Antes de começar a falar do enredo, queria dizer que uma das coisas mais legais em ver filmes antigos é encontrar atores em papéis que você nem imaginava: no caso, aqui, está a atriz que faz a Amanda do Jogos Mortais e o ator que faz o Bill do filme Kill Bill. Inclusive, essa atriz que faz a Amanda já estava em filmes clássicos da década de 80 e de 90, como Curso de verão (1987) e Armageddon (1998). Realmente, eu não sabia, descobri agora pesquisando. Ah, outra coisa, essa é a segunda versão do filme, tem um mais antigo dos anos 60.
Enfim, vamos ao resumo: uma amiga vai passar a noite na casa da outra, as duas inventam de brincar de passar trote, até que acabam ligando pra um cara que acabou de assassinar uma mulher. O trote era simplesmente falar a frase-título, mas o cara acaba achando que alguém realmente viu e quer tirar isso a limpo. Conclusão: o cara consegue ir na casa da menina e, quando descobre que foi só alvo de um trote, coloca fogo na casa com elas dentro. Mas ninguém morre não.
O que eu gostei no filme:
Não sei se eu realmente gostei disso, mas o filme demora muito pra chegar até o momento do trote, que acontece só aos 33 minutos. Mas o desenvolvimento dos personagens é bem longo, fica revezando entre as meninas e esse cara, até que as duas histórias se cruzam. Achei bem legal a parte que o cara repara que a menina sabe o nome dele sem ele ter dito, isso realmente criou um clima de suspense ótimo. A história que envolve o passado desse cara (ele já tinha matado os pais queimados) é muito bem abordada, inclusive tudo no filme é bem crível, as cenas não são gratuitas em nenhum momento.
O que eu acho que podia ser melhor:
As meninas parecem não se preocupar em nenhum momento com o perigo, elas chegam a ir na casa do cara pra paquerar ele, como se fosse tudo normal. Mas talvez isso seja por causa da época, hoje em dia não acredito que aconteça assim. Inclusive, a lista telefônica, que contém dados das pessoas, olha só que coisa maluca hoje em dia, uma lista com nome, telefone e endereço das pessoas. Agora, o final... Não faz sentido nenhum. O irmão do cara liga pra menina e fala a mesma coisa que ela falou pra ele, a frase-título, com qual intuito? Ele não estava cheio de gasolina que quase foi queimado vivo pelo irmão? Isso ficou totalmente fora da realidade. Mas, dentro desse gênero do terror/suspense tem muito disso, foi assim no final de Sexta-feira 13: parte 2, Eu ainda sei o que vocês fizeram no verão passado, Lenda Urbana 1, entre tantos filmes que querem terminar dando aquele susto final que às vezes só é explicado na sequência.
Mais um detalhe, adorei esse título: Eu vi o que você fez e sei quem você é. Apesar de longo, ele já deixa no ar uma curiosidade e um mistério que me instiga a ver o filme. Prefiro muito mais um título assim do que um bem genérico, como A hora do pesadelo ou O massacre da serra elétrica, que já querem causar um pavor pelo título.
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