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sábado, 19 de março de 2022

De volta para o futuro (1985)

Esse filme é parte de uma trilogia que teve mais dois filmes, um lançado em 1989 e outro em 1990, porém, embora a história seja toda entrelaçada, ele não foi feito nesse conceito: ele foi feito como um filme isolado e depois de 4 anos filmaram os outros dois filmes como um só, sendo divididos e lançados como dois diferentes. Então vou falar dele, a princípio, como um filme isolado.

A história é sobre um garoto que acaba voltando no tempo 30 anos, encontra seus pais jovens, acaba impedindo seu pai de conhecer sua mãe, quando altera os acontecimentos que levaram a isso, acidentalmente, e isso gera o seguinte problema: se os pais dele não se conhecerem, então ele jamais vai nascer. O resto do filme é ele tentando juntar os dois. Dá certo, ele consegue retornar pro tempo normal depois disso e termina tudo bem. Até melhor do que estava, pois o pai dele, que era um cara bobão e feito de trouxa por todo mundo, depois das palavras de incentivo que ele fala quando o encontra, nessa segunda versão do futuro é um escritor de sucesso e um cara todo elegante. Então, até esse momento, foi assim: existe uma versão do ano de 1985, ele voltou pra 1955, depois retornando pra 1985 numa nova versão da vida dele, ou seja, ele está em outra linha do tempo. Ou uma realidade 2 do ano 1985.

O filme é cheio de piadas e referências à coisas da época, como uma citação à música de Chuck Berry, além da participação de Spielberg como figurante numa cena, e um retrato social de 2 épocas distintas: os anos 50 e os anos 80, o que gera uma comparação interessante sobre moda, roupas, carros e tecnologia, que por si só já vale a pena. As explicações do cientista que ajudam o menino a ir pro passado também são bem interessantes, eles fazem uma dupla bem legal, embora não tenha ficado muito claro pra mim como eles se conheceram e ficaram amigos.

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