Qual o limite da viagem de um escritor? Acho que Interestelar passa desse limite. O filme é o seguinte: um homem tem que ir fazer uma missão da Nasa pra achar um outro planeta que estaria habitável. Conclusão: ele vai, obviamente com uma equipe, mas deixa os filhos chateados com isso, pois quando ele voltasse, as crianças poderiam estar até mais velhas que ele. A explicação é que o tempo passará diferente pra ele. E no final isso acontece mesmo. Agora, o filme me pareceu só um pretexto pra outra história que vou explicar agora. No começo do filme, a filha dele acredita que um fantasma está mandando uma mensagem por código morse quando derruba livros da sua estante, e na verdade, é o próprio pai dela que faz isso em outra dimensão. Coisa de louco, né?
No filme, há algumas citações interessantes. O filme Poltergeist é citado, embora na história aconteça parecido só que realmente com fantasmas. Tem uma reflexão ao nome da menina Murphy, que veio da Lei de Murphy, uma abordagem até interessante. Um robô quadrado acompanha eles na missão, estranho como ele se move até de forma fácil pro formato dele. Num diálogo alguém fala pro cara cooperar com essa missão, e acho que acabou rolando um trocadilho que só foi possível em português: "Cooper coopere!". Tem umas explicações sobre viagem no tempo e buraco de minhoca mas eu não entendi muito bem não. Isso me remeteu a outros filmes como Cloverfield Paradox. Enfim, é um filme sobre sacrifício, o cara tem que abrir mão de conviver com os filhos em troca de salvar a humanidade. Basicamente isso. Ah, e o filme é bem longo, tive que ver em 2 vezes de 1:30H.
(foto retirada de um post do Facebook)
Um comentário:
Pow acho esse filme simplesmente espetacular... Tanto a parte dramática, quanto a parte de ficção... Já vi umas 10 vezes rs
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