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domingo, 29 de dezembro de 2024

O auto da compadecida (1999)

Engraçado como eu reassisti esse filme hoje, depois de 25 anos que ele foi lançado e ainda lembrava de quase o filme todo. Mas peguei justamente pra ver antes de assistir o segundo filme no cinema, e também parece que hoje compreendi o enredo com muito mais profundidade do que quando passou em 1999, ainda como minissérie da Globo. Eu tinha 12 anos na época.

Vamos ao enredo: dois amigos pobres se metem em muitas confusões, mas sempre arrumam um jeito mirabolante de escapar. Inclusive, até mesmo quando um deles morre e negocia com Jesus pra não ser enviado pro inferno, e acaba voltando à vida. Mas o mais interessante do filme vai além do roteiro e o que vale a pena mesmo são as nuances de cada personagem. Chicó é um cara medroso, que acaba se metendo com uma mulher casada, até se apaixonar por Rosinha, filha de um homem poderoso, mas se passa por doutor e valente, pra poder convencer o pai dela que ele é um bom partido. João Grilo é o melhor amigo de Chicó e é o que sempre tem um jeito de resolver tudo e uma persuasão que impressiona, com uma pureza e uma simplicidade incrível. 

E o filme tem uma mensagem profunda sobre bondade e maldade, pecado e redenção, traição e perdão, além de fazer críticas pesadas aos falsos líderes religiosos mas depois mostrando como seria o purgatório onde todos passariam depois da morte. E a frase do Chicó quando inventa qualquer história que parece fantasiosa demais: "Não sei, só sei que foi assim".

A linha do tempo dessa história:

  • 1955 - Peça teatral
  • 1969 - Filme A compadecida
  • 1987 - Filme Os Trapalhões no Auto da Compadecida
  • 1999 - Minissérie da Globo
  • 2000 - Filme editado da Minissérie
  • 2024 - Segundo filme

domingo, 22 de dezembro de 2024

O telefone preto (2021)

Enredo simples, que parece que vai ter alguma revelação mirabolante no final, que não chega nunca. Tem um assassino mascarado, mas a cara dele aparece várias vezes. O enredo: um menino é sequestrado por um cara e fica numa investigação até conseguirem resgatá-lo. A irmã dele tem visões e consegue descobrir onde ele está. Mas o menino passa o filme todo tentando sair do cativeiro, inclusive conversando com outros meninos que também foram vitimas do mesmo cara. O título é por causa de um telefone antigo preto, daqueles de disco ainda, que é por onde o menino fala com os outros meninos, até descobrir que o telefone não funciona e na verdade ele está ouvindo os espíritos falando com ele. Mas no final, ele é resgatado e mata o assassino. Peguei pra ver pois vai sair o segundo filme em 2025.

Show Nação Zumbi - Sesc Santos

Segunda vez que vou num show do Nação Zumbi, sendo que a primeira também foi num Sesc, só que o de Bauru. E como eu estou trabalhando lá consegui entrar de graça, mesmo com os ingressos esgotados. O show foi bem interessante, consegui reconhecer várias músicas que eu nem sabia que era deles. Inclusive tocaram Samba Makossa que o Charlie Brown também gravou. O mais interessante é o tipo de som único que prova que todo mundo tem seu público, pois tava lotado lá. E a voz do vocalista é tão grave, que qualquer um diria que ele não serve pra ser cantor. E o cara mandou bem. Foi show!




Abaixo, uns vídeos que eu gravei lá.







Vizinhança do barulho (1996)

É interessante ver esse filme como parte da carreira dos irmãos Wayans antes de realmente virem a ficar muito famosos. O título desse filme é completamente diferente no original, que seria muito mais atrativo do que o título em português: Não seja uma ameaça para o centro-sul enquanto bebe seu suco no bairro. O enredo gira em torno de piadas de negros nas favelas, quase como o que os Wayans iriam fazer mais tarde com Todo mundo em pânico, mas sem satirizar um filme específico e sim uma classe social. A parte mais engraçada do filme é quando um cara vai fazer uma entrevista de emprego e só fala coisas absurdas que deixam o empregador assustado. E uma parte que me fez rir alto foi quando um cara vai no hospital e a fila tá enorme e de repente aparece um cara pegando fogo totalmente e vendo que ainda não está na senha do atendimento dele. Tipo piada com crítica social junto. 

domingo, 1 de dezembro de 2024

4 anos em Praia Grande

Dia 1 de dezembro de 2020, eu vinha de Bauru pra Praia Grande viajar, sem saber que já estava, na verdade, mudando de cidade. Nesses 4 anos, eu conheci pessoas nos empregos de restaurantes e como cuidador, publicitário, de músico e agora atualmente como participante do Sesc Mesa Brasil. Além de ter feito um curso de culinária no Instituto Gourmet. E também de ter conhecido vizinhos de dois prédios onde morei. E óbvio que também conheci outras cidades aqui: Santos, São Vicente, Mongaguá, Bertioga, Guarujá, Cubatão, Campos do Jordão, São Paulo e também fui duas vezes no Rio de Janeiro. Valeu galera que me acompanhou até aqui. 

Deixe um comentário abaixo de como nos conhecemos aqui em Praia Grande ou qualquer situação legal que passamos juntos.
 
Show!