O filme é muito bem feito, tem uma mega produção, tem várias fases diferentes de vários personagens, é muito complexo e bem encaixadinho, só por isso já vale nota 10. Porém fiquei muito confuso com uma situação específica. Mas antes vamos ao resumo: um menino tem umas lembranças que simplesmente somem da mente dele do nada, como se ele estivesse sonâmbulo, ele está numa situação e de repente corta e ele já está em outro momento, esquecendo o que aconteceu nesse meio. Enfim, ele cresce e descobre que quando ele lê trechos de um diário dele, consegue se lembrar de tudo o que estava nessas partes faltantes da memória. Até aí tudo bem.
O problema é que ele descobre que pode voltar numa dessas memórias e... mudar o rumo que as coisas aconteceram. Isso mesmo. Só que a partir daí, quando ele muda um aspecto, alteram-se todas as consequências, como uma versão alternativa da primeira vida dele. Assim, acaba tendo um fim trágico, onde ele retorna várias vezes à primeira versão da vida dele e muda outro aspecto com a esperança de ajeitar as coisas, em vão, até que no final ele simplesmente faz com que não conhecesse uma amiga dele, assim tudo termina bem. O que eu não entendi: se ele alterava as realidades, como que o diário permanecia intacto em todas as versões, não era pra ele ser alterado também? E por que ele só conseguia voltar à primeira versão da vida dele, e não para as outras? Só isso que não ficou claro, mas não tira o charme do filme.
Fonte da foto: aqui
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