Esse filme me pegou de um jeito que não consegui parar de ver até saber como termina. E é um dos poucos filmes baseados em livros do Stephen King que não termina com explicação sobrenatural, o que eu gostei bastante. O enredo: um homem sofre um acidente, é ajudado por uma mulher que cuida dele enquanto está machucado. Até aí, tudo bem. Porém, essa mulher vai se revelando aos poucos como uma fã obsessiva dele, que é um escritor de livros que conta a saga da personagem Misery, que é o título do filme. Só que ela começa a ficar com raiva questionando o escritor por qual motivo a personagem morre no livro. Sem saber como fugir de lá, ele fica tentando achar algum meio, mas a mulher descobre e quebra os dois pés dele com um martelo. A situação vai ficando casa vez mais complicada, mas no final o homem consegue matar a mulher e sobrevive. Mas no final, ele acaba assumindo que essa experiência foi boa pra ele, que agora vê a mulher em todo lugar. E toda vez que alguma fã se aproxima, ele já fica assustado. Tudo que ela queria era um novo final pra personagem que ela tanto gostou. Isso me fez pensar em alguns personagens de filmes que eu mesmo não queria que morresse, como o Boone de Lost, o Randy de Pânico, a Jennifer de Dawson's Creek. Então também dá pra entender um pouco o lado revoltado dessa mulher.
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