Já explicando o enredo pelo título, no final a personagem principal fala que é assim que acaba o relacionamento dela, que começa muito bem, quando ela conhece um cara estilo galã, mas termina quando ela percebe que ele é agressivo e possivelmente viria a tornar a vida dela um inferno futuramente. Só que ela termina grávida dele, mas resgata um amor antigo da adolescência, que era um cara que sempre foi carinhoso com ela. E embora seja um filme cheio de detalhes e um enredo bem escrito, o que mais me deixou pensando foi como que essa fórmula dos filmes de romance, que é de colocar uma mulher sendo disputada por dois homens, é realmente interessante, mas absurdamente sem lógica. Pois nunca é com uma mulher em dúvida sobre dois caras legais: é sempre entre um cara simpático e que é óbvio que tem afinidade com ela, e outro complemente babaca que não tem nada a ver com ela, sendo que ela nunca percebe ou se dá conta disso, ou tem algum motivo a mais pra ela manter o relacionamento com o babaca, só porque ele tem uma situação financeira melhor.
Pegando alguns filmes que me fizeram lembrar disso, essa disputa de dois homens por uma mulher. Titanic é o melhor exemplo disso, com uma mulher que está com um cara apenas pela vida luxuosa que ele vai dar pra ela, em nenhum momento o filme mostra uma relação mais carinhosa dos dois, até que ela conhece um cara simples mas atencioso. A tentação, com a Liv Tyler, também mostra a mulher com um cara babaca, até que conhece um outro mais a ver com ela. Até no Lost, tem um médico atencioso e o golpista charmoso, que são rivais por disputarem a mesma mocinha. Aí tem Quem vai ficar com Mary?, que tem um monte de cara idiota atrás da mesma mulher e o namoradinho da infância é a escolha óbvia dela no final. E até filmes de outros gêneros, como Gremlins, Tropas estelares, Pânico e Um milhão de maneiras de pegar na pistola, têm essa mesma questão de relacionamentos. Será que não é tão óbvio pras mulheres quem é o cara ideal pra elas? Fica a questão.

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