawyer pra tentar pegar a bombinha de asma da Shannon, e depois deles brigarem, Sayid e Jack entram na briga a favor do Boone, e a Kate vai junto. E acontece uma cena de tortura. A Kate acaba citando uma carta que o Sawyer carrega, já aparecia até no primeiro episódio, então aqui revela o que tem nela. É a carta de um menino pra um golpista, o que parece é que foi escrita pra ele, mas na verdade ele que escreveu pra outro golpista. A ironia é que ele se tornou um golpista também. Sobre isso, futuramente vamos descobrir quem é esse homem e vai ter o encontro dos dois. Sobre a bombinha de asma, até isso os escritores quiseram responder, mas lá pra frente. E o Sawyer fica numa briga boba com o Jack pra chamar a atenção da Kate, até pede um beijo pra ela em troca de dizer onde está a bombinha de asma que no final das contas nem está com ele, pra depois jogar isso contra o Jack. Ele quer ser chato.

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