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quinta-feira, 23 de julho de 2020

Audrey Hepburn - Quando Paris Alucina (1964)


Uma coisa que fiquei pensando quando acabei de assistir esse filme: "O que aconteceu com o cinema dos anos 60 pra cá?". Os filmes antigamente eram tão bons, nada apelativos, contando uma história bem legal, interessante, cheia de referências, e o melhor, a história não parece afobada. Uma coisa que hoje em dia parece ser muito estranho nos filmes é a pressa para as coisas acontecerem. As cenas rápidas cortam justamente onde poderia segurar mais um pouco pra cena ser mais curtida. Já nesse filme, tudo é perfeito. Inclusive acredito que quem já está habituado com esse ritmo dos anos 2020, pode achar "Quando Paris Alucina" até entediante. Também ele completa 56 anos esse ano.

Vamos à história... Uma mulher é contratada pra digitar (na máquina de escrever) uma história que vai ser ditada pelo escritor. E os dois começam a viajar além da conta nessa história. Resumindo, é isso. 

Eu comprei em 2017 um box com vários filmes da atriz Audrey Hepburn, esse foi o primeiro que assisti. Gostei muito.

Além disso, tem a participação do ator Tony Curtis. Pra quem não sabe, ele é pai da atriz Jamie Lee Curtis. Adivinha quem é a mãe? Janet Leigh, também conhecida como a moça que morre no chuveiro em "Psicose" de 1960.

"Quando Paris Alucina" é uma regravação de um filme francês chamado de "Holiday for Henrietta" de 1952 (fonte). E também tem outro filme que parece que foi inspirado nele, chamado "Alex e Emma" de 2003 (fonte).

Então, a ordem fica:
- HOLIDAY FOR HENRIETTA / 1952
- QUANDO PARIS ALUCINA / 1964
- ALEX E EMMA / 2003 

Pra finalizar, o clima de uma época e a tecnologia vigente são o que mais realmente curti, principalmente pela maquina de escrever. A estrutura da casa do escritor também é bem diferente, com um segundo andar meio improvisado. 


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