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terça-feira, 30 de setembro de 2025

Debi & Lóide - Dois idiotas em apuros (1994)

Clássico dos anos 90, revivi exatamente a época do lançamento do filme enquanto assistia, eu tinha 8 anos e vi o surgimento dessa lenda chamada Jim Carrey. Sério, ele estava nos filmes mais legais da época. Foi um verdadeiro presente pras crianças daquela década. Nesse filme, ele ainda faz dupla com o outro ator que é mais sério que ele, mas também igualmente relevante. O enredo é sobre esses dois amigos indo devolver uma mala que uma mulher esqueceu no aeroporto, mas percorrem um longo caminho até encontrá-la, sem saber que se tratava de dinheiro que iria ser entregue pra uns sequestradores. Mas a parte engraçada está nas palhaçadas, como uma vez que arrumam confusão em um restaurante de estrada e acabam fingindo que vão pagar a conta de uns homens que querem briga, mas na verdade coloca na conta dos caras a despesa deles também. Outro momento, num posto de gasolina, um deles descobre, no banheiro, que naquele exato dia, naquela exata hora, um homem iria aparecer pra um encontro íntimo. Mas a cena final, onde eles praticamente rejeitam um grupo de modelos de biquíni interessadas em conseguir homens para passar bronzeador nelas, é a melhor. Na década seguinte, em 2003, fizeram um filme de origem deles, e depois retornaram com os mesmos atores mais velhos, em 2014. Então acabou virando uma trilogia.

domingo, 28 de setembro de 2025

Gasparzinho, o fantasminha camarada (1995)

Esse é um clássico esquecido dos anos 90, eu tinha na minha coleção de VHS quando era criança, numa época que o desenho animado do Gasparzinho passava bastante na TV Globinho. Então quando o filme saiu todo mundo queria ver, até porque teria efeitos especiais e uma história mais longa, já que os desenhos eram bem curtinhos. E o enredo aqui é sobre uma mulher que ganha uma mansão assombrada de herança, mas chama algumas pessoas para expulsar os fantasmas e não consegue, até que encontra um homem e sua filha que viajam pelo mundo resolvendo essas situações. Uma dessas pessoas que foi tentar limpar a mansão é um dos atores de Os caça-fantasmas, o que faz uma conexão interessante entre os dois universos. Mas essa história de chamar esse pai e filha não veio por acaso, foi uma armação do próprio Gasparzinho, pois ele viu uma reportagem com a menina e ficou apaixonado. Agora, uma revelação que você não sabia: a versão do Gasparzinho como humano é o ator do filme Premonição, o primeiro. 

O pestinha 3 (1995)

Depois de 4 anos do último filme, veio esse com um novo elenco interpretando os mesmos personagens do pai e do filho, embora o avô tenha retornado com o mesmo ator. Mas a cronologia com a personagem que ficou com o pai no filme anterior, além da filha dela que virou amiga do menino, também não aparecem agora. O enredo desse mostra como o pestinha vai lidar com uma paixão nova, quando ele fica encantando por uma menina loira. Mas é óbvio que tem outros meninos interessados nela também, que são os rivais do pestinha, que vai justificar as maldades dele agora. Embora o filme tenha tido um hiato de quatro anos depois do segundo filme, isso foi porque fizeram uma série de desenho animado, que foi exibida em 1993 e 1994, até que, depois disso, voltaram pra um terceiro filme.

O pestinha 2 (1991)

Esse segundo filme tem algo misterioso em relação à mãe do primeiro filme, pois aqui o casal simplesmente está separado, o que me fez pensar que a atriz não quis voltar, mas ela retorna interpretando outra personagem, o que é mais maluco ainda. E agora o pestinha vai com o pai pra uma casa nova, em um bairro que tem um monte de mulheres desesperadas para arrumar um marido. E essa é a nova desculpa pro menino fazer as maldades dele: ciúme do pai. Além disso, ele tem alguns problemas com outros alunos da escola, principalmente com outra pestinha à altura dele, uma menininha loirinha que é tão maluca quanto ele. E ele se vinga de todo mundo que o perturba, mas dessa vez de formas mais escatológicas e erradas que no primeiro filme. Só pra ter uma noção do nível das cenas: tem um momento em que um monte de gente vomita junto num parque de diversões; outra cena tem um jantar cheio de baratas; além de uma guerra de comida envolvendo um restaurante inteiro. Um verdadeiro clássico.

Tem uma história dos bastidores interessante, com um final feliz, porém com um desfecho trágico depois de anos: o casal do filme, que finalizam juntos, também se casaram na vida real, até que o homem faleceu depois de um suposto ataque cardíaco, em 2003, que virou julgamento de tribunal por erro médico. 

O pestinha (1990)

Esse é o tipo de personagem que só é legal nos filmes, seria assustador encontrar uma criança tão explosiva quando o menino do título. Ele foi adotado por um casal que não podia ter filhos, mas ele era rejeitado nos orfanatos, sendo devolvido por todo mundo que o adotava, pois não aguentava a pirraça que ele fazia. Mas o filme tenta contextualizar que ele não é apenas malvado, mas vingativo, quando ele dá o troco em todo mundo que o maltrata. E o interessante é que ele tinha como ídolo um bandido perigoso que estava preso, que alegava ser incomprendido. Esse filme pode parecer uma cópia de Esqueceram de mim, mas ele veio alguns meses antes. Também foi comparado com Dennis, o pimentinha, que veio como filme em 1993, mas também já era desenho desde 1951. Então essa é a cronologia exata. 

sábado, 27 de setembro de 2025

Todo tempo que temos (2024)

Embora seja um filme bem monótono e sem muitas reviravoltas, o roteiro apela pra uma edição fragmentada, que você tem que juntar as peças pra saber se é passado, presente ou futuro. O enredo é sobre um homem que é atropelado por uma mulher, que acaba virando o amor da vida dele, até que ela descobre que tem câncer, mas eles ainda têm uma filha juntos. E aí ela começa o tratamento, mas acaba não resistindo. O título do filme quer dizer que ela escolheu aproveitar ao máximo o tempo que ainda teriam juntos. Pra quem está passando por uma situação semelhante, deve ser um filme incrível e identificável. 

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

O professor aloprado (1996)

Existem alguns filmes que querem passar uma ideia de que o que importa é a essência da pessoa e não a aparência. O amor é cego é um desses exemplos, onde um homem enxerga as mulheres como magras e lindas, mas na verdade todos as vêem como são realmente. Nesse aqui, é basicamente a mesma ideia, mas ele é uma versão de outro filme de 1963: e o enredo é sobre um professor que desenvolve uma fórmula pra ficar magro, mas acaba assumindo outra personalidade, até que as duas começam a conflitar entre si. Mas então uma mulher que estava apaixonada pelo professor na versão obesa, acaba aceitando que ele é melhor do que a versão magra. 

Uma coisa que tem nesse filme, que praticamente previu o que aconteceu no Oscar, quando o Will Smith agrediu o Chris Rock, depois dele ter feito piada com a esposa do Will, aqui acontece parecido: a esposa do Will é a atriz que faz o interesse do professor aqui, os dois vão num show de comédia stand up, onde o comediante faz piadas com obesidade relacionadas a ele, muito parecido com o que viria acontecer na vida real. A diferença é que em vez de revidar com um tapa, a versão magra fez piadas com o comediante, o humilhando da mesma forma.

Os Batutinhas (1994)

Mais um clássico esquecido dos anos 90, numa época em que existiam histórias simples e ingênuas voltadas para crianças. Basicamente, é um romance entre um menino chamado Alfafa e uma menina chamada Darla. Mas, como todo romance, tem uma terceira pessoa que atrapalha, que é um menino riquinho e metido, que é literalmente filho do Donald Trump. A participação do Trump é de 5 segundos, mas foi algo inesperado, que eu não lembrava de jeito nenhum. E além disso, o Alfafa faz parte de um clube só de meninos, que proíbe a participação de meninas. E quando os amigos dele descobrem que ele está apaixonado, começam um ciúme bobo, mas no final acaba com todos se aceitando e a Darla ficando com o Alfafa. O charme do filme está justamente na personalidade das crianças, onde cada um tem sua marca registrada na história. Lembro muito do impacto que foi nos anos 90, quando esse filme surgiu. 

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Querida, encolhi a gente (1997)

Sempre que assisto a um filme desses dos anos 90 fico me perguntando o motivo pelo qual essas aventuras pra família sumiram do cinema. Pois são filmes tão simples, mas divertidos, sem nenhuma apelação de violência ou baixaria, que me bateu uma nostalgia de um tempo que não existe mais. Filmes que parecem ter sido feitos na medida pra passar na Sessão da Tarde. Depois de terem encolhido as crianças em 1989, esticado o bebê em 1992, veio esse terceiro filme invertendo tudo e encolhendo os pais. E então, eles tentam arrumar um jeito de avisar os filhos que estão pequenos, mas eles estão distraídos fazendo festinhas em casa e outras coisas. O legal é ver o mundo em miniatura e os encontros dos pais com os insetos. O bebê do filme anterior agora é uma criança, o que mantém uma continuidade interessante. Um clássico dos anos 90, com uma trilogia de sucesso bem finalizada.

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Um lugar silencioso - Dia um (2024)

Quando vi esse subtítulo, pensei que iria explicar a origem dos alienígenas, como uma história de origem. E isso me despertou a curiosidade de assistir o filme, mas a expectativa foi além, pois o filme não explica nada e acaba sendo mais do mesmo, colocando dois personagens fugindo dos bichos, tentando não fazer nenhum ruído. O diferencial é que tem um gato no filme, que passa por tudo sem dar um miado. E desses dois personagens, que era um homem e uma mulher, somente o cara sobrevive junto com o gato, já que a mulher estava com câncer terminal e escolhe se sacrificar, já que não teria como continuar seu tratamento.

O filho do Máskara (2005)

Esse é um filme que demorou muito a sair na época e acabou perdendo o público do filme original, pois eu acho que se tivessem lançado em 1995, logo depois do primeiro, poderia ter tido a mesma repercussão. Pois o primeiro saiu quando eu tinha 8 anos, mas esse aqui só veio quando eu estava com 19, então nunca me interessei em assistir. Mas passava no SBT bastante, também sempre ouvi falar muito mal dele, pois não tinha o Jim Carrey, e nunca entendi muito bem onde o enredo se encaixava, já que o título se referia a um filho que não tinha sido citado até então. 

Mas já respondendo a dúvida do título: a máscara é encontrada por um homem, que a deixa de enfeite em casa, até que um dia ele vai numa festa à fantasia e a usa, mas quando volta pra casa acaba tendo relação com sua esposa e por isso vem esse filho. Mas a cena é bizarra, com os espermatozóidesides verdes. Então o bebê é literalmente filho do Máskara. Mas ao mesmo tempo, tem uma mitologia interessante acontecendo em segundo plano, com Loki, filho de Odin, tentando recuperar a máscara original que era dele e caiu na Terra. Pode ser até um filme inferior ao primeiro, mas o enredo é bem interessante.

O Máskara (1994)

Clássico dos anos 90, numa época em que o Jim Carrey estava nos filmes mais legais, e a Cameron Diaz ainda não era tão marcada por filmes de comédia besteirol que viria a fazer depois. O enredo é bem básico: um homem comum encontra uma máscara e leva pra casa, mas quando a coloca assume uma outra personalidade, quase que como um super herói, mas irônico e debochado. E analisando a carreira do Jim Carrey, ele fez vários papéis que seguiam essa mesma estrutura. Pode ver que O mentiroso é sobre um homem lutando com a própria verdade dele; Eu, eu mesmo e Irene é sobre um homem que acaba desenvolvendo uma versão dele mesmo que é completamente o oposto do que ele é; Todo poderoso é sobre um homem que adquire o poder que Deus dá pra ele, então também é uma versão diferente da vida que ele levava. 

Irreversível (2002)

Esse filme dividiu opiniões, mas foi criticado pela maior parte das pessoas, sendo descrito como um filme horrível. Mas tem algo de genial nele que acho que muita gente nem se deu ao trabalho de refletir, pois tem duas cenas que são difíceis de assistir e realmente chocantes. Mas vamos entender direito.  

O filme é sobre um caso de estupro seguido de vingança, mas quem se vinga é o marido da vítima. Mas ele é contado de trás pra frente, ou seja, já começa da vingança, que é uma cena pesadíssima. Mas o que importa aqui é saber que a intenção é deixar a gente em choque, se questionando se precisa dessa violência toda, até que vai retrocedendo e chega na cena do estupro, que é mais absurda ainda, fazendo a gente talvez concordar com aquela cena do começo, pois o estuprador mereceu uma morte horrível também pelo que ele fez. Mas aí o filme chega numa cena que pode ter dupla interpretação: o casal acorda numa cama, normalmente, com a mulher comentando de um sonho que ela teve. E aí vem a questão se isso está se passando antes dos eventos que a gente já viu ou se tudo que passou até ali foi um pesadelo da mulher e a partir dali é tudo real mesmo. E depois disso, o casal passa um momento romântico juntos, até que a mulher faz um teste de gravidez e descobre que vai ser mãe. E o filme termina com ela deitada num campo, lendo um livro. Assistindo agora, eu prefiro acreditar que tudo que aconteceu foi um sonho e o final do filme é ela estando bem. 

Mais uma coisa: esse filme serviu também pra mostrar como um ato de violência pode ser ou não justificado quando sabemos o contexto em que ele ocorre. Pois quando vemos na TV algum caso real que nos choca, na maioria das vezes o jornalismo não se aprofunda tanto, apenas o classifica com algum rótulo, impedindo que haja uma compreensão maior do que está por trás. 

O mágico de Oz (1939)

Esse é um dos filmes clássicos que é citado em vários lugares, mas realmente eu nunca tinha assistido, embora saiba do que se trata. Duas citações importantes que eu cansei de ver sobre ele: uma foi no filme Twister, onde um equipamento chamado Dorothy, que é cheio de chips de computador, vai ser jogado contra furacões para captar informações internas dele; e o outro é na série Lost, que cita constantemente nos diálogos entre os personagens: tem um episódio que se chama "Não há lugar como o nosso lar", que é uma frase usada no filme, além de fazer a analogia sobre o homem por trás da cortina, que no Lost é sobre um homem que lidera um pessoal, mas diz que recebe ordens de outro homem acima dele, mas ninguém acredita, e no filme esse homem atrás da cortina é um farsante. 

Mas vamos ao enredo: uma menina chamada Dorothy acaba sendo levada por um furacão, onde chega em outra realidade, daí vem a referência usada em Twister. Lá, ela encontra um espantalho, um homem de lata e um leão: cada um deles quer alguma coisa do Mágico de Oz, que é conhecido por ser um homem poderoso. Mas o grande desfecho é que era tudo uma farsa, onde um homem manipulava uma tecnologia pra parecer que era tipo Deus falando, mas era ele o tempo todo, por trás de uma cortina - por isso a referência de Lost. Trazendo essa análise pro contexto das igrejas, temos líderes religiosos que dizem que são escolhidos por Deus para passar as mensagens dele, mas no fundo são só representações disso também, em prol dos benefícios próprios. 

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Asterix, o gaulês (1967)

Eu já tinha ouvido falar muito desse personagem, mas não tinha assistido nada realmente dele, mas entendi o motivo: é um desenho praticamente feito pra adultos, pois os assuntos não têm nada de infantil, embora a conclusão até possa ser considerada pra crianças. Mas é sobre um assunto de dominação dos romanos, mas acham um jeito de combatê-los, quando criam uma poção mágica que deixa as pessoas fortes. Mas os romanos acabam querendo a fórmula da poção, mas são enganados quando tomam uma poção que faz crescer cabelo e pêlos sem parar. Basicamente, é isso. Os traços do desenho são bem interessantes, além de ser legal pra um historiador assistir entendendo o contexto histórico que se passa o enredo.

sábado, 20 de setembro de 2025

O vagabundo (1915)

Quando eu vejo esses filmes preto e branco, que também são mudos, acabo tendo que fazer uma interpretação mais subjetiva, pois nem tudo está explícito, como, por exemplo, quase todos os diálogos. Igual os filmes do Pingu, o pinguim de massinha, que quase não dá pra entender o contexto. E o que eu pude entender nesse aqui é que o Chaplin é um violinista que mora na rua, mas acaba se metendo em várias confusões. Até que encontra uma mulher, que é maltratada pelo pai, vai viver com ela e os dois vão viver sozinhos. Até que ela encontra um cara que estava próximo, que é um pintor, que acaba fazendo uma pintura da moça. Aí vem a reviravolta: a pintura vai pra uma exposição e a mãe perdida da mulher a reconhece e vai atrás da filha. E ele termina sozinho, ficando triste. Mas aí a mulher manda a mãe voltar pra pegá-lo. 

No balanço do amor (2001)

Mais um filme com a Julia Stiles, mistura de romance com um drama, que se passa no ambiente adolescente, na escola. E aqui é sobre uma menina que ficou traumatizada quando ia se apresentar num concurso de balé e simplesmente sua mãe não apareceu para vê-la, mas depois descobre que ela sofreu um acidente de carro a caminho do concurso. E aí, ela acaba indo morar com o pai, entra numa nova escola e acaba sendo hostilizada pois a grande maioria dos alunos são negros e isso acaba incomodando algumas meninas. Principalmente quando ela acaba chamando mais atenção dos homens, até que se envolve com um rapaz negro e é criticada por isso, pelas outras meninas negras que não aceitaram. Mas depois ela acaba revertendo isso, participa de um novo concurso de balé e ganha. E o rapaz a ensina a como se portar para parecer mais descolada: essa cena é satirizada em Todo mundo em pânico 2, quando o Shorty fala pra Cindy como se portar na escola.

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Menina de ouro (2004)

Esse filme é incrível em todos os sentidos, mas me tocou muito a história pois ela vai da superação à tragédia, com um enredo sensível e com várias questões que não é todo filme que fala sobre. É sobre uma menina que ser lutadora de boxe, mas acaba pedindo pra um cara treiná-la, mas ele não quer pois treina apenas homens. Depois de muita insistência, ela acaba o convencendo, eles se tornam muito próximos, quase como um relacionamento de pai e filha. E ele a torna uma vencedora, superando todas as expectativas. Mas aí vem a parte trágica: durante uma luta, ela acaba tomando um golpe e cai direto com o pescoço na quina de um banco de madeira, ficando paralisada pra sempre, só mexendo o rosto. Depois de uns dias internada, ela tem uma perna amputada. E isso vai a deprimindo cada vez mais, chegando ao ponto de pedir pra morrer. E o treinador acaba se culpando por ter treinado e incentivado a garota a lutar. Triste, mas é a realidade que muita gente passa. Esse filme ganhou o Oscar, acredito que fez muita gente refletir sobre as reviravoltas da vida. Agora, tem uma coisa legal nesse filme que não é diretamente sobre ele, mas a paródia que Todo mundo em pânico 4 fez, incluindo na mesma cena o Mike Tyson e uma referência ao que ele fez durante uma luta, arrancando parte da orelha do adversário. 

quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Kill Bill - Volume 2 (2004)

Esse é um dos poucos filmes que eu conheço onde as duas partes se encaixam perfeitamente, não como uma sequência, mas como uma coisa só. Acho que o subtítulo Volume 1 e 2 é bem interessante por causa disso, é o mesmo filme em duas partes. E esse filme agora preenche as lacunas que o anterior deixou. Mostra a nossa heroína vingadora indo atrás dos outros itens da lista negra dela, o que é incrível todos os encontros que ela tem, até chegar ao Bill, que está criando a filha deles, o que acaba sendo um momento emocional incrível. A luta dela contra a mulher de tapa-olho é genial, mostrando também toda a trajetória do treinamento dela com o Pai Mei. E ainda tem um personagem que gosto muito, Budd, que consegue atirar nela, enterrá-la viva, mas ela sai do túmulo e vai atrás dele, mas não o mata, ele é vítima da própria parceira dele, a do tapa-olho. Outra coisa linda nesse filme é o diálogo dela com o Bill explicando o que os super heróis tem de interessante, comparando a versão deles disfarçados com quando são quem são realmente. Um filmaço, os dois, pra mim até hoje o melhor trabalho do Tarantino. Nos créditos, tem uma ironia que deixa em aberto se a Daryl Hannah, a mulher do tapa-olho, ficou viva ou morreu, quando o nome das personagens que morreram vão sendo riscados, mas no dela aparece um ponto de interrogação.

Kill Bill - Volume 1 (2003)

Esse filme foi o primeiro do diretor Quentin Tarantino que eu assisti, na época que lançou, e me lembro do momento exato que me apaixonei pelo enredo e pela estética que ele aborda nas cenas. O enredo é simples, sobre uma mulher buscando vingança contra um grupo de pessoas que tentaram matá-la; mas a forma que é contado é bem fragmentada, mostrando a motivação e contando a origem de cada personagem. Aquela música que é um assobio, The killer song, surgiu aqui também, na melhor cena do filme. O filme é dividido em capítulos, que é uma estratégia pra não ficar difícil de entender. Mas gosto de tudo nesse filme, até a trilha sonora que é incrível. E também aqui retornam vários atores de outros filmes do Tarantino, que até sugiu uma teoria sobre interligação nos filmes. 

Corra que a polícia vem aí (2025)

O que mais me deixou pensando no filme foi um detalhe sutil, que não vi ninguém comentar: o ator Liam Neeson está fazendo papel do filho do protagonista da primeira trilogia, Leslie Nielsen. Mas a grande questão é que, no terceiro filme, de 1994, o filho ainda não existia, e mesmo se existisse ele teria no máximo 31 anos. Mas o Liam está com 73 anos atualmente, o que pareceu muito louco. O enredo desse filme faz referência aos primeiros em todo momento, citando algumas situações do passado e mantendo o mesmo estilo de humor. Por exemplo, tem uma cena em que os policiais vão guinchar um carro que capotou, mas o guindaste é igual ao daquelas máquinas de pegar urso de pelúcia, aí até consegue erguer, mas o carro cai do guindaste, do mesmo jeito que os ursos se soltam. O filme é um ótimo passatempo pra quem quer dar umas risadas, sem necessidade de levar o roteiro a sério.

terça-feira, 16 de setembro de 2025

Aristogatas (1970)

Eu juro que não sabia de onde era a gata Marie, até agora. E é interessante como a personagem acabou tendo mais destaque que o próprio filme no qual ela participa. E pra quem gosta de gatos, o filme é incrível e mostra o universo deles, desde o gato de rua até o doméstico. E o enredo aqui é sobre uma mulher, rica, que quer deixar a herança dela toda pros gatos, mas que acaba gerando uma inveja no mordomo dela, que descobre a intenção da dona dos gatos, fica com raiva e se livra deles. Mas aí eles acabam conhecendo um gato de rua, que se apaixona pela mãe, mas acaba adotando os filhotes dela. Mas ele os leva pra conhecer seus amigos gatos que são músicos, mas depois todos voltam pra casa e retomam o lugar que é deles. E o mordomo fica sem nada. E a madame rica acaba adotando todos os gatos de rua. 

Dez coisas que eu odeio em você (1999)

Essa atriz Julia Stiles começou com uns filmes bem controversos, como Wicked - Diabólica, que ela faz uma filha que seduz o próprio pai, o que é um enredo bem ousado. Aí depois ela partiu pras comédias românticas, mas não consigo mais vê-la sem associar ao filme citado. E esse aqui é uma adaptação de A megera domada, de Shakespeare, que também é citado no enredo: é sobre um cara que se apaixona por uma menina, mas o pai dele deixou como condição que ela só vai sair com o cara se a irmã mais velha namorar primeiro. Só que a irmã mais velha é bem chatinha, assim o cara arruma um amigo pra tentar ficar com ela. E os dois acabam se apaixonando no final. Praticamente o mesmo enredo de Ela é demais, só que com algumas diferenças. E o mais legal é reparar como ambos os filmes foram parodiados em Não é mais um besteirol americano. A cena do cara cantando na arquibancada, depois de você ver a sátira, acaba sendo impossível de não rir. É muito interessante como esses filmes de paródia foram tão abrangentes nos anos 2000.

Turma da Mônica - Laços (2019)

Eu não sou tanto fã da Disney, mas isso é porque quando eu era criança tinha muita coisa da Turma da Mônica na minha casa. Até que meus pais fizeram assinatura da revistinha, então eu era fã de verdade. E de uns tempos pra cá, tem tido muita coisa inovadora, como a Turma da Mônica Jovem e esses filmes live-action. E, embora tenha sido bastante criticado, eu acho que foi uma sacada muito legal. E o enredo desse filme aqui é sobre as relações deles, nada muito diferente dos gibis, mas tudo se desenvolve quando o Floquinho é sequestrado e a turma vai procurá-lo. Mas no caminho, há espaço para encontrar vários personagens coadjuvantes. Como o título já diz é sobre as relações deles e o que fortalece a amizade do quarteto principal.

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Curtindo a vida adoidado (1986)

Poucos dias antes de eu nascer, em junho de 1986, esse filme foi lançado, o que representa talvez uma reflexão importante já naquela época, mas ainda mais hoje: a vida passa rápido, então temos que aproveitar. E é com esse discurso que o filme começa, com o personagem Ferris Bueller falando com a câmera, pra justificar porque ele não vai pra escola hoje, inventando que está doente e convencendo sua mãe a deixá-lo em casa. Mas o diretor da escola desconfia, mas ele já preparou tudo pra confundir mais ainda, com gravações automáticas pra simular a voz dele e um boneco inflável para parecer que ele está na cama. Com o plano dele pronto, é hora de chamar seu melhor amigo e sua namorada, para saírem para um dia cheio de imprevistos e aventuras. Basicamente, esse é o enredo, mas tem um suspense inocente que sempre parece que ele vai se dar mal, mas sempre se livra. E aí, vem a cena clássica dele cantando a música dos Beatles no meio da rua, num carro alegórico. Também me dei conta de que nunca tinha assistido esse filme na íntegra, pois sempre pegava ele passando na TV. 

domingo, 14 de setembro de 2025

Três ninjas - Uma aventura radical (1992)

Eu nasci em 1986, então eu tinha seis anos quando esse filme surgiu, era um clássico da Sessão da Tarde, com um enredo muito interessante pra uma criança: três irmãos são ensinados, pelo avô deles, as técnicas das artes marciais, como uma forma de disciplina pras tarefas do dia a dia também. Mas aí acabam tendo que se unir pra enfrentar os valentões do bairro, além de se depararem com outros problemas mais sérios, como assaltantes e um sequestrador que captura o avô deles. O que eu acho mais legal nesse filme são algumas tecnologias que eles criaram na época, como alarmes por sensor e um telefone de lata pra falar com a vizinha da casa ao lado. Cada um dos três irmãos é totalmente diferente do outro em personalidade e isso gera alguns momentos divertidos. Eles são apelidados pelo avô de Rocky, Colt e Tumtum. Depois teve mais 3 filmes ainda, mas eu nunca assisti todos. Esse é daquele filme que eu sei todas as cenas, mesmo tendo mais de 20 anos que não assistia.

Halloween 2 (2009)

Uma coisa que acho um desperdício é o modo como esses filmes de Halloween não aproveitam os filmes anteriores para fazer uma ligação e tornar tudo mais interessante, mas eles sempre são ressignificados, deixando tudo confuso pra quem não é um fã assíduo. Então esse filme tem o número 2, mas ele é o 10 da sequência, servindo como uma sequência do filme anterior, que foi um remake aprofundando na origem do Michael Myers. Mas esse filme começa do mesmo jeito de sempre, mostrando o Michael matando pessoas aleatórias, de uma forma muito mais violenta e desnecessária. Mas a história da Laurie Strode é bem interessante, mostrando a superação do trauma pelo que aconteceu no filme anterior. Além disso, tem uma piração do Myers em ter visões com a mãe falecida e consigo mesmo quando era criança. Mas achei a estética desse filme parecido com O massacre da serra elétrica, uma coisa meio nojenta de propósito.

Os Simpsons: A casa da árvore dos horrores XIX (2008)

  •  A primeira paródia é sobre os Transformers, onde todos os eletrodomésticos se transformam e também começa uma guerra entre eles.
  • O segundo insere uma referência ao Planeta dos macacos original, refazendo a cena do final onde o cara encontra a Estátua da Liberdade. Mas o enredo é uma sátira da série Mad Men, onde o Homer acaba sendo convencido a matar celebridades para assim poder ter as imagens liberadas para serem usadas em comerciais sem precisar gastar dinheiro.
  • O terceiro é uma sátira de Charlie Brown e Snoopy. Mostra o Milhouse e a Lisa procurando uma abóbora gigante durante o Halloween.

Sexta-feira 13 - Doce vingança (2025)

Esse novo capítulo na franquia Sexta-feira 13 é apenas um curta-metragem de 15 minutos, que serve pra dar uma animada nos fãs, já que o Jason está para voltar nos novos filmes e séries em breve. E ele não se encaixa exatamente em nenhum lugar dos filmes, a não ser como uma lenda do passado. Mas a história vai de novo pra um grupo de amigos numa cabana, até que uma menina vai andar numa canoa e é puxada pelo Jason. Mas aí, algo estranho acontece, ela passa muito tempo embaixo da água e sai como uma pessoa diferente, amaldiçoada. E aí encontra o acampamento cheio de corpos e vai pra cima do Jason. Mas tem um detalhe que é interessante: o namorado dela está com outra menina, então ele acaba morto pelo Jason também; além disso, ela salva uma menina, mas aí quando essa mesma menina tem a chance de fugir e deixá-la pra trás, acaba sendo uma traição. Então acontece essa vingança, e a mulher mata a amiga que a deixou pra trás. Termina com ela e o Jason indo pro combate, sem mostrar o que acontece depois.

Toy Story 4 (2019)

A minha relação com os filmes Toy Story me fez pensar pra qual público ele é feito, pois passa tanto tempo entre um filme e outro, que as crianças que assistiram aos primeiros filmes, também cresceram no decorrer dos anos e talvez não se interessem mais pela franquia. E o primeiro filme saiu quando eu tinha 9 anos e o segundo quando eu tinha 13, então esses dois eu ainda lembro de ter visto na época. Mas o terceiro veio só em 2010, eu tinha 24 anos, ou seja, não me atraiu ver um filme infantil naquele momento. E esse quarto filme aqui, que veio quando eu já estava com 33 anos, nem pensei em ver. Mas agora vendo como um produto feito pra crianças, achei bem interessante. A história acompanha o crescimento do Andy e os bonecos agora estão com a nova dona, que recebeu os bonecos no último filme. E ela acaba fazendo um brinquedo montado de material reciclável, que na verdade é um garfo de plástico que ela transformou em brinquedo. E as confusões acontecem quando o garfo cai na rua junto com o Woody e os dois acabam parando em uma loja de antiguidades. Mas lá tem uma boneca que quer capturar o Woody para roubar a caixa de som interna dele e colocar nela mesma. O filme tem essas aventuras, mas ele também traz uma reflexão sobre como os bonecos se sentem em serem abandonados ou trocados pelos donos no decorrer do tempo. 

sábado, 13 de setembro de 2025

Inatividade paranormal 2 (2014)

Esse filme deu uma melhorada absurda em relação ao primeiro, parece que a qualidade da imagem está bem melhor, a atuação também, e o roteiro é mais abrangente. Agora continua de onde o primeiro parou, com o cara levando a mulher dele que ficou possuída, mas a história dá um avanço no tempo pra mostrar que ele agora tem uma nova mulher, que já é mãe de uma adolescente e de um menino, ou seja, é padrasto. E mostra eles se mudando pra uma casa nova, mas isso é só pro roteiro voltar pro estilo de filmagem com câmeras em primeira pessoa. Mas aí, de repente, a ex-mulher dele aparece de novo na história, o que faz uma conexão interessante com o primeiro filme.

As duas referências mais legais são de Invocação do mal, com a cena da venda nos olhos, e de Annabelle, que aqui se chama Abigail. Mas também abrange pra zoar o filme A entidade, que é sobre um homem que encontra umas filmagens no sótão.

Inatividade paranormal (2013)

Direto ao ponto, esse filme é uma paródia que mistura cenas de vários filmes de espíritos, mais especificamente do filme Atividade paranormal, que é filmado em primeira pessoa. Mas o enredo não faz a menor diferença, pois é só uma desculpa pra inserir um monte de cenas de gosto duvidoso, que talvez eu achasse engraçado se tivesse uns 12 anos, pois é tudo bem infantilizado. E nem é uma crítica, pois eu gosto bastante do gênero de paródias, inclusive o Marlon Wayans participou dos dois primeiros Todo mundo em pânico, que estão num nível acima desse aqui. Mas pra quem assistiu os filmes citados acaba sendo uma experiência divertida de reconhecer de onde veio, como os caçadores de fantasmas do filme Sobrenatural, que é bem legal. Mas queria saber o que se passa na cabeça do Marlon Wayans, pois acho que ele acorda todo dia pensando em como vai fazer um filme mais bizarro do que o anterior. E é curioso como alguns atores aceitam fazer esses papéis malucos que ele inventa.

Código de conduta (2009)

Esse filme pode ser classificado no gênero de suspense policial, mas tem uma característica nele que me fez lembrar de um filme de outro gênero: A vida de David Gale. Só pra contextualizar, esse filme do David Gale é sobre um professor que é também um ativista político que quer provar que o sistema carcerário comete injustiças, incriminando pessoas inocentes. Só que ele mesmo arma uma situação, pra parecer que é culpado, aí é condenado à pena de morte, pra só depois descobrirem que ele era inocente.  

E nesse filme aqui tem algo similar: é sobre um homem que perdeu a esposa e filha assassinadas, mas o homem que as matou foi solto pela justiça. E aí, ele começa a bolar uma vingança, mas não apenas para matar o assassino, mas provar que o sistema judicial é falho e liberta pessoas perigosas. E aí vira um jogo mental com um policial, que tenta entender como ele consegue comandar ataques externos, mesmo estando preso. Ou seja, ele acabou virando um homem traumatizado, sem família, disposto a se sacrificar pra provar que o sistema é errado. É uma história de vilão que é herói.

Pearl Harbor (2001)

Muito interessante como esse filme se mostra como uma história de guerra, mas o enredo tem várias nuances que eu não esperava, com conflitos e reviravoltas inesperadas. E aqui é sobre um homem que vai lutar na guerra, mas acaba sendo dado como morto, assim sua namorada e seu melhor amigo acabam ficando de luto, mas depois de um tempo engatam um relacionamento. Aí vem a reviravolta: o cara não morreu. Mas retorna achando que a mulher o estava esperando, até descobrir do relacionamento com o amigo. Isso gera um conflito entre eles, mas do nada começa um bombardeio, assim os dois têm que se unir pra saírem vivos da guerra e deixar as mágoas de lado. E isso é o interessante do filme, que parece um drama com romance, mas num cenário de guerra muito bem feito.

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Paranoia (2007)

Eu vi esse filme na época que foi lançado, mas não gostei muito, achei bem previsível e exagerado, com situações que seriam desnecessárias. Como por exemplo, a punição que um adolescente recebe, usando tornozoleira eletrônica e sendo obrigado a ficar em prisão domiciliar. Mas tirando isso, reassisti agora com outro olhar, inclusive podendo comparar com outro filme no mesmo tema, Janela indiscreta. E o enredo é praticamente o mesmo, sobre uma pessoa que acaba ficando reclusa em casa e começa a observar a vizinhança, desconfiando que há um vizinho cometendo crimes. Mas nesse aqui, tem um tom mais jovem e um romance muito legal, o que acaba prevalecendo, e o terror fica em segundo plano. Interessante que tem uma atriz do Matrix aqui que faz a mãe do adolescente, nem lembrava disso.

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Cabana do inferno (2016)

Esse filme é bem simples, mas executado de uma forma incrível, com o enredo sendo desenvolvido aos poucos, sem pressa, de um jeito que dá pra gostar de todos os personagens antes do terror começar. E é sobre uns amigos que vão passar uns dias numa cabana na floresta, mas o lugar é lindo e eles estão se divertindo e namorando, mas são surpreendidos por um homem passando muito mal e todo ensanguentado. E esse é o começo da história, até eles descobrirem que há uma infecção acontecendo, ou seja, é um filme de terror sem assassino nem espíritos, mas de epidemia. E esse filme aqui é remake de um de 2002, ou seja, já é mais um dos filmes que praticamente previram a pandemia do covid-19. O terror do filme se baseia na decomposição dos corpos das pessoas, pois o vírus dissolve a carne. Mas esse filme tem um momento controverso e muito corajoso, quando uma personagem pede pra ser morta, pois não aguenta mais sofrer.

sábado, 6 de setembro de 2025

Todo poderoso (2003)

Esse filme poderia ser facilmente um filme evangélico, pois se a intenção dele é querer fazer as pessoas refletirem sobre o relacionamento com Deus, foi muito mais certeiro do que muitos filmes bíblicos, que apenas relatam as escrituras bíblicas. Pois aqui é sobre um homem que questiona pra Deus as coisas ruins que aconteceram na vida dele, mas acaba encontrando-o pessoalmente e acaba recebendo um benefício: ter os poderes de Deus. E ele vai se achando poderoso no início, conseguindo tudo que quer, até perceber que não é tão fácil isso, pois ele não consegue fazer com que as pessoas o amem naturalmente. É quase como se ele tivesse terminado o filme sendo crente, enquanto no começo era quase que um ateu.


sexta-feira, 5 de setembro de 2025

A caçada (2020)

Sem dúvida, esse é um dos melhores e mais intrigantes roteiros que eu vi nos últimos anos. É daqueles filmes que começam mostrando uma situação absurda e confusa, mas que vai se desenrolando a partir disso, ficando cada vez mais complexa, até terminar em uma conclusão que amarra tudo direitinho. E só podia ser escrito por um dos roteiristas de Lost.

O enredo: 12 pessoas acordam no meio do mato, amordaçadas, sem saber como foram parar ali, até que encontram uma caixa cheia de armas, começam a levar tiros de alguém e assim começa a tal da caçada do título. Mas aí é uma maluquice já de cara, morre muita gente já nesse começo, inclusive a Emma Roberts tá nessa cena e morre logo de cara, o que acaba sendo totalmente inesperado. Mas aí, a história chega até uma personagem que parece que foi baseada na Uma Thurman em Kill Bill, que é muito interessante. O filme me prendeu de imediato, o desenrolar é bem legal, inclusive tem um flashback que também é uma característica de Lost, que serve pra explicar tudo. 

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Pesadelo no Vale da Morte (1982)

Esse filme surgiu bem no começo dos primeiros filmes slashers de Halloween, que já era uma trilogia, com filmes lançados em 1978, 1981 e 1982, enquanto Sexta-feira 13 já era também uma trilogia, com filmes em 1980, 1981 e 1982, mas A hora do pesadelo só viria a surgir em 1984. Então situando esse filme nesse momento, dá pra entender talvez o motivo de terem feito, pois o enredo é basicamente um cara perseguindo uma família, bem no estilo dos filmes citados, porém o assassino não usa máscara, que eu acho que se tivesse talvez teria virado marcante também. Não tem muito pra falar dele, pois é apenas cenas que envolvem perseguição e algumas mortes aleatórias.

O amor é cego (2001)

Interessante como nos anos 90 e 2000 tinham muitos filmes que eram sobre alguma magia que mudava a percepção das pessoas, como Sexta-feira muito louca, De repente 30, O máscara, Todo poderoso, Doutor Dolitte, O professor aloprado, entre muitos outros. E esse aqui é basicamente a mesma fórmula, mas é sobre um homem que acaba sendo hipnotizado e a partir daí enxerga as mulheres de uma forma diferente. O que acontece é que ele passa a enxergar a beleza interior delas, assim quando ele vê uma mulher fora dos padrões de beleza, na verdade ele está enxergando só modelos lindas. E o que parece um filme preconceituoso, na verdade é um filme que quebra justamente isso, pois quando a hipnose passa, o cara começa a enxergar tudo de novo do jeito normal, mas acaba mudando a percepção sobre as mulheres. Agora, o final é realmente emocionante, quando ele reconhece uma menininha que estava internada com queimaduras, mas quando ele estava hipnotizado, não a via com as marcas de queimadura. E isso o faz despertar pra vida, indo atrás da mulher que ele se apaixonou. Final feliz.

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Os Simpsons: A casa da árvore dos horrores XVIII (2007)

  • O primeiro capítulo é uma sátira do ET, que praticamente repete as principais partes do filme, mas de forma irônica. Melhor parte é o Homer tomando banho com o ET achando que é a esposa dele.
  • O segundo é uma versão de Senhor e Senhora Smith, mostrando que o Homer descobre que a Marge é matadora de aluguel, assim como ele também é.

Os Simpsons: A casa da árvore dos horrores XVII (2006)

  • A primeira parte é uma sátira que mistura A bolha assassina com A coisa, que é basicamente um meteoro que cai e tem uma gosma dentro, que o Homer come e vai se transformando numa bolha gigante, comendo tudo pela frente, inclusive pessoas.
  • A segunda é uma história baseada na lenda de Golem, que é um filme bem antigo e que fala de uma estátua que realiza desejos.
  • A terceira é uma sátira da transmissão original de Guerra dos mundos no rádio, onde acharam que era um relato real de um ataque, mas era apenas uma leitura do livro.

Ladrões (2025)

Eu escolhi esse filme pelo diretor, que fez Réquiem por um sonho, um drama bem pesado, Cisne negro, entre muitos outros filmes bem malucos. Então fui com uma expectativa, mas esse filme aqui acabou sendo o oposto do que ele está acostumado, embora dê pra notar algumas características da direção dele. O enredo é sobre um cara que vai fazer um favor pro amigo e acaba se metendo numa confusão, quando uns bandidos acabam o perseguindo achando que ele sabia onde o amigo escondeu uma bolsa cheia de dinheiro. O filme é basicamente isso, mas desenvolve um trauma do personagem principal, que sofreu um acidente de carro anos antes, o que acaba sendo interessante. Mas o melhor do filme é o gato que o cara deixou pro amigo cuidar, que pra mim acabou sendo o ponto alto do filme. E a conclusão do filme é exatamente o que eu penso que a vida deveria ser, assiste e vê se você concorda.

Guerra dos mundos - O ataque (2023)

Interessante como esse filme mal é lembrado quando comentam sobre a série Guerra dos mundos, mas além dele ainda tem mais filmes e séries que ninguém conhece. Aqui não tem a história do casal do filme de 1953, nem a do Tom Cruise com os filhos do de 2005: é sobre três amigos que encontram o que acham que é um meteoro, mas na verdade é a cápsula de onde saem os alienígenas. Vale pra ver como parte da saga antológica, mas em algum momento o filme foca mais nos personagens e menos nas cenas de ação.