Se esse filme fosse lançado hoje, seria facilmente visto como um retrato do nosso tempo, mas como ele foi lançado há mais de duas décadas, acaba parecendo que estava prevendo o futuro, embora O exterminador do futuro e O homem bicentenário já tivessem ideias parecidas antes dele. E o enredo é sobre um robô realista, com a aparência de um menino, é adotado por uma família e acaba evoluindo ao ponto de ter sentimentos. Pra mim, o mais estranho disso tudo é como nós, seres humanos, temos essa necessidade de preencher algum vazio com essa recompensa emocional. Por exemplo, o que explicaria essa tendência dos bebê reborn, que nada mais são do que bonecos? Se esse filme aqui me parecia muito futurista na época em que foi lançado, hoje não me parece mais assim. Inclusive, também estão surgindo mais filmes com essa temática agora, como Megan, por exemplo. Um detalhe interessante é que esse filme foi ideia do Stanley Kubrick, que faleceu em 1999, mas ele passou o projeto pro Spielberg, que dedicou o filme pra ele. Inclusive essa amizade entre os dois gerou uma homenagem no filme Jogador número 1, onde há uma revisitação a uma cena de O iluminado.

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