Enredo sensacional, contado de forma simples e com um único cenário e pouquíssimos atores. Um homem vai numa cabine telefônica, pra ligar do orelhão pra sua amante. E aí, quando ele acaba a ligação, o telefone toca novamente: é um atirador, que está o observando de alguma janela nos imensos prédios daquela cidade, fazendo ameaça e conduzindo tudo que esse homem está fazendo ali, inclusive obrigando-o a ligar pra amante e pra esposa para contar a verdade sobre as duas. E nisso o filme já deixa um clima tenso, principalmente quando outro homem questiona o que ele está fazendo na cabine e acaba tomando um tiro do atirador. Outras pessoas chamam a polícia, a rua é cercada e todos acham que foi ele quem deu o tiro. E a polícia tenta entender o que esse homem faz na cabine, desconfia que tem alguém ameaçando pelo telefone e tentam rastrear a ligação. Só que aí a esposa e a amante do cara chegam no local e a situação vai ficando mais complicada. O filme cria um suspense pois não dá pra adivinhar o que vai acontecer, se a esposa vai descobrir da amante, se a polícia vai conseguir rastrear o atirador. O final vou deixar pra você assistir.
O filme vale pela participação da Katie Holmes e por ser um retrato de uma época que já não existe mais, com os telefones celulares ainda no começo e nem de longe se pensava em smartphones. Agora, quando você pensa que em 2002 a gente ainda tava usando orelhão, não é meio doido isso?
Nenhum comentário:
Postar um comentário