Essa série de apenas 9 capítulos poderia tranquilamente ser um filme, que mesmo que seja mais pra um drama, pra mim está no mesmo nível de Jogos mortais, mas o desfecho lembra muito O albergue, dois filmes que lidavam com uma forma de tortura, mas O albergue havia uma financiamento de pessoas que assistiam as pessoas serem machucadas, como forma de entretenimento.
E aqui é praticamente isso, mas em outro contexto: são pessoas que são voluntárias, ou seja, ninguém é forçado, a participarem de uma competição onde o vencedor vai ficar milionário, mas quem perde paga com a vida, ou seja, vai morrer de alguma forma. E aí, são seis rodadas de jogos, por isso o título Round 6. E nem sempre quem você acha que vai sobreviver, realmente consegue, por ser forte, mas às vezes a capacidade de estratégia faz mais diferença. Pode parecer uma história bobinha, mas tem muitas mensagens. Eu acho que a principal é quando todos têm a opção de abandonar o jogo, mas grande parte deles quer continuar a jogar, e até os que saíram, quando não têm solução pra vida deles, acabam retornando. Bizarro demais uma história dessa, pois parece um cenário de guerra e crueldade, mas que as pessoas se submetem a isso em troca do dinheiro. Conclusão: só sobra um vivo.
Mas aí tem uma reviravolta. Durante os jogos, um dos participantes era um senhor bem idoso, que tinha algumas estratégias interessantes pra vencer nos jogos, mas num jogo de bola de gude acaba perdendo, assim morre com um tiro. Mas a cena não é mostrada. E a grande revelação é que ele não morreu ali, mas o sobrevivente dos jogos o encontra depois numa cama de hospital e descobre que ele não era apenas um participante e sim o idealizador por trás dos jogos. Que tinha um tumor no cérebro e que fez isso pra ajudar as pessoas. Muito parecido com a intenção do Jigsaw, de Jogos mortais. Mais uma coisa, o título original da série é Squid Game, que faz referência a uma brincadeira infantil chamada Jogo da Lula, mas como não é conhecida aqui no Brasil, o título foi alterado para Round 6.
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