Olha, vou falar que o jeito que a história continuou nesses 2 últimos filmes foge totalmente do padrão dos 2 primeiros filmes, mas ainda dá pra curtir sem pretensão nenhuma de ver uma obra prima. Até porque nem todo filme é feito pra ser nesse nível, existem os filmes trash, que pra quem acaba esperando que todo filme seja uma mega produção, acaba sendo meio decepcionante. E o enredo desse continua de onde o terceiro parou, com a mesma protagonista e amplia o enredo dos dois primeiros filmes. No caso, no segundo era sobre um grupo de pessoas que iam atrás de uma orquídea que continha um soro milagroso, esse assunto retorna aqui. Tem algumas franquias de filmes que acabam tendo esses capítulos com menor orçamento mesmo, mas agora em 2025 tivemos uma atualização muito legal, que é o retorno de mais um filme e com a participação do Selton Melo. E ainda teve mais dois filmes mas um é uma regravação e o outro junta a história de Anaconda com Pânico no lago.
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segunda-feira, 10 de março de 2025
Quem vai ficar com Mary? (1998)
Aproveitando pra explicar o filme respondendo a pergunta que o título faz, o enredo é sobre um rapaz que é o tímido da escola e que queria ir no baile com a Mary, até que, quando ela acaba presenciando ele defendendo seu irmão autista, gera uma aproximação entre os dois, mas um imprevisto acaba impedindo isso enquanto são adolescentes. Passam-se vários anos e ele agora contrata um detetive para tentar achá-la, só que o detetive se apaixona por ela também. E pra resumir a história, a partir daí aparece mais uma galera apaixonada por ela também. E aí fica essa questão, quem vai ficar com a Mary? E o filme dá um monte de voltas em situações hilárias até terminar no óbvio, que é o final feliz com o carinha do começo. Filme bem legalzinho.
Agora, falando de uma experiência que eu presenciei na época que esse filme foi lançado, ele foi responsável pelo surgimento de filmes besteirol com mais cenas que passavam dos limites do bom senso. Parecia que todo filme de comédia estava disputando pra quem ia ser o mais absurdo, e depois desse veio American Pie em 1999 e Todo mundo em pânico em 2000. A partir daí, foi um querendo ir mais além do que o outro, até a gente chegar em Superbad, Inatividade paranormal e Movie 43.
domingo, 9 de março de 2025
Anaconda 3 (2008)
O subtítulo desse filme em inglês é Offspring, que eu descobri que significa "descendência", nunca tinha pesquisado o significado até agora, mesmo gostando da banda que tem o mesmo nome. E dá pra explicar o filme começando por esse subtítulo: duas anacondas, que foram criadas em laboratório, acabam fugindo pra floresta e tem filhotes. Só que um grupo de caçadores foram contratados para matá-las, mas as cobras aproveitam para também começar uma caça para alimentar seus filhotes. Só que a grande surpresa é que um cara que aparentemente veio pra ajudar o grupo a escapar, acaba se mostrando um capturador de cobras, que quer vender os filhotes e ficar milionário, colocando a vida de todos em risco. Praticamente a história do primeiro filme reaproveitada. Morre todo mundo, sobrevive apenas uma personagem, que retorna pro próximo filme. As cenas dos ataques das cobras são até interessantes, apesar dos efeitos especiais fraquinhos. Mas ela engole pessoas vivas inteiras inesperadamente. Legalzinho, mas poderia ser facilmente um filme que poderia não ter conexão com os dois primeiros, quiseram aproveitar a fama dos outros pra atrair o público apenas. Mesma estratégia usada com quem pensou em fazer a série Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, que não tem conexão nenhuma com os filmes.
13 fantasmas (2001)
Filme sem sentido nenhum, que chega a ser cômico o nível dos absurdos desse enredo. Se liga na doideira: um homem descobre que herdou uma mansão depois que um tio seu morreu, e seria o lugar ideal pra morar com seus filhos. Mas chegando lá descobre que é uma casa de vidro cheia de fantasmas. Na verdade, tinha 12 fantasmas presos lá e ele foi levado para ser o 13°, mas teria que ser por vontade própria, ou seja, teria que se suicidar. E um desses fantasmas é a esposa falecida dele. Muito exagero isso tudo.
sábado, 8 de março de 2025
Medo profundo (2017)
Me impressiona como existe praticamente um gênero inteiro dedicado ao tema dos predadores marítimos, como anacondas, piranhas, crocodilos e também os tubarões. E falando especificamente dos tubarões, existem uns filmes que são muito interessantes, mas que são apenas os personagens em situações de sobrevivência, que deixam a gente na tensão de ver se sairão vivos e apenas isso. Aconteceu assim com Águas rasas, Tubarão: mar e sangue, O grande tubarão branco, entre muitos outros. E esse aqui também segue essa fórmula, não tem muito o que falar do enredo: duas meninas estão junto com uma equipe de mergulho, quando uma espécie de gaiola, que é usada para afundar no mar e ver os tubarões em segurança, despenca até o fundo do mar e elas ficam lá tentando arrumar um jeito de sair. Agora, o final desse filme é muito interessante, exatamente a última cena. Essa eu deixo pra você assistir, pois ela tem uma artimanha que engana muito bem e deixa uma dúvida no que estamos vendo. Um final bem ao estilo de Os órfãos. Ah, e o título em inglês desse filme é tão mais interessante: 47 metros abaixo. Ao invés disso, escolheram repetir o mesmo título de um filme de 2007 que é sobre ataque de crocodilos.
Beavis e Butt-Head detonam o universo (2022)
Esse filme é sequência de Beavis e Butt-Head detonam a América, de 1996. Esse eu tenho em fita de vídeo ainda, na verdade, eu até tenho alguns itens raros na minha coleção, como um livro importado e um gibi. Eu não diria que eu sou fã desse desenho, mas eu gostava um pouco quando passava na Mtv nos anos 90. Se a gente for ver mesmo, são dois amigos bem bobos, mas que fica engraçado pelo ridículo. E pra quem não sabe, eles não ficaram restritos aos anos 90, mas continuam lançando sempre coisas novas, inclusive esse filme que saiu há poucos anos.
Vamos ao enredo: os dois estão em 1998, quando acabam sendo selecionados pra uma missão no espaço, obviamente é um mal entendido absurdo e na verdade eles acham que estão saindo para um encontro com uma astronauta da Nasa. Mas aí dá tudo errado, eles fazem um procedimento que coloca a vida de todos da nave em risco, sendo expulsos por essa astronauta, jogados no espaço. Mas acabam passando por um buraco negro, que os transporta pro ano de 2022, caindo na água e chegam até uma praia. Mas aí descobrem que a astronauta que os jogou no espaço agora é uma política influente, quando veem o outdoor com a foto dela. Continuam indo atrás dela achando que terão um encontro. Mas ela os reconhece, afinal são os mesmos adolescentes que ela deixou no espaço 24 anos antes, achando que tinham morrido. E isso vai dar um problema pra ela quando descobrirem que foi ela quem os deixou lá. Mas a graça toda disso não é exatamente o enredo mirabolante e sim a personalidade desses dois personagens e nas situações que se metem.
sexta-feira, 7 de março de 2025
A hora do pesadelo 4 (1988)
Eu não coloquei no título da postagem, mas esse filme tem o subtítulo O mestre dos sonhos. O último filme tinha praticamente finalizado a história da Nancy e do pai dela, que estavam no primeiro filme e foram citados no segundo, mas que acabaram retornando apenas para morrerem no terceiro filme. Então, esse quarto filme continua com os 3 sobreviventes do terceiro, que voltam a ser assombrados pelo Freddy Krueger. E, embora o filme não tenha nada de inovador no roteiro, as cenas dos pesadelos são muito interessantes: a mais bizarra é de uma menina que é transformada em barata e depois esmagada pelo Freddy. Ah, e no final, os três sobreviventes do terceiro filme morrem e uma nova final girl surge e consegue derrotar o vilão, aparentemente, pois ele volta pra mais filmes ainda.
O homem bicentenário (1999)
Esse filme é um exemplo claro de um filme excelente que foi fracasso de bilheteria, pois os lucros nem pagaram a despesa que foi gasta. Isso só mostra como bilheteria pode ser muito relativa. Vou explicar o filme pelo título: é sobre um robô que vive dois séculos, ou seja, 200 anos, mas vai se adaptando ao mundo dos humanos e adquirindo emoções. E isso é muito interessante, pois ele vai aprendendo o que é dor e prazer, aprende a ter humor e, principalmente, o que é o amor. Ele acaba conseguindo um apoio de um tipo de cientista que o transforma bem parecido com um humano, inclusive dando a ele a capacidade de morrer. E me lembrou muito Interestelar, ele vendo todo mundo da mesma família ir envelhecendo e morrendo, enquanto ele permanece com a mesma aparência. Filme lindíssimo, uma verdadeira obra prima. E ganha muita importância quando, depois de 26 anos, estamos vivendo uma era de inteligência artificial.
quarta-feira, 5 de março de 2025
Killer Party (1986)
Antes de falar do filme, quero explicar uma confusão em relação ao título. No ano de 1986 teve esse filme que em inglês se chama Killer Party, que seria como Festa Matadora, mas alguém colocou como A noite das brincadeiras mortais. O título é legal, mas aí teve outro filme no mesmo ano que em inglês se chamava algo como Primeiro de abril, pois era sobre assassinatos na noite do dia da mentira, assim como Killer Party também se passa nesse contexto. Mas colocaram também o título desse filme como A noite das brincadeiras mortais. Ou seja, no mesmo ano, tiveram 2 filmes com o mesmo título. Só que esse segundo filme que eu citei, foi feita uma versão dele em 2008 com o mesmo título em inglês, mas ficou como Dia da mentira em português.
O enredo de Killer Party: uma menina prega peças nos amigos, criando pegadinhas para assombrá-los, mas no final das contas vira uma história de espíritos macabra que parece até O exorcista. Mas o filme consegue ser divertido e um ótimo exemplar do terror dos anos 80.
Poltergeist 3 - O capítulo final (1988)
Os dois primeiros filmes são legais, mas esse terceiro filme é um nível acima, pois ele realmente me assusta. E eu lembro de ter assistido ele passando na TV em alguma noite de 1994, fiquei com algumas cenas na cabeça e depois comentei com uma colega de sala, na segunda série. Pois é, eu tinha uns 8 anos e essas cenas ficaram marcadas até agora, que eu estou com 38. O enredo: praticamente o mesmo, os espíritos tentando puxar a menininha pro outro lado, mas mudou o cenário pra cidade grande e ela está num edifício com uma tia dela. E isso faz toda a diferença. Os portais pro mundo espiritual são através de espelhos, o que dá margem para criarem cenas incríveis envolvendo os reflexos. Como por exemplo, quando o espelho reflete uma coisa e a pessoa que está de frente pra ele não está fazendo a mesma coisa. Muito bom mesmo.
O grito 2 (2006)
Assim, não é bem o tipo de filme que eu procuro pra assistir do gênero do terror, mas eu gostei bastante dessa história, ainda mais que consegui finalmente entender as referências em Todo mundo em pânico 4, além de poder ver mais amplamente a carreira da Sarah Michelle Gellar. A história continua de onde o primeiro parou, com a assombração perseguindo outras pessoas. Esse filme seguiu uma tendência de filmes orientais que estavam sendo regravados pelo cinema americano nos anos 2000, juntamente com O chamado. Interessante ver o que assusta os japoneses.
Poltergeist 2 - O outro lado (1986)
Embora seja quase a mesma história do primeiro com algumas mudanças, o filme é muito legal e tem uma atmosfera única. Eu até posso fazer uma comparação dele com os filmes Sobrenatural dessa fase mais moderna do terror dos anos 2000. Mas é a mesma família que volta a ser assombrada pelos espíritos, mesmo eles mudando de casa, e o filme se desenrola entre os ataques deles e a fuga da família. Tem uns efeitos especiais bem interessantes também, pra época que foi lançado. A única coisa que eu senti falta foi da atriz que faz a irmã mais velha e acabei de descobrir que ela morreu no mesmo ano que o primeiro foi lançado, assassinada. Uma pena. E, se você tiver boa memória, tem uma cena de Todo mundo em pânico 2 que foi tirada desse filme, a música que o mordomo Hanson canta pra Cindy: "Deus em seu glorioso templo...".
sábado, 1 de março de 2025
Pânico na floresta - A fundação (2021)
Olha, se qualquer pessoa me perguntasse o que eu acho dessa franquia, eu diria que era um passo além do que eu gosto nos filmes de serial killers, pra mim o ideal sempre foi no padrão do Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, Sexta-feira 13, que são filmes mais de suspense do que terror, mas ainda alguns já eram mais explícitos como Pânico e A hora do pesadelo. Pra mim, O massacre da serra elétrica já passava do limite, mas quando veio os anos 2000 com essa trinca de filmes, Jogos mortais, O albergue e Pânico na floresta, eu pensei que agora o negócio desembestou de vez com enredos de tortura e bem explícitos. Mesmo assim, assisti a todos os 19 filmes que se somam dessas 3 franquias, com exceção de um: esse aqui, o sétimo filme de Pânico na floresta, que tem um subtítulo estranho citando uma fundação. Pela curiosidade maravilhosa que me leva a lugares que eu talvez não iria, me surpreendo com um dos melhores filmes que eu já assisti, que vai muito além do terror e tem uma história quase que antropológica no meio. Contei tudo isso pra você entender que eu não sou fã dessa história mas esse filme tem um diferencial.
E o porquê desse filme ser tudo isso? O enredo conta sobre um grupo de amigos numa excursão pela Europa que acaba no meio da floresta, mas eles invadem um território onde havia uma fundação formada por algumas famílias há séculos, ou seja, tinha uma comunidade secreta vivendo ali. Mas esses jovens acabam caindo em armadilhas, alguns morrem, as cenas são muito mais leves que os filmes anteriores, mas eles acabam achando que os integrantes dessa fundação estavam os atacando e reagem matando um deles. Mas são capturados e levados a uma caverna onde são julgados. E aí vem a parte interessante. Eles não estavam sendo atacados, e agora como eles reagiram a isso, estão sendo julgados pelos membros, passaram de vítimas a réus. Uma virada no roteiro interessante. Mas um dos amigos, que tinha matado um dos habitantes, acaba tendo que pagar com a própria vida, servindo de exemplo pros outros. E a maneira como um casal acaba convencendo os habitantes de não os matarem é simplesmente sensacional: a menina se oferece de esposa a um deles e o rapaz, que era namorado dela, serviria para ajudar nas tarefas que eles têm no dia a dia. Mas tem mais uma coisa interessante que esse namorado tinha falado no dia anterior, que ele sonhava em um mundo onde ninguém precisasse trabalhar por dinheiro e queria criar uma comunidade onde todos se ajudassem e inclusive ele não sofreria preconceito por ser negro. Ou seja, quando ele conheceu a fundação, ele adorou a ideia e se entregou de alma pro grupo.
Mas aí, lá no começo, o filme mostrou um homem procurando por sua filha, e agora depois de tudo isso, ele a encontra na floresta, membro da equipe da fundação e totalmente transtornada. Ela mesmo o ataca com uma flecha e o coloca numa prisão, deixando o pai confuso sobre o que sua filha se tornou. Mas ela acorda no meio da noite e explica pra ele que teria que ter agido assim senão ele seria morto. E então os dois saem em fuga do lugar, mas o cara que ficou como seu marido na fundação jura vingança a ela. Os dois conseguem sair vivos e retomam a vida normal, até que um dia a menina chega na sua casa e tem uma grande surpresa: o grupo da fundação achou a sua casa e quer ela de volta. O final do filme eu deixo pra você assistir pois é muito bom.
Pele de asno (1970)
Eu tenho uma história nostálgica com esse filme de quando ainda morava no RJ, quando fui visitar um lugar que só passava filmes franceses e esse era o que estava passando. Pelo título, fiquei curioso e saí do cinema encantado com a produção. O filme tem uma qualidade incrível de imagem, história e sonoridade, pois a personagem principal canta uma música várias vezes no filme enquanto toca piano. E agora, descobri que a história original que foi lançada em livro é de 1694. Agora em 2025, está completando 331 anos.
E o enredo: uma princesa acaba entrando num dilema moral quando seu pai a pede em casamento e assim ela foge do seu castelo. Mas vamos entender direito. A rainha, minutos antes de morrer, pediu pro rei jurar que só casaria com alguém mais bonita que ela. Depois que ela morre, ele pede pros seus empregados fotos de todas as mulheres do reino, mas acha todas feias, exceto uma, a sua própria filha. Mas ela tem uma fada madrinha que a ajuda e ela dá a ideia de que a princesa peça algo pro pai como prova de amor, algo impossível para que ele desista dessa ideia. E o que ela pede é que o pai sacrifique o asno que eles têm, que possui a incrível habilidade de defecar ouro e pedras preciosas. Mas o pai o mata, deixa a pele dele na cama dela enquanto ela dormia. Mas ela usa como capa e foge pra longe, onde acaba conquistando um príncipe também e fica conhecida como Pele de Asno. Embora essa ideia seja maluca do pai casar com a filha, o filme é muito bonito.
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