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quinta-feira, 3 de junho de 2021

Ela é o cara (2006)

Já vamos à história: uma menina se passa pelo irmão pra jogar no time de futebol masculino. Só porque falaram pra ela que mulher não joga bem quanto homem. O que acontece depois é a mesma coisa que acontece nos filmes As branquelas Uma babá quase perfeita: ela fica assumindo as duas personalidades ao ponto de quase ser descoberta, e no final revela quem é. Só que aqui é mais complexo: a irmã se passa pelo irmão, uma menina da escola acaba se apaixonando pensando que ela é o irmão dela, só que um outro cara que gosta dessa menina começa a ficar com ciúme disso, e ela acaba se apaixonando por esse carinha também. Então fica maior confusão, mas esse é o mérito do filme, que deixou tudo bem feitinho. Ah, e ainda tem a ex-namorada do irmão dela que aparece e quase estraga todo o plano, e depois quando o irmão dela volta de viagem temos duas versões dele (pois ela aproveitou pra fazer isso enquanto ele estava fora, sem ele saber) . 

Gostei bastantes de três atrizes: Laura Ramsey, Amanda Crew e Alex Breckenridge. E só teve uma coisa que me incomodou vendo o filme, a produção deixou a menina com cara de menina mesmo, não deram nem uma trabalhada melhor. Qualquer um que visse reconheceria na hora que não é um homem. Mas pelo público ao qual o filme se propõe tá bom, é um filme bem descompromissado. Por último, acho muito interessante quando depois de assistir, acabo descobrindo algo que jamais imaginaria. No caso, descobri que essa história é uma versão distante de Noite de reis, de Shakespeare. A mesma coisa foi quando acabei de ver As patricinhas de Beverly Hills e descobri que era uma versão de Emma, da Jane Austen. Muito interessante.

Fonte da foto: aqui

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