Pra qualquer um que cresceu assistindo Chaves e Chapolin, é emocionante ver os bastidores da vida do Roberto Gomes Bolaños, desde a infância com os pais e os irmãos, até se tornar um sucesso mundial. E o que eu mais gostei mesmo foi entender que o próprio criador já tinha a alma dos personagens que ele viria a trazer pra TV. Ele era brincalhão no trabalho, em casa, no dia a dia mesmo. Mas aqui também tem uma alfinetada no Carlos Villagrán, que seria o Quico, mostrando-o até como um traidor. E os bordões que foram trazidos para os personagens, já eram usados pelo próprio Roberto no dia a dia, depois ele apenas adaptou. Inclusive a frase que é subtítulo da série: um dia ele foi chamado pra participar de um número no circo e acabou falando a frase, que fez todo mundo rir. Um verdadeiro clássico da TV mexicana, que muita gente não dá valor pela simplicidade do enredo, mas a cada década que passa parece mais ingênuo e puro, quando quase tudo que se vê hoje em dia no entretenimento é meio maldoso.
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