Filme com Michael Douglas, então já se tem uma noção do que esperar: um filme tenso, com alguém passando uma situação de perigo extremo, com várias reviravoltas e uma expectativa grande pelo desfecho. Isso é basicamente um padrão dos filmes dele nos anos 90, que eu lembro muito bem de filmes como Assédio sexual (em 1994), Um crime perfeito (em 1998), Um dia de fúria (em 1993), Instinto selvagem (em 1992), A sombra e a escuridão (em 1996) e esse aqui da postagem (de 1997). Partindo desse raciocínio, vamos entender o enredo: um homem, milionário e solitário, recebe de presente de aniversário de seu irmão um cartão que garantia um tipo de entretenimento. Ele vai na empresa e passa por uma bateria de exames pois o tal jogo seria totalmente personalizado. Só que, de repente, ele descobre que isso tudo era um golpe e essa empresa nem mesmo existia. Quando ele percebe, a conta dele do banco já foi limpa e agora querem matá-lo. Só que, quando ele já estava quase conseguindo se livrar disso tudo, algo surpreendente acontece, mas vou deixar você assistir pois a surpresa é incrível e vale a pena cada minuto do filme. Um filme subestimado, que muita gente nem sabe que existe, mas é justamente o tipo de história que me fez ter interesse em cinema, essa tensão. Isso acabou confundindo um pouco o rótulo que me deram por gostar de filmes de terror, mas não é o terror em si, em ver mortes e cenas grotescas e sim a tensão dos personagens em situações aparentemente sem saída. É isso! Esse filme serve como um exemplo perfeito pra isso. Ainda tem duas citações bem escondidas, mas que eu achei legal de ter entendido: uma é a arma escondida dentro do livro O sol é para todos, que também tem um filme, que eu considero uma das histórias que todo mundo tem que ver um dia; a outra é quando ele diz que quer saber quem é o mágico escondido atrás da cortina, se referindo ao final de O mágico de Oz.
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