Como uma franquia, pra mim, Pânico é a que todos os filmes são excelentes, o que é uma raridade no gênero do terror, que acaba tendo uns filmes bem mal feitos. Não é o caso aqui, tudo mantém uma coerência incrível, mesmo passando tanto tempo entre os filmes. A história se mantém com os mesmos personagens há 25 anos e é impossível entender tudo sem assistir todos os filmes, pois ele é um filme que fica citando os detalhes da história o tempo todo.
Em 1996, o Pânico 1 mostrava a história da Sidney Prescott, que passava pelo seguinte drama: sua mãe tinha sido assassinada no ano anterior, porém o assassino foi preso, chamado Cotton Weary, mas novos assassinatos começam a acontecer e uma repórter chamada Gale Weathers desconfia que quem está fazendo isso é a mesma pessoa que matou a mãe dela, e que Cotton foi preso injustamente. E ela estava certa, quem matou a mãe da Sidney foi Billy Loomis, que é o namorado atual de Sidney, que se aproximou dela pra cometer um novo massacre, com a intenção de incriminar o pai da Sidney, e ele fez isso tudo com ajuda de seu amigo Stuart Matcher. O filme termina com os assassinos mortos por Sidney, e 4 sobreviventes: além da protagonista e da repórter, o policial Dewey e um amigo de Sidney chamado Randy Meeks. Todos esse nomes aparecem muito ainda nos próximos filmes. A justificativa que Billy dá pra Sidney pra estar cometendo os crimes: a mãe dela foi amante do pai dele e isso destruiu a família, com a mãe dele terminando abandonando o filho. Em todos os filmes, os assassinos usam uma máscara que eles chamam de Ghostface, daí vindo o apelido do assassino.
Entendido isso, Pânico 2 e Pânico 3 atuam sobre esse mesmo assunto, funcionando como uma história com começo, meio e fim bem definidos: no Pânico 2, o Cotton Weary é solto pois descobriram que ele era inocente, e os novos assassinos são um amigo da Sidney da faculdade e a mãe do Billy Loomis, que veio pra vingar a morte do filho. Mas Sidney e Gale matam os 2, embora o amigo da Sidney que sobreviveu no primeiro filme, o Randy, não tenha tido a mesma sorte. Então, os sobreviventes da vez ficaram: Sidney, Gale, Dewey, Cotton. Pânico 3 já começa com a morte de Cotton, e o novo assassino quer encontrar Sidney pra revelar algo que estava oculto desde o primeiro filme: ele é um diretor de cinema chamado Roman, que é um filho abandonado da mãe da Sidney, ou seja, irmão dela, que causou tudo isso desde o começo, incentivando o Billy a cometer os crimes do primeiro filme mostrando a filmagem do pai dele traindo a mãe.
Assim acaba a trilogia oficial dos anos 90, o que levaria a franquia a ficar "finalizada", mas passam-se 10 anos e chega Pânico 4. A história desse é a mais interessante pra mim, já que o filme estava praticamente no esquecimento. Os assassinos da vez são a prima da Sidney chamada Jill Roberts e um amigo dela, que querem simplesmente ficar famosos nas redes sociais como vítimas de um massacre. E a Jill acaba traindo o próprio parceiro, o matando a sangue frio, pra assim ser a única sobrevivente. E ela consegue executar o seu plano, porém o que ela não esperava é que Sidney ainda não tinha morrido, e seu plano é descoberto a tempo. Termina com Sidney, Gale e Dewey vivos, além de uma policial nova que se junta a eles, Judy Hicks. Os 4 voltam no Pânico 5, desse ano, porém temos a pior baixa de personagens de todos os filmes: Dewey e Judy acabam mortos no último filme. Porém a história dessa vez acompanha uma filha do Billy Loomis, o namorado da Sidney lá do primeiro filme, e os assassinos dessa vez são 2 amigos fanáticos por filmes que estão insatisfeitos com o cinema de terror atual, cheio de sequências mal feitas de filmes. Na verdade, desde Pânico 2, a história carrega uma auto referência quando inserem o filme Stab, que é baseado na própria história do Pânico, um filme dentro do filme. E o que os assassinos discutem é justamente que Stab 8 é um filme que desrespeita os fãs da franquia. Então assim finalizou a história dos Pânico até aqui, visto que Pânico 6 estreia em março de 2023.
Já comentei sobre todos:
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