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quinta-feira, 3 de julho de 2025

O primeiro mentiroso (2009)

Esse é um dos melhores filmes de comédia que eu já vi, pois ele vai além de um besteirol cheio de piadas obscenas, mas ele foca em algo realmente engraçado: a sinceridade. E aqui é uma versão da vida na qual a mentira ainda não foi descoberta, ou seja, todo mundo só fala a verdade, independente se isso irá ofender ou traumatizar alguém. Então esse show de sinceridade é realmente muito engraçado. Até que um homem acaba inventando uma situação e todo mundo magicamente trata isso como verdade, assim ele começa a contar mentiras com a intenção de que elas se tornem verdades absolutas, que todo mundo acredita imediatamente sem nem questionar. Por exemplo, ele chega num banco e pede pra sacar um valor que não tem na conta, mas ele diz que tem e a moça do caixa simplesmente acredita e entrega o dinheiro a ele. E assim ele vai mudando tudo ao redor dele, pro bem. Eu acho que esse filme toca num tema muito interessante, que seria o poder da mentira sendo pra uma boa intenção. E também tem uma alfinetada no fanatismo religioso, pois aqui ele acaba criando uma religião, quando inventa a noção de Deus, céu e inferno e até sobre os mandamentos. 

Poderosa Afrodite (1995)

Se eu tivesse assistido esse filme sem saber quem é o Woody Allen e qual é o estilo dele em contar histórias, talvez tivesse achado esse filme bem chato. Mas como eu o conheço bem, entendi a visão dele sobre o assunto e é um dos TOP 10 filmes dele pra mim. O enredo faz uma comparação com uma tragédia grega, onde relações malucas acontecem comprometendo a genealogia. Aqui é o seguinte: um casal adota um menino, mas o marido fica curioso pra saber quem é a mãe biológica da criança, até descobrir que é uma garota de programa. Só que a doideira não acaba aí: ele acaba se envolvendo com a mulher e tem um filho com ela, mas depois ele desiste desse relacionamento e volta pra mulher dele. Só que ele nunca falou pra garota de programa que adotou o filho dela, assim como ela nunca falou pra ele que o filho que ela teve era dele, pois ela também se casou logo depois que ele foi embora. Então essas são as reviravoltas do filme. Mas não é por isso que o filme é bom. A graça está na atriz Mira Sorvino, que é essa prostituta que mesmo falando baixarias consegue ser meiga e sentimental, até um pouco ingênua, que acredito que foi isso que a levou a ganhar o Oscar e outros prêmios por essa atuação. 

terça-feira, 1 de julho de 2025

Um dia de chuva em Nova York (2019)

O grande mérito do Woody Allen está em criar histórias elegantes, com personagens intelectuais que dialogam bastante, transformando o filme em uma experiência única e oposta aos blockbusters de Hollywood. Mas o que é realmente impressionante é o modo que ele consegue transfomar qualquer ator, que geralmente fazem uns filmes até de comédia besteirol, em um espelho do próprio jeito dele, gesticulando e falando muito. E aqui ele faz isso com a Selena Gomez, Elle Fanning e Liev Schreiber. E parece que ele aproveitou a personagem da Scarlet Johansson em Scoop - O grande furo, numa versão mais jovem. E o enredo é sobre um casal que vai pra Nova York, mas a menina acaba se enrolando enquanto entrevistava um cineasta, quando ele começa a desabafar sobre a ex-mulher que tem várias semelhanças com ela. Enquanto isso, o menino acaba se envolvendo em outras confusões também, conhecendo uma garota de programa de luxo que aceita ir numa festa com ele, se passando pela mulher dele, já que a esposa dele está ocupada com a entrevista.

Freaky - No corpo de um assassino (2020)

Esse é o típico filme de troca de corpos, onde uma menina adolescente acaba trocando de corpo com um assassino, quando ele a ataca com uma adaga antiga amaldiçoada. E aí vem a parte interessante: ela, no corpo dele, tenta mostrar pros amigos que ela é ela, enquanto é perseguida pela polícia, ao mesmo tempo em que ele, no corpo dela, acaba indo pra escola no lugar dela e enfrentando a galera que implica com ela. E a troca tem que ser desfeita em 24 horas, pois depois disso fica permanente. O filme poderia facilmente ser uma continuação indireta de Sexta-feira muito louca, em que uma mãe e filha trocam de corpo, inclusive o nome desse em inglês é Freaky Friday, e esse aqui também se chama Freaky e se passa numa sexta-feira. E é difícil saber onde esse tipo de filme de troca de corpos começou, quem foi o pioneiro. E esse filme aqui também é mais um da excelente filmografia do diretor Christopher Landon.

domingo, 29 de junho de 2025

Skyscraper - Perigo na torre (1996)

Explicando o enredo pelo título: uns terroristas invadiram um prédio para colocar explosivos, mas um detetive e sua namorada, que é piloto de helicóptero vão impedir e libertar os reféns. O roteiro tem bastante ação, mas o que importa mesmo é a relação do casal, que a mulher sonha com o casamento e ter um filho, mas o cara acha que não vai conseguir conciliar ter um compromisso e manter o emprego dele. E a atriz que é a namorada dele é uma loira que parece que saiu de um filme adulto, inclusive tem duas cenas praticamente eróticas, com nudez explícita, mostrando o casal juntos. 


Pica-Pau no vulcão da Indonésia (1954)

O nome do episódio é Alameda para Bali e ficou em evidência agora por conta do incidente da brasileira que caiu no vulcão da Indonésia. E a história é sobre uma mulher que está fazendo um tipo de oferenda a uma entidade, no alto do vulcão, mas só joga legumes, assim a entidade reclama, pedindo carne fresca. A mulher vai procurar um marinheiro pra servir de oferenda e encontra o Pica-Pau e mais um cara, os dois começam a disputar a atenção da mulher, brigam achando que ela estava seduzindo-os com outro interesse, os dois acabam numa frigideira gigante dentro do vulcão, até perceberem que era um golpe. E, por conta dessa questão da oferenda, fizeram essa associação com a menina que se acidentou e veio a morrer no vulcão.

terça-feira, 24 de junho de 2025

O filho do Bambi encontra Godzilla (1999)

A ironia já está no começo, quando aparece um placar dizendo Godzilla 1x0 Bambi. Só que aí mostra o filho do Bambi comendo grama e o Godzilla pisando constantemente em torno dele, tentando acertá-lo, mas errando todas as vezes. Até que, do nada, abre uma porta no chão, dando a entender que o Bambi que acionou: sai um míssil lá de dentro e acerta o Godzilla, o derrotando. Agora empatou.

A vingança de Bambi (1976)

Continuando de onde o filme Bambi encontra Godzilla parou, com o Bambi embaixo da pata do Godzilla, agora mostra uma saída pra situação do nosso herói: o Bambi cava em volta de um canteiro e tira uma dinamite que estava enterrada e acende, causando uma explosão que arranca a pata do Godzilla. E ai, sem a pata, Godzilla vai embora pulando de dor enquanto Bambi se desamassa e volta a andar normalmente, mas logo é esmagado de novo, pelo cotoco que sobrou da pata do Godzilla, que voltou atrás dele. Tem no Youtube.

Bambi encontra Godzilla (1969)

É apenas um curta-metragem de menos de dois minutos, mas é interessante pelo fato de que sempre houve a intenção de colocarem o Godzilla contra algum outro monstro, como o King Kong, que embora tenha filmes recentes com isso, já nos anos 60 os dois se encontraram. E aí, resolveram fazer com o Bambi. E o que acontece: o Bambi é pisoteado numa única cena e acaba. Que desejo que existe em criar uma história triste pra ele, já passou por muita coisa, ainda ser pisoteado é demais!



Bambi 2 - O grande príncipe da floresta (2006)

Mesmo depois de 64 anos resolveram fazer essa sequência, que aproveita uma brecha no filme original para abordar, ou seja, não continua de onde parou, mas é o momento em que o Bambi perdeu a mãe e foi viver com o pai. O que aconteceu nesse tempo é que ele ficou muito triste com a ausência da mãe e, depois de um tempo, seu pai viu que ele precisaria ser criado por uma outra fêmea. Mas aí vem a situação chave do filme: essa nova mãe do Bambi está numa situação prestes a morrer também, mas não por um caçador e sim por lobos. E é aí que a história muda e ele vira valente de vez. Praticamente a mesma trajetória do Simba, de O rei leão.

Bambi (1942)

É um clássico da Disney, que desde criança a gente ouve falar, mas confesso que nunca tinha pego pra ver o filme inteiro, do começo. Também, é uma história tão trágica, que acaba sendo até deprimente pra uma criança ver isso. Está no mesmo nível de O rei leão, eu até acho que a Disney recicla as histórias mudando apenas os personagens, mas mantendo a mesma história. E o que acontece aqui: o Bambi vive com a mãe na floresta, tudo maravilhoso, até que um caçador mata a mãe dele, tragicamente. A partir daí, ele vai viver com o pai e retorna depois de anos, já adulto e com outra postura. E o filme acaba indo pelo caminho de chegar a um final feliz, com outros animais mostrando pra ele o que é se apaixonar. Então acaba virando um romance no final, mas esse começo aí é de partir o coração.

Round 6 - A primeira temporada (2021)

Essa série de apenas 9 capítulos poderia tranquilamente ser um filme, que mesmo que seja mais pra um drama, pra mim está no mesmo nível de Jogos mortais, mas o desfecho lembra muito O albergue, dois filmes que lidavam com uma forma de tortura, mas O albergue havia uma financiamento de pessoas que assistiam as pessoas serem machucadas, como forma de entretenimento. 

E aqui é praticamente isso, mas em outro contexto: são pessoas que são voluntárias, ou seja, ninguém é forçado, a participarem de uma competição onde o vencedor vai ficar milionário, mas quem perde paga com a vida, ou seja, vai morrer de alguma forma. E aí, são seis rodadas de jogos, por isso o título Round 6. E nem sempre quem você acha que vai sobreviver, realmente consegue, por ser forte, mas às vezes a capacidade de estratégia faz mais diferença. Pode parecer uma história bobinha, mas tem muitas mensagens. Eu acho que a principal é quando todos têm a opção de abandonar o jogo, mas grande parte deles quer continuar a jogar, e até os que saíram, quando não têm solução pra vida deles, acabam retornando. Bizarro demais uma história dessa, pois parece um cenário de guerra e crueldade, mas que as pessoas se submetem a isso em troca do dinheiro. Conclusão: só sobra um vivo.

Mas aí tem uma reviravolta. Durante os jogos, um dos participantes era um senhor bem idoso, que tinha algumas estratégias interessantes pra vencer nos jogos, mas num jogo de bola de gude acaba perdendo, assim morre com um tiro. Mas a cena não é mostrada. E a grande revelação é que ele não morreu ali, mas o sobrevivente dos jogos o encontra depois numa cama de hospital e descobre que ele não era apenas um participante e sim o idealizador por trás dos jogos. Que tinha um tumor no cérebro e que fez isso pra ajudar as pessoas. Muito parecido com a intenção do Jigsaw, de Jogos mortais. Mais uma coisa, o título original da série é Squid Game, que faz referência a uma brincadeira infantil chamada Jogo da Lula, mas como não é conhecida aqui no Brasil, o título foi alterado para Round 6.

Temos vagas (2007)

Direto ao enredo: um casal acaba se hospendando num hotel, depois que o carro deles enguiça na estrada, mas acabam na mão de assassinos que administram esse hotel, que matam os hóspedes, filmam e vendem as fitas com as filmagens. Só que eles acabam descobrindo umas fitas de vídeo no quarto, acham até que é algum filme de terror caseiro, até perceberem que foi filmado no próprio quarto onde estão. O resto do filme é eles tentando fugir ou se esconderem deles. 



Sick - Isolamento mortal (2022)

Esse é praticamente o único filme que eu vi até agora que se passa durante a pandemia do Covid-19, o que já o torna especial por essa temática. E o enredo é justamente sobre o isolamento e o distanciamento entre as pessoas, que acaba levando duas amigas a se isolarem numa casa de campo para passar uns dias longe do vírus. E aí, acaba sendo um prato cheio pra um assassino mascarado. Pode lembrar Pânico, mas é do mesmo escritor, que tinha mudado o foco para séries de TV, mas que retornou pra fazer filmes. Alerta de spoiler! O assassino estava se vingando justamente de uma menina que espalhou o vírus durante uma festa, o que acabou gerando a morte de um familiar dele. Uma abordagem meio maluca, que marca um momento histórico da sociedade.

domingo, 22 de junho de 2025

Hush - A morte ouve (2016)

Sabe aquele clichê dos filmes de terror que, quando a pessoa ouve um barulho estranho, sai para investigar, quando deveria se esconder dentro de casa? Então, esse filme aqui subverte isso, pois a protagonista é surda-muda, ou seja, ela não apenas consegue ouvir nada, mas também não teria nem como chamar a polícia, o que acaba dando início a um dos roteiros mais imprevisíveis dos filmes de serial killers. E mesmo que ela sobreviva no final e derrote o cara, acaba sendo muito tenso e cruel tudo que acontece. Ela sofre bastante, mas consegue derrotá-lo mesmo assim, pois ela acaba usando seus outros sentidos, que acabam ficando mais apurados, quando ela sente a respiração dele no pescoço dela, indicando que ele estava bem atrás dela. Bem interessante a ideia. Tem muitos filmes de terror que colocaram cenas em que, enquanto uma pessoa estava sendo morta e berrando, outras achavam que era apenas uma brincadeira ou estavam como fone de ouvido e não conseguiam nem escutar o que estava acontecendo pois o som da música estava mais alto, como os filmes Lenda urbana. Então esse filme arrumou um jeito de reaproveitar esse clichê: aqui realmente ela não ouve. 

Eles vivem (1988)

Esse filme tem uma filosofia tão interessante, que eu adorei, embora ache que poderia ter sido mais aproveitada no enredo: um homem descobre um óculos escuro, que faz enxergar as coisas como realmente são. Então ele começa a ver as propagandas na rua escritos apenas "COMPRE" ou "OBEDEÇA", pois é o real significado, mas apenas ele enxerga isso. Até que, de repente, algumas pessoas têm um aspecto meio bizarro quando ele coloca os óculos, o que faz ele ficar desconfiado do que realmente são essas pessoas. Só que essas criaturas acabam descobrindo que ele sabe quem eles realmente são e começam a se comunicar entre si por relógios de pulso, virando uma perseguição. A conclusão eu deixou pra você assistir. Muito legal. Agora, o que eu acho que poderia ter sido mais aprofundado foi essa crítica social de influência da propaganda: por exemplo, tem uma hora que ele vê uma cédula de dólar e quando coloca o óculos está apenas escrito "ISSO É O SEU DEUS".

sábado, 21 de junho de 2025

Eu sei o que vocês fizeram no verão passado é um plágio de Pânico? Ou é o contrário?

Vamos começar já com o principal argumento: Pânico surgiu em 1996, como uma versão modernizada do gênero slasher que estava a todo vapor desde o final dos anos 70. Na verdade, ele trouxe uma versão cômica na ironia dos diálogos, citando esses filmes e fazendo piada sobre os clichês desses filmes. Um ano depois, o mesmo escritor lança Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, que algumas pessoas viram semelhanças no roteiro, mas a grande verdade é que esse filme surgiu como livro em 1973, muito antes do primeiro filme slasher, que foi Natal negro, de 1974. Ou seja, como uma história de 1973 pode ter plagiado ou se inspirado em um filme de 1996? Ele foi lançado no mesmo ano de O exorcista, só pra ter a noção da época. Ele foi realmente o pioneiro nesse gênero. O engraçado é que mesmo com a informação na internet, algumas pessoas continuam afirmando isso. É tão difícil assim perceber qual veio primeiro? E se Verão passado veio antes, Pânico que seria o verdadeiro copiador. Só esse argumento já seria suficiente, mas ainda tem mais.

Outro argumento que costumam usar é dizer que Verão passado quis competir de popularidade com Pânico. Mas vamos pensar o seguinte: se o Spielberg fez Contatos imediatos de terceiro grau, ET - O extraterrestre e Guerra dos mundos, faz sentido dizer que esses filmes estavam competindo entre si? Não, pois são todos do mesmo criador. A não ser que ele tivesse uma dupla personalidade que estivesse brigando dentro dele. Mas é diferente, por exemplo, quando um estúdio lança Vida de inseto e o outro lança FormiguinhaZ no mesmo ano, ou como foi com Impacto profundo e Armageddon. Mas no caso de ser dois filmes do mesmo escritor, é óbvio que não há competição nenhuma e inclusive um ainda serve de apoio pro outro, pois se analisar mesmo, Pânico serve como uma reflexão para Verão passado. E mesmo assim, o roteirista escreveu o roteiro de três filmes, sendo o primeiro Tentação fatal, depois Verão passado e depois Pânico, mas eles foram lançados na ordem invertida: em 1996, 1997 e 1999.

Agora, vamos pelo enredo. Pânico tem a metalinguagem, um assassino que liga pra pessoas, que usa uma máscara, com cenas mais explícitas, suspense sem muita perseguição, com mortes direto ao ponto, bastante cenas com sangue e uma explicação dos dois assassinos do motivo pelo qual estão fazendo tudo aquilo. E Verão passado não tem nada disso: começa com um acidente de carro, onde os quatro acabam se livrando do corpo da vítima no mar, aí depois de um ano ele deixa uma carta com o título do filme, ele não usa máscara e sim uma capa de pescador com um gancho, as cenas não são explícitas, o foco é no suspense e muita perseguição, quase nada de sangue e a motivação do assassino já é o que aconteceu no começo, sendo que a primeira morte só aparece aos 40 minutos de filme. E Pânico não tem nada disso.

E mesmo assim, se esse três argumentos não bastam, só reparar no estilo de filmagem, direção, cenário, trilha sonora, os enquadramentos de câmera e principalmente o elenco: é tudo tão diferente entre os dois filmes, que a única coisa em comum mesmo é que tem mortes no filme, mas é óbvio já que são filmes de terror. E o roteirista inseriu um pescador na história do Verão passado pois seu pai era um, então foi uma homenagem. Mas se considerar o que veio antes, é óbvio que 1973 é antes de 1996. Agora, como franquia, Pânico também seguiu um caminho totalmente diferente, já chegando no sétimo filme e ainda gerou duas séries. Enquanto isso, Verão passado teve apenas 2 filmes, mas teve um filme lançado direto em DVD e uma série baseada no livro original, sem ligação com os filmes, e agora depois de 28 anos está retornando pra um verdadeiro terceiro filme. Agora vamos supor que no mesmo mês tivesse surgido Planeta dos macacos e King Kong, dois enredos sobre primatas, faz sentido dizer que um copiou o outro, já que a origem de King Kong é de 1933 e Planeta dos macacos surgiu como livro em 1963? Não. Então, 1973 é antes de 1996. Assunto encerrado. E além disso, o mesmo escritor de Pânico e Verão passado criou a série Dawsons Creek, que é quase uma versão desses dois filmes mas os personagens assistem e comentam esses filmes, ou seja, ele fez os filmes para serem integrados na série. 

The Fog - A bruma assassina (1980)

Peguei aleatoriamente pra ver, mas quando começou a aparecer o nome do elenco e veio Jamie Lee Curtis e logo depois Janet Leigh, já me despertou curiosidade, pois elas são mãe e filha, que interpretaram dois clássicos do cinema: Janet é a mulher do chuveiro de Psicose e Jamie é a protagonista de Halloween. E aqui as duas estão juntas, o que acaba sendo interessante ver. O filme é meio bobinho, mas estamos falando da década de 80, quando estavam tentando fazer terror com várias coisas e ainda nem tinha surgido nem Jason, nem Freddy. O enredo é sobre um nevoeiro que esconde espíritos vingativos de pescadores que estão atrás dos descendentes dos saqueadores do barco deles, depois de 100 anos. Interessante como registro histórico de uma época. Outra curiosidade é que aqui já usavam ganchos como arma, que viria a ser a marca registrada de Eu sei o que vocês fizeram no verão passado.

Tropa de elite (2007)

Eu lembro quando esse filme saiu em 2007, mas quando eu vi que era mais um enredo mostrando favela e policial e bandido, achei que era um tema que estava ficando cansativo depois de vários filmes com esse assunto, mas agora, assistindo isoladamente, consegui entender a grandeza e a mensagem que ele quis passar. É o contraponto entre diversos estereótipos que estão enraizados na sociedade: o policial que passa uma pressão absurda no dia a dia, enquanto a mulher dele está grávida; o outro policial que resolve fazer faculdade de direito e acaba entrando no dilema de se enturmar com os outros alunos que fazem coisas que ele deveria combater; os bandidos que comandam o tráfico das favelas, que são financiadas justamente pela galera da alta classe, ou seja, acaba criando um ciclo de causa e consequência inevitável. E o final acaba sendo trágico quando o policial que está na faculdade é descoberto pelo maior bandido da favela, quando tem que fazer estágio numa associação dentro da comunidade. O mais triste disso tudo é que esse filme me remeteu a cenários de guerra mesmo, de filmes como O resgate do soldado Ryan, por exemplo, ou enredos de dominação histórica como visto na série Vikings. Chega a ser assustador imaginar que é assim mesmo que as coisas são numa favela. Falo isso mesmo tendo morado durante 26 anos no RJ, é uma realidade que não se enxerga, a não ser pros que moram lá. E o filme usa a mesma estratégia usada em Missão impossível 3: tem uma cena tensa logo no começo, aí dá uma pausa e retrocede no tempo, explica como tudo começou e depois retoma daquela mesma cena onde parou. E também achei interessante como a música do Tihuana acabou virando tema do filme, sendo que ela já era conhecida há muitos anos. Eu gosto da banda e tenho vários CDs, mas tenho certeza que se não fosse pelo filme, hoje seria totalmente esquecida. 

sexta-feira, 20 de junho de 2025

Outro pequeno favor (2025)

Esse filme mistura suspense com comédia na medida certa e realmente me impressionou muito tanto esse quanto o primeiro, além da qualidade técnica, mas pelo fato de ter seguido uma sequência perfeita, mesmo depois de 7 anos. E o enredo agora é sobre a personagem principal ter virado uma youtuber que fala sobre o que passou com a outra mulher, até que ela simplesmente aparece numa palestra que era justamente sobre ela, deixando todo mundo apreensivo pelo que ela iria fazer. Até que ela quer convidar a amiga pra ser dama de honra do casamento dela, mesmo com tudo que aconteceu. E aí ela acaba aceitando, mas se envolvendo em uma confusão pior, quando testemunha a morte do marido da mulher no meio do casamento, acabando por ser a principal suspeita do crime. E tem uma revelação chave aqui: uma das irmãs trigêmeas que tinha sido dada como morta no primeiro filme está de volta aqui, ou seja, ela não morreu no parto. Espero que tenha mais filmes pois esse enredo é muito bom. 

Rodolfo Abrantes - Arena Club - Santos / SP (14/06/2025)


Eu já conhecia todo o trabalho do Rodolfo nos Raimundos (de 1994 a 2001) e no Rodox (de 2002 a 2004), mas alguns dos CDs dele e alguns singles avulsos que ele lançou eu ainda não tinha ouvido com calma. Mas peguei todos pra ouvir e gostei muito mesmo. E isso fez toda a diferença na hora do show, pois eu praticamente conhecia todas as músicas. E o Raimundos é a minha banda favorita de todos os tempos, mas eu nunca tive a oportunidade de ver um show com o Rodolfo, pois quando ele saiu da banda eu tinha só 14 anos, mas com o Digão cantando fui em vários. Então foi uma oportunidade única, até porque tem uns 20 anos que ele não faz show mesmo, só apresentações em igrejas. E nos últimos 6 meses eu já fui em 3 shows de bandas que foram ícones nos anos 90: além do Rodolfo, fui no Charlie Brown Jr tributo, com os músicos originais (em 10 de janeiro) e Nação Zumbi, no Sesc de Santos (em 22 dezembro de 2024). E ainda teve uma banda antes do Rodolfo chamada Alva, que estava ótima também.

terça-feira, 17 de junho de 2025

Um pequeno favor (2018)

Esse é do tipo de filme que eu passava por ele e não dava nada, me parecia um filme monótono e sem nem um foco direito do que se tratava, pelo título simples. Mas eu estava errado! O filme é incrível em todos os sentidos, um mistério intrigante cheio de surpresas e reviravoltas que eu não esperava. Simplesmente uma obra prima e digo sem exageros, pois acho que esse filme deveria realmente ter um lugar de reconhecimento pois é tudo muito bem feito. Vamos ao enredo: uma mulher acaba conhecendo a mãe do colega de escola do filho dela e viram amigas, até que em um dia a mãe pede pra ela pegar o filho dela na escola pois ela teria um compromisso, sendo esse o favor do título, mas depois desse dia a mãe nunca mais voltou pra casa. E aí começa um mistério, pois o marido da mulher também não sabe nada sobre o sumiço da esposa, mas a polícia começa a desconfiar até que os dois deram sumiço na mulher e agora têm um caso. E tudo isso piora quando o corpo da mulher aparece no mar, sendo que a polícia descobre que o homem fez um seguro de vida milionário uns dias atrás pra esposa. Mas mesmo assim, a mulher dada como morta ainda continua ligando pra ela. Até que ela descobre que ela tinha uma irmã gêmea também e quem pode ter morrido foi essa irmã e não a mãe do amigo do filho. Já deu pra sentir que é um filme cheio de surpresas, né?

Chespirito - Sem querer querendo (episódio 2)

Muito interessante os bastidores de como tudo foi criado, com a dificuldades que o Roberto Gomes Bolaños passou. Acho que eu nunca mais vou conseguir assistir ao Chaves sem lembrar do contexto por trás da criação, principalmente pelo ator que faz o Kiko, que é retratado como um traidor, armando fazer o próprio programa nas costas do Roberto. E o mais legal é ver que tudo começou com outros personagens que nem ficaram famosos aqui no Brasil, até chegar no Doutor Chapatin. E o filme explica de onde veio o nome Chespirito, que foi uma referência ao Shakespeare. E também o modo como o ator que faz o Professor Girafales entrou pro elenco foi muito interessante: ele era um executivo de uma emissora de TV, que é o canal 8. Pra quem não sabe o Chaves era chamado de El Chavo del 8, que se referia ao canal, mas que na série ele diz que morava na casa 8 na vila. Presentão pros fãs.

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Eu sou a lenda (2007)

Quando eu vi esse filme no cinema, achei bem sem graça na época, achava essa ideia de fim do mundo causada por um vírus uma coisa bem impossível de acontecer. Assistindo agora, depois ainda de tudo que houve com a COVID-19, mudei completamente a minha visão sobre ele. O enredo é sobre um homem que vive sozinho no mundo, sem saber se existem outros seres humanos vivos depois que começou a ter uma epidemia e todo mundo começou a se transformar em pessoas violentas e deformadas. Inclusive os animais. E ele foi o último que sobrou, até então. Mas aí ele encontra uma mulher com uma criança e eles tentam sobreviver juntos. A história dele com a esposa e filha é contada por alguns flahsbacks, revelando como foi o começo disso tudo e como elas morreram. E então ele passou a viver sozinho, com a companhia apenas do seu cachorro. E ele é um pesquisador da área de saúde que tenta achar a cura pra essa doença, num laboratório que ainda usa ratos como cobaia. Por isso, o título fala sobre ele ser uma lenda, pois ele se sacrifica e consegue a cura pra essa doença. E esse filme tem algumas previsões malucas, como o poster do filme Batmam X Superman bem antes de ser lançado. Mas o mais triste é a cena em que o cachorro dele é atacado por outros cachorros contaminados e fica raivoso, assim ele acaba o sacrificando. 

A morte te dá parabéns 2 (2019)

Se o primeiro já foi excelente, esse aqui conseguiu ser ainda melhor com um jeito maluco de retornar ao mesmo dia: um outro garoto acaba passando pelo mesmo processo que a menina do primeiro filme passou, mas ele acaba não trazendo ela de volta apenas e sim criando um novo universo. Ou seja, ela voltou a reviver o mesmo dia do aniversário dela, mas tá tudo diferente. O namorado dela agora namora outra menina, as inimigas dela já são melhores amigas e até a mãe dela que já era dada como morta desde o primeiro, está vivinha de novo. E aí entra a grande reviravolta: o assassino é outro também. E o mesmo tom de humor está presente, o diretor arrasou mesmo nessa continuação. Eles citam De volta pro futuro 2 como uma referência e é bem isso que acontece mesmo nos dois filmes, uma linha alternativa do tempo. Ah, e o spoiler de quem é o assassino.... É o professor dela, que ela tinha um caso com ele no primeiro filme e que já tinha sido justificativa da assassina do primeiro filme pois ela também tinha um caso com ele. 

domingo, 15 de junho de 2025

A morte te dá parabéns (2017)

Anota esse nome aí, que é um diretor que logo logo vai despontar como um dos maiores dessa nova geração: Christopher Landon. Esse filme aqui é uma mistura do gênero de terror de assassino, com o gênero de ficção que envolve um personagem preso num ciclo revivendo o mesmo dia, como os filmes Meia-noite e um, Precoce Feitiço no tempo. Mas aqui é tudo tão bem feito e divertido, que nem parece que estamos vendo um filme de terror. E o que acontece é que a personagem principal está sendo morta todos os dias por um assassino com uma máscara de bebê bochechudo, que muita gente está usando, o que dificulta saber quem é, e quando ela é morta, desperta na cama novamente no mesmo dia. E chega uma hora que isso já aconteceu mais de dez vezes que acaba sendo engraçado as formas que ela encontra pra sobreviver. E o título é esse pois está se passando no dia do aniversário dela. Agora vem o spoiler! A assassina é uma colega de faculdade dela que envenenou um cupcake que ela fez pro aniversário dela.

sábado, 14 de junho de 2025

Beheneko (temporada 1, episódio 2)

Esse episódio é sobre a menina conseguir uma espada personalizada pra ela, então acaba procurando uma outra menina que faz a espada, mas também acaba fazendo uma armadura pro gato. Mas isso é só uma desculpa pra inserir um monte de cenas praticamente sensuais e eróticas no meio, com as personagens em roupas íntimas e até conversando sobre sexo. Me questiono pra que público isso foi pensado, pois de infantil isso não tem nada. E o gato acaba sempre se dando bem, ficando posicionado entre os seios de sua dona. 

Quarteto Fantástico (2015)

A minha principal crítica em relação aos filmes de super-heróis e essa opressão da Marvel em fazer filmes atrás de filmes, sem nem ter o cuidado do público em digerir o que está acontecendo. Lembro de ter ido assistir com um pessoal, em 2012, o filme O espetacular Homem-aranha, mas me senti enganado pois era o mesmo enredo do filme de 2002, que teve sequência em 2004 e 2007. Ou seja, em apenas cinco anos, resolveram fazer um remake do primeiro, quando poderiam ter continuado com o mesmo elenco e um quarto filme. E digo isso pois acabei de descobrir que o mesmo foi feito com Quarteto Fantástico: teve um filme em 2005 e outro em 2007, aí então resolveram fazer de novo um reboot com outro elenco, apenas 8 anos depois do último. E mesmo agora, em 2025, já estão prestes a lançar mais um com outro elenco e nada a ver nem com o de 2015 e o de 2005. Agora, o enredo desse de 2015: começa até legal, mostrando dois colegas testando um aparelho que faz teletransporte de pequenos objetos, até isso ser levado pra Nasa e virar uma grande experiência. Até que um dia eles vão pra outro "universo", acontece um acidente maluco lá e voltam com poderes. Só que um deles ficou perdido do lado de lá e acaba se revoltando contra eles, virando assim o vilão da história. Simples assim.

Cantando na chuva (1952)

Eu não sabia do que se tratava o enredo do filme e também acho que muita gente não sabe, e isso se deve ao título, que parece que é um musical que se passa numa chuva e o homem está cantando na chuva. Mas não é nada disso: é sobre a transição do cinema mudo pro cinema falado, quando começaram a descobrir que poderiam usar vozes dos atores nos filmes e não mais a legenda dos filmes mudos. Então o filme se passa nos bastidores do cinema e do teatro, quase que um retrato documental de como aconteceu. E o enredo é sobre uma atriz que tinha a voz ruim, mas ela já fazia sucesso nos filmes mudos e assim acharam uma outra mulher para dublá-la, mesmo que a atriz ganhasse todo o mérito. E aí, no final do filme, tem uma apresentação num teatro onde essa atriz vai cantar a música chamada Cantando na chuva enquanto a verdadeira voz está cantando atrás da cortina. Mas uns homens abrem a cortina e revelam quem estava cantando mesmo, assim a voz por trás do verdadeiro sucesso é reconhecida. 


O menino, a toupeira, a raposa e o cavalo (2022)

Direto ao enredo: um menino, caminhando pela neve, encontra uma toupeira, os dois viram amigos e se protegem do frio, até que surge uma raposa faminta, que é agressiva no começo mas depois acaba virando amiga dos dois, depois o trio se encontra com um cavalo, assim os quatro se aconchegam uns aos outros e viram companheiros. E a mensagem desse filme está na sutileza dos diálogos sobre amizade, sentido da vida e o amor. Muito interessante e profundo.


 

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Os Smurfs (2011)

Resgatar um clássico do desenho animado das manhãs da criançada, em live action, acaba sendo um desafio, pois é um filme longo e não mais um episódio de poucos minutos. Então aqui o enredo é sobre uma aventura dos Smurfs, que acabam encontrando um portal no meio de uma fonte de água, que os transporta pro meio da cidade grande. E essa fuga tem início quando o Gargamel, que é o grande vilão da história, quer capturá-los. Até que eles acabam sendo adotados por um casal que os protege. E a partir daí arrumam um monte de confusão, até tudo se ajeitar no final. Mas eu achei que esse filme não tentou atrair o público que cresceu vendo o desenho e agora quer ver o filme, como vários filmes trabalham, mas tentou focar num público bem infantil mesmo, sendo até mais bobinho do que o próprio desenho era. Mas foi legal pra trazer a versão pros cinemas, que com certeza ainda terá muitos filmes, inclusive peguei pra ver esse pois vai ter mais um no cinema esse ano.

quinta-feira, 12 de junho de 2025

O quarto do pânico (2002)

Se tem uma coisa que esse filme faz muito bem, é a filmagem passando por vários cômodos e em espaços pequenos, num único plano, descendo e subindo entre os andares de uma casa enorme. E vou explicar o enredo pelo título: esse quarto é reforçado de um jeito que acaba virando um abrigo impossível de entrar, que faz parte de uma casa que acabou de ser comprada por uma mãe e sua filha, sem saberem que esconde um cofre com muito dinheiro, que é interesse de três homens que invadem a casa para roubar. Só que a mãe e a filha se trancam nesse quarto, impedindo os homens de levarem o dinheiro. A partir daí, vira uma guerra entre a mulher querendo que eles saiam da casa dela e os homens querendo acessar o cofre. O filme é legal, a direção é ótima como eu falei, mas o enredo acaba sendo bem simples. 



quarta-feira, 11 de junho de 2025

Drop - Ameaça anônima (2025)

Filme redondinho, enredo muito legal, com um mistério intrigante demais: uma mulher está saindo com um homem que conheceu pela internet, até que uma pessoa anônima, que está usando um aplicativo chamado Drop, manda mensagens ameaçadoras pra ela, dizendo que vai matar o filho dela, que está em casa sendo cuidado pela irmã dela, caso ela não mate o homem que ela está saindo. E esse aplicativo só aceita mensagem de pessoas próximas, ou seja, é alguém que está no mesmo restaurante que eles. E tudo que ela faz pra tentar sair disso, a tal pessoa está vendo e ouvindo, até quando ela vai no banheiro, a pessoa sabe o que ela está fazendo. Tenso demais. O final, eu deixo pra você ver. Bem legal mesmo.

terça-feira, 10 de junho de 2025

Sexta-feira muito louca (2003)

Filme bem bobinho, mas divertido. E é o tipo de enredo leve que às vezes precisamos pra aliviar histórias tensas. Não se fazem mais filmes assim, mas peguei pra ver esse antes de ver o segundo filme no cinema. E a história é a já batida troca de corpos, no caso entre mãe e filha que vivem discutindo, até que depois de um tipo de feitiço acordam uma no corpo da outra. Embora seja um furo de roteiro a falta de justificativa pelo qual elas não falam pras pessoas o que aconteceu, uma acaba assumindo o lugar da outra: a mãe no corpo da filha faz o papel da filha adolescente na escola, enquanto a filha no corpo da mãe vai pro trabalho dela. E aí, tem uns momentos muito legais e emocionantes em que uma entende como é a vida da outra e até terminam como amigas. A melhor parte é a "mãe no corpo da filha" tentando tocar guitarra num show, sem saber nenhuma nota, até que a "filha no corpo da mãe" liga outra guitarra e faz um solo lindo, enquanto a mãe finge que é ela que está fazendo. Termina com a troca novamente de corpos quando as duas têm essa compreensão de como é estar no lugar da outra. E esse feitiço, na verdade, veio de uma mensagem escondida em um daqueles biscoitos da sorte orientais. 

Rua do medo 4 - Rainha do baile (2025)

Esse filme cita os anteriores bem de longe, mas a história é totalmente nova. Se o primeiro era mais parecido com Pânico, o segundo no estilo de filme de acampamento do Jason e o terceiro lembrava muito o filme A bruxa, esse quarto filme parece uma mistura de Carrie e Freddy Krueger, inclusive tem a trilha sonora dele. E o enredo é sobre o baile de formatura, onde começam as mortes, com a revelação de quem é o assassino mascarado no final. Segura que lá vem spoiler! E a grande revelação é de que não era nem um e nem dois, e sim três assassinos, sendo pai, mãe e sua filha adolescente, que também estava envolvida no baile do título. Essa franquia é divertida, além de trazer a saudade dos filmes que são referenciados.


Conversei com a atriz Hayley Gia Hughes, que está no novo filme Eu sei o que vocês fizeram no verão passado


Por acaso e sem nenhuma pretensão, postei no Instagram umas fotos da minha coleção Eu sei o que vocês fizeram no verão passado. Daí, várias pessoas desconhecidas curtiram a postagem. Pensei que, pelo filme estar de volta aos cinemas, que as pessoas estavam procurando por novidades e acabaram chegando na minha postagem. Até que adicionei essa mulher, Hayley Gia Hughes, que postou no status que ela é uma das atrizes do filme, que aparece em uma cena com a atriz Madelyn Cline. Então comecei a perguntar sobre o filme: ela me disse que mora na Austrália e o filme foi gravado lá, mas que o papel dela está definido apenas como "amiga da festa de casamento", mas que ela já participou de outros filmes também. E essa cena do trailer, eu acabei descobrindo que é um casamento. Sem querer, ela me deu um spoiler do filme. Também me indicou o filme Malibu Crush, que achei pra assistir, além de outro filme que ainda vai sair com ela no papel da protagonista, que vai se chamar The Banshee, mas que ainda não tem data de lançamento pois está na fase de edição. Eu disse que morava no Brasil e mandei um trecho do filme Malibu Crush pra ela ver como é a dublagem em português. E também ela falou que era cantora e achei no Spotify o canal dela. Inclusive próxima sexta vai sair uma música dela. E aí eu pedi pra ela gravar um vídeo de 5 segundos mandando um alô pra mim e desejando feliz aniversário já que faço 39 anos no dia 4 de julho. Então, ela me mandou um áudio sugerindo que eu postasse no story do Instagram um vídeo com um trecho de uma cena em que ela aparece e a marcasse, assim ela compartilharia no story dela e iria escrever uma mensagem pra mim. Eu postei, depois ela repostou. Com a legenda: "Que gentil, feliz aniversário @fredericoformiga, pelo 4 de julho. Meu Deus, olha minha voz dublada no Brasil". Então depois ela mandou uma mensagem dizendo que adorou os meus gatos, que ela viu a foto no Instagram. 



As mensagens 


A mensagem dela falando do papel e a foto da atriz


A postagem que eu descobri que ela estava no filme e a postagem da minha coleção


O áudio que ela mandou sugerindo a postagem


A minha postagem mostrando o filme MALIBU CRUSH e o comentário dela desejando feliz aniversário e falando da voz dela dublada em português

domingo, 8 de junho de 2025

Beheneko (temporada 1, episódio 1)

Peguei por acaso esse desenho, que me assustou pelo nível de erotismo implícito, com cenas de nudez da protagonista e bem impróprio para crianças, o que me levou a me questionar pra que público foi feito. Mas é sobre uma elfa que adota um gato, sem saber que ele é reencarnação de um cavaleiro que morreu em batalha. E também ele não é exatamente um gato, mas é um monstro cheio de habilidades que só tem a aparência de um gato. E depois que ela o adota e cuida dele, o gatinho passa a protegê-la. E tem esses momentos de intimidade com ela, dormindo abraçado e tomando banho com ela nua, que são bem adultos.

Duster (temporada 1, episódio 1)

Quando eu vi que teria essa parceria do criador de Lost, JJ Abrams, com um dos atores da série, o que faz o Sawyer, já quis ver essa série também. Sou fã de tudo que o JJ fez até hoje. Mas essa série é bem diferente e não aborda nada de suspense ou mistério que ele mantém em praticamente tudo que faz. É bem mais parecido com Alias - Codinome perigo, que é uma série de ação, mas que também é muito boa. E aqui o enredo é sobre esse cara, que é o mesmo estilo metidinho e sedutor que o Sawyer de Lost, mas que acaba se aliando a uma detetive negra pra combater o crime. 

Chespirito - Sem querer querendo (episódio 1)

Pra qualquer um que cresceu assistindo Chaves e Chapolin, é emocionante ver os bastidores da vida do Roberto Gomes Bolaños, desde a infância com os pais e os irmãos, até se tornar um sucesso mundial. E o que eu mais gostei mesmo foi entender que o próprio criador já tinha a alma dos personagens que ele viria a trazer pra TV. Ele era brincalhão no trabalho, em casa, no dia a dia mesmo. Mas aqui também tem uma alfinetada no Carlos Villagrán, que seria o Quico, mostrando-o até como um traidor. E os bordões que foram trazidos para os personagens, já eram usados pelo próprio Roberto no dia a dia, depois ele apenas adaptou. Inclusive a frase que é subtítulo da série: um dia ele foi chamado pra participar de um número no circo e acabou falando a frase, que fez todo mundo rir. Um verdadeiro clássico da TV mexicana, que muita gente não dá valor pela simplicidade do enredo, mas a cada década que passa parece mais ingênuo e puro, quando quase tudo que se vê hoje em dia no entretenimento é meio maldoso. 

O iluminado 2 - Doutor Sono (2019)

O primeiro filme era bem simples, bem direto ao ponto, com um homem que fica transtornado e vira um assassino, tentando matar sua esposa e seu filho em um hotel isolado. Ele não consegue, os dois sobrevivem e o homem morre preso num jardim em formato de labirinto. O título se refere às visões que o menino estava tendo, pois isso seria a iluminação. Depois de 39 anos, o filme continua de onde parou, recriando as cenas da infância dele após sobreviver, juntamente com sua mãe. E esse começo é bem legal e interessante, mesmo sendo feito com outros atores. Até que o personagem acaba voltando pro hotel e passando pelos mesmos lugares que passou quando era criança, o que torna o filme uma sequência perfeita ao primeiro. E isso depois de ele encontrar uma outra menina que também tem o dom da iluminação e assim juntos conseguirem derrotar as entidades do hotel. Termina com ele morrendo queimado, quando decide colocar fogo no hotel, mas depois servindo como guia espiritual da menina. Legalzinho dentro dos padrões de história do Stephen King. E a explicação do título é que quando ele entra em transe, ou seja, esse sono, é quando ele consegue se conectar com o mundo espiritual.

sábado, 7 de junho de 2025

O iluminado (1980)

Quando eu vi esse filme na infância, estava acostumado com os slasher de terror adolescente dos anos 90, então esse filme me pareceu muito parado e óbvio, o que me fez nunca mais querer saber dele. E quando saiu a sequência, também nem quis ver. Mas aí, uma coisa me chamou atenção: o Steven Spielberg homenageou o filme dentro do filme Jogador Número 1, depois descobri que ele teve uma história interessante com esse filme e com o diretor Stanley Kubrick enquanto filmava.

Então resolvi dar uma chance pra esse filme agora. E o enredo é igual a de todos os filmes do Stephen King, de começar um filme com algo misterioso, sem a necessidade de concluir. E aqui é sobre um homem que acaba ficando transtornado quando incorpora um assassino que matou algumas pessoas no passado, que trabalhava de zelador no hotel que ele está. E ele está nesse hotel com sua esposa e filho, quando faz um acordo de ficar cuidando do local, já que também precisa ficar isolado para escrever seu livro. E aí, com isso tudo, o homem acaba perseguindo sua mulher e filho com um machado, mas eles sobrevivem e o homem morre. O título do filme é porque o menino tem visões, ele é o iluminado, além de conseguir se comunicar com um homem telepaticamente e pedir ajuda, mas esse homem acaba sendo vítima do pai dele. Interessante, embora seja um terror mais psicológico do que o terror clássico.