A minha crítica em relação aos filmes de super-heróis é que já é tudo muito previsível, o que acaba sendo um filme sem supresa nenhuma. O herói vai sempre ganhar e o vilão vai sempre perder. E tira qualquer chance de perigo real, que é o que justamente me atrai nos filmes de terror. Quem diria, por exemplo, que nos filmes Pânico iriam ser sacrificados tantos personagens importantes? Mas isso também que gera uma curiosidade pelo que vem: a imprevisibilidade.
E o enredo aqui: um garoto tímido, que não se dá bem com ninguém da escola, com exceção de um único amigo, acaba sofrendo uma mutação depois que é picado por uma aranha. E descobre que tem a capacidade de lançar teias e passa a ser um justiceiro das ruas, principalmente quando seu tio acaba vítima de um bandido. Mas esse único amigo dele tem um pai que é o principal vilão, que é um homem que fica apelidado como Duende Verde, depois que desenvolveu uma tecnologia que acabou por torná-lo malvado. E a única menina que o Homem-Aranha tem uma paixão na escola está interessada nesse amigo também. Então esse é o enredo do filme.
Mas no final, o Homem-Aranha mata o pai do amigo e a menina o beija mas ele diz que serão apenas amigos. Termina sem o amigo dele nem a menina saberem que ele é realmente o Homem-Aranha. E aí tem muita ação e efeitos especiais e o super-herói retornou aos cinemas com um novo ator, mas o primeiro filme foi em 1977, que quase ninguém conhece. E o mais bizarro é que essa trilogia é dirigida pelo mesmo diretor dos filmes Evil Dead, e esse de 2002 é do mesmo roteirista de vários fimes Jurassic Park.
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