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terça-feira, 10 de maio de 2022

A noite dos mortos-vivos (1968)

Muito interessante como a época dos filmes preto e branco rendeu filmes bem feitos, que são tão bons pela produção e cenas de susto que eu assisti sem nem me incomodar a falta de cores do filme. O começo me pegou muito: dois irmãos, sendo um homem e uma mulher, estão indo num cemitério visitar o túmulo do pai, quando de repente são atacados por um homem, que na verdade era um morto-vivo. Ela consegue fugir, se esconde numa casa, e a partir daí o filme se mantém nesse único cenário, até que chega mais um cara também procurando refúgio, e depois ainda descobrem que no porão já tinha 5 pessoas se escondendo também. Essa galera toda fica tentando achar um meio de sair dessa situação enquanto a casa é cercada pelos mortos-vivos, mas não adianta, nenhum deles sobrevive. Esses mortos se alimentam da carne deles. E a explicação que o filme tenta supor é que aconteceu algum tipo de radiação que despertou esses mortos, que estão inconscientes. O final termina de uma forma bem trágica: o último sobrevivente que fica na casa, esperando os mortos irem embora, quando sai para verificar se já ta tudo bem, é atingido na cabeça com um tiro de um grupo de homens que vinha fazendo a varredura pra acabar com eles. Ou seja, lutou tanto pra morrer por engano. 

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