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sexta-feira, 10 de junho de 2022

Psicose (1960)

Direto ao resumo: uma mulher foge com o dinheiro do chefe, acaba se hospedando em um hotel que tem um recepcionista meio estranho, com uma mãe estranha que mora no casarão atrás do hotel. Durante a noite, a mãe invade o quarto da hóspede e a mata enquanto toma banho, o filho recolhe o corpo e joga num pântano, até que o desfecho da história é que a mãe dele está morta há mais de 10 anos. O que aconteceu: ele se passava pela mãe morta, mas não totalmente consciente disso. 

Hoje em 2022, a gente tem uma extensão dessa história bem grande, com 4 filmes sequenciais, além de uma versão alternativa, um remake, um filme sobre os bastidores, uma série de televisão chamada Bates motel e um legado que não dá pra medir pois de certa forma Psicose influenciou todos os filmes que viriam depois do mesmo gênero, como Halloween na década de 80, Pânico na década de 90, dois filmes que também ficaram marcados pelo impacto cultural que causaram. 

A única coisa que me incomoda nos outros filmes de Psicose é o vilão ter ganhado mais espaço que os personagens principais, pois pra mim a história é sobre a mulher que foge com o dinheiro e não sobre o assassino. E é muito interessante como a ausência dela em mais da metade do filme causa uma obrigatoriedade dos outros personagens agirem por conta própria, porém tudo continua girando em torno da ausência dela. Quando a gente assiste ao filme Hitchcock, que mostra os bastidores de Psicose, a gente entende muito melhor o que se passou na cabeça do diretor em cada momento, inclusive de onde ele tirou a história: foi um caso real.


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