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sábado, 5 de março de 2022

Máquina mortífera 3 (1992)

Depois do filme de 1987 e do de 1989, chega a terceira parte em 1992, o que significa que agora os dois policiais já se conhecem há 5 anos. É muito legal ver essa evolução da história mantendo a coerência dos filmes anteriores, trazendo os mesmos personagens. E não só os dois principais, mas toda a família do Roger volta, a equipe da polícia inteira, o Leo que entrou no segundo filme, além da chegada da personagem da atriz Rene Russo que fez toda a diferença nesse filme, inclusive tomando até mais espaço que os personagens importantes. Acredito que a qualidade do filme se dá também pela volta do diretor Richard Donner, pois tudo ficou muito bem coerente e fechou uma trilogia de uma forma bem legal, antes de vir finalmente o quarto filme, completando a tetralogia. 

Agora, sobre o enredo: faltam poucos dias pro Roger se aposentar, mas ele acaba entrando em outra investigação junto com o Riggs, e por insistência do companheiro de trabalho ele decide não se aposentar. O enredo principal é esse. Mas tem várias pontas que se desenvolvem muito bem, como eu citei o relacionamento do Riggs com a personagem da Rene Russo, é muito legal ver os dois juntos. Ela é tão maluca quanto ele. Tem ainda uma situação onde o Roger mata um amigo do filho dele que estava metido com coisa errada e depois fica num remorso, isso também foi interessante. No geral, é até difícil classificar o filme em um gênero, já que ele tem de tudo um pouco - ação, aventura, comédia, drama e romance. Terminei o filme pensando onde estão esses filmes com enredo simples, sem necessidade de efeitos especiais, com começo, meio e fim, sem necessidade de se tornar uma franquia longa, porque nessa aqui cada filme acontece por um motivo. Lembro também que nessa época era coisa rara um filme ter mais de 2 partes, alguns poucos fechavam uma trilogia, e quase nunca chegava a 6, 7, 8 filmes fazendo uma franquia longa.

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