Uma das coisas mais legais do cinema é ver as diferentes formas de se fazer filmes. Cada diretor tem um estilo, porém alguns deixam o seu estilo tão marcante que vira uma marca registrada. No caso, a do Woody Allen é uma que eu já pude observar em vários filmes, ou que ele mesmo atua, ou que ele orienta os atores a fazer. O ponto marcante dele é fazer diálogos longos, uma articulação constante, geralmente por temas até repetitivos, envolvendo filosofia, religião ou relacionamentos.
O primeiro filme que eu vi dele assim foi Igual a tudo na vida, que ele faz um milagre: ele deixa o ator principal de American Pie num papel completamente diferente do que ele tá acostumado. Outro que o Woody atua, Scoop - O grande furo, é do mesmo estilo. E me surpreende que ele já era assim desde Manhattan, talvez até antes, enfim. Pra quem gosta dele e do estilo dele, o filme é um prato cheio.
Agora, sobre a história: é um romance, ele tem 42 anos e a menina 17. Inclusive há uma citação rápida ao filme Lolita, na verdade é citado o autor do livro. Manhattan é sobre a vida conturbada desse homem com algumas mulheres, inclusive uma ex-mulher que escreveu um livro revelando alguns detalhes da vida dele. Esse tema ele também usou no filme Desconstruindo Harry. Então, pelo menos pra mim, me parece isso: a vida de um homem e como várias mulheres influenciam a vida dele de formas diferentes.
Um comentário:
É drama? Tô afim de ver
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