Interessante como esse filme já misturava a ideia de viagem no tempo com outro gênero, que no caso aqui é o romance clássico. Mas de certa forma não é exatamente viagem no tempo igual nos filmes de ficção científica, como Planeta dos macacos e De volta pro futuro, é um pouco diferente. Vamos ao enredo: uma mulher idosa aparece para um homem mais novo, lhe entrega um relógio e misteriosamente vai embora, mas ele fica obcecado em descobrir quem ela era, até que faz uma auto-hipnose e se transporta mentalmente pro passado. Assim, a encontra bem mais nova e convive com ela um tempo, até ser acidentalmente transportado por presente novamente, assim ficando deprimido de ter sido afastado dela e morre ssozinho. O que não dá pra saber é se ele realmente foi pro passado ou foi uma ilusão na cabeça dele. O segredo é que nessa hipnose ele teria que se cercar de coisas do ano em questão que ele queria simular e acaba levando uma moeda atual, que acaba por desfazer isso e por isso que ele volta. E o relógio que ele recebeu dela, acaba entregando pra ela no passado, o que termina por criar um enigma sobre a origem do relógio. E o filme termina com os dois se encontrando após a morte no que seria o paraíso. Um tipo de filme que não precisa de explicação, apenas sentimento.
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