Esse é um filme com uma mensagem tão profunda, que o mais impressionante é ele ser dirigido e atuado pelo Ben Stiller, que só faz filme bobinho. Vamos à história: um cara chamado Walter Mitty, que trabalha selecionando fotos para serem publicadas pela revista Life se dá conta de que veio faltando uma das fotos, quando recebe um envelope do fotógrafo com os negativos e uma carteira. A partir daí, ele entra numa aventura realmente incrível seguindo as pistas deixada por outras fotos do fotógrafo até finalmente encontrá-lo e descobrir que a foto estava na carteira que ele mandou junto, e que a imagem captada era o próprio Walter Mitty. Sim, ele mesmo. Essa é a história bem resumida, pois o filme tem tantos detalhes incríveis, uma trilha sonora muito boa e é dirigido de uma forma tão espiritual que é impossível exprimir em palavras. E a mensagem do filme é sobre a vida em si, sobre quem ele desejaria ser e sobre quem ele realmente é. Nota mil.
Pesquisando descobri que o filme foi baseado em um conto de 1939 (para ler clique aqui). Além disso, já teve um filme em 1947 com o mesmo nome. Pra você ver, como não se tem nada de novo no cinema há muito tempo, são regravações e sequências de algo que já foi feito, mas cai no esquecimento e alguém relança como novo. Tem uma referência interessante, na cena que ele tem que escolher entre um carro vermelho e um azul, igual às pílulas do filme Matrix. E a melhor cena é quando ele pula em um helicóptero enquanto a mulher que ele gosta, na imaginação dele está cantando a música Space Oddity.
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