Por um lado, eu acho incrível como algumas histórias simples demais se tornam clássicas e são renovadas de tempos em tempos. No caso, essa versão de 1987 é bem humilde mas bem gostosa de assistir. É basicamente a história de 2 crianças que encontram a casa de uma bruxa. Só que, a questão aqui é mais complexa. Nessa versão pelo menos se desenvolve bastante a história da família do João e da Maria, ou seja, o pai e a mãe deles têm um papel bem interessante, que envolve a questão da situação financeira deles, onde consequentemente está faltando comida pra família. E tem o drama da preocupação da mãe, ainda mais quando o vizinho deles leva comida pra ela, que toda feliz faz um bolo, mas as crianças acabam se descuidando e estragando tudo quando o burrico deles entra na casa e come tudo. A partir daí, eles vão colher amoras e encontram uma casa feita de doces e se encantam. E como o começo explicou a questão da fome, fez muito sentido esse deslumbramento deles. Até descobrirem que a mulher que mora lá é uma bruxa que quer cozinhá-los. A primeira publicação de João e Maria é de 1812, ou seja, agora em 2021, fazem 209 anos!!! Ah, outra coisa, o pai deles no filme é o capanga do marido da Rose no filme Titanic... Lembra dele? 10 anos antes.
Fonte da foto: aqui
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