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sábado, 25 de junho de 2022

O sol é para todos (1962)

Esse filme aponta para vários lados, mas no final tudo se justifica. Primeiro, ele mostra um casal de irmãos, junto com outro menino da vizinhança, que ficam falando sobre uma casa misteriosa da rua deles onde vive uma pessoa estranha. Depois, a gente conhece o pai do casal de irmãos, que é um advogado que está defendendo um negro acusado injustamente de estupro. Só que o negro acaba sendo condenado pelo júri popular, tenta fugir de ser preso e acaba sendo morto pela polícia. Logo depois, o casal de irmãos acaba sendo atacado por um homem, mas são salvos por outro homem que o mata. A conclusão disso: eles foram salvos pelo homem misterioso que morava na mesma rua deles, que matou o que os atacou, e quando o pai chama a polícia vê a mesma situação que ele estava defendendo acontecendo, de forma parecida, assim o policial se recusa a levar a verdade a público pois acha que o júri popular vai condenar o homem que salvou os filhos dele.

O filme é realmente um clássico indiscutível do cinema, emocionante, muito bem feito em questão de história, narrativa e questões polêmicas. Tem um suspense muito interessante, ao mesmo tempo que faz a gente refletir sobre aspectos da vida como quando o pai diz pra filha que a gente só entende outra pessoa se colocando no lugar dela. Ou seja, a própria pessoa que as crianças temiam é que as salvou no final. Além disso, o título original é MATAR UM CANÁRIO, pois o pai explica que é pecado matar um canário pois eles só existem para cantar pra nós. Muito bom mesmo.

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