Esse é um dos filmes que eu vi o trailer e muitos comentários quando era criança, principalmente quando foi indicado ao Oscar, mas que eu não tinha realmente assistido até agora. E eu não sabia que ele começava como uma comédia romântica bobinha e virava uma história trágica de guerra e opressão, sendo realmente uma surpresa ruim mas que termina de forma emocionante.
É sobre um homem incrível, totalmente positivo, alegre, daquelas pessoas únicas, que têm um brilho diferente, que conquistam a todos, inclusive é com esse jeitinho dele que conquista a mocinha do filme e os dois passam a ter um relacionamento e têm um filho juntos. Anos depois, acontece a captura dos judeus pelos alemães e os levam de trem para uns abrigos onde são forçados a trabalhar e muitos acabam mortos. Mas esse cara passa pro filho uma ilusória visão de que aquilo tudo é apenas um jogo que estão participando, conseguindo ocultar os horrores daquilo substituindo por uma fantasia, que realmente o menino acaba acreditando. Mas quando ele é realmente capturado e é levado para ser fuzilado, faz um sinal pro menino, que estava escondido observando-o, como se não fosse acontecer nada demais, até faz umas palhaçadas pra distrair o menino. E depois é morto, numa cena que não mostra nada explícito, mas é de partir o coração.
E depois disso, tudo se encerra, o menino acaba encontrando a mãe e comemora que venceram o jogo que o pai estava contando o tempo todo. Impossível não se emocionar com essa história, com a atitude do pai, com a pureza do filho, com todas as coincidências e o modo que tudo acontece no filme. E uma cena sensacional que me fez pensar em como foi feita num único take, mostra o casal entrando num local, como se fossem ter um encontro íntimo, e depois já saindo o menino, mostrando uma passagem de tempo e encontrando os pais já do lado de fora do local. Muito bom.
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