Se tem um tipo de filme que realmente me dá medo, não é os de terror de assassino e nem os de espírito, e sim esses em que as pessoas acabam presas ou isoladas em algum lugar, seja no meio do mar ou em cima de um teleférico. Mas nesse filme aqui, é pior ainda pensar que foi uma história real, pois isso torna a experiência pior: você não pensa o que o personagem pode ou não fazer, como se fosse uma crítica ao roteiro, pois aqui é exatamente o que aconteceu na realidade. E é sobre um aventureiro que acaba preso numa abertura numa rocha, quando uma pedra enorme prende o braço dele. Sozinho, no meio do deserto. Os dias vão passando, acaba água, comida, vai tudo piorando. Até que ele começa a alucinar pensando em várias coisas aleatórias. E então decide o caminho mais lógico, mas não tão fácil: cortar o braço fora, com um canivete que ele tinha. Acaba dando certo, ele sai vivo e depois é encontrado por uma família que chama o resgate. O cara que inspirou o filme aparece no final ainda. Talvez Jogos mortais tenha se inspirado nessa ideia pro final do primeiro filme, pois isso aconteceu em 2003, um ano antes dele.
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