O auto da compadecida (1999)

Engraçado como eu reassisti esse filme hoje, depois de 25 anos que ele foi lançado e ainda lembrava de quase o filme todo. Mas peguei justamente pra ver antes de assistir o segundo filme no cinema, e também parece que hoje compreendi o enredo com muito mais profundidade do que quando passou em 1999, ainda como minissérie da Globo. Eu tinha 12 anos na época.

Vamos ao enredo: dois amigos pobres se metem em muitas confusões, mas sempre arrumam um jeito mirabolante de escapar. Inclusive, até mesmo quando um deles morre e negocia com Jesus pra não ser enviado pro inferno, e acaba voltando à vida. Mas o mais interessante do filme vai além do roteiro e o que vale a pena mesmo são as nuances de cada personagem. Chicó é um cara medroso, que acaba se metendo com uma mulher casada, até se apaixonar por Rosinha, filha de um homem poderoso, mas se passa por doutor e valente, pra poder convencer o pai dela que ele é um bom partido. João Grilo é o melhor amigo de Chicó e é o que sempre tem um jeito de resolver tudo e uma persuasão que impressiona, com uma pureza e uma simplicidade incrível. 

E o filme tem uma mensagem profunda sobre bondade e maldade, pecado e redenção, traição e perdão, além de fazer críticas pesadas aos falsos líderes religiosos mas depois mostrando como seria o purgatório onde todos passariam depois da morte. E a frase do Chicó quando inventa qualquer história que parece fantasiosa demais: "Não sei, só sei que foi assim".

A linha do tempo dessa história:

• 1955 - Peça teatral
• 1969 - Filme A compadecida
• 1987 - Filme Os Trapalhões no Auto da Compadecida
• 1999 - Minissérie da Globo
• 2000 - Filme editado da Minissérie
• 2024 - Segundo filme

O telefone preto (2021)

Enredo simples, que parece que vai ter alguma revelação mirabolante no final, que não chega nunca. Tem um assassino mascarado, mas a cara dele aparece várias vezes. O enredo: um menino é sequestrado por um cara e fica numa investigação até conseguirem resgatá-lo. A irmã dele tem visões e consegue descobrir onde ele está. Mas o menino passa o filme todo tentando sair do cativeiro, inclusive conversando com outros meninos que também foram vitimas do mesmo cara. O título é por causa de um telefone antigo preto, daqueles de disco ainda, que é por onde o menino fala com os outros meninos, até descobrir que o telefone não funciona e na verdade ele está ouvindo os espíritos falando com ele. Mas no final, ele é resgatado e mata o assassino. Peguei pra ver pois vai sair o segundo filme em 2025.

Show Nação Zumbi - Sesc Santos

Segunda vez que vou num show do Nação Zumbi, sendo que a primeira também foi num Sesc, só que o de Bauru. E como eu estou trabalhando lá consegui entrar de graça, mesmo com os ingressos esgotados. O show foi bem interessante, consegui reconhecer várias músicas que eu nem sabia que era deles. Inclusive tocaram Samba Makossa que o Charlie Brown também gravou. O mais interessante é o tipo de som único que prova que todo mundo tem seu público, pois tava lotado lá. E a voz do vocalista é tão grave, que qualquer um diria que ele não serve pra ser cantor. E o cara mandou bem. Foi show!

Abaixo, uns vídeos que eu gravei lá.

Vizinhança do barulho (1996)

É interessante ver esse filme como parte da carreira dos irmãos Wayans antes de realmente virem a ficar muito famosos. O título desse filme é completamente diferente no original, que seria muito mais atrativo do que o título em português: Não seja uma ameaça para o centro-sul enquanto bebe seu suco no bairro. O enredo gira em torno de piadas de negros nas favelas, quase como o que os Wayans iriam fazer mais tarde com Todo mundo em pânico, mas sem satirizar um filme específico e sim uma classe social. A parte mais engraçada do filme é quando um cara vai fazer uma entrevista de emprego e só fala coisas absurdas que deixam o empregador assustado. E uma parte que me fez rir alto foi quando um cara vai no hospital e a fila tá enorme e de repente aparece um cara pegando fogo totalmente e vendo que ainda não está na senha do atendimento dele. Tipo piada com crítica social junto. 

4 anos em Praia Grande

Dia 1 de dezembro de 2020, eu vinha de Bauru pra Praia Grande viajar, sem saber que já estava, na verdade, mudando de cidade. Nesses 4 anos, eu conheci pessoas nos empregos de restaurantes e como cuidador, publicitário, de músico e agora atualmente como participante do Sesc Mesa Brasil. Além de ter feito um curso de culinária no Instituto Gourmet. E também de ter conhecido vizinhos de dois prédios onde morei. E óbvio que também conheci outras cidades aqui: Santos, São Vicente, Mongaguá, Bertioga, Guarujá, Cubatão, Campos do Jordão, São Paulo e também fui duas vezes no Rio de Janeiro. Valeu galera que me acompanhou até aqui. 

Deixe um comentário abaixo de como nos conhecemos aqui em Praia Grande ou qualquer situação legal que passamos juntos.

 

Show!

Família Dinossauros (episódio 5)

Esse episódio mostra a tradição que os dinossauros têm em uivar quando ficam adultos, e todos esperam que o Bob faça a tradição, mas ele se recusa. O episódio aproveita pra fazer críticas à Bíblia, só que aqui é uma Bíblia dos dinossauros. Além disso, tem uns comentários engraçados sobre a contagem de tempo e a extinção dos dinossauros. E no final, o Bob acaba aceitando que o melhor a se fazer é seguir a tradição e uivar pois isso acaba gerando um equilíbrio no mundo dos dinossauros.

  

Bad Hair - A maldição (2020)

Quando eu assisti Fim dos tempos, o que eu mais achei interessante foi como conseguiram fazer terror com as plantas que estavam soltando uma toxina que fazia os humanos se matarem. E essas ideias meio malucas, eu acho bem legal. E é o caso desse aqui também, que poderia ter um título muito mais comercial se fosse O cabelo assassino. O enredo: uma mulher coloca uma extensão de cabelo e adquire uma maldição, virando praticamente uma assassina, meio que sem ser por vontade própria. O que eu achei que o filme foi bem ousado foi em mostrar a realidade de uma mulher negra que sofre preconceito por seu cabelo natural, o que a leva a procurar mudar, chegando nessa maldição.

Jungle Cruise (2021)

Já começando com um ponto bem legal, esse filme se passa no Brasil, na Amazônia, aparentemente no mesmo lugar onde filmaram Anaconda em 1997, inclusive citam essa espécie de cobra no filme. Aqui parece uma versão do Indiana Jones só que é uma mulher que procura uma pétala especial e acaba contratando um cara que faz cruzeiros na selva. Só que a grande reviravolta é que esse cara é um ser imortal que já tem quase 400 anos. O legal tá nas cenas de aventura e é um filme que eu não consegui parar de ver até acabar, ele está do mesmo nível de Os Goonies e Tudo por uma esmeralda.

Percy Jackson e o ladrão de raios (2010)

Depois de 5 livros lançados um por ano, de 2005 a 2009, vem o filme em 2010. Não é o tipo de filme que eu costumo procurar pra assistir, mas se eu tivesse visto na infância com certeza seria um dos meus favoritos. A história é bem legal pra esse público mostrando um garoto que descobre que é, na verdade, filho de Poseidon e acaba entrando num mundo dos deuses gregos. E o principal assunto é descobrir quem é o ladrão dos raios, só que o supeito é esse menino, Percy Jackson. O enredo é esse, a história é cheia de aventura e efeitos especiais. Mas o que faz realmente a diferença nesse filme é a Alexandra Daddario, que é uma deusa grega.

Ouija - O jogo dos espíritos (2014)

Embora seja fraquinho demais, é aquele filme pra ver com os amigos num sábado à noite. O enredo é basicamente em torno do mistério da morte de uma menina que aparentemente se suicidou depois de ter mexido com espíritos numa tábua de ouija. E a partir daí, tem um mistério e investigação sobre o que aconteceu, e um monte de sustos bobinhos. Mas eu que não quero jogar esse tabuleiro nunca. Tá doido. 

O sexto dia (2000)

Já vou começar explicando pelo título. Na Bíblia, no sexto dia, foi quando Deus criou o homem à sua imagem, ou seja, como um clone. E esse filme é sobre clonagem de humanos. E tudo complica quando um homem descobre que foi clonado e seu clone está na sua casa com sua mulher e filha. Só que quando ele vai entrar em casa e esclarecer tudo, é perseguido por um grupo de atiradores que querem matá-lo. Sem entender nada, ele acaba fugindo. O grande desfecho é que, na verdade, a gente está acompanhando o filme a partir de um certo momento pela visão do clone e não mais do humano original. Ou seja, fomos enganados que quem estava dentro da casa era o clone, sempre foi o humano original mesmo. E então essa reflexão sobre a ciência conseguir clonar pessoas é muito interessante. E no final, tanto o clone quanto o humano se aliam pra salvar a própria esposa e filha deles. 

Batman - O homem-morcego (1966)

Esse foi o primeiro filme de cinema do Batman, mas foi feito no intervalo da primeira temporada da série de televisão. É interessante ver a simplicidade e a ingenuidade dessa história, coisa que se perdeu atualmente nos filmes de super heróis. O enredo é basicamente Batman e Robin combatendo o quarteto de vilões Coringa, Pinguim, Charada e Mulher-Gato. O engraçado é que os vilões têm a incrível ideia de sequestrar Bruce Wayne com a intenção de assim atrair o Batman para resgatá-lo, sem saber que é o próprio Batman que está ali. E também os veículos que a dupla tem são bem legais: helicóptero, carro, moto e lancha - tudo com um estilo único.

Tudo volta como devia estar

Esse post aqui não é sobre um filme específico, mas uma reflexão de como a vida dá um jeito de resolver as coisas e deixar tudo no lugar onde deveria. E isso é uma das principais vertentes do enredo de Lost. Mas quando essas coisas acontecem com pessoas famosas e com pessoas em destaque a gente acaba percebendo melhor isso.

E recentemente, eu tive essa percepção com vários filmes. Por exemplo, quando eu tinha uns 13 anos, eu conheci os filmes Pânico, que foram 3 filmes com começo, meio e fim bem definidos. Mas o terceiro filme acabou sendo fora do padrão pois o roteirista Kevin Williamson, que criou tudo até ali, teve uma briga com os produtores e simplesmente não participou, porém, 11 anos depois, ele retornou escrevendo Pânico 4. Mas mesmo assim, não do jeito que ele queria, pois a intenção era continuar com uma nova trilogia e acabou sendo um filme isolado. Mais 11 anos depois, e Pânico 5 foi entregue pra outros roteiristas e outro elenco fez parte, o que piorou ainda em Pânico 6 que nem a Neve Campbell, atriz de todos os filmes, fez parte. Mas agora, depois de 30 anos... Pânico 7 está sendo dirigido por Kevin Williamson e com o retorno de Neve Campbell.

Agora, vamos pra outro filme de terror da década de 90: Eu sei o que vocês fizeram no verão passado. Esse tem um diferencial que são os finais em aberto, quando você acha que a história finalizou, tem mais uma cena que termina de forma misteriosa. O primeiro terminou com o assassino pulando em cima da Julie, mas no segundo foi justificado como um pesadelo e a personagem está viva. Só que o segundo terminou com ela sendo puxada pra baixo da cama pelo assassino, depois de ela o ter matado com 8 tiros. E 27 anos depois, essa história vai retomar de onde parou, mesmo que ainda tenha tido um filme alternativo que mostrava que o assassino era uma entidade e uma série da Amazon que é outra história totalmente diferente.

Todo mundo em pânico surgiu como um Freddy X Jason, só que misturando a história dos dois filmes que acabei de falar acima. E fizeram o segundo filme também que foi legal, mas do 3 ao 5 a coisa mudou. Os idealizadores foram afastados do projeto e alegam que os produtores roubaram o filme deles e deu pra outras pessoas. Só que também depois de 23 anos sem participar dos filmes, os irmãos Wayans estão de volta e inclusive parodiando o filme que começou tudo: Pânico. E já confirmaram que o Doofy estará de volta.

E aí, também podemos falar de Jurassic Park. Depois que o filme terminou a trilogia original em 2001, passou muito tempo até o quarto filme em 2015. E não só isso, além de trazer um elenco todo novo, deu um jeito de retomar os personagens principais do primeiro filme de novo. E também está indo pro sétimo filme, além de ter tido várias séries animadas nesse tempo.

E pra finalizar, os Raimundos que também tiveram a perda do vocalista, mas não porque ele morreu e sim porque se afastou para seguir como pastor, agora retomam a amizade com ele depois de mais de 20 anos. E embora ele não tenha retornado pra banda, ele voltou a fazer shows inclusive retomando músicas da banda que ele fez depois dos Raimundos, que se chamava Rodox. A banda acabou em 2003, e agora 21 anos depois é possivel vê-lo num show tocando aquelas músicas. 

E isso vem acontecendo com muitas outras coisas. Planet Hemp e Blink 182 são ótimos exemplos de bandas que estão se reencontrando. E filmes como Halloween, Gremlins, Alien, O auto da compadecida e Planeta dos macacos estão voltando também de alguma forma. Às vezes parece que algumas coisas se afastam apenas para dar um sentimento de saudade e depois voltar com tudo.

Agora, falando de mim pessoalmente. Também vejo isso acontecer na minha vida pessoal. Em 2024, foi o ano que eu entrei numa banda e fiz shows, sendo que eu toco violão desde os 12 anos de idade, e isso veio acontecer aos 38. Também participei de uma agência de publicidade, sendo que de 2007 a 2012 eu fiz essa faculdade e nunca cheguei a atuar, acontecendo também nesse ano. Além de muitas outras coisas e detalhes interessantes que às vezes passam despercebidos. Mas até no Sesc, que é um lugar que eu sempre adorei visitar para ver qualquer programação cultural, eu estou trabalhando atualmente. Então quando eu observo esse movimento estranho que parece que as coisas estão se alinhando, não só na minha vida mas com todo mundo, eu achei interessante compartilhar isso aqui. E com você, é assim também?

Pânico 7

Eu sei o que vocês fizeram no verão passado 4

Jurassic Park 6

Raimundos

Todo mundo em pânico 6

A lagoa azul (1980)

Esse é um clássico que eu nunca assisti realmente, até agora. Eu já ouvi falar dele de uma forma muito pura e filosófica, mas também já ouvi opiniões de que era muito vulgar e com cenas desnecessárias, praticamente o comparando à pornografia. Mas consigo entender os dois lados, mas discordo da parte que o filme seja vulgar. Na verdade, pra mim me pareceu uma versão da história de Adão e Eva, mas contada a partir de duas crianças que acabam sozinhas numa ilha. E o filme, desde o começo tenta deixar claro da inocência que os dois têm, acho que justamente pra evitar algumas críticas que poderiam a vir, pois eles começam a se relacionar como um casal depois de adultos, têm um filho e, de certa forma, a história me parece querer mostrar como seria a "vida ideal" que todos nós teríamos que estar vivendo, literalmente a natureza como ela é. Sem empregos, sem viver com base em ganhar dinheiro, nem comprar nada, apenas a vida simples. Inclusive em algum momento eles evitam ser resgatados quando aparece um barco, mas o filme termina com eles sendo encontrados dormindo. E deixa em aberto como foi realmente esse reencontro com outras pessoas e o resgate pra uma nova vida.

Maria Bonita (2024) - Primeira música do 14° disco dos Raimundos

Hoje o Raimundos postou sua primeira música do novo disco que está prestes a lançar. O título é Maria Bonita, que faz referência à mulher de Lampião, trazendo o tema de cangaceiro usado no primeiro disco, principalmente na música Be-a-bá. Eu não consegui entender a letra totalmente, mas o ritmo é o hardcore padrão usado pela banda. Aguardando as próximas. A banda já lançou discos nos anos de 1994, 1995, 1996, 1997, 1999, 2000, 2001, 2002, 2005, 2010, 2012, 2014, 2017 e agora em 2024. É o 14° disco da carreira deles.

Sorria 2 (2024)

Eu tive uma relação de estranhamento e depois de admiração por esse filme, que aconteceu de uma forma bem interessante. Assisti o começo do primeiro filme e desisti pela violência. Mas aí eu tinha um ingresso que ia vencer no dia 31 e eu não tinha mais outro dia pra ir, então fui pela eliminação e aceitei ver esse segundo filme mesmo sem ter visto o primeiro todo. E achei incrível. Ah, aqui na minha cidade tem um cinema que vende mais barato ingresso antecipado e eu tinha comprado um pra usar quando tivesse um tempo livre, mas acabei não indo e ele tem uma validade. Só pra explicar.

Mas vamos ao enredo: algumas pessoas são possuídas por uma entidade que as persegue e depois força elas a se matarem, na frente de outra pessoa. E essa pessoa que testemunhou acaba sendo a próxima a ser perseguida por isso. E o título se refere a um sorriso macabro que a pessoa que está com a maldição faz. Mas o que me pegou no filme não foi isso e sim a personagem principal que era uma cantora estilo Madonna e Miley Cirus, que está sendo perseguida, mas entra numa paranoia tão grande, que tem que fugir também da mídia que pode divulgar alguma coisa negativa sobre ela e prejudicar a carreira que está em ascensão. E o filme consegue enganar a gente direitinho em vários momentos, quando de repente você percebe que as pessoas ao redor dela não são quem parecem e principalmente o final que é muito confuso e ainda preciso rever pra tentar entender. Mas é um filmaço. Senti por ele o mesmo impacto dos anos 90 quando Pânico e Eu sei o que vocês fizeram no verão passado estavam surgindo. Além da direção de câmera que é um show a parte e que merecia até um prêmio pelo ótimo trabalho de filmagem.

Natal negro - Noite do terror (1974)

Esse filme é bem simples e praticamente monótono se a gente olhar pra ele comparando com tudo que veio depois. Mas o ano que ele foi lançado, 1974, não tinha quase nada do gênero. Nenhum Jason, Freddy Krueger, Michael Myers, Chucky, Ghostface ou pescador com gancho. Mas esse veio ainda inspirado pelo que Psicose deixou de legado em 1960. A história é a mais batida dos filmes do gênero, alguns assassinatos acontecendo com uma revelação de quem é o assassino no final. Teve um remake mais recente que depois quero assistir pra comparar.

A caverna (2017)

Esse filme entra num parâmetro que eu considero muito legal que é o seguinte: roteiros onde a criatividade não tem limites. E esse aqui me surpreendeu demais. Alguns jovens vão numa caverna para procurar um professor deles que desapareceu, que também tinha entrado na caverna pra procurar os pais dele desaparecidos há décadas. Só que a grande reviravolta é que o tempo dentro da caverna passa muito mais lento do que fora. Então se eles ficaram lá apenas 1 hora, do lado de fora já foram dias. E aí acabam encontrando até alguns humanos pré-históricos lá embaixo, além do professor e dos pais deles. Mas aí acaba aparecendo um homem futurista, mais evoluído, tipo um Robocop. E a grande viagem do final é que eles já estão milênios no futuro e são resgatados e levados para uma nave no espaço, pois a Terra já não é mais habitada. Pode parecer muita viagem, mas assistindo é tudo tão divertido que até dá pra deixar a racionalidade de lado e curtir uma história maluca.

Longlegs - Vínculo mortal (2024)

Se você por acaso viu em algum lugar que esse filme é um terror de assassino no mesmo nível de Halloween, Pânico e etc., saiba que eu fui pelo menos esperando algo desse gênero e me surpreendi. Mas foi uma surpresa negativa. Pois o filme está mais perto de O exorcista do que do Jason. Tem um fundo religioso que cita o mal de uma forma meio obscura, mas a filmagem e a direção tem um estilo que me lembrou o filme Corrente do mal, um ritmo bem lento. Não sei se eu não gostei pois fui com muita expectativa pela propaganda que foi feita. Num futuro bem distante, talvez o reveja com outros olhos.

Família Dinossauros (episódio 4)

Esse capítulo mostra a preocupação do Dino quando descobre que a Fran tem outro pretendente, um cara que ela conheceu no mercado e que ficou apaixonado por ela. Só que o cara é gigante e quer exterminar o Dino e tomar o lugar dele de pai. Então o Dino passa o tempo todo se preparando pra um duelo, mas na hora que o outro cara aparece, desiste de lutar. E termina tudo bem.

Smart House - A casa inteligente (1999)

Acho que, na época que esse filme foi lançado, talvez essa história tenha sido considerada absurda demais e uma coisa inatingível. Mas quando a gente utiliza celulares por comandos de voz, televisões smarts e até a Alexa que é praticamente um robô que nos responde, esse filme ganha uma importância quase assustadora. A história é sobre uma casa que tem um sistema de computador embutido e um pai acaba a utilizando para cuidar dos seus dois filhos, ainda mais para suprir a ausência da mãe, falecida recentemente. Só que em algum momento, a casa acaba se rebelando e se manifesta como uma mulher real, o que acaba de uma forma negativa. É um filme bem bobinho e simples, mas eu poderia falar horas sobre a influência negativa da tecnologia na sociedade usando-o como estudo de caso. Muito legal.

Família Dinossauros (episódio 3)

Esse é um dos episódios que eu mais me recordo de ter visto na infância. É onde o Dino leva a sogra pra ser arremessada do penhasco, como uma tradição deles. Só que é o aniversário dela de 72 anos também. Mas é claro que no final ele acaba desistindo, também por insistência do Bobby. 

Hachiko para sempre (2024)

Mais um filme que vi no cinema esse ano, mas foi totalmente por falta de opção, eu não consegui pegar a sessão do Twister, então acabei tendo que escolher algum. Mas o filme é a mesma história do filme Sempre ao seu lado, só que uma versão oriental. É bem interessante ver uma nova versão da mesma história que na verdade já teve várias adaptações anteriores, inclusive foi baseado numa história real. Pra quem não sabe, é a história da relação de um homem com um cachorro chamado Hachiko, que o esperava todo dia retornar do trabalho. Até o dia em que seu dono morre, ou seja, o cãozinho dedicou os últimos anos da vida dele esperando o dono. Que nunca chegou. Mas essa versão oriental mostra os dois se reencontrando após a morte e subindo juntos num teleférico em direção às nuvens. E acaba com uma mensagem mais ou menos assim: "Dedicado àqueles que vivem por nós e esperam por nós". Impossível não se emocionar, se você tem qualquer animalzinho de estimação.

Família Dinossauros (episódio 2)

Depois do nascimento do Baby, mostra como a Fran está cansada de ter que cuidar do novo filho, deixando o Dino preocupado e tentando ajudá-la fazendo papel de mãe. E isso rende piadas muito interessantes sobre o papel do homem e da mulher na sociedade. Enquanto o Dino acha que ele é o provedor da casa, ele exige que a Fran assuma o papel de doméstica do lar. 

Família Dinossauros (episódio 1)

Muito interessante ver o começo de tudo, pra entender a cronologia da história. Aqui conta como o Baby chegou na família, mas na verdade é o Dino contando pro Baby como foi o nascimento dele. Então são apresentados os personagens principais, que são a familia do Dino, e os secundários, que são os colegas de trabalho dele. E a história que ele conta pro Baby é mais ou menos a situação financeira que ele passava na época, sem dinheiro pra nada e ainda tendo a surpresa do nascimento do Baby. Tem uma crítica interessante mostrando os seres humanos inventando a roda, pra depois quebrar e fazer bambolê. Também tem umas ironias em relação ao papel do homem e da mulher na sociedade que são muito interessantes.

Amigos para sempre (1995)

Direto ao resumo: um menino fica perdido na selva com seu cachorro e o filme foca na sobrevivência deles. Só que no final o cachorro acaba caindo na água e é dado como desaparecido, só conseguem resgatar o menino. Até que, na última cena, ele aparece milagrosamente na casa do menino. Fim. Esse filme saiu no mesmo ano do Fluke - Lembranças de outra vida, outro clássico da Sessão da tarde e de longe o melhor filme com cachorros pra mim.

Lost - A sexta temporada (2010)

O que aconteceu na última cena da quinta temporada define não só o desfecho da série, mas justifica a história como um todo. Pois a grande questão levantada é se seria possível alterar o futuro mudando alguma coisa no passado, e, com a bomba explodindo na ilha em 1977 o que iria acontecer. E a resposta vem de uma forma maluca: todos os personagens estão vivos de novo, no avião da Oceanic, que pousa naturalmente onde deveria e a ilha não existe mais. Só que isso foi uma versão alternativa da vida deles, pois a história continua mostrando eles na ilha do ponto onde parou. Só que essa "segunda vida" deles na verdade é só uma estratégia narrativa pra mostrar o inverso da vida deles, como seria se a ilha não existisse. Então o Locke que causou um acidente que deixou o pai dele paralisado, Jin e Sun não são casados, Hurley não é amaldiçoado pelos números, Jack tem problemas com um filho dele, Desmond é prestigiado pelo Widmore, Claire é ajudada pelo Ethan, e o Ben dessa vez salva o pai dele com o uso de oxigênio (sendo que ele matou o pai com um gás tóxico) e dessa vez ele assume um papel de pai da Alex quase que forçado pela própria Danielle Rousseau, e abre mão do poder dele em outra situação pela felicidade da Alex. Ou seja, todas as situações foram o oposto da vida real deles, simbolizadas subliminarmente por espelhos que cada um se olha durante essas cenas. E o que seria essa vida alternativa invertida? É onde os espíritos deles estão se reencontrando em algum momento após a morte de todos. Sim, são os espíritos! E quando eles todos se juntam, conseguem evoluir juntos para uma luz. Ou seja, era o purgatório.

Agora, enquanto isso tudo aconteceu, a história na ilha avançou tb. Pois descobrimos que a ilha na verdade é um lugar onde o Bem e o Mal estão em equilíbrio, numa disputa, representada pela figura do Jacob e da fumaça preta, encarnada no Locke. E depois que o Locke convence Ben matar o Jacob, agora precisa de um novo guardião da ilha, para substituí-lo. Obviamente a missão vai pro Jack, mas ele acaba ferido depois de um embate com a fumaça preta, matando-a, passa o bastão pro Hurley, que fica no controle da ilha ao lado de Ben e Desmond. Depois disso, Jack morre de uma forma poética, com o Vincent não o deixando morrer sozinho, uma referência à frase que ele passou a série falando: "Se não soubermos viver juntos, vamos morrer sozinhos". E o final é o contrário disso, Jack morre sozinho, vendo o avião da Ajira passando sobre ele com os últimos sobreviventes, enquanto corta pra cena da outra vida onde todos estão mortos juntos. E assim, a série finaliza como começou, foco no olho do Jack se fechando. E todo o enredo acabou com esse personagem que negou o tempo todo que o Locke estava certo, e acabou igual a ele, como um homem de fé.

Lost - A quinta temporada (2009)

Depois que tudo sobre o resgate dos Oceanic 6 foi explicado na quarta temporada, o foco da quinta temporada agora é sobre o retorno deles pra ilha. Só que a história dá um avanço de 3 anos, ou seja, eles estão em 2007. Mas a ilha foi pro passado quando Ben girou a roda na Estação Orquídea, levando a ilha para 1977, ou seja, 30 anos antes. Nesse passado, eles testemunham como foi a época da Dharma em atividade. Com isso, interagem com o Ben ainda criança lidando com o pai agressivo. Só que isso acaba resultando numa atitude do Sayid de tentar matá-lo, assim o futuro em que ele é adulto não aconteceria se ele morresse no passado. Mas Sawyer e Kate acabam levando-o pros Outros, que o salvam. Mas aí que está toda a questão da série, eles mesmos causaram no passado o que os perseguiu no futuro, pois foi assim que o Ben se tornou quem é. Também em outro momento, parece que o enredo de Lost finalmente disse pra que veio, quando Daniel Faraday tem a brilhante ideia de explodir a ilha no passado para que ela não exista em 2004 e todo mundo pouse são e salvo no aeroporto. Só que a Juliet acaba se acidentando feio nesse plano e termina com a imagem dela batendo na bomba com uma pedra tentando detoná-la. Outra ironia em relação a isso é que eles presenciaram o nascimento do Ethan, onde a sua mãe não teve a mesma complicação que a maioria das grávidas tem. E isso mais na frente é confirmado que a radiação que saiu da bomba que causou essa reação nos fetos em se voltarem contra as mães dentro do útero. Ou seja, a Juliet foi pra ilha estudar o motivo das mulheres grávidas morrerem, mas foi ela quem causou isso no passado.

Além disso, tivemos a história do Locke finalizada mostrando como ele saiu e como ele morreu fora da ilha, só que o retorno dos personagens trazem de volta o corpo dele pra ilha, o que o faz reviver. Mas na verdade, não era ele. E é revelado que a fumaça preta ou o monstro, se apoderou da imagem dele e estava se passando por ele para manipular o Ben a matar o Jacob, que é apresentado como um guardião da ilha. Então esse novo enredo agora prepara o terreno pra sexta e última temporada.

Fim dos tempos (2008)

Esse filme me impressionou por conseguir fazer suspense sem um assassino ou espírito, sem nada óbvio demais, porém com uma simplicidade muito interessante: as plantas estão soltando umas toxinas que estão deixando os humanos estranhos, o que acaba causando uma série de mortes em massa numa região específica do mundo. Só que o começo disso tudo é numa praça com muitas árvores, onde, de repente, todo mundo que estava caminhando fica meio paralisado, depois anda pra trás e se mata de alguma forma. Todo mundo pensa que é alguma coisa terrorista mas ninguém imaginava que realmente eram plantas soltando toxinas. É o primeiro filme do diretor M. Night Shyamalan que eu gostei de verdade. Tem uma hora que um homem conversa com uma planta tentando fazer com que ela abaixe a guarda, o que é meio cômico ao mesmo tempo, mas é uma cena tensa, até ele descobrir que se tratava de uma árvore de plástico, era um enfeite.

Lost - A quarta temporada (2008)

A reformulação da série pra definir o rumo final da história aconteceu durante a terceira temporada, e uma greve de roteiristas acabou fazendo com que em 2007 não tivesse a estreia da quarta temporada, sendo lançada só em 2008. Mas, em 14 capítulos apenas, eles tiveram que ser direto ao ponto. Ou seja, cada um deles é praticamente do mesmo nível de um episódio de final de temporada, todos com uma revelação chocante e reviravoltas.

Descobrimos agora o que está acontecendo no futuro, enquanto o que está acontecendo na ilha acabou virando o passado. Hurley saiu da ilha e está de novo internado num sanatório. Um grupo de 4 pessoas do cargueiro chega num helicóptero e realmente passou na TV que o avião deles foi encontrado no fundo do mar. Sayid se aliou ao Ben e está como assassino de aluguel, matando os agentes de Charles Widmore, depois que sua esposa morreu, a Nadia. Kate é julgada publicamente e tem um filho, que na verdade é o Aaron, filho da Claire. Juliet tinha um caso com Goodwin e ele foi enviado para ser o infiltrado da cauda do avião porque Ben estava com dor de cotovelo. Além disso, teve o retorno do Michael que quis se redimir do erro que cometeu e volta para salvar a todos. E o principal dessa temporada, mostra como foi o resgate dos passageiros e como a ilha foi "movida" depois que uns assassinos que estavam no cargueiro chegaram pra levar o Ben e mataram Alex, Karl e a francesa. E a melhor revelação final até agora: Locke era o morto que estava no caixão na temporada anterior.

Lost - A terceira temporada (2006)

Com o fim da escotilha, depois que Desmond e Locke acabam deixando o contador zerar e giram a chave de segurança, o enredo agora vai pra contar o que aconteceu com Jack, Kate e Sawyer depois que foram raptados pelos outros depois do acordo com o Michael. Isso leva uns 10 capítulos para concluir, mostrando que eles na verdade foram levados pra uma segunda ilha, com a intenção de convencer o Jack a operar o câncer de um homem, que é o que estava na escotilha com o nome falso de Henry Gale, agora apresentado como Benjamin Linus. Uma mulher chamada Juliet entra nessa história pra tentar convencer o Jack e acaba se relacionando com ele, depois que ele acaba numa armadilha psicológica do Benjamim colocando Sawyer e Kate numa situação que também iriam acabar se envolvendo e causando uma desilusão no Jack. Partindo disso, Jack e Juliet voltam juntos pro acampamento, onde acaba tendo mais um embate com Os Outros, onde os sobreviventes saem ganhando. Mas a temporada acaba deixando um adiantamento do final, depois que uma paraquedista chamada Naomi cai do nada e diz que veio de um navio cargueiro próximo, mas a última cena na ilha termina com um contato com o barco, na esperança de resgate. Até que vem a maior pegadinha da série até agora, cortando pra uma cena que aparentemente é o passado do Jack, mas ele do nada se encontra com a Kate, onde descobrimos que isso é o futuro pós-resgate. E agora o Jack simplesmente quer retornar pra ilha. 

Além disso, perdemos dois personagens principais: Eko, morto pelo monstro de fumaça; e Charlie, afogado, depois de cumprir a premonição do Desmond. Mais dois se contarmos Paulo e Nikki, enterrados vivos por engano. Além disso, sobre os mistérios principais, já está claro de onde vieram os ursos polares, o que são as escotilhas, quem são Os Outros (que são uma mistura de integrantes da Dharma com os nativos da ilha). Ou seja, quem diz que Lost não explicou nada, com certeza não assistiu na sequência tudo até aqui. Até as interligações entre os personagens são interessantes: Jack e Claire são irmãos, Sawyer e Locke foram vítimas do golpe do mesmo homem, Charlie já tinha encontrado Desmond no passado e a mulher que Sayid libertou do cárcere. Ou seja, tudo muito coerente e bem explicado.

Austin & Ally (temporada 1, episódio 2)

Esse episódio tem uma participação especial de um canguru, responsável por vários momentos cômicos. Além disso, o cenário expande pra uma lavanderia que a amiga da Ally trabalha, onde acaba tendo um acidente envolvendo uma jaqueta. O dono dessa jaqueta é um cara grande estilo motoqueiro e chega dizendo que veio retirar a roupa dele, só que a jaqueta está cheia de caramelo difícil de sair. Ele diz que o Cão Raivoso não gosta de esperar e vai ficar muito bravo. Só que a jaqueta acaba perdendo a cor e ficando rosa, o que deixa o homem furioso, mas aí a filhinha dele chega e adora a nova cor que a jaqueta ficou. E, no final, ela era o tal Cão Raivoso.

Lost - A segunda temporada (2005)

O que essa temporada tem de diferença da primeira é principalmente o ambiente da escotilha, que agora não tem mais aquele ar livre que tinha na primeira, um ambiente meio claustrofóbico. Além disso, teve uma violência muito maior, e, sem dúvidas, as maiores reviravoltas da série estão aqui: o encontro com o pessoal da cauda do avião (que acaba causando a morte da Shannon), além do conflito com o grupo dos Outros e a captura do homem que diz se chamar Henry Gale, que desenrola a piração na cabeça do Michael por resgatar o Walt e acaba matando Ana Lucia pra libertar o Henry, mata Libby acidentalmente, ainda assim leva Sawyer, Jack e a Kate como prisioneiros pro grupo dos Outros. Isso realmente é um desfecho trágico pro personagem que ainda era um pai sofrendo por perder o filho, uma atitude que pra muitos pode ser egoísta, mas que aliviou o sofrimento dele finalmente. Já em outro lado, temos a escotilha com o computador, ao mesmo tempo desenvolvendo uma guerra de fé entre Locke e Eko, onde um acredita que o destino deles é estar ali e o outro perde a crença, até que vem a revelação de que lá tinha uma anomalia eletromagnética, que de alguma forma foi o que derrubou o avião. Essas duas vertentes foram desenvolvidas muito bem nessa temporada, juntamente com as histórias dos personagens.

Aí tivemos a revelação de que Kate estava sendo levada presa pois matou o pai depois que ele agrediu sua mãe; que o pai do Jack foi atrás de uma filha na Austrália, acompanhado pela Ana Lucia; que a Sun começou a falar inglês com o cara que a mãe dela pretendia que fosse seu marido; que o Ethan levou a Claire para a escotilha médica e ela foi solta pela filha da francesa; sem contar a história dos novos personagens da cauda; também amplia a história da Dharma e mostra outras estações.

Austin & Ally (temporada 1, episódio 1)

Esse primeiro episódio é muito legal e um ótimo programa pra quem ainda está na faixa da infância e pré-adolescência. Ele é bem leve e muito engraçado, fazia tempo que alguma coisa não me tirava umas boas risadas. O enredo é sobre uma menina Ally que trabalha numa loja de instrumentos musicais de seu pai, até que um dia um garoto chamado Austin a vê tocando uma música que ela compôs, no piano, lança a música na internet com ele cantando, ou seja, ele roubou a composição dela. Ele fica famoso e ela vai tirar satisfação, mas acabam criando uma parceria musical. Mas a graça do seriado está nas situações dos personagens. Por exemplo, tem uma cena que uma velhinha se engasga pois engoliu uma gaita, aí um rapaz vai tentar fazer aquele procedimento de abraçar a pessoa e pressionar a barriga, mas a gaita fica tocando enquanto ele faz isso, e, quando finalmente a gaita sai, vai presa na dentadura da senhorinha também. Isso foi engraçado e inesperado. Sem contar dos personagens coadjuvantes, tem uma amiga da Ally que toda hora está num emprego novo, e ela arruma cada profissão diferente. 

Predador (1987)

Eu peguei esse filme pra ver por um motivo específico: estou assistindo todos os filmes de Alien para assistir o filme novo no cinema esse ano, e em algum momento há uma misturada com a história do Predador, então quis entender primeiro quem era ele também. E me surpreendeu descobrir que era um filme meio maluco, nojento, misterioso e selvagem, mas que é praticamente a mesma história do Alien, só mudou o cenário do espaço pra selva. Ou seja, algumas pessoas se deparam com uma criatura estranha, que na verdade é invisível, de um jeito meio camuflada, só se vê os movimentos dela. Então essa criatura vai atacando cada membro de uma equipe de resgate, que na verdade parecia mais um filme de ação, de guerra, mas depois vira uma mistura de suspense com terror. O interessante da mitologia dessa criatura está na tecnologia que ela usa, um computador preso ao pulso, além de uma máscara que esconde seu verdadeiro rosto, e um sangue meio verde fluorescente que ele deixa quando é atingido. Já deu pra entender o motivo de terem pensado em juntar as duas histórias num filme único, pois é quase a mesma coisa.

Alien 4 - A ressurreição (1997)

Esse filme seria basicamente a mesma ideia batida, porém tem algo nele que é único e bem criativo, mas não deixa de ser um filme tosco e bizarro. A personagem principal morreu no filme anterior, então não daria pra ela voltar, mas aí vem a ideia genial de trazê-la como um tipo de clone dela mesma, mesmo a história se passando 200 anos depois do terceiro. A cena final é uma das coisas mais absurdas que eu já assisti em filmes, um alien bizarro matando as pessoas. Fico na dúvida se é um filme inovador ou apenas mais uma história maluca. 

Alien 3 (1992)

É engraçado como essas sequências têm um espaço longo entre elas: o primeiro filme foi de 1979, o segundo veio 7 anos depois, em 1986, até chegar nesse aqui, mais 6 anos depois. Pra mim, parece algo que não foi planejado, é o tipo de franquia que vai sendo construída no decorrer do tempo conforme alguém tenha alguma ideia maluca pra contar. Vamos ao enredo: a mesma mulher principal sobreviveu ao último filme, sendo que a menina que ela lutou tanto pra salvar morreu simplesmente, e agora ela está num lugar que é praticamente uma prisão de todo tipo de maus elementos, tendo que se unir a eles pra lutar contra um alien que sai de dentro de um cachorro. E ela descobre também que há um alien dentro da barriga dela, ou seja, vem a difícil escolha de se sacrificar para não deixar que ele viva. A melhor parte é ela recuperando o que sobrou do cara que foi partido ao meio no último filme, que na verdade era uma espécie de robô andróide, que revive quando conecta alguns cabos nele, isso foi totalmente inesperado e original. Além disso, o filme não tem quase nada de ação, sendo mais um drama de ficção, até pela situação da personagem principal tendo que se matar no final. Também tem uma coisa interessante na mudança de visual da personagem, tendo que ficar careca por conta de uma infestação de piolhos.

As crônicas de Nárnia: O leão, a feiticeira e o guarda-roupa (2005)

Esse filme me pareceu extremamente simples, mas quanto mais eu fui pesquisando sobre, mas foi ficando interessante e agora deu uma curiosidade pra entender tudo. O enredo: 4 crianças encontram um mundo mágico escondido dentro do guarda-roupa deles, aí passam por várias situações lá e depois retornam como se nada tivesse acontecido. Só que essa história do outro lado envolve uns seres estranhos, animais falantes e um mundo a parte. E isso tudo seria uma metáfora do próprio autor pra contar a história da Bíblia de uma forma fantasiosa. Tem um leão que é morto e depois ressuscita, uma óbvia referência a Jesus. Além disso, tiveram muitos outros filmes e desenhos antes desse, todos baseados nos livros que surgiram nos anos 50.

Aliens, o resgate (1986)

Esse filme me pareceu muito mais interessante pelas cenas de ação e todo o cenário futurista que foi criado do que propriamente pelo enredo. De alguma maneira, deram um jeito de trazer a personagem principal, com um grupo de outros tripulantes e de certa forma acontecer a mesma coisa do primeiro filme, com a diferença de que aqui tem uma criança sozinha vivendo escondida dos aliens. Acho que por isso que o título fala de resgate. Agora, a mulher atirando me lembrou o Rambo, meio malucona já pelos traumas que passou. E também analisando pelos filmes que vieram depois dele, muitos pegaram referências daqui pra criar os seus aliens. Esse filme é citado em Pânico 2 como uma das poucas continuações que ainda são melhores que o primeiro filme. E também é citado no filme Prova final, que também fala de alienígenas. Minha cena favorita: quando um cara é dividido pelo meio e ainda continua vivo, uma bizarrice que lembrou também uma cena de Tropas estelares, nitidamente tirada daqui.

O vizinho - Obsessão perigosa (2017)

O que mais me impressionou nesse filme não foi o roteiro, e sim ele ter vencido muitas premiações e elogios. Explico o motivo: ele é completamente parado e entediante, mas acho que também pode ser a intenção dele. E o enredo simples demais, sobre um homem casado que começa a fofocar sobre a vida do vizinho da casa ao lado, até se envolver com a mulher do cara e se meter numa briga feia com ele depois que o vê tratando mal a esposa. Isso aí é basicamente o enredo desse filme, eu ainda esperava alguma reviravolta mirabolante, que nunca veio. O mais engraçado é como ele se movimenta, totalmente ereto como uma estátua, parece até o Michael Myers.

A escolha (2016)

Descobri que esse filme é baseado num livro escrito por Nicholas Sparks, de 2007, e ele também escreveu livros que depois viraram os filmes Diários de uma paixão e Uma longa jornada. Ele tem mais livros que viraram filmes, mas só esses que vi. Esse A escolha é bem simples, aquele romance básico, bem no estilo Dawson's Creek, inclusive acho que até na mesma locação. E é sobre um homem comprometido que acaba tendo interesse na vizinha dele, também comprometida. E essa escolha de se relacionarem leva por caminhos inesperados. Até quando tudo estava dando certo, ele acaba tendo um imprevisto quando decide ajudar um gato que está com problema de saúde (ele é veterinário) e a deixa esperando num encontro que os dois teriam num restaurante. Ela acaba sofrendo um acidente de carro, quando vai embora chateada por ele não ter aparecido. Fica em coma um tempo, até se recuperar e tudo termina bem. Me lembrou o filme Match Point - Ponto final, que fala também sobre escolhas da vida, mas também como a sorte determina muitas coisas. Agora vamos combinar uma coisa aqui, a namorada do cara era a Alexandra Daddario, ele trocar ela pela outra é um crime.

Lost - A primeira temporada (2004)

Antes de falar da história, Lost tem um espaço único na minha vida cinematográfica, que conseguiu me fazer acompanhar 121 capítulos de uma série, durante 6 anos, o que eu nunca mais fiz. Em 2006, eu tinha 19 anos quando estreou na Globo, e só tinha um mísero capítulo por dia, sendo que a série ainda estava em produção e não se tinha a menor ideia do que vinha pela frente. Até 2010, foram longas 6 temporadas que eu comecei vendo depois do ensino médio e quando acabou eu estava no sexto período de uma faculdade. Ou seja, a minha vida mudava e Lost estava lá firme e forte. Agora, vamos ao enredo.

A primeira temporada apresenta todos os personagens de uma forma bem direta, porém deixando algumas brechas que só virão a ser aprofundadas nas próximas. 

• Jack tem um trauma por ter denunciado o pai por operar uma mulher grávida e acabar matando-a, mas ainda não deixou claro o que o pai foi fazer em outro país. Também não explicou o motivo pelo qual ele terminou o casamento.
• Kate era uma foragida da polícia, mas ainda não mostrou qual o crime que ela cometeu. Nem o porquê  da mãe dela ter gritado por socorro quando a viu.
• Charlie é um ex-viciado em heroína que tinha uma banda, mas não mostrou ainda o que aconteceu com a carreira dele. E o que ele estava fazendo na Austrália antes do voo.
• Da Claire ficou faltando o que aconteceu quando foi levada pelo Ethan.
• Sobre o Hurley, ainda ficou em aberto a passagem dele pelo hospício. 
• Do Michael, falta mostrar como foi que ele realmente perdeu a guarda do Walt. 
• Da Shannon, como foi o processo de perda do pai e o golpe que levou da madrasta.
• Dos coreanos, o que realmente falta é explicar como a Sun sabia falar inglês sem que o Jin soubesse.
• Do Locke, como ele ficou paralítico.
• Do Sayid, onde está a mulher do passado dele.

Agora, dos outros personagens secundários:

• A origem do Ethan.
• Onde está a filha da Rousseau.

E sobre os mistérios da ilha:

• Os ursos polares.
• A escotilha
• O navio de escravos Rocha Negra.
• O resto do pessoal do Ethan.
• A fumaça preta.

Agora, se tem um momento marcante nessa primeira temporada, foi a morte do Boone simultânea ao nascimento do bebê da Claire. Isso aí realmente foi muito sublime e poético. Uma pena, pois eu gostava do personagem. Ele e o Locke juntos pegaram a temporada explorando a ilha de uma forma muito legal.

Cinegibi 2 (2005)

Já no ano seguinte, sai o segundo filme, que é basicamente o mesmo enredo do primeiro: os 4 principais indo no cinema do Franjinha adaptando os gibis pra tela, mas o diferencial aqui é que o Chico Bento se junta a eles. Os filmes que eles assistem:

• O primeiro é sobre um tênis que tem o poder de sugar a energia de quem o usar, passando essa energia pra próxima pessoa que usar. E isso é uma estratégia pro Cebolinha pegar a força da Mônica.
• O baile à fantasia que a Mônica está sem par, e acaba indo com o Frank, o frankenstein. O nome do episódio é interessante: Baile Frank.
• O terceiro conta como a Mônica acabou ficando encolhida por conta de uma poeira de uns duendes.
• A chapeuzinho vermelho foi embora e o lobo acaba encontrando a Magali como substituta, mas ela acaba querendo comer tudo que está levando pra vovó.
• Um menino captura todas as mães e leva pra um lugar escondido. A Mônica acha a mãe dele verdadeira e acaba com a carência, pois ele fez isso pra ver se supria a ausência da mãe verdadeira.
• Os 4 principais vão numa escola de boas maneiras pois os pais deles não aguentam mais a falta de educação deles.
• O último é, finalmente, sobre o Chico Bento numa confusão com uma onça.