Empire Records (1995)

Esse filme é muito legal, mas acredito que pra quem está acostumado com o cinema de hoje, cheio de efeitos especiais e muita ação, ele seja muito entediante. É um drama adolescente, do mesmo nível das histórias de Clube dos cinco e Dawson's creek. Inclusive muitos personagens daqui são bem parecidos. A grande diferença é que o cenário é uma loja de música, outra coisa praticamente extinta nos dias de hoje. As pessoas ouvem música de um modo diferente, então acaba ficando como uma amostra da tecnologia dos discos nos anos 90. O filme é de 1995. Tem a Liv Tyler também, com toda sua beleza, que foi o que me despertou a vontade de ver o filme. Então, como eu disse, as situações se passam em torno desses jovens e o cotidiano deles, inclusive pela meta de conseguirem salvar a loja da falência, já que ela será comprada por outro dono em breve. Só pra dar como exemplo de situação que acontece no filme: um cantor vai fazer uma sessão de autógrafos, uma das atendentes é apaixonada por ele, mas outro atendente é apaixonado por ela. Então a história fica nesse drama adolescente. Além disso, toca muita música boa na loja, o que deixa a trilha sonora excelente.

Fonte da foto: aqui

Pânico (temporada 2, episódio 2)

Parece que o foco agora, a partir da segunda temporada, é o que a Audrey está escondendo. Pois ela está cada vez mais quase sendo encurralada a ponto de ser descoberta e agindo estranho demais. O que ela fez? Esse mistério eleva a história a um nível muito interessante, que os filmes nunca exploraram. E ainda o assassino está jogando com a Brooke, se passando pelo Jake. Com qual intenção? Vários misterios... O nome desse episódio é Psicose, que pode ser pelo fato de ter um hotel envolvido na história.

Fonte da foto: aqui

Pânico (temporada 2, episódio 1)

Eu queria dar um tempo pra começar a segunda temporada, mas o final foi tão interessante que não aguentei. E ainda pra piorar, esse primeiro capítulo é tão bom, que se liga diretamente com a primeira temporada, já matando um dos personagens principais e desenvolvendo um mistério excelente. A questão aqui é: desconfiam que a Piper tinha um ajudante, e isso faz muito sentido pois em alguns momentos não poderia ser ela, mas a Audrey começa a agir de forma muito estranha, inclusive as cartas que ela queimou no final da primeira temporada agora explica que ela tinha alguma ligação com a Piper. Só que alguém tirou xerox das cartas e agora está a ameaçando com a mensagem "Eu sei o que vocês fizeram no verão passado". E inclusive esse é o título do episódio, pois cada um dessa temporada tem o nome de um filme como título. Ah, e quem morre é o Jake, de uma forma muito absurda. Ele é um personagem meio estranho, mas eu não gosto de ver os personagens que sobreviveram no primeiro momento morrerem no segundo. E mais ainda, as referências e citações voltaram com tudo, no vídeo abaixo. Tem dois filmes citados que eu não conhecia, A morte nos sonhos e Sonho mortal.

Pânico (temporada 1, episódio 10)

O último capítulo finalmente deixa todos os dramas de lado e vira uma história de terror bem no estilo dos filmes, o que eu estava esperando. Esse final é tão bom que tem todos os elementos perfeitos: o assassino se revelando por baixo da máscara, os motivos dele, uma reunião dos personagens num massacre numa festa... E a luta com o assassino. E ainda deram um jeito de incluir um diálogo pra dar uma alfinetada no filme original, quando alguém fala que tem telefone fixo em casa, e outro personagem fala que não estamos mais em 1996. Ele falou isso pois 1996 foi o ano do primeiro filme e o assassino ligava pro telefone fixo das pessoas.

Agora, vamos ao desfecho da temporada: a assassina era a Piper, a repórter que faz o podcast. E a grande revelação é: ela era filha do Brandon James, e a mãe dela é a mãe da Emma. Ou seja, o motivo dela é o mesmo do irmão da Sidney em Pânico 3. Ou seja, a série me pareceu uma mistura dos 4 filmes, sendo que esse final é do 3. Como se fosse um remake de tudo em forma de série. Bem legal. Quando a série saiu, em 2015, o filme original já estava com 19 anos do lançamento. E embora eu ache que poderiam ter feito alguma ligação qualquer com os filmes aqui, também gosto da ideia de ser uma história paralela aos filmes.

Fonte da foto: aqui

Pânico (temporada 1, episódio 9)

Esse episódio deixa um mistério muito bom, praticamente o principal suspeito agora é realmente o Kieran, pois ele escondia que já conhecia a Nina (a primeira que morreu na história). Só que ao mesmo tempo, o professor que foi preso como suspeito, aparentemente fugiu da prisão na última cena, o que deixa tudo pronto pro episódio final da temporada. Teve duas citações interessantes nesse episódio: uma sobre Eu ainda sei o que vocês fizeram no verão passado, que o filho do assassino tem o nome terminado em "son", que é "filho" em inglês; a outra é que estão fazendo uma festa à fantasia e um casal vai vestido igual o casal do filme Pulp Fiction, inclusive imitando a mesma dança.

Pânico (temporada 1, episódio 8)

Esse episódio foca mais no luto da Emma em ver o namorado morto, realmente foi uma cena muito chocante, mais além do que qualquer cena dos filmes. E ela tem alguns sonhos, meio paranoicos, que não dá pra entender muito bem, mas que envolve o pai dela em alguma questão do passado. Por fim, a trama joga a suspeita do assassino pra outro personagem: o professor, que se encontra com a Brooke num teatro, e ela acaba sendo atacada e esfaqueada no braço (muito parecido com o Derek em Pânico 2, inclusive o cenário do teatro). Entre as citações do episódio, o Noah fala do Prova final, outro filme do Kevin Williamson sobre estudantes.

A Kate, de Lost, foi figurante no filme Freddy X Jason

Essa é apenas uma curiosidade. Lost estreou em 2004, mas a atriz que faz a Kate fez figuração no filme Freddy X Jason um ano antes. O vídeo da cena inteira você pode ver abaixo. Tem um erro na cena, ela está num local e de repente aparece em outra parte da escola, mas pode ser também que ela conseguiu sair dali e dar a volta, mas ficou bem estranho.

Elenco de LOST se reúne no aniversário de 10 anos da série (2014)

Infelizmente, o vídeo não tem legenda, mas eu vou dar um resumo do que foi falado. A entrevistadora perguntou pros atores se eles ainda ouvem perguntas das pessoas sobre a série. Alguns deles falam que muita gente pergunta ainda sobre o urso polar. O ator que faz o Boone comenta que a série tem um sentido além dos mistérios, mas sobre inspirar as pessoas. A que fez a Shannon fala que as pessoas perguntam sobre o final e sobre a morte da personagem. O ator que fez o Walt também aparece nessa reunião. Lost estreou em 2004, então em 2014 completou 10 anos da estreia.

Jurassic World - Acampamento Cretáceo (temporada 1, episódio 1)

O primeiro episódio começa com uma perseguição em primeira pessoa, que depois vemos se tratar de um menino jogando um jogo do Jurassic World. O quarto dele tem muitas referências aos filmes. Esse episódio faz uma ligação com todos os 4 primeiros filmes, inclusive o objetivo do jogo é achar aquela réplica que o Alan tem que emite o som do velociraptor. E com isso, o menino ganha a passagem pro parque, junto com um grupo de crianças. No começo do passeio, eles encontram aquele dinossauro pequeno do segundo filme. Eles passam o dia em um acampamento bem parecido com o acampamento do filme do Jason. De madrugada, três das crianças vão até aquela jaula dos velociraptors que aparece no quarto filme. O que acontece: um deles deixa cair o celular na jaula e desce pra pegar, os dinossauros cercam ele e outro menino quebra um cano que solta um vapor em cima dos bichos. Termina com eles encurralados ainda. Essa parte do vapor também lembra o modo como o menino salvou o Alan dos velociraptors no terceiro filme.

Comparação de cenas: Os espíritos X Poltergeist X Todo mundo em pânico 2

Quando os irmãos Wayans começaram a desenvolver o roteiro do segundo Todo mundo em pânico, eles falam numa entrevista do extra do dvd que assistiram quase 300 filmes e foram pegando cenas de vários filmes, dentro do tema da casa assombrada. Dentre eles, um dos clássicos e mais reconhecível é o Poltergeist, porém tem outro filme sobre fantasmas que já havia inclusive citado o Poltergeist numa cena, que é o filme Os espíritos - não confundir com o filme Espíritos - A morte está ao seu lado. 

Pânico (temporada 1, episódio 7)

Esse episódio passou o tempo todo envolvendo o resgate do namorado da Emma, dá tudo certo, ele se salva... Pra chegar na última cena e ele morrer. Além disso, a Audrey foi inocentada. E já dá pra ter uma noção de que o cara que a Emma está saindo, o Kieran, tem algo a ver com tudo, pois ele chega logo depois que o assassino vai embora. E ainda ficou mais misteriosa a história do pai da Brooke e o que ele realmente está escondendo.

Fonte da foto: aqui

Pânico (temporada 1, episódio 6)

Esse episódio acontece uma coisa interessante, colocam um personagem principal como suspeito dos crimes: a Audrey, que aparentemente não tem cara de que está cometendo os crimes, embora tenha digital dela na máscara do assassino. Muito estranho mesmo. Por outro lado, o episódio desenvolveu a situação entre o namorado da Emma com o pai da brooke, onde no final, o namorado dela se aliou com a repórter mas acabam atacados pelo assassino. Não sei se o namorado dela morreu. Terminou sem mostrar.

Fonte da foto: aqui

Liberaram 5 minutos do filme Jurassic World 3

O filme já tem data pra estrear, vai ser em 10 de junho de 2022. Ou seja, faltam mais de 6 meses ainda, mas quiseram já deixar as pessoas na expectativa. Isso que é trabalho de marketing, pra quando ele estrear todo mundo já estar na espera. 

Vou aproveitar pra falar de uma coisa que me fez refletir agora. O legal de assistir essas franquias, pra mim, é poder ver cada filme em um momento diferente da própria vida, por isso não acho que quem assista tudo de uma vez consiga captar a real emoção de ter visto filme a filme com um intervalo de tempo entre eles. Por exemplo, o primeiro Jurassic, de 1993, eu tinha 7 anos, e na época não se tinha a menor noção de que seria esse sucesso todo e a maior bilheteria do cinema até o momento. Não se tinha internet na época, tudo era muito esperado, tinha a época da locadora e da tv a cabo até finalmente passar na televisão. No segundo filme, de 1997, eu já tinha 11 anos, mas foi ainda mais impressionante que o primeiro, depois de 4 anos rever todo aquele universo e com uma história e produção muito além do primeiro. Quando o terceiro saiu em 2001, eu tinha 15 anos e não estava tão empolgado tanto com a história, mas ainda assisti, mas a história achei bem fraca e previsível. Mas aí se fechou a trilogia, e se deu por encerrada. Até que 14 anos depois, em 2015, eu já com 29 anos, tive a nostalgia de finalmente ir no cinema assistir o quarto filme, sendo que os 3 primeiros filmes caíram realmente num esquecimento, embora eu tenha continuado a colecionar tanto os livros originais, quanto fitas VHS e DVDs. Mais 3 anos depois, em 2018, o quinto filme saiu, e esse eu fiquei tão empolgado que vi duas vezes no cinema, já com 32 anos. E agora, esse sexto filme vai sair em 2022, poucos dias antes de eu completar 36 anos. O que eu acho que é o diferencial pra quem pega hoje e assiste os 5 filmes em sequência um atrás do outro, não se atenta aos detalhes e nem presta atenção ao tempo que passou entre um filme e outro, e também acaba não tendo uma importância e marcando época na vida da pessoa: ela simplesmente pega e assiste tudo numa tacada só e já quer ver outra coisa. Comigo não, eu consigo avaliar toda essa trajetória desde os 11 anos e a minha história particular com esses filmes. 

Danilo Gentili entrevista o Sayid de Lost, no The Noite

Muito interessante a entrevista que o Danilo fez com o ator que faz o Sayid, embora eu ache que ele poderia ter feito mais perguntas sobre a série. Ele focou mais na série Sense 8, mas mesmo assim fez algumas perguntas sobre Lost. A mais interessante foi sobre a ideia do Sayid se envolver com a Shannon, que foi ideia do próprio ator. Fiz uma edição com as melhores partes pra mim.

Danilo Gentili entrevista Greg e Shorty de Todo mundo em pânico, no The Noite

Sem dúvida nenhuma o Danilo Gentili é o maior entrevistador do momento. Digo isso pois ele tem conseguido algumas entrevistas únicas, inclusive com artistas internacionais. Por exemplo, desde que o primeiro Todo mundo em pânico foi lançado em 2000, eu nunca vi realmente uma entrevista com os atores do filme, ainda mais na tv aberta e com um descontração incrível. E o Danilo recebeu dois atores do filme: os que fazem os personagens Shorty e Greg. Acho que a única pergunta que eu gostaria que ele tivesse feito era o método de criação de sátiras, como eles escolhiam as cenas pra entrar no filme e se os atores dos filmes originais tinham dado algum feedback sobre as piadas. Eu fico pensando os atores de Pânico e Eu sei o que vocês fizeram no verão passado assistindo Todo mundo em pânico e vendo as cenas debochando deles, queria saber se algum deles já encontrou com os atores da sátira pra comentar algo. Baixei as entrevistas dos dois e fiz uma edição dos melhores momentos pra mim.

American pie 7 - O livro do amor (2009)

Se esse filme fosse lançado como uma regravação do primeiro, ia ser mais sincero do que como fizeram, lançado como uma sequência. Pois aqui é tudo muito parecido, como se estivessem seguindo a fórmula: alguns amigos querendo sair com algumas garotas, um Stifler (no caso aqui é um parente dele) se amostrando mas no final sempre se dá mal, o pai do Jim faz uma participação, além disso trouxeram também uma prima da Nádia (acho que tudo isso pra mostrar que de certa forma tudo estava ligado aos filmes originais). 

Mas o filme tem tanta cena sem graça e desnecessária, que prefiro falar do que realmente gostei. Primeiro, o conceito de trazer a "bíblia" do primeiro filme foi muito interessante, além da revelação que o pai do Jim que começou tudo. Além disso, as ligações com os personagens da Nadia e do Stifler, usando parentes deles, foi legal também. A trilha sonora é muito boa, me bateu a nostalgia das bandas do rock emo dos anos 2000. E embora a direção do filme e o roteiro sejam muito bagunçados, acho que teve um grande acerto na história do casal principal, eu realmente gostei deles e do desenvolvimento da história deles. 

Agora, tem uma cena logo no começo onde alguém corta um pedaço de uma torta em 8 pedaços e tira uma. Isso eu entendi como uma metalinguagem a esse próprio conceito de série pro cinema: como se o que estivéssemos vendo é apenas mais uma fatia da história, dessa grande torta americana - que é o título do filme American pie.

Fonte da foto: aqui

Comportamento suspeito (1998)

Esse é mais um filme da leva dos anos 90, assisti tanto na época, tinha a fita VHS, que reassistindo hoje só me remete a uma era de perfeição nesse estilo de filme. Essa história que se passa em escola, principalmente com um enredo que trata sobre a personalidade e a individualidade das pessoas, fazendo uma crítica sobre padrões de comportamento e a fuga de se prender a um grupo, é muito interessante. Tem um diálogo sensacional de um estudante apresentando pra um novato na cidade os grupinhos da escola, cada um com seu gosto específico, tipo de música, roupa e padrão. E depois de apresentar todos, ele volta pra si mesmo e se auto apresenta como "sem grupo". Na verdade, ele e outro amiguinho maluco lá são os dois mais espontâneos e que não precisam participar de um grupo pra se rotular. E isso mesmo eu fiz no decorrer da minha vida escolar, depois na faculdade e na vida adulta: eu muitas vezes me vi como esse cara, fora dos grupos. Só por isso, o filme já tem uma importância na minha vida. Mas agora vamos ao enredo.

É a história de alguns jovens que da noite pro dia aparecem com outro comportamento. E isso depois é explicado: um grupo de pais e professores aceitam que os filhos passem por um "programa" de lavagem cerebral que altera o comportamento deles e os deixa dentro do padrão de disciplina que eles almejam. A história é basicamente essa, mas como eu já citei, tem uma reflexão sobre a individualidade e principalmente sobre a personalidade. Além disso, eu também vejo como uma crítica a conversão religiosa, embora isso não seja citado no filme, mas sobre pessoas que alteram seus comportamentos e até modo de falar, acreditando que há uma vontade divina que deseja isso. Os atores nesse filmes estão excelentes (inclusive a Joey do Dawson's creek), a direção, trilha sonora, é tudo ótimo. Não tenho nenhum ponto negativo pra falar dele, é realmente nota 10. 

Fonte da foto: aqui

Pânico (temporada 1, episódio 5)

Esse capítulo não tem tanto terror e nem as citações aos filmes. Mas o interessante está no desenvolvimento de uma trama envolvendo o pai da Brooke. Explica o motivo pelo qual ele está aceitando a chantagem do namorado da Emma e do amigo, já que eles têm um vídeo dele num suposto assassinato. E além disso, eles acabam brigando e fica pior quando um acusa o outro, contando pra Brooke que só o outro estava envolvido na chantagem. Além disso, mostra as consequências do vídeo da Emma ter vazado e ela se envolve com o outro carinha lá. Então foi um capítulo mais de desenvolvimento da trama, isso foi bem legal.

Fonte da foto: aqui

LOST - Missing Pieces (episódio 13)

O último episódio é realmente o mais interessante, afinal eles guardariam pro final o melhor. E aqui, a revelação é: o Vincent não chegou até o Jack por acaso, ele foi mandado pelo pai do Jack, que na verdade é a fumaça preta. Ou seja, o cachorro segue ordens da fumaça, por isso que em vários momentos da série ele faz algo estranho.

LOST - Missing Pieces (episódio 12)

Esse episódio se passa no começo da terceira temporada, minutos antes do primeiro capítulo, com a Juliet preparando a casa pra receber o clube do livro. Ela está preocupada com os raios-x do Ben que mostram o tumor e quer desabafar com uma das integrantes do grupo. 

LOST - Missing Pieces (episódio 11)

Esse episódio quer mostrar o drama do Jin em não conseguir falar inglês, de se sentir preso com a algema na mão e de não conseguir nem acertar uma bola de golfe no buraco. Obviamente isso se encaixa na primeira temporada.

OBS: Só encontrei com legenda em espanhol.

LOST - Missing Pieces (episódio 10)

Esse episódio serve pra mostrar como o Ethan se apresentou pro Jack logo nos primeiros dias e também explica um pouco mais da motivação dele em ajudar a Claire com o bebê: ele tinha uma esposa que morreu no parto, junto com o bebê. 

LOST - Missing Pieces (episódio 9)

Esse episódio me parece que foi algum arrependimento dos escritores em explicar mais sobre o Doutor Arzt e os motivos dele estar no avião. Aqui é basicamente ele explicando o que fazia no voo, estava voltando de um encontro com uma mulher que conheceu pela internet. Esse momento se passa logo depois que ele fala pro pessoal que tem que sair logo com a jangada, na primeira temporada.

LOST - Missing Pieces (episódio 8)

Esse episódio não foca em um mistério específico, mas ele traz uma revelação importante sobre dois personagens: durante muito tempo especulou-se que o Michael e a Sun tivessem algum tipo de romance, porém isso nunca foi comprovado na série. Mas esse mobisódio confirma isso: os dois tiveram sim uma atração e quase chegaram a se beijar, se não fosse o Vincent ter chegado.

LOST - Missing Pieces (episódio 7)

Esse episódio não tem nada muito interessante, porém mostra mais do Arzt e uma revelação: ele viu o Jack indo atrás do pai na primeira temporada. Esse episódio se passa logo depois que o grupo de organiza pra ir pras cavernas.

OBS: esse só encontrei com legenda em espanhol.

LOST - Missing Pieces (episódio 6)

Interessante como esses mobisódios começaram de forma meio aleatória nos primeiros episódios, com temas não muito surpreendentes, mas agora chegou a ficar interessante até demais. Lembra quando o Walt foi levado pelos Outros e depois o Michael fez uma troca com o Ben? Esse episódio mostra onde ele ficou esse tempo. Ele ficou preso na sala 23, a mesma sala onde na terceira temporada o Karl é colocado pra passar por uma lavagem cerebral. E além disso, a Juliet também tenta convencer o Ben a devolver o Walt pro Michael, o que se conecta com o mobisódio onde ela o encontra numa tenda. E mais ainda, o Ben fala que o Walt é um escolhido do Jacob, o que justifica o retorno dele pra ilha no final da série. Tem mais um detalhe importante: os pássaros que o Walt atraiu, igual como ele fez num flashback da primeira temporada. 

Comparação de cenas: Grease X Eu sei o que vocês fizeram no verão passado

Aqui a comparação é em relação à cena da praia, onde nos dois filmes tem um diálogo bem parecido sobre o que vai acontecer sobre o futuro do casal. Engraçado que eu sempre achei que o Eu sei o que vocês fizeram no verão passado era um filme de romance com momentos de suspense e tensão, nunca vi ele exatamente como um filme de terror. E agora, comparando com o Grease, isso fica mais evidente ainda.

LOST - Missing Pieces (episódio 5)

Esse episódio também é interessante, assim como o anterior. Ele mostra o momento exato que a Juliet conta pro Jack sobre o plano do Ben em capturar as mulheres grávidas. Isso na série não aparece, o Jack depois só conta pro grupo que já sabia. Esse capítulo se situa na terceira temporada.

LOST - Missing Pieces (episódio 4)

Esse é muito interessante, pois ele mostra dois personagens que nunca foram vistos juntos na série: Michael e Juliet. É como se fosse uma continuação da parte onde o Michael fala com o Walt depois de ir atrás dele na segunda temporada. Pois quando a Juliet entrou na terceira temporada, a personagem não tinha aparecido ainda, então aqui deixa claro que ela já estava lá nesse momento. Além disso, essa cena já prepara o retorno do ator que faz o Michael, pois ele saiu na segunda temporada, ficou ausente na terceira inteira e só voltaria na metade da quarta temporada, dois anos depois. Então ficou bem interessante e bem aproveitado esse momento.

LOST - Missing Pieces (episódio 3)

Esse terceiro episódio também é bem fraquinho. Na verdade, pro momento em que ele foi lançado é até interessante, pois a gente já viu no último capítulo da terceira temporada que o Jack saiu da ilha e quer voltar. E nesse mobisódio, o que acontece: quando o Jack ficou preso com Os Outros pra operar o câncer do Ben, eles acabam tendo uma conversa sobre um dia voltar pra ilha. Então essa cena de encaixa exatamente na terceira temporada, assim como os episódios anteriores se encaixaram na primeira e na segunda também.

LOST - Missing Pieces (episódio 2)

Tem um dos personagens "figurantes" que é citado na segunda temporada, depois chega a aparecer na quinta temporada - onde morre com uma flechada. Na sexta temporada, ele ainda reaparece na versão alternativa do acidente, sentado na poltrona entre Locke e Boone. Esse personagem se chama Neil e ganhou um apelido de FROGURT. Ele aparece de fato pela primeira vez nesse segundo mobisódio, conversando com o Hurley, dizendo que ele está interessado na Libby. O Hurley então diz que eles vão fazer o piquenique. Com isso dá pra saber exatamente que dia está se passando na série, é exatamente o dia que a Libby morre, assassinada pelo Michael, enquanto pegava os cobertores.

LOST - Missing Pieces (episódio 1)

Esse primeiro episódio, pra ser o primeiro da série, é bem simples. Aparentemente, não fala nada demais. Resumindo: no dia do casamento do Jack, ele ganha do pai um relógio que era do seu avô. E termina com o pai do Jack pedindo pra se o Jack tiver um filho, criar ele de forma diferente do que ele fez. Apenas isso. Não sei por qual motivo esse episódio teria relevância. Talvez a questão do tempo esteja implícita na figura do relógio. Não sei. Se bem que, na sexta temporada, na versão alternativa, o Jack tem um filho.

O que são os mobisódios de Lost?

Quando Lost era exibida, tinha um intervalo longo entre cada temporada. E quando chegou o fim de terceira temporada, foi lançada a série LOST - MISSING PIECES, que seria uma continuação dentro da série, com mini episódios de poucos minutos, que seriam exibidos pra deixar os fãs com algo enquanto esperavam a quarta temporada. Só que esses mini episódios foram feitos principalmente para celulares, ou seja, "mobiles" por isso foram chamados de mobisódios, episódios para celular. Foram feitos 13 no total.  Eles foram lançados entre novembro de 2007 a Janeiro de 2008, um por semana.

Fonte da foto: aqui

Pânico na floresta (2003)

Olha, quando eu penso numa linha de evolução dos filmes de terror, começando lá com Psicose e O massacre da serra elétrica, passando pelos anos 80 com Halloween, A hora do pesadelo, Brinquedo assassino e Sexta-feira 13, até chegar finalmente nos filmes dos anos 90 que pegaram tudo o que era criticado nos filmes anteriores e melhoraram, evoluindo o padrão, com Pânico, Eu sei o que vocês fizeram no verão passado e Lenda urbana... Até chegar nos anos 2000 e simplesmente regredir ao começo, com histórias bem básicas, ou na verdade a falta de história. E é a aí que entra esse Pânico na floresta. Se nos filmes do Jason já faltava um desenvolvimento melhor, esse aqui conseguiu ser mais básico ainda. Não tem nem uma linha de roteiro, a não ser pessoas se perderam numa floresta e acabam sendo literalmente caçados por alguns malucos que moram lá. É apenas isso mesmo. 

E isso não é uma crítica, pois se o filme quis realmente apenas criar tensão em cima de tensão teve êxito. O único diferencial que posso citar é algumas poucas filmagens bem interessantes, como se o diretor quisesse dar uma personalidade pro filme bem legal, mas ele não usa isso muito. É isso, o filme não aprofunda nada nem dos personagens principais muito menos dos assassinos. Talvez a surpresa aqui foi que eles estavam procurando ajuda e acabaram chegando justamente na casa dos malucos e observam eles escondidos. Isso foi interessante, eles estavam a um passo a frente deles, mas não souberam aproveitar a chance de acabar com eles nessa vez. A única preocupação que o roteiro teve foi fazer uma referência ao título Wrong Turn, que significa Caminho errado, quando o cara volta ao posto de gasolina que passou no começo e se guiou por um mapa que acabou levando-o até essa emboscada. Ele retorna e pega o mapa pra agora ir no caminho certo. Fim.

Fonte da foto: aqui

Disco: Bula - Realidade placebo (2019)

Depois de 5 anos, a banda lança seu segundo disco, o que atualmente é até um tempo razoável, embora nos anos 90 as bandas lançavam disco numa média de um por ano, mas nos anos 10 isso está tão escasso que 5 anos até parece um tempo rápido. Enfim, dá pra perceber que esses cinco anos aí melhoraram bastante alguns aspectos da banda, entrou mais um guitarrista pra ajudar o Marcão no instrumental. Principalmente na música Diamantes no céu. Mas o cd como um todo é bem superior ao primeiro, é legal ver essa evolução.  Gostei de outras: O esperto e o otário e Você se lembra?. No começo da faixa Por causa do som, o Marcão fala "Bula, disco 2, Santos, 2018, Realidade Placebo", mas o lançamento foi em 2019.

Fonte da foto: aqui

Disco: Bula - Não estamos sozinhos (2014)

Essa banda é formada por três integrantes da história do Charlie Brown Jr. Vou tentar explicar rapidinho: o guitarrista Marcão ficou na banda em 2 momentos, 1992-2005 e 2011-2013. Nesse período que ele estava fora da banda, o baterista Pinguim fez uma rápida passagem pela banda, 2005-2008. Quando o Charlie Brown acabou depois da morte do Chorão, o baixista Champignon assumiu os vocais, e assim foi chamada a baixista Lena pro lugar dele, mudando o nome da banda para A banca. Depois que o Champignon morreu, A banca terminou também. No ano seguinte, esses três integrantes - Marcão, Lena e Pinguim - se juntaram e formaram a banda Bula. Então eu vejo essa banda como uma sequência do Charlie Brown.

Eu particularmente gosto muito da guitarra do Marcão, o jeito que ele toca é bem diferente do outro guitarrista do CBJR, Thiago, até por isso gosto dos cds onde ele tocou sozinho. Mas a voz dele é bem diferente, grave, não considero um bom vocalista, mas é um presente pros fãs que ficaram órfãos com a morte do Chorão e Champignon, ver algo continuando. Sobre as músicas, o cd é bem mediano, acho que se o Marcão ficasse mais livre só pra tocar e colocasse outro vocalista seria mais interessante, mas dentro do que dá pra ser feito, vale muito a pena. Gostei muito de 2 músicas: Doses gigantes e a música que dá nome ao cd, Não estamos sozinhos, me faz pensar em como ele ficou depois de tudo que passou, principalmente na frase "Mas o vento levou os meus melhores amigos".

Fonte da foto: aqui

Disco: Supergalo (2008)

Já falei da cronologia da história dos Raimundos e do Rumbora, onde o vocalista do Rumbora, Alf, acabou integrando o Raimundos depois da saída do Canisso, no baixo, de 2002 a 2007, até a volta dele pra banda. Quando ele retornou, o baterista Fred deixou a banda. O que Fred e Alf fizeram depois disso? A resposta está aqui. Montaram essa banda chamada Supergalo, que só teve 1 disco. O que é legal aqui é que juntou a voz do Rumbora que eu gosto bastante com a bateria do Raimundos que também é simples mas muito intensa. Gostei muito mesmo dessas músicas: Bombando em Bagdá (letra muito legal),  Ataque aéreo, Escravo digital (uma crítica aos viciados em tecnologia). As outras são legais também, mas essas são as que mais gostei.

Fonte da foto: aqui

Por que eu gosto de rock?

Eu gosto de rock em geral, minhas bandas favoritas são Raimundos e Charlie Brown Jr, também peguei a fase dessas bandas fazendo muito sucesso e até hoje continuo ouvindo, mesmo com tudo que já aconteceu com as duas. Mas, de tempos em tempos, eu me deparo com a pergunta do porquê eu ainda ouvir essa bandas que, de certa forma, já não estão na moda, além de muitos outros grupos. Quem gosta de rock geralmente gosta de todas as bandas e inclusive de ver a diferença e a personalidade de cada uma, tanto nacionais quanto internacionais. Mas por exemplo, agora que há um suposto sucesso de funk e sertanejo, sempre me perguntam também se eu não gosto dos dois estilos. Então fiz um vídeo explicando cada detalhe. Vê aí.

Comparação de cenas: Os Flintstones - desenho X filme

Peguei a abertura do filme dos Flintstones e comparei com a abertura do desenho. Ficou muito bem feita a versão do cinema, só que fizeram algumas alterações. Veja o vídeo.

 

Pânico (temporada 1, episódio 4)

Esse capítulo mostra o luto das mortes que aconteceram até agora. O namorado da Emma e o amigo dele ainda continuam muito estranhos, falando de continuar o que a Nina e o Tyler (os dois que morreram no começo) começaram, isso tá ficando bem complexo. A polícia acredita que pegaram o assassino, já que encontraram o carro do Tyler com ele morto. A Emma recebe um álbum de fotos de 1994 de uma escola com a foto de alguns alunos removidas e uma mensagem pra ela ir até o local onde a máscara do Brandon James foi feita. Ela vai junto com a Audrey e o Noah até lá e descobrem um local onde o assassino usa pra guardar algumas coisas. Depois tem uma cena bem estranha do pai da Brooke recebendo uma mensagem de alguém pedindo dinheiro, que deve ser o namorado da Emma com o amigo. Os arquivos que a Emma encontra no esconderijo do assassino, dentro do laptop da Nina, acabam virando contra ela: um desses arquivos é justamente um vídeo íntimo dela, que acabou sendo compartilhado automaticamente num grupo público. 

O diálogo do Noah falando do local do assassino eu deixei no vídeo abaixo:

Pânico (temporada 1, episódio 3)

Já começa com uma cena de morte, porém essa é no passado, mostrando o tal crime do Brandon James há 20 anos, mais especificamente no Halloween de 1994. A Emma descobre sobre o passado do Brandon e da mãe dela. Já fica claro que a namorada da Audrey foi assassinada também. E os relacionamentos do Noah com a Riley e da Brooke com o professor avançam bem. Agora o namorado da Emma junto com o amigo estão escondendo alguma coisa séria que fizeram, não dá pra entender direito o que é. Eles começam a receber mensagem do celular do cara que morre no começo da série, mas acham que ele está vivo ainda. E o assassino se passa por ele pra manipular a Emma e assim uma personagem principal morre: a Riley, namorada do Noah. As citações a filmes e séries são feitas por vários personagens, inclusive até jogos.

Eu sei o que vocês fizeram no verão passado (episódio 1)

O primeiro capítulo é realmente muito bem escrito, embora eu sinta um pouco de exagero no estilo dos personagens. Mas basicamente é o seguinte: 5 pessoas estão num carro, quando atropelam uma pessoa, e quando vão ver quem é, têm uma surpresa. É uma amiga deles, irmã gêmea da menina que estava dirigindo o carro. A partir daí é praticamente a mesma ideia do filme: se livrar do corpo. A grande surpresa, que dá uma super valorizada no roteiro é que... Eles acharam que atropelaram uma das gêmeas mas na verdade foi a outra. Entendeu? Eles não conseguiram diferenciar que a gêmea que estava dirigindo era a outra, pois as duas tinham trocado de roupa há alguns minutos uma com a outra. E a irmã que atropelou ficou quieta e não falou nada pra eles. 

A principal diferença com o filme é que esse pessoal está na festa de formatura do ensino médio, que é uma bagunça, todo mundo bebe, usa drogas e faz sexo. Tem gente pelada na festa. Tem um cara mijando numa piscina. Esse tipo de abordagem eu não gostei, até porque o filme nunca foi desse tipo. Além disso, aqui uma pessoa realmente viu o pessoal se livrando do corpo da menina, mas não num rio e sim numa caverna. E tem uma história mais complicada sobre um tipo de seita onde várias pessoas se suicidaram nessa caverna há alguns anos. A única coisa que senti que ficou em aberto foi que na hora que eles estão na estrada logo após o atropelamento passa um carro de um conhecido deles, vai embora... E logo depois parece que vem outro carro, mas era alarme falso. Será que isso ainda vai ter uma explicação? 

Fonte da foto: aqui

Pânico (temporada 1, episódio 2)

Já começa com outra morte, onde deixa a namorada da Audrey pendurada numa corda igual no primeiro filme. Mas aí já começa a surgir um mistério: por que esse assassino está cometendo esses crimes? Esse segundo capítulo introduz a personagem de uma repórter, que é o que estava faltando por enquanto, fazendo referência à Gale do filme. A personagem que morre na primeira cena do primeiro capítulo, Nina, ainda fica repercutindo entre os outros personagens bastante, diferente do filme, onde eram casos mais isolados. Há uma explicação interessante, essa máscara que o assassino usa, diferente da do filme, é a máscara do tal do Brandon James, de 20 anos atrás.

Esse episódio deu uma incrementada boa na história, pois a Emma acredita que a namorada da Audrey se matou por causa do vídeo que vazou, porém a gente já sabe que não foi isso, pois o assassino a matou. Mas a série joga pra esse lado meio dramático de uma forma interessante. O Noah encontrou um par romântico que combina com o jeito de falar de filmes e eleva isso a um ponto muito interessante, uma troca de opiniões. Também tem um diálogo do assassino com a Emma, que é praticamente igual ao do primeiro filme quando o assassino liga pra Sidney.

Fiz mais um vídeo com as referências e séries e filmes, essa é a marca registrada da franquia.

Pânico (temporada 1, episódio 1)

Assim como o filme, a série começa com uma morte. Porém, aqui há bastante críticas implícitas à tecnologia. Logo depois apresenta a personagem principal e o namorado do msm jeito que o filme seguiu. Depois mostra ela com um parente, no caso a mãe. Ao contrário do filme que era o pai.

A partir daí somos apresentados a um grupo de personagens, na escola no dia seguinte. Um grupo de amigos reunidos. Só que aqui tem uma história a mais sobre um vídeo que postaram sobre uma menina beijando outra. Ai durante uma aula parecida com a aula do começo de Pânico 2 tem um personagem que lembra o Randy numa conversa sensacional falando sobre filmes que viraram séries. Depois disso tem a investigação com os alunos também, e alguém cita que pode ser um tal de Brandon James o assassino. Um cara que já cometeu uns crimes 20 anos atrás. Entra um flashback contando a história desse cara, que parece uma mistura da história de Sexta-feira 13 com Dia dos namorados macabro. E termina mostrando que a mãe da personagem principal estava nessa história desse cara 20 anos antes.

O namorado da personagem principal e o amigo são bem estranhos, lembra muito os dois assassinos do primeiro filme. Tem uma história também nova que é sobre uma aluna que tem um caso com professor, isso não acontece nos filmes, mas na série Dawson's creek tem algo bem parecido. Depois a personagem principal, o nome dela é Emma, encontra na porta de casa uma caixa que alguém deixou pra uma tal de Daisy, que na verdade é o modo que a mãe dela era chamada há 20 anos. Quando ela abre, tem um coração lá dentro. A partir daí as situações se desenvolvem com muita metalinguagem. Inclusive fiz um vídeo selecionando os melhores diálogos, principalmente do personagem Noah.

Eu, eu mesmo e Irene (2000)

Se você analisar a carreira do Jim Carrey vai reparar que em vários filmes ele faz um personagem que tem algum distúrbio de personalidade, que luta contra ele mesmo. É assim no Máskara, em O mentiroso, em Número 23 e também nesse filme aqui. O título já mostra que é ele, ele mesmo e Irene, ou seja, quando ele fica muito nervoso quando é feito de trouxa, simplesmente incorpora outra personalidade. Cabe a Irene lidar com as duas, o que gera umas piadas muito boas. É bem legal o filme, ainda mais quando a gente o vê como parte da carreira dos irmãos Farrelly, que fizeram Quem vai ficar com Mary?, Débi e Lóide 1 e 2, Movie 43, Passe livre, O amor é cego, Ligado em você, Diga que não é verdade, Amor em jogo.

Fonte da foto: aqui 

Amaldiçoados (2004)

Os realizadores de Pânico (o roteirista Kevin Williamson e o diretor Wes Craven) fizeram história com o filme de terror, porém tenho que admitir que nem tudo deles eu acho realmente muito bom, como é o caso desse filme aqui, que eu acho legalzinho até, mas está muito abaixo do que eles estão acostumados a fazer. A história é sobre lobisomens. E aí tem dois irmãos, eles percebem que alguns sinais estão aparecendo no corpo deles, então o mistério é em relação a isso. E esse mistério chega a uma revelação final, que é o padrão que eles estão acostumados a fazer. É um filme legalzinho, tem um elenco legal e como parte da carreira deles é interessante ver como eles passaram por vários temas, que no caso é o universo dos lobisomens.

Fonte da foto: aqui

O buraco (2001)

Esse é um filme simples, porém com uma reviravolta surpreendente. E não é brincadeira, fiquei muito impressionado com o rumo que essa história toma. Vamos ao resumo: 4 jovens, sendo 2 homens e 2 mulheres, resolvem fazer um tipo de experiência, se isolando em um local subterrâneo na floresta durante um tempo de pausa nos estudos, onde ninguém daria falta deles. E a questão principal é que uma das meninas armou isso com a intenção de se aproximar do carinha que ela gosta, só que, em algum momento, ela percebe que o cara está quase gostando dela também e estende essa experiência. Ou seja, ela estava com a chave pra sair do lugar, mas deixa todos presos lá junto com ela, passando fome e sede, só com essa intenção de se aproximar do cara. Bizarro, né? Só que nenhum deles sabia que ela estava com a chave, isso é uma revelação que eu não esperava. E no final, termina com ela viva apenas e os outros 3 mortos.

Fonte da foto: aqui

Documentário: O Universo - O espaço e a história

Começa falando sobre o dilúvio bíblico, da arca de Noé, depois associam esse acontecimento à queda de um cometa. Que na época, as pessoas interpretavam os cometas como se fossem cobras, pelo formato. E aí mostra vários pesquisadores com suas teorias sobre onde possa ter caído o cometa que gerou o dilúvio. Uma coisa que eu não imaginava é que existe um arquivo de gelo que é uma amostra com material congelado do planeta. A partir daí uma mulher pega um desses arquivos e encontra um material que é encontrado em Madagascar, porém chegou até a Groenlândia, assim associando que só um cometa levaria os sedimentos até lá, pelo ar. Porém, eles têm uma dúvida, já que existem 2 crateras bem próximas, na Austrália. A teoria é que o cometa se dividiu em dois. Eles citam também quando um cometa explode no ar, sem nem chegar a tocar o solo e mesmo assim causa uma catástrofe. Por último, mostra que no ano 312, Constantino viu um meteoro e interpretou como um aviso divino, que tem como possível evidência uma cratera específica no mundo. Só que esse meteoro mudou a história do mundo, pois a partir disso Constantino entendeu como um sinal e tomou a atitude que colocou o cristianismo como religião principal da Europa. Esse documentário faz parte de uma série sobre o Universo, esse é o episódio 7 da temporada 7.

• Assisti o documentário nesse link aqui. 

Fonte da foto: aqui

Lenda urbana 3 (2005)

Muita gente diz que esse filme foge totalmente dos dois primeiros pois tem um tom meio sobrenatural, mas isso não é totalmente verdade. Pra começar, no primeiro filme, tem um momento que alguns personagens citam sobre a lenda da Bloody Mary, mas isso não se aprofunda lá, vindo a ser tema principal desse filme. Além disso, nesse filme aparece uma citação ao filme anterior em uma reportagem de jornal, além de retomar lendas urbanas citadas nos dois filmes anteriores, como a do cachorro, por exemplo. Então, por isso, não ficou tão desconexo. Vamos à história: começa em 1969, mostrando um flashback explicando a origem da lenda da Bloody Mary, que foi uma menina que acabou ficando presa num baú, em um depósito abandonado, depois que um sequestrador achou que ela estava morta. Só que ela estava viva. E depois desse tempo todo, quando três meninas evocam a presença dela, o espírito volta pra se vingar. A revelação final: o cara que prendeu a Mary lá em 1969 no baú é o padrasto da personagem principal.

Fonte da foto: aqui

 

Lenda urbana 2 (2000)

O segundo filme continua de certa forma a história do primeiro de uma maneira interessante: a policial sobrevivente está de volta e até aparece bastante. Porém, em algum momento, ela dá carona pra uma aluna de cinema que está procurando um tema pra um filme como projeto de curso, e nessa conversa a policial cita o que aconteceu no primeiro filme, e a estudante aproveita a ideia. Ou seja, é bem parecido com a ideia de Pânico 2 e Pânico 3, fazer um filme baseado nos acontecimentos do filme anterior. A questão é que surge um assassino na história, nos bastidores das gravações, só que dessa vez não usa o mesmo capuz do filme anterior, e sim uma máscara de esgrima. A parte interessante fica pelas citações a vários filmes já que se trata de uma escola de cinema. E a revelação final: o assassino era o próprio professor. O filme aproveita uma ideia do filme anterior, que falam da lenda urbana onde tiram um rim de uma pessoa, só que nesse ela realmente acontece. Esse filme mostra que a franquia estava tentando ter uma identidade própria, se afastando do slasher puro que já estava ficando repetitivo na época.

Fonte da foto: aqui

Lenda urbana (1998)

Esse filme surgiu na mesma época de Pânico e Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, na história faz referência aos dois filmes, além de ter no elenco muita gente boa: o ator que faz o Freddy Kruegger, o Pacey de Dawson´s creek, uma atriz de Halloween, entre outros. E a história: é praticamente a mesma estrutura dos filmes citados, porém o assassino está se baseando em lendas urbanas pra cometer os crimes. No final, tem uma revelação: é a melhor amiga da personagem, se vingando por um acidente onde o namorado dela acabou morto. A característica do assassino: ao invés do gancho e da máscara, ele usa apenas um capuz preto e um machado.

OWLKITTY - Cenas de filmes com felinos

Encontrei esse canal no YouTube chamado OwlKitty, que faz montagem com cenas de filmes colocando um gato preto onde não tinha. Como por exemplo, substituindo o tiranossauro em Jurassic Park, dentro da casa do Macaulay Culkin em Esqueceram de mim e até na abertura de Friends. Ficou muito bom mesmo.

Comparação de cenas: Curso de verão X O massacre da serra elétrica

A comparação aqui é o seguinte: no filme Curso de verão, dois alunos citam o filme O massacre da serra elétrica e depois marcam de assistir no cinema. Então as cenas do filme de terror já aparecem dentro do outro.

Comparação de cenas: Os outros X Todo mundo em pânico 3

Todo mundo em pânico 3 se baseou principalmente em Sinais e O chamado, que eram os principais filmes que estavam chamando atenção no mesmo ano, mas ainda conseguiu incluir dentro de uma sátira de Sinais uma cena referente ao filme Os outros. Ao mesmo tempo que faz uma piada com o Michael Jackson sobre a polêmica dele sendo abusador e também sobre o nariz dele, isso tudo sugerindo que ele era um dos aliens que estão invadindo a terra. Engraçado que esse personagem retorna pra uma participação em Todo mundo em pânico 4, também durante uma invasão alienígena.

Livro: Arsène Lupin contra Herlock Sholmes (CAP 1-4)

O livro apresenta os dois personagens opostos, Lupin e Herlock Sholmes, e como os dois se tratam de forma meio misteriosa um com o outro. Nesses 4 primeiros capítulos, acontecem 2 casos de investigação, onde o Lupin acaba roubando um móvel com um bilhete de loteria dentro e depois faz um acordo sequestrado a filha do dono do bilhete exigindo metade do prêmio; o outro caso envolve o roubo de um diamante, onde um detetive não consegue solucionar o caso e aí acaba convocando o Herlock pra ajudar. Depois disso, há o encontro dos dois, sob o ponto de vista de outra pessoa. Basicamente isso, o livro mostra um pouco o Lupin pelo ponto de vista de outros personagens, pelo menos nesses capítulos.

Fonte da foto: aqui

Comparação de cenas: Chico Bento - Óia a onça X O menino da porteira

A comparação aqui é bem simples, o Chico está cantando a música O menino da porteira, que também é tocada no filme de mesmo nome. Peguei os trechos dos dois e fiz a comparação.

 

Sherlock Jr. (1924)

Assistir esse filme mudo de 1924 me fez pensar duas coisas. Primeiro, como esse tipo de filme exige uma capacidade de interpretação acima do normal, pois muitas coisas são ditas apenas com gestos e expressões do rosto. Segundo, como a ideia desse filme, de um personagem entrar na tela do cinema, já estava presente desde essa época, sendo que foi utilizada ainda no filme A rosa púrpura do Cairo e no terror cômico Terror nos bastidores. 

Agora, vamos ao resumo: um homem foi acusado de roubo injustamente e acaba dormindo durante a exibição de um filme e sonhando que entra na história, bem parecida com o que ele está vivendo. A questão é que ele não roubou nada, um cara que armou pra ele, com a intenção de se aproximar da mulher que ele está tentando conquistar. Só que logo ela descobre o engano e tudo se resolve. A diversão do filme está nessa projeção que ele faz como personagem do filme que está no cinema, uma fuga alucinada bem legal. 

Fonte da foto: aqui

Disco: Ramones - Animal boy (1986)

• Esse disco estava sendo lançado um pouco antes de eu nascer. Vamos às que eu mais gostei: Somebody Put Something in My Drink, Apeman Hop (essa me lembrou American Jesus, do Bad Religion), Crummy Stuff, Bonzo Goes to Bitburg, Mental Hell (essa me lembrou Fátima do Capital Inicial), Freak of Nature, Hair of the Dog, e a que eu mais gostei, Something to Believe In.
• Tem umas músicas mais rapidinhas, como sempre: Animal Boy, Love Kills, Eat That Rat... Mas ainda fizeram uma baladinha: She Belongs to Me.

Fonte da foto: aqui

Comparação de cenas: Sinais X Todo mundo em pânico 3

Separei outro trecho onde ocorre a sátira do filme Sinais em Todo mundo em pânico 3.

Comparação de cenas: Sinais X Todo mundo em pânico 3

A comparação aqui é bem fácil: Todo mundo em pânico 3 se baseia em filmes lançados na mesma época, que estavam frescos na memória das pessoas. Então um desses filmes escolhidos para sátira foi Sinais.

Disco: Ramones - Too Tough to Die (1984)

• Gostei muito de algumas: Mama's Boy, I'm Not Afraid of Life, Too Tough to Die, Danger Zone, Chasing the Night, Daytime Dilemma, Planet Earth 1988, Human Kind, No Go, mas minha preferida do disco é Endless Vacation, muito engraçado o jeito que é cantada e a mudança de ritmo.
• Esse disco tem algumas músicas que não teve nada parecido nos discos anteriores: Durango 95 (primeira música que me recordo de ser totalmente instrumental), Wart Hog (primeira música que vejo deles sendo meio gritada), Howling at the Moon (que tem um jeito de cantar e uns efeitos de guitarra que também não vi até agora). 

Fonte da foto: aqui

Escravo de si mesmo (1952)

Esse filme é a prova de que há um grande equívoco quando dizem que o cinema do suspense começou com Psicose em 1960, e mais ainda quando atribuem o mesmo crédito a Halloween de 1978. Basicamente, a história de um homem perturbado, ameaçador e que se passa por um homem bonzinho já estava nesse filme de 1952. A história aqui lembra os filmes Dia dos namorados macabro e Eu, eu mesmo e Irene, pois fala de um homem que de repente assume outra personalidade e esquece o que acabou de fazer quando estava fora de si. 

O problema é que uma mulher o contrata pra fazer um serviço e quando ele já está na casa dela que vai perceber o perigo que está correndo. O filme passa o tempo todo mexendo com as possibilidades dela se livrar do cara, todas dão errado. Mas a cena mais tensa é no final, quando ela chama ajuda e conta pra um homem o que está acontecendo, consegue se livrar finalmente do maluco, sem saber que ele acabou de retornar pra casa e subir as escadas. Essa cena inclusive me lembrou muito uma cena parecida de Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, de 1997, e também do filme Exame final, de 1981. Ah, e o título original desse filme aqui é Cuidado, meu amor.

Fonte da foto: aqui